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Mostrando postagens de março, 2010

O Efeito de Estufa em Vénus

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Vénus é como que um planeta irmão da Terra, a sua massa e diâmetro aproximam-se bastante dos terrestres. Apesar disto as condições na supefície e a sua composição atmosférica são radicalmente diferentes. A atmosfera venusiana é altamente complexa e perigosa. A sua camada superior provoca chuvas de ácido sulfúrico mais forte que o ácido das baterias dos automóveis. Ventos de grande altitude rodam em volta do planeta cada 4 dias atingindo velocidades superiores às manifestas num tornado de força máxima. Isto enquanto que o planeta leva 255 dias a completar uma rotação em torno de si próprio, evidenciando a força dos ventos, mas apesar de tudo uma grande ordem visto o período quase perfeito de 4 dias. Até mesmo os lentos ventos da superfície exercem uma força equivalente à de um rio corrente sobre o solo venusiano devido à atmosfera venusiana ser 90 vezes mais densa que a da terrestre. Com efeito é tão densa ao ponto de refractar a luz de tal forma que o horizonte deformar-se em direcção

Asteróide Apophis

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O Apophis (nome astronômico 99942 Apophis, previamente catalogado como 2004 MN4 ) é um asteroide que causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004 por que as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena (até 2,7%) de que ele iria atingir a Terra em 2029. Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram a possibilidade de um impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, uma possibilidade ainda existe de que na passagem de 2029 o Apophis venha a passar por uma fenda de ressonância gravitacional, uma região precisa não maior que 600 metros, causaria um impacto direto em 13 de abril de 2036. Esta possibilidade mantém o asteróide no Nível 1 da escala de perigo de impacto de Turim até agosto de 2006. Ele quebrou o recorde de maior nível na escala de Turim, estando, por um espaço curto de tempo, no nível 4, antes de ser rebaixado. Observações adicionais mais recentes da trajetória do Apophis revelaram que a fenda provavelmente não será atingida, assi

Proxima Centauri

A estrela Proxima Centauri , Próxima do Centauro ou, simplesmente, Próxima, localizada na constelação do Centauro é a estrela mais próxima do Sol. Foi descoberta em 1915 pelo astrônomo Robert Innes. Dados Físicos Próxima é uma anã vermelha variável, de tipo espectral M5.5Ve. Possui magnitude visual aparente média de +11,05 (variável) e magnitude visual absoluta de 15,49. É a estrela mais débil do sistema triplo Alfa Centauri. Suas coordenadas equatoriais são α = 14h39m36,1s e δ = -60°50'8,0". Sua distância ao Sol é de aproximadamente 4,2 anos-luz. É uma estrela atualmente ativa, como as estrelas eruptivas, caracterizada por linhas de emissão variáveis em seu espectro. Sua coloração é bastante avermelhada, devido à baixa temperatura de sua superfície, estimada em 2670 K. Em 2002, o VLTI usou interferometria óptica para medir o diâmetro angular de 1,02 ± 0,08 milissegundos de arco para Próxima. Com isso, determinou-se que seu diâmetro físico é 1/7 daquele do Sol, ou 1,5 vezes

Alfa Centauri

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Alpha Centauri (α Centauri / α Cen); também conhecida como Rigel Centaurus, Rigil Kentaurus, Rigil Kent, ou Toliman é a estrela mais brilhante da constelação de Centauro, sendo a terceira mais brilhante do céu, vista a olho nu. Posição de Alpha Centauri (seta cor de rosa) Esta estrela é, na verdade, um sistema triplo, no qual Alpha Centauri A e Alpha Centauri B giram em torno de um centro comum, gastando quase 80 anos para completar uma órbita, já Alpha Centauri C, também chamada de Proxima Centauri demora mais de 1.000.000 de anos para completar uma órbita em torno das componentes principais e é a estrela mais próxima do Sol, a 4,2 anos-luz, enquanto o sistema Alpha Centauri AB estão um pouco mais distantes a 4,4 anos-luz. A estrela Alpha Centauri A é uma estrela amarela, cerca de 23% maior que o Sol. Já Alpha Centauri B é uma estrela laranja com um raio 14% menor que o solar. Enquanto que Proxima Centauri é uma anã vermelha com brilho muito reduzido e diâmetro de 1,5 vezes maior que

