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Mostrando postagens de agosto 26, 2011

Os maiores mistérios de Netuno

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Em 1846, foi descoberto o oitavo planeta do sistema solar, nomeado Netuno em homenagem ao deus romano dos mares. Mais de 160 anos depois da descoberta, conhecemos o planeta com muito mais detalhes, e sabemos que ele é colorido por um profundo oceano azul, com manchas brancas atravessando todas as nuvens. Junto de Urano, Netuno é classificado como um gigante de gelo – é um planeta muito grande, com quatro vezes o diâmetro da Terra. Netuno tem uma espessa atmosfera de hidrogênio e hélio em sua maior parte, e tem água, amônia e outras substâncias em menores proporções. Netuno está a bilhões de quilômetros de distância do sol, cerca de 30 vezes mais longe do sol do que a Terra. Ou seja, estudar esse planeta gelado não é nada fácil. Netuno está à beira da nossa capacidade de detecção com telescópios terrestres. O único olhar mais próximo que já tivemos de Netuno foi ao final dos anos 80, com a nave Voyager 2. A investigação feita com essa nave espacial nos revelou muitos dos mistérios

Impactos da Terra podem levar vida a outros mundos com mais frequência do que o esperado

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Segundo um novo estudo, as chances de impactos de asteroides na Terra terem espalhado destroços de vida a Marte, Júpiter ou para fora do nosso sistema solar são maiores do que se pensava. Simulações de computador de detritos sendo lançados da Terra mostram que 100 vezes mais partículas acabam em Marte do que estudos anteriores haviam previsto. Os impactos de energia mais alta levam detritos a Júpiter, que abriga duas luas que podem ser passíveis de vida. Porém, apenas os organismos mais resistentes da Terra poderiam sobreviver à viagem. O estudo considera um reverso da teoria da “panspermia”, que diz que os precursores da vida, ou a própria vida, podem ter sido “entregues” por um impacto de meteoro na Terra primitiva. Igualmente, no entanto, os impactos da Terra podem lançar detritos carregados com micróbios ou pequenos organismos resistentes como ursos d’água, que já demonstraram a capacidade de sobreviver às duras condições do espaço. Outras simulações têm abordado a probabilidade d

CINCO ANOS DEPOIS, DESPROMOÇÃO DE PLUTÃO É AINDA CONTROVERSA

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Impressão de artista de Plutão e Caronte, vistos de outra lua.Crédito: David Aguilar/CfA No dia 24 de Agosto de 2006, Plutão - que até à data era conhecido como o nono planeta do Sistema Solar desde a sua descoberta em 1930 - foi despromovido para a recém-criada categoria de "planeta anão". A decisão foi controversa, com alguns cientistas a discordar dos argumentos por trás da mesma. Também transtornou e confundiu muitos leigos, que achavam que os nove planetas eram objectos permanentes no céu - pedra fulcral para o seu conhecimento do Cosmos e do seu lugar nele. Mas a reclassificação de Plutão mostra que o conhecimento acerca do que nos rodeia está sempre a mudar, que as verdades científicas não são herdadas dos céus. E esta lembrança pode ser o maior legado do debate acerca do estatuto de Plutão como planeta. "Este debate mostra às pessoas, especialmente aos miúdos, que a Ciência está em constante evolução, e isso é excitante," afirma Scott Sheppard, cientista p

Como são feitas as imagens do Telescópio Espacial Hubble

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Você sem dúvidas já ouviu falar do telescópio Hubble. Sem ele, não teríamos muitas das famosas fotos coloridas em ótima resolução do espaço, que geraram descobertas e uma verdadeira revolução astronômica desde seu lançamento. Mas as imagens do Hubble não ficam prontas facilmente, como as fotos feitas com uma máquina digital em um dia ensolarado na Terra – e nem são coloridas naturalmente. Elas passam por vários processos de edição, com fins científicos, claro. Cada imagem que você vê, tirada pelo Hubble, é composta de várias fotos que são compiladas e modificadas com um software de edição de imagens. As imagens são unidas a partir das informações recebidas das câmeras, e são retiradas ou acrescentadas cores que trazem a vista características que os olhos não captam. O Hubble é um telescópio satélite localizado a 592 quilômetros acima da superfície terrestre. Como ele está no espaço, ele pode observar o universo sem os efeitos da atmosfera da Terra. Isso permite que ele obtenha imagens

