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Mostrando postagens de agosto 26, 2010

WISE Captura a Rosa do Unicórnio

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Unicórnios e rosa são normalmente coisas tratadas em contos de fada, mas uma nova imagem feita pelo Wide-field Infrared Explorer (WISE) da NASA mostra a nebulosa da Rosa que está localizada na constelação de Monoceros ou o Unicórnio. Essa nebulosa em forma de flor, também conhecida pelo nome menos romântico de NGC 2237, é uma enorme região de formação de estrelas formada de gás e poeira na Via Láctea. Estima-se que a distância da nebulosa até a Terra seja algo entre 4500 e 5000 anos-luz de distância. No centro da flor está um aglomerado de estrelas jovens chamado de NGC 2244. A estrelas mais massivas produzem uma grande quantidade de radiação ultravioleta e sopram fortes ventos que erodem o gás e a poeira próxima, criando então um grande buraco central. A radiação também retira elétrons do gás de hidrogênio ao redor e cria o que os astrônomos chamam de Região HII. Embora a Nebulosa da Rosa seja muito apagada para ser observada a olho nu, a NGC 2244 é venerada pelos astrônomo

Pierre Méchain

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Retrato de Pierre Fraçois Mechain Pierre François André Méchain (16 de agosto 1744 em Laon - 20 de setembro de 1804 em Castelló de la Plana), foi um astrônomo e geógrafo francês. Famoso por ter descobertos 8 cometas e 26 objetos de celestes, assim como perto por ter feito parte em numerosas expedições, sua maior contribuição foi o resultado na medida de metro junto com Delambre, um de seus melhores amigos. O asteroide 21785 Mechain foi assim nomeado em sua homenagem. Estudou matemática em Paris mas devido a problemas econômicos teve que deixar seus estudos e oferecer-se como o tutor. Desde muito jovem dedicou-se a estudar no campo de astronomia e de geografia. Sua vida dedicou-o completamente para fazer observações astronômicas detalhadas, a morte o pegou trabalhando na medida detalhada do Meridiano na Espanha, faleceu devido a febre amarela que contraiu Castelló de la Plana. Observações astronômicas Em 1774 estava com Charles Messier e ambos trabalharam no Hotel de Cluny catalog

O Universo Acelerado

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     Uma supernova distante, descoberta quando se compararam imagens obtidas em datas diferentes, ajudou a revelar a  transição da desaleração para aceleração no Universo Em 1998, duas equipes independentes de astrônomos soltaram uma notícia bomba: a expansão do Universo está se acelerando. Os astrônomos geralmente presumiam que ela deveria estar desacelerando, porque a atração gravitacional mútua entre as galáxias deveria frear sua separação. O motivo da aceleração é considerado o maior mistério da física atualmente. Uma hipótese provisória é a de que o Universo contém um constituinte até o momento não detectado conhecido como energia escura. Uma combinação de observações do fundo de microondas, de observatórios em terra e do Hubble, sugere que essa energia escura responde por três quartos da densidade de energia total do Universo. A aceleração começou cerca de 5 bilhões de anos atrás. Antes disso a expansão do Universo estava desacelerando. Em 2004, o Hubble descobriu 16 supernovas

A Idade do Universo

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         Estrelas variáveis cefeidas, como a da simulação, são o padrão com o qual as distâncias intergaláticas são calibradas   Observações feitas por Edwin Hubble e outros na década de 20 mostraram que vivemos num Universo em expansão. As galáxias estão se afastando umas das outras num padrão sistemático, o que implica que o próprio tecido do espaço esteja se esticando. A constante de Hubble (H0) é uma medida da taxa atual de expansão, que é o parâmetro-chave para determinar a idade do Universo. O raciocínio é simples: H0 é o ritmo em que as galáxias estão se afastando umas das outras; portanto, negligenciando qualquer aceleração ou desaceleração, o inverso de H0 estabelece o tempo transcorrido desde que elas estiveram todas reunidas. O valor de H0 também tem um papel na formação das galáxias, na produção de elementos leves (hidrogênio e hélio) e na duração de certas fases da evolução cósmica. Não deveria surpreender, portanto, que desde o início a medição precisa da const

