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Mostrando postagens de março 19, 2010

O Brilho Letal das Supernovas

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  A agonia das estrelas gigantes é um dos espetáculos mais violentos do Universo. Elas se desintegram em uma explosão que libera, em um único instante, mais energia que todos os outros astros da Galáxia somados. Imagine: existem, na Via Láctea, 200 bilhões de estrelas. Elas seriam facilmente ofuscadas por apenas uma dessas detonações, chamadas de supernovas. Elas podem afetar a Terra mesmo se explodirem a 350 trilhões de quilômetros daqui – a Terra, nesse caso, tomaria um banho corrosivo de radiação, capaz de destruir a camada de ozônio que nos protege contra os raios ultravioleta do Sol. Diversas espécies seriam levadas à extinção.   Os cientistas sabem disso porque, há 10 000 anos, logo depois de a Terra ter sido bombardeada por uma supernova (hoje conhecida pelo nome de Vela), houve uma drástica redução na quantidade de plâncton, nos oceanos. O clima também se alterou, com um aumento de 2 ou 3 graus Celsius na temperatura global. Tudo isso apesar de a explosão ter ocorrido a

Galáxia espiral NGC 7742

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  A galáxia espiral NGC 7742 é uma galáxia Seyfert 2 - um tipo de galáxia espiral activa, com um núcleo central muito brilhante onde se pensa que se esconde um buraco negro de massa elevada. O nome deste tipo de galáxia deve-se a Carl Seyfert que, em 1943, efectuou um estudo sistemático de galáxias espirais, cujos núcleos compactos e muito brilhantes pareciam mostrar sinais de intensa actividade. A cerca de 72 milhões de anos-luz, na constelação do Pégaso, NGC 7742 encontra-se virada de frente para nós, destacando-se claramente o núcleo central amarelo, com cerca de 3000 anos-luz de diâmetro. À sua volta, distribui-se uma estrutura em forma de anéis, com regiões azuladas, ricas em formação de estrelas, e braços espirais apertados, pouco brilhantes. A luminosidade duma galáxia Seyfert pode variar em períodos que vão desde apenas uns dias, até meses. Crédito: NASA

Disnomia (Satélite)

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Disnomia é o satélite natural de Éris. O nome significa "desordem" em grego (no original, Δυσνομία dysnomia), uma referência à entidade mitológica que, segundo Hesíodo, era filha de Éris, a Discórdia. Em 2005, uma equipe nos telescópios Keck no Havaí fez observações aos quatro corpos celestes transneptunianos mais brilhantes (Plutão, 2005 FY9, 2003 EL61 e Éris) usando um novo sistema óptico. Em 10 de Setembro, as observações revelaram uma lua orbitando Éris. Na altura da descoberta, Éris não tinha nome e era conhecida, popularmente, como Xena, assim a lua ganhou a alcunha de Gabrielle pelos seus descobridores, a companheira de Xena na série televisiva Xena, A Princesa Guerreira. Estima-se que o satélite seja oito vezes menor e 60 vezes menos brilhante que Éris e que orbite o planeta-anão em cerca de 14 dias. Os astrónomos sabem que três dos quatro mais brilhantes objectos transneptunianos têm satélites, enquanto que cerca de 10% dos membros mais ténues da faixa terão sat

Nebulosa de reflexão IC 349

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Esta imagem revela uma nuvem de gás interestelar a ser destruída pela passagem, na sua proximidade, de uma das estrelas mais brilhantes do conhecido aglomerado estelar das Plêiades. A imagem revela a luz que é reflectida pelas paredes exteriores da nuvem de gás e poeira ao ser iluminada pela estrela vizinha. Esta nebulosa foi descoberta pelo astrónomo norte-americano E. E. Barnard, em 1890, quando reparou numa nebulosidade muito próxima, a apenas 0.06 anos-luz (cerca de 3500 vezes a distância Terra-Sol), da estrela Mérope do aglomerado das Plêiades, que quase aparece no canto superior direito da imagem. As linhas paralelas que parecem ligar a nebulosa e a estrela Mérope são produzidas pela pressão da radiação da estrela cujo efeito é o de desacelerar as partículas de poeira da nebulosa, enquanto esta se aproxima da estrela a uma velocidade relativa de cerca de 11 km/s. Dado que as partículas de poeira mais leves sofrem maior desaceleração que os grãos mais pesados, estas linhas são, n

