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Mostrando postagens de julho 15, 2011

Curiosidades sobre Saturno

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Os anéis de Saturno são formados por uma miríade de cristais de gelo e rocha, pequenos como grãos de arroz ou grandes como uma casa. Toda a estrutura tem cerca de 275 mil quilômetros de largura, mas não ultrapassa 1 km de espessura.  O brilho dos anéis é devido ao reflexo da luz nos cristais de gelo. Sua estabilidade é garantida, em parte, pelos satélites pastores, que desempenham complexas relações de equilíbrio.  Mimas, por exemplo, é responsável pela falta de matéria na divisão de Cassini, e Pan, pela divisão de Encke. A origem dos anéis não está plenamente esclarecida: caso tenham sido formados junto ao planeta não é um sistema estável e o material precisará ser reposto periodicamente, ou desaparecerão um dia.  No volume ocupado por Saturno cabem 760 Terras com folga. Porém sua massa é apenas 95 vezes maior que a terrestre, o que resulta numa densidade menor que a da água. Resultado: se fosse possível colocar o planeta numa enorme piscina ele flutuaria! A baixa densida

Qual é a origem do Universo?

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Não existe nenhuma questão mais enigmática do que essa! A grande maioria dos cientistas acredita na teoria do Big Bang, ou Grande Explosão - mas o que havia antes dela? Tudo indica que seja impossível saber com certeza!  O próprio Big Bang, aliás, já é bem misterioso. Segundo a teoria, há cerca de 15 bilhões de anos toda a matéria que constitui o Universo concentrava-se num único ponto, que explodiu, dando origem a tudo o que conhecemos... e até ao que ainda não conhecemos. Essa origem bombástica é comprovada por várias observações científicas, mas possui alguns problemas. O principal deles é que, pelas leis da física, a explosão estaria sujeita a pequenas flutuações que tornariam o universo irregular - o que não acontece na realidade. "Existem mais de 50 teorias que tentam resolver essa questão", diz o físico Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo (USP). A idéia mais aceita foi proposta pelo físico americano Alan Guth em 1981: nas primeiras frações de segundo, a

O Universo em média e larga escala

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Em 1918, o astrónomo americano Harlow Shapley (1885 - 1972) chegou à conclusão de que o Sol não está no centro da nossa Galáxia, mas antes próximo da sua periferia. Shapley estimou ainda que a Galáxia a que pertencemos tem um diâmetro total de, aproximadamente, 100000 anos-luz (30 kpc), contendo cerca de cem mil milhões de estrelas. Porém, a distinção entre a nossa Galáxia e o restante Universo não era ainda clara. De facto, embora a Astronomia tenha registado extraordinários progressos desde os tempos de Newton, no início do século passado ainda existia a convicção de que a Galáxia era a única e que - para além dela - o Universo era essencialmente vazio. A existência de galáxias exteriores à nossa só ficou bem esclarecida em 1926, por Edwin Hubble (1889 - 1953). Hubble determinou a distância entre a Terra e a galáxia espiral M33 (galáxia do Triângulo), tendo concluído que essa distância era muito superior às dimensões da nossa Galáxia, provando assim que a M33 lhe era exterior

NGC 3314: Quando as Galáxias Se Sobrepõem

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Créditos e direitos autorais : Hubble Legacy Archive,ESA, NASA;Processamento - Martin Pugh A NGC 3314 é na verdade duas grandes galáxias espirais que estão quase que exatamente alinhadas a partir do ponto de vista da Terra. A galáxia em primeiro plano é vista quase que de frente, e tem uma forma de redemoinho definida pelos jovens e brilhantes aglomerados de estrelas. Mas contra o brilho da galáxia localizada no plano de fundo, linhas escuras espiraladas de poeira interestelar parecem dominar a estrutura espiral da galáxia da galáxia que está de frente. As linhas de poeira são surpreendentemente difundidas e esse impressionante par de galáxias sobrepostas é um dos poucos sistemas onde a absorção da luz de uma galáxia de fundo pode ser usada para explorar de forma direta a distribuição da poeira. A NGC 3314 está localizada a aproximadamente 140 milhões de anos-luz (a galáxia do fundo) e 117 milhões de anos-luz (a galáxia do primeiro plano) de distância da Terra na direção da constelaçã