O Limite do Espaço

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Bilhões de vezes mais tênue do que objetos vistos a olho nu, as galáxias distantes se espalham no Campo Ultraprofundo do Hubble Um dos grandes objetivos da astronomia é entender o desenvolvimento das galáxias e suas precursoras até a época mais próxima possível do Big Bang. Para ter uma idéia do que a Via Láctea foi no passado, os astrônomos obtêm imagens de galáxias em vários estágios de evolução, da infância à velhice. Para isso, o Hubble produziu, em coordenação com outros observatórios, imagens de longa exposição de pequenos pedaços do céu - o Campo Profundo do Hubble, o Campo Ultraprofundo do Hubble e o Levantamento Profundo do Céu Primordial por Grandes Observatórios - para mostrar as galáxias mais distantes (e mais antigas). Essas imagens supersensíveis revelaram galáxias que existiam quando o Universo tinha apenas algumas centenas de milhões de anos, cerca de 5% de sua idade atual. Essas galáxias eram menores e mais irregulares que as modernas, um resultado esperado se se supõ

As Maiores Explosões

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A galáxia que originou a explosão de raios gama 971214 aparece como uma modesta mancha (próxima à seta) As explosões de raios gama (GRBs, do inglês gamma ray bursts) são curtos disparos de raios gama que duram de poucos milissegundos a dezenas de minutos. Existem duas classes distintas de GRB, dependendo de sua duração ser superior ou inferior a dois segundos. As longas produzem fótons com menor energia que as curtas. Dados do Observatório Compton de Raios Gama, do satélite de raios X BeppoSAX e de observatórios em terra indicam que os disparos de longa duração resultam do colapso do núcleo de estrelas com massa grande e vida relativamente curta - em outras palavras, de um tipo de supernova. Sendo assim, seria preciso explicar por que apenas uma pequena fração das supernovas produzem GRBs. O Hubble descobriu que apesar das supernovas ocorrerem em todas as re-giões galácticas com formação estelar, as GRBs de longa duração se concentram em poucas regiões muito brilhantes, onde as estre

Fronteira Entre Pico Central e Mar de Basalto na Lua

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O pico central da cratera Tsiolkovskiy é envolto por um mar de basalto. Essa imagem feita pela LROC mostra onde as rochas rolaram desde o pico central da cratera até o mar de basalto (notem os rastros deixados pelas rochas). Os picos centrais das maiores crateras da Lua como a Tsiolkovskiy têm um interesse científico particular pois eles expõe rochas que foram afloradas desde grandes profundidades durante o processo de impacto. Essa imagem tem 890 metro de largura e foi obtida com um ângulo de incidência de 88 graus. Créditos:Ciência e Tecnologia

Estudo: asteroides mudam de forma e podem se "reproduzir"

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   Concepção artística mostra um asteroide binário    Foto: ESO/L. Calcada/Divulgação Um estudo que envolveu 17 instituições de pesquisa de diferentes países indica que os asteroides, ao contrário do que se pensava, não mantêm sua forma ao longo dos anos e podem, inclusive, dar origem a asteroides menores. O estudo foi publicado na revista especializada Nature. As informações são do site do jornal El Mundo. De acordo com a pesquisa, liderada por Petr Pravec, do Instituto Astronômico da República Checa, quando os asteroides giram suficientemente rápidos eles se dividem em dois corpos diferentes que começam a orbitar um ao outro. Esses asteroides binários são frequentes no Sistema Solar e há evidências de impactos desses corpos no nosso planeta. Ainda segundo os pesquisadores, os astrônomos dizem que muitos desses asteroides binários não permanecem juntos e acabam dando origem a asteroides independentes que orbitam ao redor do Sol. A maioria fica no chamado cinturão de asteroides, um

Mesmo que haja água na superfície da Lua, ela é seca por dentro

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As últimas décadas , a maioria das sondas espaciais enviadas à Lua está girando em torno dos mesmos problemas, que os astrônomos se cansam de bater: afinal, há água na superfície da Lua? De que forma? Quanto há? Podemos fazer algum uso dela? Pois bem, um novo estudo da Universidade de Albuquerque (Novo México, EUA) afirma o seguinte: independente de quanto há de líquido na superfície, o interior da Lua é seco como a sua boca em manhãs de ressaca. Análises recentes das rochas lunares estão descobrindo a incidência de água, em forma líquida, ou de gelo, mas os pesquisadores asseguram que isso se limita à superfície. Eles compararam a composição de rochas da Terra, amostras de meteoritos, rochas vulcânicas e rochas lunares. O objeto de comparação era a prevalência dos dois isótopos naturais do Cloro, o de massa 35 e o de massa 37, que são uma medida eficiente do quanto há de hidrogênio na rocha.     Grosso modo, é uma relação inversamente proporcional: quanto mais cloro em estado