M 57 - Nebulosa do Anel

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Localizada na constelação da Lira, a Nebulosa do Anel (M 57 ou NGC 6720) é o exemplo mais conhecido de uma nebulosa planetária. Encontra-se a 2 000 anos-luz da Terra e a sua extensão é de aproximadamente 1 ano-luz. No seu centro, encontra-se o que resta de uma estrela que, em fase final da sua vida, ejectou as suas camadas mais externas para o espaço. Esta imagem revela que aquilo que parece ser um anel em forma de elipse é, afinal, um cilindro de gás visto quase de frente. Estas formas alongadas são comuns em nebulosas planetárias, pois discos espessos de gás e poeira formam uma cintura à volta da estrela moribunda, travando a expansão, nessa direcção, do material ejectado. O caminho mais fácil para o material escapar para o espaço é por cima ou por baixo da estrela. Na imagem, destacam-se ainda numerosas nuvens escuras de poeira, em forma de dedos, que se formaram na periferia da nebulosa. A maioria destas nuvens aponta para fora da nebulosa, para longe da estrela central, devido à

Nebulosa planetária NGC 7662

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Daqui a cerca de 5 mil milhões de anos , o Sol poderá ter este aspecto. De fato, quando nessa altura a nossa estrela tiver esgotado o seu "combustível" nuclear e começar a espalhar as suas camadas gasosas pelo espaço, pode ser que um observador dos céus, algures na imensidão do cosmos, veja a nossa estrela como nós vemos agora a nebulosa planetária NGC 7662, também conhecida por "Bola de Neve Azul". Embora pareça de fato azul, as cores desta imagem não são reais e foram escolhidas para realçar a emissão de alguns elementos que constituem a nebulosa. Crédito: B. Balick (U. Washington), WFPC2, HST, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:www.portaldoastronomo.org

Plano dos anéis de Saturno

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Apesar de não parecer, esta é mais uma imagem de Saturno e dos seus famosos anéis. Mas onde é que estão os anéis? Discretamente, eles surgem na imagem como uma ténue linha no centro da imagem. No passado mês de Fevereiro, a sonda Cassini cruzou o plano definido por estes anéis, tendo captado esta magnífica e espectacular imagem. Dada a sua pouca espessura, os anéis parecem desaparecer. O plano definido por eles aparece a azul na imagem, enquanto que algumas luas de Saturno aparecem como pequenos pontos nesse plano. Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. Fonte:www.portaldoastronomo.org

Enxame globular M 80

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M 80, também catalogado como NGC 6093, é um dos enxames globulares conhecidos mais densos da nossa Galáxia. A 27 mil anos-luz de nós, na constelação do Escorpião, este aglomerado possui centenas de milhares de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si. Os enxames de estrelas são extremamente importantes no estudo da evolução estelar, pois todas as estrelas ter-se-ão formado da mesma nuvem molecular na mesma altura, mas com diferentes massas. Por isso, apesar de todas as estrelas terem a mesma idade, encontram-se em diferentes estágios de evolução consoante a sua massa inicial. A análise desta imagem permitiu identificar um número elevado de estrelas do tipo blue stragglers no centro do enxame, um tipo de estrelas que se acredita resultar da colisão e fusão de duas estrelas. Estas tendem a parecer anormalmente jovens e de massa mais elevada do que as restantes estrelas do enxame. Sabe-se agora que M 80 contém mais do dobro de blue stragglers do que qualquer outro enxame globular obs

Interação entre galáxias

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As estrelas dentro de uma galáxia não colidem porque a distância entre elas é de 100 000 a milhões de vezes maior do que seu o tamanho. No entanto, as distâncias entre as galáxias podem ser da ordem de dezenas de vezes maiores que o tamanho das galaxias, não considerando as galáxias-satélite. A Via Láctea, num raio de 2 vezes o seu tamanho, possui várias pequenas galáxias orbitando em seu torno; duas delas são a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, galáxias-satélite que estão em interação com a Galáxia. A galáxia mais próxima de porte aproximado ao da nossa é a Galáxia de Andrômeda, que dista 30 diâmetros da Via Láctea. Galáxias em aglomerados ricos estão ainda mais próximas entre si. Sendo assim, colisões entre galáxias são comuns. Porém as escalas de tempo são muito longas para serem comparadas com o nosso tempo de vida - dezenas de milhões de anos. Na Imagem:Galáxia NGC 3256, resultado da fusão entre duas outras galáxias. [Imagem: NASA] Fonte:www.if.ufrgs.br

