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Mostrando postagens de maio 26, 2011

Planeta-X: afinal, o que é e onde se encontra esse planeta?

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Recentemente, a possibilidade da existência de mais um planeta no Sistema Solar fez o termo "Planeta-x" voltar à moda e diversos blogs passaram a especular que o hipotético objeto seria na verdade o Planeta-X, sempre lembrado e temido, mas nunca comprovado. Planeta Netuno registrado pela câmera de ângulo estreito da nave Voyager 2, entre 16 e 17 de agosto de 1989. O termo "planeta-x" foi empregado pela primeira vez quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano. Essa anomalia levou à descoberta de Netuno em 1846. Crédito: Nasa. Para os que ainda não sabem, o Planeta-X não existe. Esse é um termo utilizado informalmente sempre que se especula sobre a possibilidade de um novo objeto no Sistema Solar. Não se trata de um planeta, mas de uma expressão popular.  O termo "planeta-X" foi usado pela primeira vez no século 19, quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano e qu

Universo é duas vezes mais brilhante do que se imaginava

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu que a poeira estelar obscurece metade da luz emitida atualmente no Universo, impedindo que ela chegue até nós. Metade da história "Por quase duas décadas nós nos perguntamos se a luz que nós vemos das galáxias distantes conta a história toda ou não. Ela não conta; de fato, somente metade da energia produzida pelas estrelas alcança nossos telescópios diretamente, o resto é bloqueado por grãos de poeira," diz o Dr. Simon Driver, coordenador da pesquisa. Os cientistas já sabem da existência da poeira interestelar há muito tempo, mas ninguém havia calculado sua interferência na luz que chega até nós. Poeira interestelar A poeira interestelar absorve a luz das estrelas, emitindo uma espécie de brilho em diversos comprimentos de onda. Medindo esse brilho, os cientistas perceberam que havia uma falha nos modelos atuais de explicação da energia gerada pelo Universo porque a energia reemitida pela poeira interestelar era maior do que

As Lavas Coloridas da Lua – Uma Questão de Sensibilidade às Cores

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Como seria se os nossos olhos fossem mais sensíveis a cores mais apagadas? Quando nós observássemos a Lua, poderíamos ver claramente as diferenças relativas ao conteúdo de titânio nas lavas dos mares da Lua e nós poderíamos investigar as manchas azuis e brancas nas terras montanhosas como a próxima Abulfeda. E imagine como Saturno e Júpiter apareceriam para os nossos olhos. Talvez devêssemos avançar em pesquisas médicas para entender como melhorar nossa visão colorida, o único problema seria que as cenas ordinárias que observamos a todo o momento na Terra apareceriam com cores berrantes insuportáveis. Fonte: Ciência e Tecnologia - http://cienctec.com.br/wordpress/?p=12279 https://lpod.wikispaces.com/

Telescópio espacial observa novo planeta no sistema Kepler-10

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Cientistas falaram sobre algumas das últimas descobertas em encontro da Sociedade Astronômica Americana A equipe que monitora o telescópio espacial Kepler disse que encontrou um planeta rochoso no sistema estelar Kepler-10. Chamado de Kepler-10c, ele é maior que o Kepler-10b, anunciado em janeiro deste ano. Ele foi primeiro identificado pelo Kepler e depois validado por meio de uma combinação de técnica de simulação de computador, conhecida como Blender, e pelo telescópio espacial Spitzer da Nasa. Os planetas do sistema Kepler são muito pequenos e estão muito distantes para serem observados por telescópios terrestres.  Este é apenas um dos vários planetas detectados pelo Kepler. De acordo com informações da Nasa, o telescópio espacial já encontrou 1.200 corpos celestes candidatos à planeta em quatro meses. Destes, 408 residem em sistemas com dois ou mais planetas e a maioria tem características diferentes das encontras no nosso sistema solar. "Nós não esperávamos

E se o sol tivesse a metade de seu tamanho?

