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Mostrando postagens de fevereiro 15, 2011

Galeria de Imagens - Nebulosas Planetárias

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Uma nebulosa planetária é um objecto astronómico que consiste numa concha brilhante de gás formada por certos tipos de estrelas no fim das suas vidas. Não têm relação nenhuma com os planetas; o nome deriva de uma suposta semelhança em relação à aparência dos gigantes gasosos. São fenómenos de curta duração (apenas alguns milhares de anos) quando comparados com o tempo de vida estelar típico (alguns milhares de milhões de anos). Conhecem-se cerca de 1,500 nebulosas planetárias na nossa Galáxia.                                             A Nebulosa do Anel (também conhecida por M57 ou NGC 6720 ), fica a 2.300 anos-luz da Terra, na constelação de Lira. Está entre os mais notáveis exemplos de nebulosa planetária. Foi descoberta por Antoine Darquier de Pellepoix em 1779. Esse nome é porque seus gases parecem um anel ou as pétalas de uma rosa cósmica. A Nebulosa do Haltere (também chamada M 27 , Messier 27 ou NGC 6853 ), foi a primeira nebulosa planetária descoberta. Es

Proto-estrelas de alta massa IRS 9A-C

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Um Zoom da Região proto estelar  NGC 3603 IRS 9 . O brilho intrínseco dessas estrelas emergentes é impressionante: 100.000, 1000 e 1000 vezes a do Sol para o IRS 9A, 9B IRS e IRS 9C, respectivamente. O seu brilho e cores em infravermelhos dar informações sobre as propriedades físicas destas proto-estrelas. Eles são muito jovens em termos astronômicos, provavelmente menos de 100.000 anos. Elas já são bastante massivas, no entanto, mais de 10 vezes mais pesadas do que o Sol, e elas ainda estão crescendo. Fonte: http://www.eso.org/public/images/phot-16d-03/

Uma galáxia que passou de muito gorda para obesa

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A ESO 146-IG 005 tem 30 trilhões de vezes a massa do Sol (por enquanto) A uma distância relativamente próxima, 1,5 bilhão de anos-luz, uma vizinha nossa perdeu as estribeiras e se tornou um comedora compulsiva. Trata-se de ESO 146-IG 005 , uma galáxia no coração do aglomerado de Abell 3827 que passou de muito gorda para obesa. Já se sabia que essa galáxia estava bem fora de forma. A emissão de raios X do aglomerado dava uma estimativa de massa bem alta para a galáxia. Isso já era de se esperar, pois as galáxias centrais em aglomerados são mesmo as mais massivas. Aos poucos, elas vão atraindo o gás que permeia o aglomerado e vão também engolindo as outras galáxias. No final, tornam-se a galáxia dominante. O processo de canibalização de galáxias não é incomum, menos ainda em aglomerados. Recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu uma série de arcos no aglomerado. São desvios na trajetória da luz de um objeto bem distante (uma galáxia ou um quasar, por exemplo) que passa na prox

Nebulosa Hen-1357

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                                                            Crédito: M. Bobrowsky, NASA Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra Hen-1357 , a mais jovem nebulosa planetária conhecida. Observações feitas nos anos 70 não detectaram material nebular, mas esta imagem de Março de 1996 mostra claramente bolhas e anéis de gás ionizado. O gás é aquecido pela quente estrela central à medida que se transforma numa anã branca. A imagem também mostra uma estrela companheira dentro da nebulosa. Os astrónomos suspeitam que tais companheiras possam explicar as formas complexas desta e de outras nebulosas planetárias. Este jovem cósmico tem cerca de 130 vezes o tamanho do nosso Sistema Solar e continua a crescer. Situa-se a 18,000 anos-luz de distância, na constelação do Altar. Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/nebulosas/nebulosas

Galáxia Circinus:Chandra Examina Buracos Negros Grandes e Pequenos em galáxia vizinha