Descobertas cinco estrelas em rota de colisão com o Sistema Solar

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Estrela a caminho Tem uma estrela no nosso caminho. Ou melhor, cinco estrelas. Ou talvez sejamos nós a estarmos bem no caminho delas. Um grupo de astrônomos russos e finlandeses usou dados do satélite Hipparcos, da Agência Espacial Europeia (ESA), juntamente com registros de diversos telescópios terrestres, para criar um modelo que mostra a trajetória de algumas estrelas vizinhas do Sistema Solar. E algumas delas parecem decididas a estreitar os laços de vizinhança e nos cumprimentar bem de perto - elas deverão passar raspando pelo Sistema Solar. Nuvem de Oort Vadim Bobylev e seus colegas descobriram nada menos do que quatro estrelas até então desconhecidas que deverão passar a meros 9,5 anos-luz da Terra. A essa distância, as quatro atingirão a chamada Nuvem de Oort, um verdadeiro campo de pedregulhos espaciais que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar. Os efeitos gravitacionais desse encontro, e sua influência sobretudo sobre os pl

Rios de lava em Vénus

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Esta imagem da superfície quente de Vénus mostra claros sinais de correntes de lava que se pensa terem ocorrido no passado. A imagem foi obtida pela sonda Magalhães, uma sonda lançada em Maio de 1989 e que chegou a Vénus em Agosto de 1990. Durante mais de quatro anos, a Magalhães obteve mapas do planeta usando um radar que lhe permitiu cartografar 98% da sua superfície. A utilização de um radar justificou-se pela necessidade de penetrar na densa atmosfera de Vénus. Esta imagem cobre cerca de 500 km. Vénus é actualmente o astro mais brilhante no céu nocturno, podendo ser visto na direcção Oeste logo a seguir ao pôr do Sol. Crédito: Projecto Magalhães, JPL, NASA. Fonte:portaldoastronomo.org

Redemoinhos em Marte

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Dust devils" (Poeira do Diabo) não são fenômenos restritos a atmosfera terrestre. Também ocorrem em Marte, tendo sido fotografados pela primeira vez pela sonda espacial Viking na década de 1970. Julga-se que esse fenômeno seja o responsável pelas misteriosas linhas que aparecem nas imagens da superfície marciana. Em 1997, a sonda Mars Pathfinder detectou a ocorrência dessas formações e, mais tarde, a sonda Spirit fotografou um grande redemoinho passando ao seu lado. Os dust devils de Marte podem apresentar tamanhos 50 vezes superiores aos redemoinhos observados na Terra, podendo então representar um desafio para as futuras pesquisas envolvendo a exploração desse planeta. Normalmente, esse tipo de formação dura poucos minutos, raramente a velocidade do vento passa de 100 km/h e não acontecem em situações de tempestade. Fonte:imagensdouniverso.blogspot.com.

Mojave, uma das gigantescas crateras de Marte

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A Nasa, agência espacial americana, divulgou uma imagem em seu site com uma paisagem "apocalíptica" de gelo que mostra como poderia ficar a Terra no caso de um grande desastre climático acontecer. No entanto, a foto trata-se de uma porção de terras e paredões de Mojave, uma gigantesca cratera do planeta Marte. A fotografia veiculada pela Nasa registra um aregião com cerca de 60 km de diâmetro. A observação oferece aos cientistas a idéia do que é uma enorme cratera marciana, já que este buraco é muito recente (tem cerca de 10 milhões de anos) e menos afetado pela erosão e outros processos geológicos. De acordo com os astrônomos, o princípio do clima em Marte poderia ter sido fortemente influenciado pelo intenso bombardeio de meteoritos há 3,9 bilhões de anos. Para alguns estudiosos, os impactos neste setor de Marte poderiam ter desencadeado que a água do gelo percorresse o subsolo através da superfície, se condensando em forma de chuva ou neve durante um breve período de temp

