Postagens

Mostrando postagens de setembro 1, 2010

Os astrônomos da Grécia antiga

Tales de Mileto (624 - 546 a.C.) introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Pensava que a Terra era um disco plano em uma vasta extensão de água.   Pitágoras de Samos (572 - 497 a.C.) acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos.   Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua1 dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses: um eclipse do Sol ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol; um eclipse da Lua ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Aristóteles argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas

Objecto Herbig-Haro 34

Imagem
                                              Crédito: European Southern Observatory (ESO). A imagem mostra um objecto estelar jovem Herbig-Haro, HH 34, numa fase proto-estelar de evolução. Encontra-se numa região de formação de estelas da Grande Nebulosa de Orionte (M 42), uma das regiões de maior produção de novas estrelas na nossa vizinhança, a uma distância da Terra de cerca de 1500 anos-luz. Este objecto, de aparência notavelmente complicada, inclui dois jactos em direcções opostas, cujo material colide com o meio interestelar ambiente. As regiões de choque onde se dão as colisões aparecem, na imagem, em cor esverdeada na forma de arcos ao longo do eixo dos dois jactos opostos. Um dos jactos é visível a vermelho, enquanto que o segundo jacto não se pode observar no óptico por estar dirigido para o interior denso da nebulosa. Os jactos são compostos por pequenos grúmulos ou "balas" de material ejectado a alta velocidade (cerca de 250 km/s). Do lado esquerdo da imagem

Imagem de galáxia que expele super ventos

Imagem
                       NGC 4666 é uma galáxia que apresenta formação estelar intensa e um "super-vento" de gás                                                                                      Foto: ESO/Divulgação   A galáxia NGC 4666 teve imagem divulgada nesta quarta pelo ESO (Observatório Espacial Europeu). O telescópio MPG/ESO, localizado no Observatório de La Silla, no Chile, foi quem captou a foto. A NGC 4666 tem formação estelar intensa e seus gases formam "super-ventos". Esta imagem será utilizada para estudo de outros objetos detectados anteriormente em observações de raios X. Não é a primeira vez que esta galáxia foi visualizada: o telescópio da ESA XMM-Newton já havia captado imagens dela anteriormente.   Localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. Sua forte formação de estrelas, acredita-se, é causada por interações gravitacionais entre ela e suas galáxias vizinhas. Incluídas nestas está a NGC 4668, que pode ser vista no

Arp 104 ou Sistema de Keenan

Imagem
As galáxias NGC 5216 (topo) e NGC 5218 (abaixo) de fato parecem estar conectadas por um fio. Naturalmente, esse fio é um rastro cósmico de gases, poeira e estrelas com cerca de 22.000 anos-luz de comprimento. Também conhecido como sistema de Keenan (em homenagem ao seu descobridor) e Arp 104, a dupla de galáxias em interação está a cerca de 17 milhões de anos-luz de distância na constelação da Ursa Maior. O rastro de destroços que as une, assim como a extensão em forma de vírgula de NGC 5218 e os braços distorcidos de NGC 5216, são consequência das mútuas marés gravitacionais. As marés perturbam as galáxias à medida que elas giram repetidamente uma em volta da outra. Esses longos encontros que irão durar bilhões de anos, provavelmente resultarão em sua fusão numa só galáxia de estrelas. Sabe-se agora que essas espetaculares fusões galácticas são uma fase normal da evolução das galáxias, inclusive da nossa Via Láctea. Créditos: Imagens do Universo