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Mostrando postagens de junho 20, 2011

A Supernova na M51

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A imagem acima mostra uma nova supernova descoberta na Galáxia do Redemoinho, a M51, essa foto foi feita desde o Observatório Mont Cosmos em Quebec no Canadá. A supernova é a estrela brilhante marcada por uma seta que aparece no braço principal da M51. Essa supernova foi identificada pela primeira vez no dia 2 de Junho de 2011 por astrônomos na França e foi reportada como tendo uma magnitude 14. A M51 é uma grande galáxia espiral que aparece de frente para os observadores da Terra e fica localizada na direção da constelação de Cannes Venatici, ela está localizada a aproximadamente 25 milhões de anos-luz de distância da Terra. Assim, essa “nova” supernova aconteceu a alguns 25 milhões de anos atrás. Embora você consiga observar a M51 com binóculos ou pequenos telescópios, um telescópio de tamanho descente é necessário para que você possa observar a supernova. Essa foto foi feita no dia 3 de Junho de 2011. Fonte: http://cienctec.com.br/wordpress/?p=13450

A Lua 833 Anos e 2 Dias Depois

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Créditos da Image by LRO QuikMap Dia 18 de Junho de 1178 . Essa é a data quando foi reportado por alguns ingleses que tinham visto um raio brilhante na borda nordeste da Lua. Aproximadamente 800 anos depois o geólogo planetário Jack Hartung propôs que o que os ingleses testemunharam foi um impacto na Lua ocorrido ao redor do limbo na região da cratera Giordano Bruno, uma das crateras mais jovens da Lua. Coincidentemente a análise de sismos lunares levaram à descoberta de que a Lua está vibrando como um sino que foi recentemente atingida e a sua vibração está se enfraquecendo aos poucos. Os sismologistas sugerem com base nisso, que um impacto significante deve ter ocorrido na Lua a aproximadamente 1000 anos atrás. Mas Paul Wirth, um jovem cientista anteriormente baseado no Lunar and Planetary Lab em Tucson teorizou que se a Lua tivesse sido atingida por um grande impacto mil anos atrás o material ejetado por esse impacto teria gerado uma espetacular chuva de detritos que não foi relat

Confirmada existência de corda magnética gigante responsável por erupções solares

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Cientistas da Universidade de George Mason, EUA, descobriram recentemente que um fenômeno conhecido por “corda magnética gigante” é a causa das tempestades solares. Confirmar a existência desta formação é um primeiro passo para ajudar a atenuar os efeitos nefastos que erupções solares possam acarretar nas comunicações via satélite na Terra. A descoberta foi feita pelo professor Jie Zhang e seu aluno Xin Cheng usando imagens da sonda SDO (Observatório Solar Dinâmico) da NASA. Imagem do Sol tirada em 8 de março de 2011, mostrando numerosas voltas de campos magnéticos emanando como ilhas de múltiplas regiões ativas em toda superfície solar. A marcação na imagem foca a região ativa específica onde a corda magnética gigante foi descoberta. Crédito: NASA /George Mason University. Embora algumas suposições sugerissem que as erupções gigantescas no Sol pudessem ser causadas pela corda magnética, os cientistas não conseguiam provar que este fenômeno existia, por causa dos movimentos rápidos da

China começa a construir maior radiotelescópio do mundo

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O maior e mais famoso do mundo radiotelescópio - o Observatório de Arecibo, em Porto Rico - estrela de vários filmes e grande aliado dos caçadores de extraterrestres, está prestes a ser destronado. Em uma parte remota da província de Guizhou, no sul da China, começou a construção de mais uma obra gigantesca de engenharia, bem ao gosto dos chineses . O FAST terá um único disco, medindo 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera. [Imagem: Physicsworld.com] Radiotelescópio de 500 metros - Prometendo transformar a radioastronomia, começou a ser construído o FAST - Five-hundred-metre Aperture Spherical radio Telescope) - radiotelescópio de abertura esférica de quinhentos metros. Será um único disco medindo, conforme expresso em seu nome, 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera. Um conjunto de grandes motores será capaz de alterar a forma de sua superfície reflexiva, permitindo que o FAST faça varreduras de grand

LHC recria matéria que existiu no início do universo

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Pesquisadores do Grande Colisor de Hádrons identificaram plasma quark-gluon, o material mais denso já observado Detector ALICE identificou a matéria mais densa já observado.Foto: Cern/Aurélien Muller   Uma substância superquente que apareceu recentemente no Grande Colisor de Hádrons (LHC no acrônimo em inglês) é a forma mais densa de matéria já observada anunciaram cientistas em maio. Conhecido como o plasma quark-gluon , ele é o estado primordial da matéria. Ou seja: logo após o Big Bang o universo era feito inteirinho dele. Esta matéria exótica é mais de 100 mil vezes mais quente que o centro do Sol e mais densa que uma estrela de nêutrons – um dos objetos mais densos do universo. “Além dos buracos negros não há nada mais denso do que o que estamos criando aqui”, afirmou David Evans, físico da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, líder da equipe do detector ALICE (parte do LHC) que observou o plasma quark-gluon.  “Se você tivesse um centímetro cúbico deste ma