Omicron Andromedae

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Omicron Andromedae (ο And / ο Andromedae) é um sistema estelar na constelação de Andromeda. Está a aproximadamente 692 anos-luz da Terra. Omicron Andromedae é uma estrela binária. Os dois componentes são espectroscópicas binárias, formando um sistema estelar de 4 elementos. O sistema, como um todo, é classificado como uma estrela gigante de classe B (azul-branca), com uma magnitude aparente combinada de valor +3,62. A separação dos dois componentes mais brilhantes, ο Andromedae A e ο Andromedae B é de 0,34 arco-segundo. Possuem um período orbital de 68,6 anos. Andromedae A está separada da sua companheira espectroscópica por 0,05 arco-segundo. A Andromedae é uma estrela variável do tipo Gamma Cassiopeiae e o brilho do sistema varia de magnitude +3,58 até +3,78. Este facto tornou difícil a determinação do período orbital da binária espectroscópica de A Andromedae. A cmpanheira espetroscópica de B Andromedae foi descoberta em 1989 e o sistema binário possui um período de 33,01 anos. Fon

Astéroide Vesta

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Vesta (asteroide 4) foi o quarto asteroide, descoberto por Olbers (1807) e é o terceiro maior asteroide em tamanho, medindo entre 530 e 468 km em diâmetro. Está localizado no Cinturão de Asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteroide tipo V. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteroide. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu. Vesta foi descoberto pelo astrónomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers a 29 de Março de 1807. O nome provém da deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa. O próximo asteroide só foi descoberto 38 anos depois, 5 Astreia. Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basaltica, originária a partir de

M16

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A cabeça de uma nuvem interestelar de gás e poeira é aqui vista em cores falsas, numa imagem perto do infravermelho registada pelos astrónomos em busca de estrelas dentro de M16, a Nebulosa da Lagoa. Tornada famosa por uma imagem do Hubble em 1995, observou-se que a superfície das nuvens em pilar estava coberta por glóbulos gasosos em forma de dedos. A imagem do lado penetra os limites da nuvem de poeira. Mas o núcleo da nuvem aparece escuro e opaco, mesmo a comprimentos de onda relativamente longos. Mesmo assim, esta imagem, feita com o telescópio Antu do ESO, revela uma brilhante e massiva estrela amarela não detectada directamente no visível a partir de dados do Hubble. Esta estrela muito jovem ilumina a pequena nuvem azulada com uma risca central encurvada e escura, mesmo por cima. Por baixo e para a sua direita estão outras estrelas, mais ténues e menos massivas, também não observáveis no visível - estrelas recém-nascidas situadas dentro dos glóbulos gasosos de M16. Estas estrela

DEM L71

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Grandes e massivas estrelas acabam as suas furiosas vidas em espectaculares explosões de supernova mas as pequenas e leves estrelas poderão encontrar um destino semelhante. De fato, em vez de simplesmente arrefecerem e lentamente se apagarem, algumas estrelas anãs brancas em sistemas binários pensa-se que acumulem massa suficiente das suas companheiras para se tornarem instáveis, despoletando uma detonação nuclear. A explosão estelar resultante é classificada como uma supernova de Tipo Ia e talvez o melhor exemplo deste acontecimento seja esta nuvem de detritos estelares, DEM L71, na vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Esta imagem de cores falsas em raios-X do Observatório Chandra mostra os limites brilhantes da onda de choque e o brilho em raios-X da região interior do gás aquecido. Com base em dados do Chandra, as estimativas da composição e massa total do gás em expansão apontam fortemente para os restos de uma anã branca. A luz da auto-destruição desta pequena estrela deve ter cheg

