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Mostrando postagens de dezembro 2, 2010

NGC 7635 - Nebulosa da Bolha

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                                                                                            Crédito: José Ribeiro Esta imagem da Nebulosa da Bolha , captada pelo astrónomo amador José Ribeiro com um filtro de H-alfa, mostra uma nuvem de gás quente em expansão envolvendo uma entrela de grande massa da nossa galáxia. Esta bolha está a ser moldada pelo forte vento estelar produzido pela estrela, e tem um tamanho de aproximadamente 10 anos-luz, mais do dobro da distância do Sol à estrela mais próxima. Esta imagem é o resultado do processamento digital de 5 exposições individuais de 10 minutos cada. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=2980

Na Borda do Abismo

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                                                        Crédito: Hubble / ESA e da NASA Estrelas recém nascidas infundem a galáxia NGC 6503 com um brilho vital rosa nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Essa galáxia, uma pequena versão da Via Láctea, está localizada próxima a um vazio no espaço onde algumas outras galáxias também residem. Essa nova imagem feita pela Advanced Camera for Surveys do Hubble mostra com detalhes incríveis, as aglomerações avermelhadas que marcam onde as estrelas foram recentemente formadas nos braços espirais do redemoinho da NGC 6503. Embora essa galáxia seja estruturalmente parecida com a Via Láctea, o disco da NGC 6503 se espalha por somente 30000 anos-luz, ou seja, ela tem apenas um terço do tamanho da Via Láctea, levando os astrônomos a classifica-la como uma galáxia espiral anã. A NGC 6503 localiza-se aproximadamente a 17 milhões de anos-luz de distância na constelação de Draco (o Dragão). O astrônomo Arthur Auwers descobriu essa

Mosaico de Vênus e a Missão Mariner 10

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Mosaico de Vênus Essa imagem foi registrada pelas câmeras de televisão da sonda Mariner 10 em 6 de Fevereiro de 1974, um dia depois da Mariner 10 passar por Vênus em seu caminho ao encontro de Mercúrio. A imagem foi feita na luz ultravioleta invisível e mostra feições das nuvens do planeta que nunca tinham sido observadas antes. Essa foto foi gerada pelo primeiro computador com a capacidade de melhorar as imagens feitas por câmeras de televisão no JPL e o mosaico foi montado e retocado na Divisão de Astrogeologia do Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS) em Flagstaff, Arizona. A cor azul aplicada na imagem pelo JPL, não representa a cor verdadeira das nuvens de Vênus. Vênus é às vezes chamado de planeta irmão da Terra pois suas propriedades básicas parecem para os astrônomos serem similares àquelas encontradas na Terra. Mas as visitas de sondas espaciais mostraram que o planeta é bem diferente. Sua temperatura na superfície gira em torno de 900 gruas Fahrenheit, quent

O Satélite Marciano Fobos Observado pela Sonda Mars Express

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Por que Fobos é tão escuro? Fobos , o maior e o mais interno dos dois satélites de Marte é a lua mais escura de todo o Sistema Solar. Sua órbita incomum e a sua cor indicam que ele pode ter sido um asteroide capturado pela gravidade do planeta vermelho e é composto de uma mistura de gelo e rocha escura. A foto acima, aqui reproduzida mostra Fobos perto do limbo de Marte e foi registrada no último mês pela sonda Mars Express que atualmente está orbitando Marte. Fobos é uma lua repleta de crateras e estéril, com a sua maior cratera localizada no seu lado escuro. De imagens como essa, os cientistas conseguem determinar por exemplo, que que Fobos é coberto por talvez um metro de poeira. A órbita de Fobos é tão próxima de Marte que em determinados lugares a lua parece nascer e se pôr duas vezes por dia, mas de outros lugares não é possível vê-la como um todo. A órbita de Fobos em relação a Marte está decaindo de forma contínua. É bem provável que ele se quebrará em vários pedaços que cair

