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Mostrando postagens de julho 6, 2011

ROVER CURIOSITY PODERÁ SUBIR MONTE COM ALTURA DO KILIMANJARO

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Composição colorida da cratera Gale, que tem um monte de sedimentos com cinco quilómetros. Crédito: NASA/JPL/Malin Space Science Systems   No passado dia 24 de Junho, os cientistas da missão Curiosity escolheram os dois possíveis locais de aterragem do rover, de entre uma pequena lista já reduzida para quatro. Num destes locais, o Curiosity terá a difícil tarefa de subir um monte rochoso, tão alto quanto o Monte Kilimanjaro. Há anos que se debate o local de aterragem do veículo, que custou 2,5 mil milhões de dólares e tem lançamento previsto para Novembro. A NASA vai agora reflectir sobre as recomendações dos cientistas da missão, mas não está obrigada e seguir qualquer uma delas. Um das opções é a cratera Gale com 150 km de diâmetro, que tem no seu centro um monte com cinco quilómetros de altura. Este monte contém argilas e minerais de sulfato que requerem água para se formar, sugerindo que foram dispostos em camadas sedimentares quando a água encheu a cratera ao longo de

Tempestade em Saturno tem raios 10 mil vezes mais fortes que os da Terra

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Mancha branca começou a se formar em dezembro. Evento é raro e acontece uma vez a cada 30 anos terrestres. Tempestade gera uma mancha na atmosfera do planeta (Foto: Cortesia/Carolyn Porco/CICLOPS/NASA/JPL-Caltech/SSI" ) Observações feitas com a sonda espacial Cassini e com telescópios terrestres mostram que uma grande tempestade na atmosfera de Saturno tem mais de dez raios por segundo, cada um deles 10 mil vezes mais fortes do que os vistos na Terra, de acordo com resultados de dois trabalhos independentes apresentados nesta quarta-feira (6) na revista científica “Nature”.  Tempestades são comuns na atmosfera do gigante planeta gasoso, tanto quanto na Terra. Elas duram de alguns dias a muitos meses e cobrem uma área média de cerca de 2 mil quilômetros. Mas eventos tão grandes como o analisado agora são chamados de “Grandes Manchas Brancas” e são mais raros: acontecem cerca de uma vez por ano de Saturno – o que equivale a 29,5 anos terrestres. Essa tempestade começou a surgir em

Brasil está na lista de países de maior risco de impacto com asteroide

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Recentemente, especialistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, elaboraram uma tabela classificativa dos países mais propensos a sofrer graves perdas de vidas ou danos catastróficos se um grande asteroide atingir a Terra. O relatório surgiu em seguida de uma rocha espacial do tamanho de uma casa passar dentro de 12.000 quilômetros da Terra no início desta semana. A ameaça da Terra ser atingida por um asteroide é cada vez mais aceita como o único grande desastre natural enfrentado pela humanidade. As consequências para as populações humanas e infraestrutura do mundo são enormes. Um exemplo é a devastação causada por um asteroide que caiu em um local remoto perto do rio Tunguska, na Rússia, em 1908, que demonstrou o impacto que tal acontecimento poderia ter em um lugar povoado. Os resultados destacam os países que enfrentam o maior risco desse perigo natural global e, portanto, indicam que as nações precisam estar envolvidas na diminuição dessa ameaça. Também, cientistas acr

Cientistas explicam a formação de cometas muito frios por elementos muito quentes

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Cometas são corpos gelados constituídos de materiais formados em temperaturas muito elevadas. De onde vêm? Pesquisadores do Centro Nacional da Pesquisa Científica (CNRS) e da Universidade de Franche-Comté, ambos na França, acabam de dar uma explicação física. Eles mostraram como esses materiais migraram das partes mais quentes do interior do Sistema Solar para sua periferia antes de entrar na composição de cometas. Os resultados foram publicados na revista Astronomy & Astrophysics recentemente. Efeito do fotoforese em uma partícula dentro de uma nebulosa primitiva: a partícula se move na direção oposta ao Sol em razão da variação da pressão do gás que é aquecido no lado do “dia” e arrefecido no lado da “noite”. Crédito: O. Mousis. Depois de oito anos de viagem, a missão Stardust da NASA (programa Discovery) trouxe poeira do cometa Wild 2 quando regressou à Terra em 15 de Janeiro de 2006. Os cometas são formados a temperaturas muito baixas (- 223 ° C). No entanto, a análise revelou

Bilhantes São as Luas de Saturno:Réia, Encélado e Dione

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Créditos da imagem: NASA / JPL / Space Science Institute A sonda Cassini observou três luas de Saturno se pondo contra o lado escuro do planeta nessa imagem feita em Abril de 2011. O planeta Saturno aparece na parte esquerda da imagem, mas ele está muito escuro para ser observado. Réia , com 1528 km de diâmetro é o satélite mais próximo da Cassini nessa imagem e aparece grande no centro da imagem. Encélado , com 504 km de diâmetro está a direita de Réia. Dione com 1123 km de diâmetro está a esquerda de Réia e aparece parcialmente obscurecido por Saturno. Essa imagem foi feita com a sonda Cassini apontada para o norte, pode-se ver o lado iluminado dos anéis de Saturno já que a imagem foi feita um pouco acima do plano dos anéis. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1989.html