Makemake - Planeta anão

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Makemake , formalmente designado como (136472) Makemake, é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar e um dos dois maiores corpos do cinturão de Kuiper na população dos KBOs clássicos.[nota  Seu diâmetro é de cerca de três-quartos o de Plutão.Não possui satélites conhecidos, o que o torna único entre os corpos maiores do cinturão de Kuiper. Sua superfície é coberta por metano, etano, e possivelmente, nitrogênio, devido à sua baixíssima temperatura média de cerca de 30 K (-243,2 °C). De início conhecido como 2005 FY9 e depois com o código de planeta menor 136472, Makemake foi descoberto em 31 de março de 2005 por uma equipe chefiada por Michael Brown, e anunciado em 29 de julho de 2005. Seu nome deriva da deusa rapanui Makemake. Em 11 de junho de 2008, a União Astronômica Internacional (UAI) incluiu-o em sua lista de candidatos potenciais à classificação de plutoide, uma denominação para planetas anões além da órbita de Netuno que iria colocar Makemake ao lado de Plutão, Haume

Como interagem os buracos negros supermassivos e a matéria escura que os cerca?

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Distorção do espaco tempo por um buraco negro supermassivo no centro galáctico. Crédito: Felipe Esquivel Reed Os astrônomos estimam que cerca de 23% do Universo consiste de uma misteriosa “matéria escura”, um material invisível (pois não interage com a radiação eletromagnética) que só é detectado através de sua influência gravitacional sobre sua vizinhança. Agora, dois astrônomos pertencentes a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) encontraram uma indicação de como a matéria escura se comporta na vizinhança de buracos negros supermassivos que residem nos núcleos das galáxias. Suas idéias foram publicadas em uma carta na revista Monthly Notices of Royal Astronomical Society. Nos primórdios do Universo, segundo os astrônomos, os aglomerados de matéria escura atraíram o gás cósmico, o qual se fundiu para formar as estrelas, que finalmente formaram as galáxias que vemos hoje.  Em seus esforços para compreender os mecanismos de formação e evolução galáctica, os astrôn

Coroa Solar

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Coroa solar (também chamada de coroa branca ou coroa de Fraunhoffer) é o envoltório luminoso do Sol constituído de plasma com aproximadamente dois milhões de graus celsius. A elevada temperatura provoca uma reação constante dos átomos que a compõem e que provavelmente produz o vento solar, que é definido como um fluxo contínuo de partículas carregadas ionicamente que influem inclusive no clima terrestre. As partículas Coroa solar podem ser elétrons e prótons além de sub-pAs variações na Coroa Solar devido à rotação do Sol, e das suas atividades magnéticas, fazem o vento solar ficar variável e instável exercendo influência nos gases ao redor da Estrela e Planetas próximos, as manchas solares e o seu ciclo também afetam o seu comportamento e dimensão.artículas ou subatômicas. Exemplo do efeito do vento solar são as Cauda cometária, que tem sua orientação conduzida pela direção do vento solar que também influi nos campos magnéticos planetários, as magnetosferas, pois defletem as partícul

Arcos magnéticos na coroa do Sol

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Esta extraordinária imagem, obtida no ultravioleta extremo, mostra uma região magnética activa, onde plasma quente brilha ao longo de arcos na coroa solar, enquanto a superfície do Sol permanece escura por não emitir nesta banda. Acima da superfície visível do Sol (a fotosfera), encontra-se a cromosfera, uma região com cerca de 2500 km de espessura; depois, ergue-se a coroa solar e a temperatura salta de algumas dezenas de milhar de graus para alguns milhões de graus nas zonas mais exteriores da coroa. Que fonte de energia torna a coroa solar tão quente é um enigma, mas imagens de arcos coronais, obtidas pelo satélite TRACE, revelaram a localização da fonte de energia não-identificada. Ao contrário do que se pensava, a maior parte do aquecimento ocorre bem fundo na coroa, perto da base dos arcos, quando estes emergem da superfície do Sol. Depois, o plasma quente sobe seguindo as linhas do campo magnético, arrefece e cai na superfície solar, com uma velocidade superior a 100 km/s. Aqui