Explosão De Estrela Próxima na Galáxia M101 É Detectada Por Equipe de Astrônomos

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Uma equipe de astrônomos internacionais relatou a explosão da estrela mais próxima já vista nas últimas quatro décadas, oferecendo para nós uma ideia quão violenta é a morte de uma estrela. A estrela localizada na Galáxia do Cata-Vento, a M101, localizada a aproximadamente 21 milhões de anos-luz de distância da Terra, pertence a um tipo de supernova vastamente observado chamado de Tipo 1a de supernovas ou de estrelas explosivas.  “A melhor hora para ver essa estrela moribunda será logo após o anoitecer dentro de uma semana para os moradores do hemisfério norte:, disse o astrônomo da Universidade de Oxford, Mark Sullivan. “Você precisa ir para um local longe da poluição luminosa, com um bom par de binóculos, embora pequenos telescópios sejam a melhor escolha”.  Esse Tipo 1a de explosão estelar é normalmente usado como um padrão astronômico para se definir com qual velocidade as galáxias distantes estão se afastando umas das outras, observações essas que levaram a descoberta de qu

Arp 274 Um SIstema Composto Por Três Galáxias

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Créditos: NASA, ESA, and M. Livio and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA) Arp 274, também conhecido como NGC 5679 é um sistema composto por três galáxias que parecem estar parcialmente se sobrepondo na imagem, embora elas na verdade se localizam a distâncias bem diferentes. As formas espirais de duas dessas galáxias aparecem mais intactas na imagem. A terceira galáxia (a galáxia localizada mais a esquerda) é mais compacta, mas mostra evidências de formação de estrelas. uas das três galáxias estão formando novas estrelas a taxas elevadas. Isso é evidente nos nós brilhantes azuis de formação de estrelas que se espalham ao longo dos braços da galáxia à direita e ao longo da pequena galáxia à esquerda. A maior galáxia está localizada no meio das três. Ela aparece como uma galáxia espiral que pode ser barrada. O sistema como um todo reside a aproximadamente 400 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Virgo. A Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble

Pesquisadores analisam pela 1ª vez pó de superfície de asteroide

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Sonda japonesa Hayabusa recolheu amostra do asteroide Itokawa e retornou à Terra em 2010 Os pesquisadores analisaram pela primeira vez na história o pó da superfície de um asteroide que possibilitou compará-lo com o material recolhido na Lua e os meteoritos caídos na Terra para continuar com o estudo das origens do Sistema Solar. A revista Science publica esta semana um especial com dados preliminares de seis trabalhos que estão em andamento sobre a análise do material recolhido e utilizado outra vez na Terra em 2010 pela sonda japonesa Hayabusa. A nave não tripulada, cujo nome em japonês significa "falcão peregrino", foi lançada em 2003 rumo ao asteroide Itokawa, descoberto por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) em 1998. Este corpo celeste recebeu este nome em homenagem a Hideo Itokawa, o pioneiro da pesquisa espacial japonesa. Em 2005, aterrissou na superfície de Itokawa, classificado como asteroide de tipo S por sua composição siliciosa, para tira

Imagem Computadorizada Mostra Cratera Gale em Marte suas primeiras horas da 'manhã'

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Cratera Gale com monte no seu interior (no centro); imagem foi gerada por computador segundo dados do planeta   Essa imagem gerada por computador mostra uma parte de Marte na borda entre a escuridão e luz do dia, com uma área que inclui a cratera Gale, começando a ser iluminada pela luz da manhã. O norte está para a esquerda nessa imagem. Gale é a cratera com um monte no seu interior, próximo da parte central da imagem. A NASA selecionou a cratera Gale como sendo o local de pouso da sonda Curiosity, o Mars Science Laboratory. A sonda da missão deve pousar em um local ao norte da cratera Gale em Agosto de 2012. A cratera Gale tem 154 quilômetros de diâmetro e abriga uma montanha que se ergue por 5 quilômetros acima do interior da cratera. O local pretendido para pouso fica localizado nas coordenadas 4.5 graus de latitude sul e 137.4 graus de longitude leste. Essa imagem foi criada usando informações tridimensionais obtidas pelo Mars Orbiter Laser Altimeter, que viaja a bordo d

Uma Jovem Supernova na Galáxia Vizinha do Catavento

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Créditos e direitos autorais : D. Andrew Howell(LCOGT) et al.,Faulkes Telescope North,LCOGT Uma estrela próxima explodiu e telescópios em todo o mundo estão monitorando esse espetacular fenômeno. A supernova, chamada de PTF 11kly, foi descoberta por um computador somente dois dias atrás como parte de uma pesquisa do céu chamada de Palomar Transit Factory (PTF) que utiliza o telescópio de vasto ângulo de 1.2 metros Samuel Oschwin na Califórnia, um vídeo explicando o projeto e uma imagem do telescópio utilizado nessa pesquisa são mostrados abaixo. Sua rápida identificação faz dela uma das supernovas registradas mais rapidamente após a sua explosão. A PTF 11kly aconteceu na fotogênica Galáxia do Cata-Vento, a M101, que, estando localizada a somente 21 milhões de anos-luz de distância da Terra, faz dela uma das supernovas mais próximas já observadas nas últimas 4 décadas. Rápidas observações de monitoramento têm fornecido a clara indicação de que a PTF 11kly é uma supernova do Tipo Ia, um