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Em poucas palavras, a vida não existiria – pelo menos não do jeito como a conhecemos. A temperatura, a cor e o diâmetro do sol são determinados pela sua massa. Estrelas maiores são mais quentes e mais azuis do que o nosso sol branco-amarelado, enquanto estrelas menores são mais frias e vermelhas.  As estrelas anãs vermelhas – o que o sol seria nessa situação hipotética – proporcionam uma estreita “zona habitável” (área ao redor da estrela na qual a água líquida pode fluir na superfície de um planeta). A Terra está na zona habitável do nosso sol, por exemplo, enquanto Vênus está muito próximo e Marte se localiza bem na borda exterior da zona. No caso do tamanho do sol se reduzir pela metade, a zona habitável mudaria para mais perto da estrela. Isso significa que, se a órbita terrestre permanecesse à mesma distância, a nossa água congelaria. Por outro lado, o planeta Mercúrio, cerca de dois terços mais perto do sol do que a Terra, estaria no lugar certo para abrigar vida. Exi

Explosão de raios gama a 13,04 bilhões de anos-luz é nova candidata a objeto mais distante de todo o universo

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Gigantesca explosão de raios gama ocorreu a 13,04 bi de anos-luz da Terra A explosão de raios gama detectada pelo satélite Swift, da NASA, em abril de 2009, foi recentemente revelada como candidata ao objeto mais distante do universo. Com distância estimada de 13,14 bilhões de anos-luz, a explosão está além de qualquer quasar conhecido e pode ser mais distante do que qualquer galáxia previamente conhecida ou explosão de raios gama. O estudo da distância da explosão, conhecida como GRB 090429B, será publicado no periódico científico Astrophysical Journal.  A gigantesca erupção de raios gama foi formado a partir de uma explosão estelar quando o universo tinha menos que 4% de sua idade atual – apenas 520 milhões de anos – e menos de 10% do tamanho atual.  "A galáxia que comportava a estrela que originou GRB 090429B era realmente uma das primeiras galáxias do Universo", disse Derek Fox, professor de astronomia e astrofísica da Universidade Penn State, nos Estados Unido

Nasa anuncia missão que coletará dados de asteroide

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Agência lançará nave com braço robótico em 2016 para colher dados do asteroide 1999 RQ36 SÃO PAULO - A agência Espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta quarta-feira, 25, uma nova missão que será lançada em 2016. Denominada Origins-Spectral Interpretation-Resource Identification-Security-Regolith Explorer, ou OSIRIS-REx ( na sigla em inglês), o novo projeto enviará uma nave com um braço robótico para coletar dados do asteroide 1999 RQ36. Imagem conceitual do projeto OSIRIS-REx NASA/Goddard/University of Arizona De acordo com a Nasa, estas amostras poderão ajudar a explicar a formação do nosso sistema solar e como a vida começou. Esta será a primeira missão americana que trará para a Terra amostras retiradas de um asteroide.  "Este é um passo crítico em direção aos compromissos delineados pelo presidente Obama para estender nosso alcance para além da órbita da Terra e explorar o espaço", disse o administrador da Nasa Charlie Bolden. A missão OSIRIS-REx foi escolhida entr

Formação rápida de Marte levou ao seu pequeno tamanho, diz estudo

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Estudando meteoritos, cientistas estimaram que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista científica Nature oferece elementos para esclarecer a origem geológica de Marte e sua posterior evolução, e também o motivo de seu pequeno tamanho - quase metade que o da Terra. O estudo, chefiado por Nicolas Dauphas, da Universidade de Chicago, e Ali Pourmand, da Universidade de Miami, afirma que o planeta vermelho adquiriu sua massa em um período de tempo muito curto, a partir de corpos menores - entre 10 e 100 quilômetros de diâmetro - que se encontravam no disco protoplanetário solar. A partir de dados isotópicos do háfnio, tungstênio e tório encontrados em meteoritos marcianos, Dauphas e Pourmand estimam que o planeta vermelho adquiriu sua massa a grande velocidade, alcançando a metade de seu tamanho em apenas 1,8 milhão de anos. Segundo suas conclusões, Marte

A Sonata da Supernova

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Créditos e direitos autorais : Alex H. Parker (Univ. Victoria), Melissa L. Graham (Univ. California, Santa Barbara / LCOGT) Foto do título: Remanescente da Supernova de Kepler - Chandra (Raios-X) / HST (Óptico) / Spitzer (Infravermelho) Para criar uma sonata de uma supernova, primeiro você precisa encontrar uma supernova. Para fazer isso, os compositores Alex Parker e Melilssa Graham confiaram nos dados do Legacy Survey do Canada France Hawaii Telescope (CHHT) de quatro campos profundos do céu, campos esses monitorados de Abril de 2003 até Agosto de 2006, identificando 241 supernovas do tipo Ia. Encantando os cosmologistas as supernovas do tipo Ia são explosões termonucleares que destroem estrelas do tipo anã branca. Então, os compositores deram a cada supernova uma nota musical e o volume da nota foi determinado pela distância da supernova. Quanto mais distante e apagada a supernova era atribuída a ela uma nota mais baixa. Cada altura da nota foi baseada no fator de estiramento medid