Cientistas captam rara imagem de coroa solar

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Cientistas divulgaram nesta quarta-feira 10/03 uma rara imagem capturada durante um eclipse total do Sol ocorrido em julho de 2009 nas Ilhas Marshall, na Micronésia, no Oceano Pacífico. Na imagem, a radiação da superfície solar aparece como uma densa fumaça formando uma coroa em volta da sombra da Lua, no momento em que esta encobre completamente o Sol. As informações são do Telegraph. A imagem é resultado de um estudo organizado pela Universidade de Tecnologia de Brno, na República Checa, que monitorou a sombra em volta da Lua para observar as mudanças ocorridas no plasma formado pela radiação. Dez vezes mais denso que o centro do Sol, o material que forma a coroa só produz cerca de um milionésimo da Luz do astro rei, o que significa que só pode ser visto quando é "iluminado" durante um eclipse. A coroa misteriosa, que tem intrigado os cientistas há anos, se estende por mais de um milhão de quilômetros do Sol e é 200 vezes mais quente que a superfície visível da estrela. A f

A Nebulosa Crescent

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A NGC 6888 , também conhecida como a Nebulosa Crescent, é uma bolha cósmica de cerca de 25 anos-luz de diâmetro, que é gerada por ventos estelares emitidos pela sua estrela central.  Este belo retrato da nebulosa foi obtido a partir do telescópio Isaac Newton do Observatório Roque de los Muchachos, nas Ilhas Canárias. Ele combina uma imagem de cores compostas com dados de banda estreita que isolam a luz de átomos de hidrogênio e oxigênio na nebulosa soprado pelo vento estelar.  Os átomos de oxigênio produzem a tonalidade azul-esverdeada, que parecem cobrir as dobras e filamentos. A estrela central da NGC 6888 é classificada como uma estrela Wolf-Rayet (WR 136). Aqui cabe uma explicação: Estrelas Wolf-Rayet são estrelas massivas (cerca de 20 vezes a massa do nosso sol), e muito quentes (algo entre 25 a 50.000 graus Kelvin), com uma elevada taxa de perda de massa. A estrela está perdendo sua camada externa em um forte vento estelar, ejetando o equivalente à massa do nosso Sol a cada 10.

A Nebulosa de Carina

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Esta massa cósmica de gás e poeira estelar tem quase 2 anos-luz de largura. A estrutura está dentro de uma das maiores regiões formadoras de estrelas da nossa galáxia, a Nebulosa Carina, brilhando no céu, a uma distância de cerca de 7.500 anos-luz. A massa, de contornos complicados, são moldados pelos ventos e radiação de estrelas massivas jovens e quentes de Carina.O interior da estrutura em si é o lar de uma infinidade de estrelas em processo de formação. A imagem de cima mostra uma visão obtida do que se chama “luz visível” e a imagem ao lado, na mesma região, foi obtida pelo método conhecido por near-infrared. Repare que, nesta segunda imagem pode-se observar dois jatos de energia explodindo para fora da estrela no centro da imagem, que ficam ocultos na primeira, justamente pela diferença na forma de obtenção da imagem. Tanto uma quanto outra foram obtidas usando uma câmera (Wide Field Camera 3), instalada recentemente no Telescópio Espacial Hubble. Fonte:www.interlinks.com.br

G21.5-0.9

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A imagem é bonita, mas esta concha cósmica foi produzida por uma violência quase inacreditável - criada quando uma estrela com quase 20 vezes a massa do Sol expeliu as suas camadas exteriores numa espectacular explosão de supernova. À medida que a nuvem de detritos em expansão varria pelo material interestelar dos arredores, as ondas de choque aqueciam o gás, o que fazia a supernova brilhar em raios-X. De facto, é possível que todas as explosões de supernova criem conchas semelhantes, algumas mais brilhantes que outras. Catalogada como G21.5-0.9, este resto de supernova é relativamente ténue, necessitando cerca de 150 horas de dados em raios-X registados pelo Observatório Chandra. G21.5-0.9 situa-se a cerca de 20,000 anos-luz de distância na direcção da constelação de Escudo e mede cerca de 30 anos-luz. Com base no tamanho dos restos, os astrónomos estimam que a luz da explosão original tenha alcançado a Terra há alguns milhares de anos atrás. Crédito: Heather Matheson & Samar Sa

