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Mostrando postagens de abril 19, 2010

Berçário Estelar na Nebulosa de Órion

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Os Astrônomos têm virado seus olhos para analisar um grupo aquecido de estrelas jovens, acompanhando seu movimento como se fossem paparazzi cósmicos. Recentemente, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA capturou uma nova imagem em infravermelho que mostra a agitada maternidade estelar da Nebulosa de Órion, situada na espada do caçador da constelação de mesmo nome. Assim como as estrelas de Hollywood, estes corpos celestes não brilham sempre na sua plenitude, mas variam sua luminosidade ao longo do tempo. O Spitzer está observando este espetáculo cósmico, ajudando aos cientistas na busca do conhecimento sobre as razões das estrelas mudarem e no entendimento sobre os papéis na formação planetária.                       Spitzer está acompanhando uma zona específica do berçário estelar na Nebulosa de Órion. “Este é um projeto de exploração. Nunca havia sido realizado antes, em um comprimento de onda sensível ao calor da poeira que circunda tais estrelas,” afirmou John Stauffer, o cientista

Charles Messier

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Charles Messier nasceu na França em 26 de junho de 1730. Décimo entre doze irmãos, não tinha grandes possibilidades de seguir carreira acadêmica e a morte de seu pai, quando ainda era criança, piorou ainda mais as condições econômicas de sua família. Possuidor de uma bela grafia e grande habilidade para o desenho, teve afinal sua oportunidade aos 21 anos, quando foi contratado pelo astrônomo da marinha francesa Joseph Nicolas I'Isle para trabalhar como copista. Introduzido aos poucos na prática da Astronomia, Messier se tornaria um hábil observador e redigia reportes cuidadosos de suas observações, medindo com precisão a posição dos corpos celestes. Na sua época, a moda era “caçar cometas” e a história de seu famoso catálogo de objetos começou justamente quando seu chefe calculou a posição esperada do retorno do cometa de Halley, em 1757. I`Isle errara nas contas e isso fez com que o jovem Messier passasse noites inteiras procurando o famoso cometa na direção errada do céu. Messie

Cassini mostra como Enceladus deixa bolhas de plasma em seu caminho pelo espaço

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O papel que Enceladus exerce em relação a magnetosfera de Saturno pode ser similar ao da lua Io em Júpiter, a qual insere plasma no espaço interior da magnetosfera joviana. Observações de como Enceladus interage com o seu ambiente mostram como esta lua peculiar deixa um complexo padrão de ondas e bolhas em seu rastro na órbita ao redor de Saturno. Sheila Kanani falou sobre este tema e apresentou sua pesquisa na Reunião Nacional de Astronomia da RAS em Glasgow, no dia 14 de abril de 2010. Enceladus reside no interior profundo da magnetosfera de Saturno, que é preenchido com partículas eletricamente carregadas (plasma) provenientes tanto do planeta quanto de suas luas. A sonda Cassini fez nove vôos rasantes nesta lua misteriosa desde 2005. O mais próximo dos flybys executados levou a espaçonave a apenas 25 km da superfície de Enceladus, um satélite onde os cientistas acreditam que exista um oceano subsuperficial salgado. Aberturas aquecidas no pólo sul desta lua lançam constantemente no

Uma belíssima galáxia espiralada

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Esse lindo retrato é de uma galáxia chamada NGC 891. Essa galáxia em espiral se estende por 100 mil anos-luz e se parece muito com a nossa Via Láctea. Ela parece ser um disco fino, com uma poeira escura que forma filamentos – eles se estendem por centenas de anos-luz sobre e abaixo da linha do centro. A poeira escura deve ter se formado pela explosão de alguma supernova ou pela formação de estrelas na proximidade. Outras galáxias podem ser vistas nas redondezas da NGC 891.  [APOD]

Uma das maiores proeminências solares

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alguma vez vista esta semana no Sol. E, não, não há qualquer relação existente entre essa proeminência e os recentes acontecimentos da Terra como a recente erupção vulcânica ou os sismos. Uma proeminência é uma nuvem de plasma que surge acima da fotosfera e se sustém através do campo magnético do Sol. Porém, ainda não é bem conhecido o mecanismo que sustém a proeminência solar. Aquela enorme proeminência vista na parte de cima da foto englobaria várias Terras. Por vezes, as proeminências podem ser expelidas para o Sistema Solar através das ejecções de massa coronal (CME em inglês). Fonte:astropt.org

Fatos Sobre Marte

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Marte é o quarto planeta a partir do Sol. Um dos cinco planetas observado por antigas civilizações. Sétimo maior em tamanho. Seu diâmetro médio é de 6.780 quilômetros. Tem quase a metade do tamanho da Terra. Também é conhecido como Planeta Vermelho. Sua cor varia entre o castanho-amarelado e o avermelhado. Terceiro objeto mais brilhante no céu noturno, depois da Lua e do planeta Vênus. Duas luas de forma irregular, que medem apenas alguns quilômetros de largura. Sua lua maior e mais próxima chama-se Fobos. Na mitologia grega, Fobos é o filho de Ares (Marte) e em grego, a palavra significa “medo”.  A lua menor e mais distante é Deimos. É uma das menores luas do nosso Sistema Solar. Na mitologia grega, Deimos também é filho de Ares (Marte), e seu nome significa “pânico”.  •Sua massa equivale a 1/10 da Terra. A força da gravidade é menos da metade da que experimentamos em nosso planeta.    •Marte não possui um campo magnético detectável circundando o planeta. No entanto,

Por que exploração a Marte

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Bem mais fácil tecnicamente, e com possíveis benefícios econômicos, seria uma visita a um asteróide próximo da Terra. Mais dramática e emocionante explorar um cometa ativo. Isso poderá ser feito no ano de 2061, quando o histórico Cometa Haley irá etornar ao nosso Sistema Solar interior. Astronautas poderiam, a princípio, pousar no cometa antes que ele se aproxime demais do Sol. Antes dos cometas, a próxima grande façanha humana será a conquista de Marte. Por que Marte é o próximo candidato? Os gigantes gasosos distantes do Sistema Solar exterior apresentam problemas intransponíveis. Seu cinturão de radiação torna as visitas tripuladas extremamente perigosas, e como não possuem superfície sólida, o pouso é impossível. Mas as paisagens espetaculares das luas mais hospitaleiras significam que Júpiter, Saturno e mesmo os afastados Netuno e Urano poderiam se tornar atrações turísticas nos próximos séculos. Imagine a visão do gigantesco planeta Júpiter, em todo o seu esplendor, a partir da

Missões Futuras a Marte

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A NASA está desenvolvendo um programa de exploração de Marte de longo prazo que definirá o curso das próximas duas décadas. Este programa visionário se baseará nas descobertas científicas de missões passadas, incorporando as lições aprendidas dos sucessos e fracassos anteriores. Missões de Reconhecimento A NASA continua com o compromisso de criar mais missões de reconhecimento, como a do aterrissador Phoenix, que seriam selecionadas por meio de propostas enviadas pelos membros da comunidade científica. Tais missões podem envolver veículos aerotransportados, como aviões e balões, ou pequenos aterrissadores que funcionem como plataformas de investigação. Esta abordagem poderia abrir novas e interessantes perspectivas ao ampliar o número de locais visitados no planeta. A próxima missão de reconhecimento, chamada MAVEN, é um orbitador que irá fornecer informações sobre a atmosfera marciana, sua história climática e sua potencial habitabilidade. Seu lançamento está programado p