BETELGEUSE E VY CANIS MAJORIS COMO FUTURAS SUPERNOVAS

 Nathan Smith (Universidade da Califórnia, Berkeley), Ken Hinkle (NOAO) e Nils Ride (Observatório Lund, Suécia) utilizaram o espectrógrafo de infravermelho próximo PHOENIX no observatório Gemini Sul para estudar a geometria e a cinemática dos discos circumestelares ativos das estrelas super-gigantes Betelgeuse e VY Canis Majoris. Essas duas estrelas estão despojando de enormes quantias de massa e podem explodir como supernovas a qualquer momento. As estrelas com massa inicial entre 20 e 40 massas solares são importantes porque a sua complexa evolução a partir da seqüência principal é determinada pela sua pouco compreendida perda de massa.

As estrelas massivas despojam de grandes quantias de massa antes de explodir como supernovas; quando aumenta a instabilidade das suas camadas interiores e exteriores, os estágios de perda de massa podem se tornar extremamente intensos nas fases finais. A amostragem dos discos circumestelares observáveis ao redor das estrelas massivas próximas pode ajudar a fazer a predição do tipo de supernova que é possível se esperar da sua explosão. Muitas das propriedades observadas nas supernovas são determinadas pelo seu ambiente, pois ele é atingido pela onda expansiva da explosão. Entender a natureza dos progenitores das supernovas é essencial para o estudo do colapso do núcleo das supernovas em outras galáxias.
Fonte: http://axxon.com.ar/not/192/c-1923056.htm

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