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Mostrando postagens de junho 14, 2011

E se a lua nunca tivesse se formado?

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Você já parou para pensar o que aconteceria se um grande evento na história do universo tivesse ocorrido de forma ligeiramente diferente? Quais consequências nós veríamos? Imagine, por exemplo, se a lua nunca tivesse se formado. Como seria a vida na Terra?  Os cientistas acreditam que o material arrancado por uma colisão titânica entre o nosso planeta recém-formado e um corpo celeste do tamanho de Marte, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, formou a nossa lua. Se não houvesse essa colisão, não haveria lua. A vida na Terra seria migratória e teria ciclos de dia e noite mais curtos, se é que existiria algum ciclo. Segundo Neil Comins, professor de física da Universidade do Maine, EUA, as grandes marés causadas pela lua, que orbitava muito perto da Terra quando se formou, levou os blocos químicos de construção da vida da terra para os oceanos, e ajudou a “agitar a sopa primordial” da vida. Também, a gravidade da lua ajudou a lenta rotação da Terra de, inicialmente, seis horas por dia para

Equipe com brasileiros descobre dez exoplanetas

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Grupo euro-brasileiro encontra planeta orbitando estrela jovem e “Júpiteres quentes”                                  Ilustração do planeta CoRoT-7b descoberto com ajuda dos pesquisadores brasileiros Existe vida fora da Terra? Uma pista para a reposta ganha ânimo quando se encontram planetas semelhantes ao nosso. Porém, interessantes descobertas também são realizadas durante a busca, como é o caso dos dez exoplanetas anunciados nesta terça-feira (14 de junho). As novidades são um corpo orbitando uma estrela muito jovem e os “Júpiteres quentes”, gigantes gasosos muito próximos de suas estrelas, extraordinariamente densos ou com órbitas excepcionalmente excêntricas por serem alongadas. Leia a matéria completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=71591&bd=2&pg=1&lg

Uma Antiga Estrela - IRAS 22036+5306

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências NASA e ESA fez um raro registro celeste. Próximo da estrela brilhante que aparece na imagem acima, aparece também um objeto estranho na forma de espira conhecido como IRAS 22036+5306 que foi registrado durante um breve e conturbado período no final da sua vida estelar. Dentro do IRAS 22036+5306 localiza-se uma estrela de idade avançada que já consumiu quase todo o seu material externo, formando uma nuvem no espaço. Escondido sob esse véu, o núcleo exposto, denso e ainda queimando da estrela está incandescente. Circulando a estrela existe um toros que consiste parcialmente de material ejetado pela estrela, vem como possivelmente de remanescentes granulares de cometas e de outros pequenos corpos rochosos. Jatos gêmeos são expelidos pelos polos da estrela e geram essa aparência empoeirada. Os jatos contém pedaços de material, normalmente com dezenas de milhares de vezes a massa da Terra, que são emitidos a velocidades próximas de 800000 km/h

Quão longe fica o fim do sistema solar?

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A sonda Voyager 1. Crédito: NASA 14,48 bilhões de quilômetros: essa é distância percorrida pelas Voyager 1 e 2, duas naves espaciais que deixaram a Terra em 1970 e só agora estão saindo do sistema solar. Nesse exato momento, elas estão passando as bolhas magnéticas em sua borda, a aproximadamente 15 bilhões de quilômetros da Terra. 15 bilhões de quilômetros é claramente muito longe, mas também é uma distância muito difícil de imaginar. Que tal colocar isso em mais termos um pouco mais práticos?  Vamos pensar em distâncias entre cidades: por avião, a distância entre as cidades americanas Los Angeles e Nova York é de 3.983 quilômetros. Para chegar a borda do sistema solar, as sondas Voyager fizeram o equivalente a 3 a 4 milhões dessas viagens. Pode-se também medir a distância em unidades de separação Terra-Lua. Nosso satélite nos orbita a uma distância média de 384.403 quilômetros. Enfileire essa distância 37.679 vezes, uma após a outra, e você vai chegar na borda do sistema solar. O s

As Faixas de Cores Que Compõem Uma Imagem da Lua

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Muitos observadores da Lua fazem a imagem do nosso satélite com câmeras coloridas. o programa computacional que processa a imagem usa uma temperatura de cor específica para realizar o balanceamento isso dá à imagem a tonalidade. Nessa imagem acima, o astrônomo amador processou a imagem da Lua com 9 diferentes temperaturas de cor, pois ele quer entender qual melhor se ajusta com a realidade. Qual dessas cores que mais se aproxima da impressão visual que se te, da Lua quando a obseaos com os nossos olhos? aparentemente as ocres extremas estão mais longe daquilo que a Lua parecer ser de verdade, embora em alguns telescópios seja possível identificar uma tonalidade amarela em determinados pontos da Lua. Qual balanço de cor representa a Lua na tonalidade em que você a enxerga? Fonte: Ciência e Tecnolgia - https://lpod.wikispaces.com/June+14%2C+2011

15 DE JUNHO É NOITE DE ECLIPSE LUNAR TOTAL

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Áreas de visibilidade global para o eclipse lunar total de dia 15 de Junho. Crédito: Fred Espenak (NASA GSFC) O eclipse lunar total mais longo desde Julho de 2000 irá ter lugar na Quarta-feira (15 de Junho). Observadores na Europa, Ásia, Médio Oriente, África e Austrália estão na posição ideal para testemunhar este espectáculo celeste. O evento é o primeiro eclipse lunar de 2011, entre dois eclipses lunares totais este ano. Este, que vai ocorrer durante a Lua Cheia de Junho, começa às 18:26 (hora de Portugal) e dura até à meia-noite (hora de Portugal). No nosso país, à hora que a Lua nasce (20:47), já o eclipse vai praticamente a meio. Para os observadores em regiões onde será visível, o eclipse proporciona um espectáculo de cortar a respiração: o período de totalidade será de 100 minutos. Nos últimos 100 anos, apenas outros três eclipses rivalizam com a duração da totalidade do eclipse do próximo dia 15. O último eclipse lunar de duração idêntica ocorreu a 16 de Julho de 2000, cuja

O Universo Próximo

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Créditos e direitos autorais : 2MASS,T. H. Jarrett, J. Carpenter, & R. Hurt Como é a parte do universo localizada próximo de nós, o chamado universo próximo? Esse gráfico mostra aproximadamente 50000 galáxias no universo próximo que foram detectadas com o projeto Two Micron All Sky Survey (2MASS), projeto esse que vasculha o céu no comprimento de onda do infravermelho. A imagem resultante é uma incrível tapeçaria de galáxias que fornece uma ideia sobre o limite de como o universo se formou e como ele se desenvolve. A banda escura que cruza o centro da imagem corresponde à região que tem a sua radiação bloqueada pela poeira localizada no plano da Via Láctea. Longe do plano galáctico, contudo, cada ponto representa uma galáxia onde a cor dada a esse ponto representa a distância da galáxia. Pontos mais azuis representam galáxias mais próximas identificadas na busca feita pelo 2MASS, enquanto que pontos mais vermelhos indicam as galáxias mais distantes que possuem um redshift (desvi