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Mostrando postagens de dezembro 5, 2011

Água da Terra pode ter vindo, em parte, de cometas

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O Cometa Hartley 2 contém mais água parecida com a encontrada na Terra do que qualquer outro cometa que conhecemos. Um estudo utilizando o telescópio espacial Herschel mediu a fração de deutério, um tipo raro de hidrogênio, presente na água do cometa. Assim como os nossos oceanos, a água tinha a metade da quantidade de deutério visto em outros cometas. O resultado dá a ideia de que grande parte da água da Terra poderia ter vindo de impactos com cometas. E haja cometa! Alguns milhões de anos após sua formação, a Terra primitiva era rochosa e seca. O mais provável é que algo tenha trazido a água que cobre a maior parte do planeta hoje. A água tem uma espécie de impressão digital molecular a partir da quantidade de deutério que ela contém, e a medição desse elemento foi feita em apenas cerca de meia dúzia de cometas – e todas eles têm demonstrado uma fração de deutério que é o dobro dos oceanos. Asteroides dão origem à meteoros e meteoritos que chegam à Terra, o que faz com que seja mais

Asteroide Vesta tem montanha três vezes maior que Everest

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Estudos de sonda da Nasa revelam topografia do corpo celeste e podem ajudar a entender a formação da Terra Região do polo sul do asteroide Vesta vista em uma imagem digital composta pela Nasa: Foto: Nasa O asteroide Vesta abriga uma montanha três vezes maior que o Monte Everest, de acordo com uma nova imagem tirada pela espaçonave Dawn da Nasa. Localizada no centro de uma cratera na região polar sul do asteroide, a montanha tem cerca de 22 quilômetros de altura e uma base de aproximadamente 180 quilômetros – em contraste, a maior montanha do sistema solar, o Monte Olimpo, em Marte, tem 25 quilômetros de altura e se espalha por 624 quilômetros. Já o Everest, a maior elevação da Terra, tem 8.848 metros de altura. “Vesta está cheio de surpresas”, afirmou Paul Schenk, cientista da Dawn que participa da Instituto Lunar e Planetário no Texas, durante uma coletiva de imprensa. E acrescentou: “Tínhamos indicações antes da chegada [da Dawn] que a região polar sul seria interessante. Fotos do

Astrônomos investigam a “Idade das Trevas” do universo

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O universo, segundo a teoria do Big Bang, nasceu há cerca de 13,7 bilhões de anos. Cerca de 400 mil anos depois da explosão, as condições do cosmo permitiram que houvesse luz no espaço pela primeira vez. Logo após esse ponto, no entanto, os astrônomos não têm evidências do que aconteceu até o momento em que as galáxias realmente começaram a se formar. É a chamada “Idade das Trevas” do universo. Em busca de respostas mais claras sobre esse período obscuro, cientistas da Universidade Harvard (Cambridge, Massachussets, EUA) dedicaram um estudo sobre o tema. O que mais causa dúvidas nos cientistas está relacionado ao tempo de cada processo universal, e quais os mecanismos físicos envolvidos. Estimativas consolidadas até hoje afirmam que a luz demorou muito tempo para poder brilhar no espaço. Logo após o Big Bang, a temperatura dos compostos era alta a ponto de formar íons de carga negativa, que bloqueavam a passagem da luz. Apenas quando o universo esfriou o suficiente para que o

Cientistas descobrem os 2 maiores buracos negros conhecidos

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Buracos negros são os maiores conhecidos/Foto: EFE Um grupo de cientistas descobriu os dois maiores buracos negros conhecidos até o momento, com uma massa quase 10 bilhões de vezes superior à do Sol, informa um artigo publicado nesta segunda-feira publicado pela revista especializada Nature. Esses buracos negros, localizados em duas enormes galáxias elípticas a cerca de 270 milhões de anos-luz da Terra, são muito maiores do que se previa por meio de deduções dos atributos das galáxias anfitriãs. Segundo os especialistas, liderados por Chung-Pei Ma, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a descoberta sugere que os processos que influenciam no crescimento das galáxias grandes e seus buracos negros diferem dos que afetam as galáxias pequenas. Os cientistas acreditam que todas as galáxias massivas com componente esferoidal abrigam em seus centros buracos negros gigantescos. As oscilações de luminosidade e brilho identificadas nos quasares do universo sugerem ainda que

