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Mostrando postagens de março 2, 2010

Nuvem escura RCW 108

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Esta imagem da região RCW 108 no infravermelho, obtida com o New Technology Telescope (ESO), fornece uma visão detalhada desta conhecida região de formação de estrelas. Situada a cerca de 4000 anos-luz de distância, RCW 108 é uma nuvem escura que contém no seu interior uma nebulosa de emissão. Dado que esta imagem foi obtida no infravermelho, é possível observar muitas estrelas que se encontram por detrás da nuvem. Isto acontece porque a poeira interestelar é menos opaca à radiação infravermelha do que à radiação visível. Para além de diminuir o brilho das estrelas, fenómeno a que se dá o nome de "extinção interestelar", a poeira também avermelha a luz emitida pelas estrelas. Este efeito, designado por reddenning em inglês, é claramente perceptível nesta imagem, onde as estrelas que se localizam na direcção da nuvem se apresentam, em média, com uma cor mais avermelhada do que aquelas que se situam mais na periferia da imagem. Crédito: European Southern Observatory (ESO). T

Radar da Nasa descobre gelo no polo Norte da Lua

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Mini-SAR encontrou mais de 40 pequenas crateras contendo água em estado sólido Um radar americano lançado em um foguete indiano detectou crateras cheias de gelo no polo Norte da Lua, indicaram cientistas da Nasa. Em comunicado, a agência espacial americana disse que o satélite Mini-SAR indicou mais de 40 pequenas crateras de 1,6 km a 15 km de diâmetro, todas cheias de gelo, informou a Nasa em comunicado. - Embora o total de gelo dependa de sua espessura em cada cratera, estima-se que poderá haver pelo menos 600 milhões de toneladas métricas de água congelada. A descoberta ocorre poucas semanas depois de o presidente Barack Obama ter frustrado as ambições dos Estados Unidos de retornarem com astronautas à Lua. Segundo Paul Spudis, principal pesquisador do experimento Mini-SAR do Instituto Lunar e Planetário de Houston, nos Estados Unidos, a descoberta "mostra que a Lua é um destino mais interessante e atraente nos aspectos científico, operacional e de exploração do que as pessoas p

Anã branca

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Em astronomia, anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 M Sol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca, entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas. Estrelas com até 10 MSol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese. Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás, um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio. Embora este núcleo seja mil vezes mais luminoso que o Sol e com uma temperatura efetiva que pode chegar a 150 000 K, ele não tem uma fonte de energia adicional, e irá gradualmente irradiar sua energia e esfriar. O núcleo, sem o suporte contra o colapso gravitacional oferecido pelas reações de fusão te