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Mostrando postagens de agosto 19, 2011

Uma noite estrelada no Brasil

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   Créditos e Direitos Autorais: Babak Tafreshi (TWAN) Essa fantástica imagem panorâmica mostrando as constelações do céu no hemisfério sul exibe uma magnífica vista na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Essa belíssima foto foi registrada em abril de 2009 na cidade de Campos no nordeste do estado do Rio de Janeiro, Brasil. A imagem foi registrada em um campo de plantação de cana-de-açúcar, como se pode ver pela silhueta da vegetação exibida. Da esquerda para a direita a visão passa através do Centro Galáctico em Sagitário (Sagittarius), marcado com um †, estrelas brilhantes na cauda do Escorpião (Scorpius), o polo sul celestial, também marcado com um † (South Celestial Pole) acima e à direta do vão central na plantação de cana, a escura nebulosa Saco de Carvão (Coalsack Nebula) e a constelação do Cruzeiro do Sul (Crux – Southern Cross). O sistema estelar mais próximo da Terra, Alpha Centauri (Alfa do Centauro), e o gigantesco aglomerado globular de estrelas, Omega Centa

Galeria de Imagens: Planos Da Nasa

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O Próximo veículo espacial Considerado o substituto dos ônibus espaciais, o Veículo Multi-propósito Tripulado Orion ou MPCV Orion está sendo projetado para levar seres humanos ao espaço profundo. Construído pela empresa Lockheed Martin, o Orion foi pensado inicialmente para levar o homem de volta à Lua, mas em fevereiro deste ano, o presidente Barack Obama desviou o orçamento do projeto em benefício de pesquisas em novas tecnologias espaciais. O MPVC Orion deverá ser o primeiro projeto da iniciativa privada a ser utilizado pela Nasa em viagens espaciais, podendo levar quatro astronautas em missões de até 21 dias.Foto: Nasa   Exploração marciana O planeta Marte se transforma no novo foco principal da Nasa após o fim dos ônibus espaciais. Com o objetivo de estudar o histórico de mudanças climáticas ocorridas na atmosfera do planeta, o Maven (cujo nome vem de "Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN", ou evolução da atmosfera e gases voláteis de Marte, em tradução liv

Por que, às vezes, se forma uma anel em volta da Lua?

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O nome desse anel luminoso é halo lunar: um fenômeno óptico que acontece quando a luz da Lua passa por minúsculos cristais de gelo suspensos na atmosfera. O resultado é um anel de luz com área até 44 vezes maior que a do satélite terrestre em dias de lua cheia. O fenômeno se dá na troposfera, a cerca de 17 quilômetros de altitude, graças aos cristais de gelo que formam as nuvens do tipo cirrus. Quando a luz lunar passa por essa camada de nuvens, rola uma refração, ou seja, ela pode mudar de direção. É isso que forma o halo no céu - algo similar acontece quando mergulhamos um canudo num copo e a imagem acima e abaixo do líquido ficam desencontradas. Já o formato circular do halo é fruto da estrutura hexagonal dos cristais. O arco-íris é outro exemplo de espetáculo visual causado pela interação entre a luz que entra no planeta e elementos da atmosfera - a diferença, nesse caso, é que a fonte de luz é o Sol e o meio de refração são gotículas suspensas. Embora não seja tão colorido, o hal

O Surgimento de Uma Supernova - A Explosão de Uma Estrela Gigante Vermelha

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O Telescópio Espacial Hubble fez uma imagem da Nebulosa Crescente e revelou que a concha de matéria que envolve a estrela já velha HD 192163 é uma rede de filamentos e de densos nós todos enrolados em uma fina “pele” de gás. A pele está brilhando intensamente pois está sendo bombardeada pela radiação ultravioleta da HD 192163. A visão do Hubble cobre uma pequena região na parte nordeste da estrutura, que tem aproximadamente três anos-luz de diâmetro. Uma imagem feita por um telescópio baseado na Terra, que é apresentada na parte inferior direita mostra a nebulosa quase que inteiramente. A estrutura completa possui 16 anos-luz de largura e 25 anos-luz de comprimento. O ponto brilhante próximo ao centro da NGC 6888, como é conhecida oficialmente é a estrela HD 192163. A delimitação branca no canto superior esquerdo representa a visão do Hubble. Após somente 4.5 milhões de anos, ou seja, um milésimo da idade do Sol, a estrela HD 192163 começou sua jornada para se transformar numa superno

