Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 22, 2011

Montanhas da Criação na Cassiopeia

Imagem
Essa majestosa imagem em cor falsa do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, mostra as “montanhas” onde as estrelas estão nascendo. Chamadas de “ Montanhas da Criação ” pelos cientistas do Spitzer, esses pilares em forma de torres de gás frio e de poeira são iluminados pela luz de estrelas quentes jovens. A nova imagem infravermelha é remanescente da sensacional e icônica imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da Nebulosa da Águia, que aparece no detalhe, que também mostra uma região de formação de estrelas, ou nebulosa, que está sendo esculpida em pilares pela radiação e pelo vento das estrelas quentes e massivas. Os pilares na imagem do Spitzer fazem parte da região conhecida como W5, na constelação da Cassiopeia localizada a 7000 anos-luz de distância e que tem 50 anos-luz de diâmetro. Esses pilares são mais de 10 vezes maior que os pilares da Nebulosa da Águia. A visão do Spitzer é diferente da visão do Hubble pois a luz infravermelha penetra a poeira, onde a luz visíve

Novas e Supernovas

Imagem
Desde a antiguidade que têm sido observadas estrelas que aumentam o seu brilho de forma brusca e inesperada, passando de estrelas de fraco brilho ou até mesmo invisíveis a olho nu, a estrelas de brilho excepcional. Não se tratam de estrelas variáveis mas sim de 2 fenómenos diferentes: novas e supernovas. O nome nova tem origem num livro escrito pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe, em 1572, que tinha como nome "De Nova Stella". Supernova 2002BO com MMT 6.5m   Comecemos pelo primeiro caso: o que são novas? As novas produzem-se em sistemas binários de estrelas, em que uma dessas estrelas é uma estrela compacta, normalmente uma anã branca, ou, excepcionalmente, uma estrela de neutrões. Devido à força gravítica, muita matéria da sua companheira é transferida para a estrela compacta, até que a dada altura essa mesma matéria transferida sofre uma “combustão” nuclear dando origem à explosão da nova. Num curto período de tempo, por vezes menos de um dia, o brilho da nova aumenta

Asteroides escuros e perigosos nas vizinhanças da Terra

Imagem
Telescópio Wise, que rastreia os céus na faixa do infravermelho, descobriu asteroides tão escuros que são virtualmente invisíveis a outros telescópios.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/Ball] Asteroides que ameaçam a Terra Quando o telescópio de infravermelho Wise foi lançado, em dezembro de 2009, ele partiu com uma missão científica que inclui nada menos do que fazer um mapa completo do céu na faixa do infravermelho, detectando galáxias longínquas e estrelas frias demais para serem captadas com precisão por outros telescópios. Mas dois outros objetivos chamaram muito mais a atenção e, um deles, eventualmente, poderá ter um impacto sobre a vida na Terra muito mais imediato. Além da possibilidade de detectar a elusiva "Estrela X", o Wise tornou-se a principal ferramenta disponível para a localização de asteroides com risco de impacto na Terra. A preocupação com a possibilidade de um impacto cresceu depois que um painel de cientistas afirmou que, no nível atual da tecnologia, não est

Paisagem Desértica

Imagem
                                                            Crédito: NASA/JPL/Cornell Esta paisagem poderia ser uma região árida no nosso planeta, mas na realidade, é uma paisagem marciana, obtida com a câmara panorâmica do rover norte-americano Spirit. A imagem, que é aproximadamente em cor verdadeira, mostra uma formação rochosa baptizada de “Longhorn”, e atrás desta as planícies da cratera Gusev, e no horizonte a borda da cratera. A imagem é na realidade um mosaico de 4 fotografias distintas, obtidas através de filtros de 750, 530 e 430 nanómetros, no dia 5 de Agosto, o 210º dia (marciano) de actividade do rover em Marte. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php?id=3063

Sonda da Nasa se aproxima da órbita de Mercúrio

Imagem
Lançada em 2004, nave Messenger está perto de chegar ao planeta mais próximo do Sol Nas próximas semanas, a sonda Messenger , enviada ao espaço pela Nasa em 2004, deve entrar na órbita de Mercúrio , o menor planeta do Sistema Solar e também o mais próximo do Sol. Como as temperaturas em Mercúrio chegam a 400ºC, um dos maiores desafios para a Nasa foi construir um isolamento térmico capaz de evitar que a sonda derreta ao chegar a seu destino. "Fizemos uma espécie de sombrinha extremamente fina, como um biscoito. Ela mantém a temperatura exterior a mais de 315ºC, enquanto atrás da barreira, onde estão os equipamentos, ela fica por volta de 20ºC", afirmou à BBC o engenheiro Eric Finnegan, da universidade Johns Hopkins. O centro de controle, em Washington, está enviando os últimos comandos para reduzir a velocidade da nave. Qualquer erro nesta fase pode levar a sonda a se despedaçar na superfície de Mercúrio ou a se perder no espaço. O próximo passo vai ser a ignição dos r