Fotos indicam que pode haver grande quantidade de água em Marte

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Segundo agência, registros indicam presença de água subterrânea em Marte/Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)/Divulgação A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira que imagens feitas nesta semana por sua sonda Mars da cordilheira Phlegra Montes apontam para a existência de grandes quantidades de água sob a superfície de Marte, que poderiam abastecer as futuras missões tripuladas a esse planeta. De acordo com a ESA, as imagens permitem observar de perto a cadeia montanhosa e constatar que praticamente todas as suas montanhas estão rodeadas por "leques de detritos em formas de lobo", que morfologicamente são muito similares aos acúmulos de detritos que cobrem as geleiras na Terra.  "Este fato sugere que talvez existam geleiras enterradas sob a superfície de Marte nesta região", apontou a agência em seu site. A ESA insistiu que as observações por radar provam que a presença de tais leques de detritos - estruturas arredondadas que a

Nasa descobre planeta em região habitável de sistema solar

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Nasa diz que é o menor planeta descoberto em uma região habitável de um sistema solar Foto: Nasa/Ames/JPL-Caltech/Divulgación O telescópio Kepler , da Nasa - a agência espacial americana -, descobriu um planeta em uma região habitável de um sistema solar, ou seja, onde possa haver água em estado líquido. A descoberta foi anunciada nesta segunda-feira pela agência, que afirmou que o equipamento foi usado para descobrir mais 1.094 candidatos a novos planetas. O planeta Kepler-22b é o menor já encontrado em uma região habitável de uma estrela similar ao Sol, mas ainda assim tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra. Os cientistas não sabem afirmar se ele é predominantemente rochoso, gasoso ou líquido, mas afirmam que a descoberta nos deixa um passo mais próximos de encontrar planetas parecidos com o nosso. Segundo a Nasa, pesquisas anteriores já indicaram a presença de planetas parecidos com o nosso em zonas habitáveis, mas os indícios nunca foram confirmados. Outros corpos do tamanho da Ter

Nasa anuncia novas descobertas do observatório espacial Kepler

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Missão da Nasa que busca planetas habitáveis terá nova descoberta anunciada esta tarde A Nasa anunciará nesta segunda-feira as descobertas mais recentes do observatório espacial Kepler, que percorre a galáxia em busca de planetas nos quais possa existir água líquida e, portanto, vida. Desde que foi lançado em 2009, o Kepler está detectando planetas e possíveis candidatos com uma ampla variedade de tamanhos e em distâncias de órbitas também muito distintas para ajudar os cientistas a entender melhor qual é nosso lugar na galáxia. A Nasa deve conceder uma entrevista coletiva às 14h (horário de Brasília) na qual apresentará os dados estatísticos atualizados dos achados do Kepler desde 1º de fevereiro e anunciará uma nova descoberta planetária, antecipou em comunicado. Na entrevista participarão o diretor do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia, Pete Worden; assim como o diretor do Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre (SETI), Jill Tarter. Também estarão presentes

VLT Encontra a Estrela em Rotação Mais Rápida

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O Very Large Telescope do ESO descobriu a mais rápida estrela em rotação encontrada até agora. Esta estrela jovem brilhante de elevada massa situa-se na nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 160 000 anos-luz de distância. Os astrónomos pensam que esta estrela poderá ter tido um passado violento, tendo sido ejetada de um sistema de estrelas duplas pela sua companheira em fase de explosão. Uma equipa internacional de astrónomos tem utilizado o Very Large Telescope do ESO, instalado no Observatório do Paranal no Chile, para fazer um rastreio das estrelas mais pesadas e brilhantes da Nebulosa da Tarântula (eso1117), situada na Grande Nuvem de Magalhães.  Dentre as muitas estrelas brilhantes desta maternidade estelar, a equipa descobriu uma, chamada VFTS 102, que está a rodar a mais de dois milhões de quilómetros por hora - mais de 300 vezes mais depressa do que o Sol e muito próximo do ponto onde seria desfeita em pedaços devido às forças centrífugas. A VFTS