Simeis 147

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Créditos da Imagem: Robert Gendler É fácil perdermo-nos nos intricados filamentos desta detalhada imagem do ténue resto de supernova Simeis 147. Situado na constelação de Touro, cobre quase 3 graus (6 Luas Cheias) no céu, o que corresponde a um diâmetro de 150 anos-luz, a uma distância de 3,000 anos-luz. A imagem a cores inclui uma exposição de oito horas com um filtro H-alpha, transmitindo apenas a luz dos átomos de hidrogénio recombinados na nebulosa em expansão. O resto da supernova tem uma idade aparente de cerca de 100,000 anos - o que quer dizer que a luz da masiva explosão estelar alcançou a Terra há 100,000 anos atrás. A catástrofe cósmica também deixou para trás uma estrela de neutrões ou pulsar, tudo o que resta do núcleo da estrela original. Fonte: http://apod.nasa.gov  

Estrelas Anãs Castanhas

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As anãs castanhas são conhecidas como "estrelas falhadas", pois embora sejam maiores que os planetas gigantes, como é o caso de Júpiter, a sua massa é inferior a 8% da massa do Sol, ou seja, são, tipicamente, cerca de 75 vezes maiores que Júpiter. Não são suficientemente pesadas para produzir no seu interior as reacções nucleares que as fariam brilhar como estrelas. As anãs castanhas podem ser melhor detectadas se observarmos o céu no infravermelho, porque a sua superfície liberta calor à medida que elas lentamente se contraem. Com uma massa que se estima ser 38 a 70 vezes superior à massa de Júpiter, esta recém identificada anã castanha orbita uma estrela designada por LHS 2397a. O par encontra-se a 46 anos-luz da Terra. Fonte:Wikpédia

James Webb Space Telescope

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  O James Webb Space Telescope (JWST) é o sucessor ao telescópio espacial de Hubble, e ele será quase três vezes o tamanho de Hubble. JWST foi projetado trabalhar melhor nos comprimentos de onda infravermelhos. Isto permitirá que estude o universo muito distante, procurando as primeiras estrelas e galáxias que emergeram nunca. O JWST está sendo desenvolvido na parceria com NASA. O James Webb Space Telescope ou JWST é um projeto de uma missão não tripulada da agência espacial estadunidense - NASA, com a finalidade de colocar no espaço um observatório para captar a radiação infravermelha. O telescópio deverá observar a formação das primeiras galaxias e estrelas, estudar a evolução das galáxias, ver a produção dos elementos pelas estrelas e ver os processos de formação das estrelas e dos planetas. O telescópio foi inicialmente denominado de Next Generation Space Telescope ou NGST.  O termo "Next Generation" é que se pretende que ele venha a substituir o Hubble, pois após

Nebulosa da tarântula

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A Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Dourados ou NGC 2070) pertence à Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Peixe-Espada. Ela é a maior nebulosa de emissão que pode-se ver no céu e é também uma das maiores regiões de formação estelar (chamadas de região H II) de que se tem conhecimento. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma grande estrela, mas em 1751 Abbe Lacaille identificou-a como uma nebulosa. Essa nebulosa possui uma magnitude aparente de 8. Considerando sua distância aproximada de 160.000 anos-luz, é um objeto extremamente luminoso. Na verdade, é a região estelar conhecida mais ativa no Grupo Local de galáxias (aquelas que não apresentam um movimento de distanciamento da Via Láctea por estarem ligadas entre si por suas forças gravíticas). Em seu centro, há um enclave extremamente compacto de estrelas jovens e quentes (catalogado como R 136), tendo a maioria delas de 2 a 3 milhões de anos, produz a maior parte da energia que torna a nebulosa