A interação entre o par de galáxias Arp 271

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O que irá acontecer a estas galáxias? As galáxias espirais NGC 5426 e 5427 estão passando perigosamente próximo uma da outra, mas é provável que sobrevivam à colisão. Frequentemente, quando as galáxias colidem, uma grande galáxia "come" a outra galáxia muito mais pequena. No entanto, neste caso, as duas galáxias são muito semelhantes, cada uma esplêndida espiral com grandes braços e um núcleo compacto. À medida que as galáxias se aproximarem durante as próximas dezenas de milhões de anos, as suas estrelas muito provavelmente não irão colidir, embora novas possam nascer na revolução gasosa provocada pelas forças das marés. Uma inspeção mais detalhada da imagem, tirada pelo telescópio de 8 metros Gemini-Sul no Chile, mostra uma ponte de material momentaneamente ligando as duas gigantes. Conhecidas coletivamente como Arp 271, o par em interação cobre uma área de aproximadamente 130.000 anos-luz e situa-se a 90 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Virgem

Núcleo do Cometa Halley

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Em Maio de 1992 , a sonda Giotto aproximou-se do cometa Halley e fotografou o seu núcleo. Esta é uma das primeiras imagens obtidas na altura. Nunca antes um cometa tinha sido fotografado com este detalhe. Vêem-se jactos de gás e poeira a serem emanados do núcleo do cometa, sendo ainda possível ver diferenças topográficas significativas na sua superfície. O cometa Halley foi o primeiro cometa periódico a ser identificado. É, ainda nos dias de hoje, o único cometa brilhante cuja órbita é bem conhecida. O seu período é de 76 anos, tendo feito a sua última aproximação à Terra em 1986. Crédito: European Space Agency (ESA). Fonte:www.portaldoastronomo.or

Nebulosa NGC 1999

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Uma brilhante e poeirenta nebulosa contrasta dramaticamente com uma nebulosa escura nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble, registada pouco tempo depois da missão orbital de serviço de Dezembro de 1999. A nebulosa, catalogada como NGC 1999, é uma nebulosa de reflexão, que brilha ao reflectir a luz de uma estrela vizinha. Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado deriva dos átomos excitados do gás, as nebulosas de reflexão têm um tom azulado pois a poeira interestelar preferencialmente reflecte a luz estelar azul. Embora a nebulosa de reflexão mais famosa seja a que rodeia o enxame estelar aberto das Plêiades, a iluminação estelar de NGC 1999 provém da estrela variável V380 Orionis, vista aqui mesmo para a esquerda do centro. Extendendo-se para a direita do centro, a nebulosa escura é na realidade uma condensação de uma nuvem molecular de gás frio e poeira tão espessa e densa que bloqueia a luz. Da nossa perspectiva situa-se em frente da brilhante nebulosa, ten

Tudo é Poeira

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As coloridas nebulosas trazem o nascimento e a morte de todas as estrelas do universo Nasce um astro -  O espaço entre as estrelas não é todo vazio. Ele tem restos de gás e poeira que às vezes formam nuvens gigantescas. São nebulosas como esta, que está dando origem à V380 Orionis , o ponto de luz no centro da imagem, a 14 quatrilhões de quilômetros da Terra. Essa estrela surgiu quando partículas se aglomeraram e depois se uniram pela própria gravidade. Ela agora suga o material em volta. Encontro cósmico -  A região de formação de estrelas mais próxima da Terra é a nebulosa de Orion, também a 14 quatrilhões de quilômetros daqui. Lá os cientistas viram centenas de novos sistemas planetários e nuvens gigantescas em movimento, como a que aparece acima. O semicírculo ao centro é o encontro entre uma dessas massas e partículas que as estrelas liberam em um fenômeno semelhante ao vento que o Sol emite. Do pó ao pó -  As nebulosas podem surgir também de uma estrela em exti

NGC 2841, conhecida como galáxia Olho de Tigre

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Cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, podemos ver a galáxia espiral NGC 2841 também conhecida como Galáxia Olho de Tigre, que é encontrada exatamente no norte da constelação da Ursa Maior. Essa visão nítida desse belo universo-ilha mostra um núcleo amarelo e um surpreendente disco galáctico com braços espirais bem definidos. Esta galáxia tem um tamanho estimado em 150.000 anos-luz de diâmetro (a Via Láctea mede 100.000). As estrelas brilhando em destaque na imagem como objetos em primeiro plano, fazem parte da Via Láctea e não estão associados com a galáxia NGC 2841. Fonte:imagensdouniverso.blogspot.com