Uma Visão Perfeita da Lua

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Vamos aproveitar essa bela imagem da Lua, para mostrar, por exemplo, uma estratégia que pode ser utilizada pelos astrônomos amadores para observar o nosso belo satélite. Essa com certeza é uma das imagens mais belas que se pode ver através de uma ocular de um telescópio. É sempre bom começar observando uma imagem da Lua como essa com uma ocular de não muita potencia e assim consegue-se observar todo o disco lunar. Após uma primeira observação geral pode-se colocar uma ocular mais potente e assim observar detalhes como o que acontece no terminador da Lua. Depois pode-se partir para uma análise mais detalhadas das regiões brilhantes, com o objetivo de se observar feições que se apresentam de forma magnífica quando se tem uma iluminação de aproximadamente 30% como nessa imagem. Finalmente pode-se vasculhar outras feições como os mares que aparecem mais escuros na imagem. Então pode-se trocar novamente a ocular e buscar por outros detalhes, ou aprender sobre o contexto onde estão as feiçõ

Cassini Quase Em Tempo Real - Nova Imagem de Encélado

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                                                           Crédito da imagem: NASA / JPL / Space Science Institute Essa imagem N00165288.jpg foi feita no dia 30 de Novembro de 2010 e recebida na Terra no dia 1 de Dezembro de 2010. A câmera da sonda Cassini estava apontando na direção de Encélado a uma distância de aproximadamente 88882 quilômetros. A imagem foi feita usando os filtros CL1 e CL2. Essa imagem não validada nem calibrada. Esse procedimento só acontecerá em 2011. Os jatos de vapor expelidos pelo satélite são claramente observados nessa imagem da Cassini. A sonda realizou um sobrevoo sobre o satélite, passagem essa que os cientistas irão utilizar para entender melhor os fenômenos que acontecem nessa lua de Saturno. Fonte: http://saturn.jpl.nasa.gov/photos/raw/rawimagedetails/index.cfm?imageID=230067

Ondas Brilhantes

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                                   Essa impressionante imagem do Hubble da nebulosa planetária IC 4634 revela duas ejeções brilhantes em forma de S que parecem nascer na estrela moribunda. Essa estrela, inundada por um material brilhante no centro da imagem, infla à medida que ela lança suas camadas externas para o espaço. O núcleo exposto e extremamente quente da estrela, tem emitido intensa radiação ultravioleta nessas conchas perdidas de gás, fazendo com que ela brilhe em muitas cores.Esse processo está longe de ser calmo ou ordenado, contudo, contudo como revelado por essa imagem, ondas separadas se propagam pelo gás.  A que está mais distante foi soprada primeiro, seguida por uma ejeção mais recente de matéria que deu a forma de um S. O resultado é impressionantemente simétrico em ambos os lados da estrela central. A Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble capturou essa imagem da IC 4634, que está localizada a mais de 7500 anos-luz de distância da Terra na

Descoberta pode triplicar o número de estrelas no Universo

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Total de anãs vermelhas em galáxias elípticas vinha sendo subestimado, aformam pesquisadores Ilustração de estrela anão vermelha com planeta em sua órbita/Divulgação/Nasa Astrônomos determinaram que uma população de estrelas pequenas e de luz fraca, as chamadas anãs vermelhas, é muito maior do que se imaginava. Os novos dados indicam que o total de estrelas do Universo pode ser três vezes maior do que se imaginava. Por serem tão fracas, as anãs vermelhas dificilmente são detectadas fora da Via-Láctea e de galáxias próximas. Por conta disso, a participação dessa população no total de estrelas das galáxias em geral era desconhecido. Agora, usando instrumentos do observatório Keck do Havaí, astrônomos detectaram sinais de anãs vermelhas em oito galáxias elípticas localizadas entre 50 milhões e 300 milhões de anos-luz. Eles descobriram uma abundância muito maior que a esperada. "Ninguém sabia quantas dessas estrelas existiam", disse, em nota, Pieter van Dokkum, astrônomo da Unive