Teoria: nosso universo pode ser parte de mais universos

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Quando aprendemos nossos primeiros conceitos sobre astronomia, geralmente nos é ensinado que existe um único universo, com incontáveis galáxias, e que vivemos dentro de uma delas. Recentemente, no entanto, cientistas estão considerando a chance de haver mais de um universo. Essa ideia, defendida por astrônomos de duas universidades britânicas, é por enquanto apenas uma hipótese. Basicamente, parte de uma teoria chamada de “inflação eterna”. Após o Big Bang, houve diferença na expansão do espaço-tempo (escala física usada para medir eventos espaciais) em lugares diferentes. Ou seja, cada fragmento de universo teria nascido de acordo com suas próprias leis físicas que regem o tempo e o espaço. O que dá suporte a essa teoria, mais recentemente, é o estudo da radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês). Essa radiação, que aparece no universo na frequência mais alta possível de microondas, deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixad

Nasa prepara lançamento do laboratório que explorará a Lua

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O laboratório móvel foi acoplado à parte do foguete com o qual será lançado ainda este ano Foto: Nasa/Divulgação O laboratório móvel GRAIL da Nasa foi acoplado à base do seu foguete de lançamento na quinta-feira. Nesta sexta, a agência espacial americana começa os últimos testes do GRAIL, que poderá ser lançado entre o dia 8 de setembro e 19 de outubro, a depender dos resultados de testes preliminares e das condições do tempo. O laboratório terá como missão viajar ao redor da Lua para explorar a sua estrutura interna. Com o mapeamento do campo gravitacional do satélite natural da Terra, a Nasa espera entender melhor sua evolução termal, bem como aplicar os conhecimentos adquiridos em missões a outros planetas. De acordo com Maria Zuber, líder do projeto GRAIL, a missão vai transformar totalmente o que pensamos a respeito da formação da Lua e da nossa própria origem. Fonte : http://noticias.terra.com.br/ciencia

Missões solares dão pistas para facilitar prognósticos climáticos na Terra

As observações das missões solares SOHO e STEREO da Nasa (agência espacial americana) revelaram novos dados que ajudarão a facilitar os prognósticos climáticos na Terra e conhecer melhor a evolução das tempestades solares, que podem prejudicar satélites e causar erros nas comunicações. Cientistas da Universidade de Standford (Califórnia) projetaram um novo método para detectar as chamadas "ejeções de massa coronal" (CMEs, da sigla em inglês) causadoras das auroras boreais mas também das interrupções nas comunicações. Segundo o estudo publicado na revista "Science" tais erupções solares emergem do interior do Sol como fortes campos magnéticos, explodem em direção à superfície e formam uma enorme bolha de plasma magnética, o que provoca uma onda que se expande rumo ao Sistema Solar. Sua existência está documentada, mas os cientistas continuam pesquisando uma forma de detectá-las antes que se formem e, assim, evitar suas consequências, já que além das comunicações, es

O Casulo de Herschel

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Créditos e direitos autorais : ESA, SPIRE & PACS Consortia, Doris Arzoumanian (CEA Saclay), et al. Nesta incrível paisagem celeste em infravermelho de nuvens interestelares à deriva nos altos voos da constelação do Cisne, os olhos são atraídos para a  Nebulosa do Casulo . Também conhecida como IC5146, a poeirenta região de formação de estrelas é mostrada em tons azulados na imagem em falsas cores do  Observatório Espacial Herschel , em comprimentos de onda mais de 100 vezes mais longos do que a luz vermelha visível. E enquanto as imagens em luz visível  mostram o Casulo como uma nebulosa ao fim da longa e escura nebulosa  Barnard 168, a visão em infravermelho do Hershel encontra o Casulo cósmico pontuando uma trilha de nuvens filamentárias de poeira brilhante. Os filamentos de poeira têm larguras que sugerem que tenham se formado enquanto ondas de choque da explosão de estrelas viajavam pelo meio, varrendo e comprimindo a poeira e o gás  interestelar . Os  dados do Herschel t