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Mostrando postagens de agosto 16, 2011

Observatório de neutrinos quer resolver mistérios da matéria e da antimatéria

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Os detectores são instalados em grandes profundidades para não sofrerem influência dos raios cósmicos e de outras interferências atmosféricas ou produzidas pelo homem. [Imagem: Berkeley] Mistério dos neutrinos O observatório de neutrinos Daya Bay começou a coletar seus primeiros dados científicos. Fruto de uma colaboração entre os Estados Unidos e a China, o projeto inclui ainda instituições da Rússia, República Checa, Hong Kong e Taiwan. Alguns dos maiores mistérios da física atual envolvem os neutrinos, partículas subatômicas com uma massa tão pequena que um deles é capaz de atravessar um cubo de chumbo sólido, com 1 ano-luz de aresta, sem se chocar com um só átomo. Como surgiu a matéria Existem três tipos de neutrinos: neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau. Mas eles se misturam, mudando de um tipo para outro conforme viajam praticamente sem serem incomodados pela matéria. Esse processo de mixagem, ou oscilação, é descrito por três termos matemáticos conhecidos

Estudo Revela Que Galáxias Elípticas Podem Ser Muito Mais Jovens do Que Se Pensava Anteriormente

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O modelo padrão para a formação das galáxias elípticas é desafiado por novos resultados obtidos por uma equipe internacional de astrônomos que fazem parte do consórcio Atlas3D. Membros da equipe oriundos do CNRS, CEA, CFHT e do Observatório de Lyon publicaram um artigo no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society onde analisam os primeiros resultados do estudo feito com duas galáxias elípticas que exibem feições características de uma fusão recente, sugerindo assim que elas são cinco vezes mais jovens do que se pensava até então. A crença comum sobre a coleta de massa na história das galáxias elípticas massivas está baseada na população estelar que leva a uma idade entre 7 e 10 bilhões de anos de idade. Uma diferente história, porém, está tomando corpo com base em imagens ultra profundas de duas galáxias observadas com a câmera MegaCam montada no Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT, CNRC/CNRS/ Universidade do Havaí). Os astrônomos do CNRS, CEA, CGHT e do Observatório de Lyon,

Rugosidade da Superfície da Lua Com Imagem Feita Através da Banda-S de Radar

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Radar é uma técnica de se obter imagens muito mais computacionalmente intensa do que o imageamento por si só, porém todo esse esforço extra tem sua compensação, as imagens de radar muitas vezes mostram feições que não são visíveis na luz visível. Imagens feitas na luz visível mostram a morfologia e a rugosidade da superfície em comprimentos de onda da luz na casa do mícron, mas o radar pode imagear comprimentos de ondas muito maiores, revelando assim rugosidades de larga escala e até mesmo feições presentes na subsuperfície. O gigantesco radar de Arecibo em Porto Rico envia intensos pulsos de energia para a Lua e recebe os feixes de radar refletidos no Observatório Green Bank localizado em West Virginia. Esse imageamento utilizando múltiplas antenas tem sido feito em comprimentos de onda de 70 cm e agora estão sendo repetidos em comprimentos de onda de 12.6 cm, a chamada banda-S. A primeira imagem da Lua feita com a banda-S do radar é mostrada abaixo, e foi feita do limbo oeste do nos

Grafenos Possivelmente Detectados No Eespaço

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA avistou a assinatura de flocos de carbono, denominado grafeno, no espaço. Se confirmada, será a primeira detecção cósmica deste material -- que está arranjada numa estrutura cristalina hexagonal e com a espessura de apenas um átomo. Concepção de artista do grafeno, C60 e C70 superimpostas numa imagem da nebulosa planetária da Hélice. Crédito: IAC/NASA/NOAO/ESA/STScI/NRAO O grafeno foi sintetizado pela primeira vez num laboratório em 2004, e as pesquisas subsequentes acerca das suas propriedades únicas foram premiadas com o Nobel em 2010. É tão forte quanto fino, e conduz electricidade tão bem quanto o cobre. Há quem pense que é o "material do futuro", com aplicações em computadores, ecrãs de aparelhos eléctricos, painéis solares, e mais. O grafeno no espaço não resulta em computadores super-rápidos, mas os investigadores estão interessados em aprender mais sobre como é criado. Conhecer as reacções químicas que envolvem o carbono no espaç

Escudo Contra Calor da Opportunity no Solo de Marte

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Crédito de imagem : NASA / JPL / Cornell Essa imagem feita em 2005, mostra a parte remanescente do escudo protetor de calor da sonda da NASA Mars Exploration Rover Opportunity, quebrado em dois pedaços, a parte principal, localizada à esquerda na imagem e a parte lateral que aparecer próxima do centro da imagem. O local de impacto do escudo protetor contra o calor é identificado pelo círculo de poeira vermelha na parte direita da imagem. Nessa imagem a sonda Opportunity está localizada a aproximadamente 20 metros de seu escudo protetor, que deu toda a segurança para a sonda robô enquanto ela era castigada pela atmosfera do planeta Marte, na sua chegada. Na parte mais a esquerda da imagem, está um meteorito que foi carinhosamente chamado de Rocha do Escudo de Calor, esse meteorito é observado enquanto que o Sol é refletido na cobertura térmica interna do escudo. A sonda gastou 36 Sols, ou seja, dias em Marte, investigando como as severas temperaturas enfrentadas na entrada no planeta

O Caso do Par de Quasares Formado A Partir da Colisão de Duas Galáxias

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Imagem composta de Raios-X e comprimentos de onda ópticos do quasar binário conhecido como SDSS J1254+0846 A maior parte dos quasares são feixes de luz que retratam uma época em que o universo era mais quente e mais denso. Estranhamente, pode-se pensar, parecem existir mais quasares binários do que era esperado de se encontrar, devido ao fato do ambiente galáctico ser algo muito denso. Uma vez que um quasar tenha se formado, existe algo que dispare a formação de um outro quasar. Existem aproximadamente um milhão de quasares conhecidos, dos quais 200 são binários, reporta Paul Green da Universidade de Harvard – e essa é considerada uma grande abundância desse tipo de objeto dada a dificuldade que se tem de se separar os pares quando são observados. O Observatório de Raios-X Chandra vem estudando sete desses pares com mais atenção, em busca da solução do mistério de por que tantos quasares parecem ser formados em pares. Nenhuma evidência até o momento foi encontrada para qualque

Shapley 1: Uma Nebulosa Planetária Anelar

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Créditos e direitos autorais : ESO O que acontece quando uma estrela esgota todo o seu combustível nuclear? Para aquelas estrelas que possuem massa similar ao do nosso Sol, o seu centro condensa se transformando numa anã branca enquanto que as suas camadas atmosféricas externas são expelidas para o espaço e então aparecem como uma nebulosa planetária. A nebulosa planetária específica aqui mostrada e designada como Shapley 1 em homenagem ao famoso astrônomo Harlow Shapley, possui uma estrutura muito parecida com um anel anular. Embora algumas dessas nebulosas pareçam como planetas no céu, daí vem o nome de nebulosa planetária, elas na verdade circundam estrelas distantes fora do nosso Sistema Solar. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap110816.html