Galáxia espiral NGC 2997

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A galáxia espiral NGC 2997, na constelação austral da Máquina Pneumática, não se encontra virada de frente para nós, mas calcula-se que esteja inclinada de 45 °. O seu disco é pouco espesso, o núcleo é compacto e brilhante, e, nos braços espirais, regiões escuras de poeira são proeminentes. NGC 2997 afasta-se de nós a cerca de 1100 km/s, o que a coloca, segundo as actuais estimativas de expansão do Universo, aproximadamente a 55 milhões de anos-luz. Calcula-se que a sua massa seja perto de 100 mil milhões de vezes a massa do nosso Sol, ou seja, provavelmente tem menos massa do que a nossa Via Láctea. O núcleo encontra-se rodeado por uma cadeia de nuvens quentes gigantes de hidrogénio ionizado. A excelente resolução angular da imagem permite distinguir regiões individuais de formação de estrelas ao longo dos braços espirais. De particular interesse é a forma peculiar e torcida do longo braço espiral da direita. Crédito: European Southern Observatory (ESO). Fonte: portaldoastronom

Cientistas descobrem a origem de explosões cósmicas

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Remanescente de supernova: O que sobra após a explosão de uma estrela são nuvens de gases superaquecidos Os astrônomos finalmente parecem ter descoberto por que as supernovas existem. A maioria dos cientistas acredita que uma supernova do tipo 1 é formada quando uma estrela-branca anã (o resto que sobrou de uma velha estrela) fica instável por exceder o limite de sua massa. A instabilidade pode acontecer pelo choque de duas estrelas-anãs ou por acreção – um processo astronômico no qual a estrela anã traz, com seu campo de gravidade, material de outras estrelas que se depositam nela. Pares de estrelas-anãs são dificilmente encontrados e quando eles se chocam a explosão dura apenas alguns décimos de segundo – por isso supernovas são raras. Agora os cientistas querem descobrir se o choque de duas estrelas anãs é a causa de galáxias em formato espiralado. Saber de que forma as supernovas são criadas pode ajudar os astrônomos a medir distâncias no espaço e a encontrar matéria escura.

Supernova tipo Ia

Uma supernova tipo Ia é uma sub-categoria das estrelas variáveis cataclísmicas, resultado de uma violenta explosão de uma estrela anã branca. Uma anã branca é o resíduo de uma estrela que completou o seu ciclo de vida normal e cessou sua fusão nuclear. Entretanto, anãs brancas do tipo comum de carbono-oxigênio são capazes de futuras reações de fusão, que liberam uma grande quantidade de energia se suas temperaturas estiverem altas o suficiente. Fisicamente , as anãs brancas de baixo índice de rotação são limitadas a massas que estão abaixo do limite de Chandrasekhar, de cerca de 1,38 massas solares.Essa é a massa máxima que pode ser suportada pela pressão de degenerescência dos elétrons. Além desse limite, a anã branca entraria em colapso. Se uma anã branca gradualmente acresce da massa de uma companheira binária, acredita-se que seu núcleo atinge a temperatura de ignição da fusão do carbono, uma vez que esta alcança o limite. Se a anã branca fundir-se com outra estrela (um fato muit

O Que é Matéria Escura?

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     Essa imagem de um telescópio de raio X mostra que a matéria escura (em azul) forma a maior parte da  massa dessa galáxia É uma parte do Universo que os astrônomos sabem que existe, mas ainda não sabem exatamente o que seja. É matéria, porque se consegue medir sua existência por meio da força gravitacional que ela exerce. E é escura, porque não emite nenhuma luz. Essa segunda propriedade é justamente o que dificulta seu estudo. Todas as observações de corpos no espaço são feitas a partir da luz ou de outro tipo de radiação eletromagnética emitida ou refletida pelos astros. Como a matéria escura não faz nenhuma dessas coisas, é "invisível". Ainda assim, sabe-se que ela está lá. Na década de 1930, o astrônomo Fritz Zwicky, um húngaro radicado nos Estados Unidos, calculou a massa de algumas galáxias e percebeu que ela era 400 vezes maior do que sugeriam as estrelas observadas! A diferença está justamente na massa de matéria escura. E quanta diferença! Pelas cont