Mesmo planetas sem um “Sol” podem ter água líquida

Imagem
Planetas que não têm uma estrela em seu sistema, como a Terra tem o Sol, podem ter água em estado líquido. Como a existência de água é considerada essencial para a manutenção da vida, este estudo levanta a possibilidade que, mesmo nestes planetas, possa haver vida. Os pesquisadores Dorian Abbot e Eric Switzer, da Universidade de Chicago, estimam que planetas rochosos com massa próxima à da Terra podem se manter aquecidos para manter sua água líquida mesmo sem uma estrela por perto. Influências gravitacionais de outros planetas ou estrelas pode ejetar planetas de seus sistemas. Mas, mesmo no frio do universo, estes mundos conseguiriam se manter aquecidos, graças ao decaimento de elementos radioativos no núcleo de suas rochas. Um planeta com a mesma quantidade de água que a Terra poderia manter oceanos líquidos em sua superfície se tivesse 3,5 vezes a massa do nosso planeta. Mas, outro planeta com dez vezes mais concentração de água, conseguiria fazê-lo mesmo se tivesse apenas um terço

Planeta X pode ter sido detectado por sonda da NASA

Imagem
FAQ do Planeta X O observatório espacial WISE, da NASA, pode ter encontrado um quase mitológico Planeta X, um filho rebelde do Sol que prefere viver bem longe de casa. Embora tenha sido lançado com a expectativa de encontrar uma Estrela X, parece que o Planeta X parece ser um achado mais provável da sonda. Concepção artística de um planeta muito distante do Sol, cuja existência poderá ser confirmada pela análise dos dados do Telescópio WISE, da NASA.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] O observatório WISE já terminou sua coleta de dados e atualmente está em hibernação no espaço, à espera de um possível uso futuro, enquanto os cientistas trabalham sobre os dados. Uma divulgação preliminar das primeiras 14 semanas de dados está prevista para Abril de 2011, e a versão final da pesquisa completa está prevista para março de 2012. Contudo, nesta semana, a NASA divulgou uma sugestiva coleção de perguntas e respostas sobre a teoria do Planeta X. A reportagem se refere a um artigo de John Matese e Da

Foto espacial: NASA tira foto-mosaico do sistema solar

Imagem
Uma nova foto virou atração recentemente: uma nave espacial da NASA rumo a Mercúrio conseguiu fazer um retrato incrível de seis grandes planetas do nosso sistema solar. A foto família é na verdade um mosaico de fotografias planetárias, ou seja, a reunião de 34 imagens individuais que foram tiradas durante um período de duas semanas em novembro passado. O mosaico único construído oferece uma visão do sistema solar como ele aparece a partir do centro. Na nova foto, as câmeras da nave foram capazes de detectar todos os planetas principais, exceto Urano e Netuno, que eram demasiado fracos para detecção. A lua da Terra e várias luas grandes de Júpiter – os satélites Galileu: Calisto, Ganímedes, Europa e Io – também estão visíveis, e estão em destaque nas inserções. Vênus começa o retrato no canto esquerdo, seguido pela Terra e sua lua, e Júpiter. Os cientistas fizeram indicações na fotografia das órbitas de Urano e Netuno no momento, e em seguida aparecem Marte, Mercúrio e Saturno. Os plan

G11.2-0.3: Chandra Associa Pulsar com Supernova Histórica

Imagem
Essa imagem do Chandra localiza claramente um pulsar exatamente no centro geométrico da parte remanescente de supernova conhecida como G11.2-03. O Chandra fornece uma forte evidência de que o pulsar se formou na supernova de 386 DC, que foi testemunhada pelos astrônomos chineses. Determinar a idade verdadeira de objetos astronômicos é notoriamente uma tarefa complicada, e por essa razão, registros históricos de supernovas são de grande importância. Se confirmado, essa será somente a segunda vez que um pulsar foi claramente associada com um evento histórico. Desde que os pulsares são conhecidos por se mover rapidamente para longe de onde eles se formaram, a habilidade do Chandra de apontar o pulsar no centro dessa remanescente implica que o sistema deve ser bem jovem, desde que não se teve tempo suficiente para que o pulsar viajasse desde o seu local de nascimento. As observações do Chandra do G11.2-0.3 também marcaram a primeira vez que se revelou a aparência bizarra de um pulsar