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Mostrando postagens de maio 11, 2011

Satélite mostra cometa em rota de colisão contra o Sol

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Quem acompanha as imagens do telescópio espacial Soho foi surpreendido ontem por um verdadeiro espetáculo, digno dos filmes de ficção científica. Durante várias horas os espectadores puderam assistir a uma verdadeira tragédia anunciada, que mostrou um gigantesco cometa sendo tragado e destruído pelo Sol. Sequência de animação mostra a captura e destruição de um fragmento cometário próximo ao Sol. A cena foi registrada pelo telescópio espacial Soho em 10 de maio de 2011. Crédito: ESA/NASA/Apolo11.com. Clique para ver a animação As imagens foram captadas pelos instrumentos LASCO C2 e LASCO C3, dois coronógrafos a bordo do telescópio europeu SOHO, que monitora o Sol durante 24 horas por dia. As cenas são impressionantes e mostram as últimas horas de um grande fragmento cometário, atraído e aprisionado pela força gravitacional do Sol.  Na sequência de imagens mostrada um objeto da família de cometas Kreutz avança em direção ao Sol, dando a impressão de que vai se chocar contra a estrela.

Identificado carbono primordial que deu origem à vida

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Fábricas de elementos Praticamente todos os elementos químicos mais pesados do que o hélio exigem as condições extremas encontradas no interior das estrelas para se formarem. No caso do carbono - um elemento fundamental para a vida na Terra - é necessário que seu núcleo passe por um certo estado intermediário especial, para que ele possa se formar no interior das estrelas. Esse estado - chamado estado de Hoyle - é uma forma do núcleo de carbono rica em energia, uma espécie de passo intermediário entre o núcleo de hélio e o núcleo de carbono, muito mais pesado. Sem esse tipo específico de núcleo de carbono, que se origina no núcleo das estrelas, a vida como a conhecemos não teria sido possível - e, eventualmente, nem mesmo o Universo como o conhecemos. [Imagem: NASA/ESA/STScI/AURA] O problema é que os cientistas vinham tentando calcular o estado de Hoyle há quase de 60 anos, sem sucesso. Se o estado de Hoyle não existisse, as estrelas poderiam gerar apenas quantidades muito pequena

Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio - os cinco planetas visíveis a olho nu em alinhamento planetário

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Os cinco planetas visíveis a olho nu foram vistos alinhados pela última vez em 1940 A partir deste sábado, cinco planetas poderão ser vistos ao mesmo tempo e na mesma região do céu, em um fenômeno que deve voltar a ser observado apenas daqui a 100 anos. Júpiter, Saturno, Marte, Vênus e Mercúrio - os cinco planetas visíveis a olho nu - foram vistos alinhados pela última vez em 1940. Devido às diferentes velocidades das órbitas dos planetas é raro que eles fiquem agrupados na mesma região do céu. Além disso, o fenômeno dificilmente é visível sem instrumentos astronômicos. "É como se eles fizessem uma linha reta, daí o bonito espetáculo do céu", disse o físico Marcomede Rangel, do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro. Espetáculo a olho nu Segundo Rangel, para observar o fenômeno as pessoas devem procurar lugares afastados das luzes da cidade e onde haja uma clara vista do horizonte, sem prédios, morros ou grandes construções. Ele diz, porém, que não são necessários instru

O Despenhadeiro Sul na Lagoa

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Créditos e direitos autorais : Julia I. Arias and Rodolfo H. Barbá (Dept. Fisica, Univ. de La Serena), ICATE-CONICET, Gemini Observatory/AURA Cadeias brilhantes onduladas e nuvens empoeiradas cruzam essa imagem detalhada feita da região de formação de estrelas próxima conhecida como M8, ou também designada como a Nebulosa da Lagoa. Uma nítida composição feita com cores falsas de uma banda estreita da luz visível e de bandas largas do infravermelho próximo com dados coletados pelo telescópio de 8 metros Gemini Sul, geram essa imagem surpreendente que se espalha por 20 anos-luz através de uma região da nebulosa conhecida como Penhasco do Sul. A imagem altamente detalhada explora a associação de muitas estrelas recém nascidas mergulhadas nas nuvens brilhantes de objetos do tipo Herbig-Haro. Abundantes nas regiões de formação de estrelas, os objetos do tipo Herbig-Haro são produzidos à medida que poderosos jatos emitidos por jovens estrelas no processo de formação esquentam as nuvens de g