Nave espacial descobre 122 pares de estrelas gêmeas

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Dois satélites da NASA construídos para estudar o sol acabaram fazendo uma descoberta interessante sem relação alguma com o astro-rei: eles encontraram 122 conjuntos de estrelas gêmeas até então desconhecidas dos cientistas. Uma equipe do Reino Unido utilizou o observatório solar “Terrestrial Relations”, ou “Stereo”, da NASA para detectar as estrelas emparelhadas. O Stereo foi o responsável por notar o escurecimento que ocorre quando uma das estrelas passa na frente de outra. Desde o seu lançamento em 2006, as duas naves espaciais Stereo, que são quase idênticas, já registraram quase 900 mil imagens de estrelas. Ambos os satélites possuem equipamentos específicos para captar as erupções liberadas pelo sol. Porém, além disso, eles também coletam informações sobre as estrelas que rotineiramente atravessam o campo de visão dos instrumentos.  “Nós usamos as estrelas para calibrar os equipamentos”, explica a pesquisadora Danielle Bewsher. “Sabíamos que poderíamos posteriormente estudar as

As Linhas do Campo Magnético de Mercúrio

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Crédito: NASA / Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Carnegie Institution of Washington Como resultado da assimetria norte-sul do campo magnético interno de Mercúrio , a geometria das linhas do campo magnético é diferente nas regiões polares norte e sul de Mercúrio. Em particular, a calota polar magnética onde as linhas do campo se abrem para o meio interplanetário são muito maiores perto do polo sul do planeta. Essa geometria implica que a região polar sul é muito mais exposta que a região polar norte para as partículas carregadas aquecidas e aceleradas pelo vento solar devido a interações magnetosféricas. O impacto dessas partículas carregadas na superfície de Mercúrio contribuem tanto para a geração da tênue atmosfera do planeta como para o intemperismo espacial dos materiais da superfície, ambos os efeitos devem ter uma assimetria norte-sul, assimetria essa que gera diferentes configurações do campo magnético nos dois polos de Mercúrio. Fonte: http://cienctec.c

Cassini envia imagem recente da lua Helene de Saturno

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A espaçonave Cassini da NASA obteve esta imagem não processada da lua Helene de Saturno em 18 de Junho de 2011. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute. A nave espacial Cassini da NASA aproximou-se da lua de gelo Helene de Saturno pela segunda vez, capturando imagens cruas na sexta-feira passada, à distância aproximada de sete mil quilômetros da superfície lunar. A Cassini passou do lado da noite de Helene para seu lado iluminado. Capturou também imagens da face iluminada lunar voltada para Saturno, uma região que estava iluminada apenas pela luz solar refletida pelo planeta em aproximação anterior da espaçonave, em março de 2010. As imagens recentes ajudarão os cientistas a concluir um mapa global de Helene para entender melhor a história dos impactos ocorridos nesta lua e as formações parecidas com fossas vistas em voos anteriores. O encontro mais próximo do veículo com Helene foi em março de 2010, a uma distância de 1820 quilômetros. Fonte: http://cienciadiaria.com.

Galáxia Espiral Messier 81

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Créditos:NASA/JPL-Caltech/S. Willner (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)   Os impressionantes braços espirais da galáxia próxima Messier 81 são destacados nessa imagem obtida pelo Telescópio Espacial da NASA Spitzer. Localizada na constelação do norte da Ursa Major, essa galáxia é facilmente visível através de binóculos ou pequenos telescópios. A M81 é considerada próxima pois está localizada a uma distância de 12 milhões de anos-luz da Terra. Devido a sua proximidade, a M81 fornece aos astrônomos a grande oportunidade de estudar a anatomia de uma galáxia espiral em detalhe. A resolução espacial sem precedentes e a sensibilidade do Spitzer aos comprimentos de onda do infravermelho mostram na imagem acima a clara separação entre alguns dos principais elementos que formam a galáxia: as estrelas velhas, a poeira interestelar aquecida pela atividade de formação de estrelas e os locais onde ocorrem massivas formações de estrelas. A imagem infravermelha também permite f

O Regolito Do Asteroide Eros

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Créditos:NEAR Project, JHU APL, NASA A partir de uma distância de 50 km acima do asteroide Eros, a superfície dentro de uma das maiores crateras parece coberta com uma substância incomum: o regolito. A espessura e a composição da poeira da superfície que é remanescente do regolito ainda é um tópico de muita pesquisa. A maior parte do regolito no asteroide 433 Eros foi criado provavelmente por numerosos pequenos impactos ocorridos durante a sua longa história. Nessa visão representada de forma colorida feita pela sonda robô NEAR-SHOEMAKER que orbitou o asteroide Eros em 2000 e 2001, as áreas em marrom indicam o regolito que tem sido alterado pela exposição ao vento solar durante os micro impactos sofridos pelo asteroide. As áreas em branco acredita-se que tem estado menos tempo em exposição. Os pedaços de rochas visíveis dentro da cratera aparecem na cor marrom, indicando que eles tem idade suficiente para ter a superfície exposta ao vento solar, ou que eles foram de alguma forma cober