Câmera da ESA com resolução de 1 bilhão de pixels examinará Via Láctea

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A maior câmera digital criada para uma missão espacial, com 1 bilhão de pixels de resolução, foi criada pela ESA (Agência Espacial Europeia) para examinar a Via Láctea, informou nesta quarta-feira a agência em comunicado. Para isso, a ESA teve de encaixar 106 dispositivos de detecção eletrônicos. Eles constituem um olho supersensível com o qual a agência pretende detectar estrelas de luminosidade 1 milhão de vezes inferior à que o olho humano pode perceber da terra. "Enquanto a vista humana pode ver milhares de estrelas em uma noite espaçosa, a operação traçará um mapa com bilhões de estrelas dentro de nossa galáxia e suas vizinhas", revelou a ESA. Apesar de seu amplo rastreamento do espaço, a câmara classificará apenas 1% das estrelas da Via Láctea. O projeto, batizado como "Galaxy-mapping Gaia Mission", terá início em 2013 e durará cinco anos. Por meio dele, se determinará o brilho e as características espectrais dos astros, além de suas posições e seus mov

Outra Lua:The Moon

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Créditos da imagem:Julian Baum para a capa da The Moon A seção lunar da Associação Astronômica Britânica, BAA, é provavelmente a mais antiga organização que tem de forma ativa promovido a observação da Lua. Essa seção encoraja o estudo da Lua por décadas desde quando ninguém se interessava pelo nosso satélite. A BAA, tem reportado as observações e teorias desenvolvidas pelos seus membros em uma série de publicações. A mais nova delas que na verdade está reciclando um nome antigo se chama The Moon (a primeira edição pode ser encontrada no final desse post), e foi lançada a pouco tempo. Essa nova publicação inclui um belo equilíbrio entre as observações feitas da Lua, as interpretações e peças históricas sobre o nosso satélite. Alguns exemplos são aqui mostrados. Mike Brown, na página 23 desse novo exemplar mostra a melhor imagem já feita do apagado canal aproximadamente perpendicular à Straight Wall e ele mostra que essa feição é claramente apresentada no mapa subutilizado de Phillip F

Hubble faz a milionésima observação

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA cruzou mais um marco na sua história de sucesso de exploração espacial e descobertas. Na segunda-feira, dia 4 de Julho de 2011 o observatório orbital da Terra fez sua observação de número um milhão na pesquisa por água na atmosfera de um exoplaneta localizado a 1000 anos-luz de distância da Terra. “Por 21 anos, o Hubble tem sido o principal observatório espacial científico, nos surpreendendo com imagens maravilhosas e permitindo verdadeiras revoluções científicas através da vasta gama de disciplinas astronômicas”, disse o Administrador da NASA Charles Bolden. Charles Bolden pilotou o ônibus espacial durante a missão que levo o Hubble para a sua órbita. “O fato do Hubble alcançar esse marco enquanto estudava um planeta distante é fundamental para lembrarmos de sua força e de seu legado”.  Embora o Hubble seja conhecido pelas imagens sensacionais que faz do universo, a observação de número um milhão é na verdade uma medida espectroscópica, observ

Peróxido de Hidrogénio Encontrado no Espaço

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O colorido Rho Ophiuchi região de formação estelar , cerca de 400 anos-luz da Terra, contém muito frio (cerca de -250 graus Celsius), densas nuvens de gás e poeira cósmica , na qual novas estrelas estão nascendo.Créditos:ESO/S. Guisard ( www.eso.org/~sguisard ) Foram encontradas no espaço pela primeira vez moléculas de peróxido de hidrogénio (que em solução aquosa é a nossa bem conhecida água oxigenada). Esta descoberta fornece-nos pistas sobre a ligação química entre duas moléculas indispensáveis à vida: água e oxigénio. O peróxido de hidrogénio é um elemento chave na química da água e do azono na atmosfera do nosso planeta. É geralmente utilizado como desinfetante ou para aclarar cabelo. Esta molécula foi agora descoberta no espaço por astrónomos que utilizaram o telescópio APEX, situado no Chile e operado pelo ESO. Uma equipa internacional de astrónomos fez a descoberta utilizando o Atacama Pathfinder Experiment telescope (APEX), que se situa no planalto do Chajnan

Alvorecer em Tycho

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Créditos e direitos autorais : NASA /GSFC /Arizona State Univ. /Lunar Reconnaissance Orbiter O complexo do pico central da cratera Tycho projeta uma sombra longa e escura perto do alvorecer local nesta espetacular paisagem lunar . A dramática vista oblíqua foi registrada em 10 de junho pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter. Mostradas em detalhes incríveis, as encostas rochosas e sombras irregulares são mostradas na versão em maior resolução a 1,5 metros por pixel. O complexo rugoso tem cerca de 15 quilômetros de extensão, formado em elevação pelo gigante impacto que criou a bem conhecida cratera com raios há 100 milhões de anos . O topo do pico central chega a 2 quilômetros acima do chão da cratera Tycho . Fonte: http://apod.astronomos.com.br/apod.php