S Andromedae

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  S Andromedae (também conhecida como SN 1885A) foi uma supernova que ocorreu na Galáxia de Andrômeda, e que só vista nesta galáxia por astronômos, e a primeira identificada fora da Via Láctea. É também conhecida como a "Supernova de 1885". Ela foi descoberta em 20 de Agosto de 1885 por Ernst Hartwig, trabalhando no Observatório Dorpat (Tartu), na Estônia. Ela atingiu magnitude 6, e depois foi diminuindo para 16, em Fevereiro de 1890. A estrela a ser relatada era avermelhada em cor e muito declinada em brilho, típica de um supernova do tipo Ia. Infelizmente não forma feitas observações espectroscópicas. Em 1988, o astronômo R. A. Fesen e outros, usaram o Teslescópio Mayall, de qutro metors de abertura, e Kitt Peak descobriu o remanescente da explosão. Futuras observações foram feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, em 1995. Fonte:wikipédia

Manchas solares

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O Sol não é um corpo rígido. Formado sobretudo por gás hidrogênio na forma de plasma (uma espécie de gás ionizado), o Sol tem uma rotação diferenciada em função da latitude. Uma região equatorial leva cerca de 26 dias para completar uma volta, enquanto próximo aos pólos a rotação pode chegar aos 30 dias. Provavelmente, está é a principal causas da mancha. A cada rotação a linha do campo magnética do Sol aproxima-se mais das outras, arrastando o plasma. Chegando a um momento em que as linhas se reconectam, com uma liberação de energia. Então, ocorre a expulsão de matéria da fotosfera (a camada visível do Sol) na direção das linhas de campo magnético. As regiões em que os laços magnéticos saem e retornam à fotosfera possuem polaridade magnéticas opostas e nela surgem as manchas solares, com temperatura média de 4,300K (nas regiões ausentes das manchas a temperatura média é 6.000K). Na verdade as manchas não são negras. Elas possuem uma coloração avermelhada, parecendo escuras apenas por

Cinturão de asteróides

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A cinturão de asteróides é uma estrada elíptica formada por bilhões de asteróides em volta de um corpo celeste com densidade suficiente para segurá-los nessa órbita. Esses asteróides são corpos celestes rochosos e metálicos que orbitam o sol e podem ser encontrados em várias regiões do sistema solar, mas a maioria se encontra entre a órbita de Marte e de Júpiter. Os asteróides diferem dos planetas porque são menores, só são considerados planetas os corpos celestes que, além de outras características, têm a órbita livre, ou seja, não possuem outros corpos celestes na mesma órbita (o que no caso de um cinturão com bilhões de asteróides não ocorre). O cinturão de asteróides se formou, provavelmente da colisão de diversos corpos maiores que, ao colidir, se partiram em diversos pedaços menores ainda na época de formação do sistema solar e continuam colidindo entre si enquanto permanecem no cinturão. Ou ainda, segundo uma outra teoria, teriam se originado do material que sobrou da formação

Cientistas observam produção em massa de estrelas há 10 bi de anos

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu uma galáxia que há 10 bilhões de anos produzia estrelas numa velocidade cem vezes mais rápida do que a da Via Láctea atualmente. Segundo os pesquisadores liderados pela Universidade de Durham, no Reino Unido, a galáxia conhecida como SMM J2135-0102 produzia aproximadamente 250 sóis por ano. "Essa galáxia é como um adolescente passando por um estirão [período de crescimento rápido]", comparou Mark Swinbank, autor do estudo e membro do Instituto de Cosmologia Computacional da universidade britânica. A pesquisa, publicada no site da revista científica "Nature", revelou que quatro regiões da galáxia SMM J2135-0102 eram cem vezes mais brilhantes do que atuais áreas formadoras de estrelas da Via Láctea, como a Nebulosa de Órion, indicando uma maior produção de estrelas. Galáxias no início do Universo parecem ter passado por um rápido crescimento e estrelas como o nosso Sol se formavam muito mais rapidamente do que h