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                                                    Créditos: NASA/Penn State/F.Bauer et al. Essa imagem de raios-X do Chandra mostra a parte interna da Galáxia Circinus, com o norte para cima da imagem e o leste para a esquerda. Em termos de energia de raios-X, a cor vermelha representa a baixa energia, verde a energia intermediária e a azul a maior energia observada. A emissão é resolvida em um número certo de componentes distintos, muitos deles associados com um buraco negro central. Uma fonte brilhante e compacta está presente no centro da imagem. Essa fonte nuclear é circundada por um halo difuso de raios-X que se estende por algumas centenas de anos-luz. Os raios-X que são emitidos diretamente para noroeste do núcleo aparecem em vermelho indicando predominantemente energias suaves, enquanto que os raios-X para sudeste são azuis indicando somente fortes energias.Pelo fato das baixas energias de raios-X serem absorvidas pelo gás mais facilmente do que as altas energias, o contras

A Nebulosa da América do Norte em Infravermelho

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       Crédito: NASA, JPL-Caltech, L. Rebull (SSC, Caltech); Rollover Óptica: DSS, D. De Martin    A Nebulosa da América do Norte pode fazer do que a maioria dos americanos não podem – formar estrelas. Precisamente onde na nebulosa essas estrelas estão se formando são regiões que estão na sua maior parte obscurecida por algumas das mais espessas nuvens de poeira da nebulosa que conseguem tornar-se completamente opaca para a luz visível. Contudo, uma nova visão da Nebulosa da América do Norte na luz infravermelha feita pelo Telescópio Espacial Spitzer em órbita da Terra conseguiu espiar através de grande parte da poeira e descobrir milhares de novas estrelas em formação. Abaixo pode-se ver a imagem feita na luz óptica da mesma região para comparação.  Os novos dados infravermelhos capturam as jovens estrelas em muitos estágios de sua formação, desde estrelas ainda mergulhadas em densos nós de gás e poeira até estrelas que já possuem um disco e emitem jatos já fora de seus casulos. A Ne

Sol acorda e produz maior explosão de raios-x dos últimos 4 anos

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O grupo de manchas solares 1158. A explosão ocorre quando a energia aprisionada magneticamente sobre as manchas solares é repentinamente liberada.Créditos: NASA/Solar Dynamics Observatory (SDO) / SWPC (Centro de Previsão de Clima Espacial dos EUA) / Apolo11.com   Eram exatamente 23h56 pelo horário de Brasília quando os satélites que monitoram o ambiente espacial deram o aviso. Depois de quase quatro anos sem qualquer manifestação mais intensa, finalmente o Sol deu o ar da graça e disparou contra a Terra a primeira forte emissão de raios-x do atual Ciclo Solar 24. A emissão eletromagnética foi produzida por uma forte explosão ocorrida junto ao grupo de manchas solares 1158, apontadas diretamente na direção do nosso planeta. Além da radiação, a explosão provocou uma espécie de tsunami que "chacoalhou" a atmosfera da estrela e produziu uma grande ejeção de massa coronal que nos próximos dias deverá atingir a alta atmosfera da Terra. Essa massa de partículas é composta de bilhões

Nasa tira fotos de cometa do tamanho de meia Manhattan

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                  Ilustração mostra como foi a aproximação da sonda Stardust-NExt e o cometa Tempel 1/AP/Nasa A Nasa (agência espacial americana) cumpriu sua missão de fotografar o Tempel 1 na última segunda-feira --data do Dia dos Namorados nos EUA (o Valentine's Day). O cometa, de tamanho equivalente a meia Manhattan, centro de Nova York, estava a uma velocidade de 3.8624 km/h e, em determinado momento, ficou a apenas 180 km de distância da sonda Stardust-NExt --mais perto do que os cientistas calcularam.  A previsão inicial era de que 72 fotos seriam feitas, mas os controladores da missão em terra ficaram mesmo intrigados com a ordem das imagens, que deu errado. As primeiras seriam cinco closes do núcleo do Tempel 1. No lugar, surgiram fotos do cometa como se fosse somente um minúsculo ponto no espaço.  "Nós ainda não entendemos completamente por que isso não funcionou da maneira que planejamos", disse Chris Jones, diretor associado do Jet Propulsion Laboratory, que