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Mostrando postagens de dezembro 9, 2011

Núcleo gira mais rápido do que superfície em estrelas mais velhas

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Diferença na velocidade de rotação é de cerca de dez vezes. Fenômeno ocorre com as chamadas gigantes vermelhas. Recorte de uma gigante vermelha (Foto: Paul Beck/KU Leuven) Um estudo publicado na edição desta quinta-feira (8) da revista científica “Nature” mostra que o núcleo de uma gigante vermelha gira cerca de dez vezes mais rápido do que a sua superfície. A equipe de Paul Beck, da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, afirma que a pesquisa vai ajudar na compreensão da evolução das estrelas. Uma gigante vermelha é uma estrela já na fase final de sua evolução. É chamada de gigante devido a seu volume, mas a massa não é muito grande – chega a ser, no máximo, dez vezes maior que a do Sol. O inchaço da fase final da vida de uma estrela acontece quando ela consome todo o hidrogênio presente no núcleo. A região central diminui, enquanto a crosta se expande e fica mais fria. Como uma forma de compensar essa diferença, o núcleo precisa girar mais rápido que a parte externa, afirma o

'Descoberta conduz a um novo mistério', afirma Nobel de Física de 2011

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O astrônomo Saul Perlmutter disse que agora o desafio é 'descobrir o que está acontecendo, saber por que o universo está fazendo uma coisa tão louca' A Descoberta de que o Universo se expande cada vez mais depressa, contrariamente ao que se pensava, não só rendeu o Prêmio Nobel de Física deste ano, mas abriu uma porta para novos mistérios, segundo os ganhadores. Os professores americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, agraciados com o Nobel de Física de 2011 por suas descobertas sobre a "expansão acelerada do universo através da observação de supernovas distantes", explicaram nesta quinta-feira à Agência Efe a implicações das pesquisas. Na realidade, a descoberta foi inesperada e surpreendente, visto que as duas equipes que "competiam" na mesma investigação, sendo uma comandada por Perlmutter e a outra por Schimdt, o que realmente estavam estudando era a expansão cada vez mais lenta do universo, que era a crença geral até 1998. Perlmutt

Nasa diz ter prova definitiva de que houve água em Marte

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Jipe-robô encontrou um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga Imagem feita pelo jipe Opportunity comprovaria que já existiu água em Marte- Foto: Nasa/Divulgação Irene Klotz Um jipe da Nasa encontrou a prova mais convincente até agora de que Marte teve água no passado - um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga. O jipe Opportunity e seu "gêmeo" Spirit chegaram em 2004 a lados opostos do planeta. Com o auxílio de sondas orbitais, eles ofereceram ao longo dos anos várias pistas convincentes de que o planeta nem sempre foi tão frio e seco quanto hoje. A maior dessas provas, apresentada nesta semana na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, é um fino veio de gesso numa rocha da beirada da cratera Endeavour, que tem 154 km de diâmetro. O gesso geralmente se forma pelo fluxo de água dentro de rochas. "É a observação mais 'à prova de balas' que acho qu

Locais que formam estrelas podem contar como surgiu o universo

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Há algumas décadas, os astrônomos reconhecem a importância de se compreender as radiações espaciais, provenientes de vários pontos da Via Láctea, para entender como as estrelas se formaram em nossa galáxia. E as respostas, ao que parece, não serão dadas por um equipamento espacial recente ou ainda por lançar, e sim por uma das sondas mais antigas ainda em operação. Lançadas há mais de 34 anos no espaço e ainda operando até os dias de hoje, as sondas Voyager 1 e 2, da NASA, são os objetos espaciais mais longe da Terra ainda em operação. Atualmente, elas se encontram nas bordas do sistema solar, depois de passar recolhendo dados essenciais sobre todos os planetas a partir da Terra. Da distância em que estão, as sondas Voyager detectam um tipo especial de radiação, chamada de “linha de Lyman-Alpha”. Tal radiação, composta basicamente de hidrogênio ionizado, já foi observada por astrônomos em outras galáxias, mas nunca na Via Láctea. O motivo é a própria radiação solar, que “ofusca” nossa

Alinhamento universal: o cosmo têm direção?

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O universo não tem centro, nem aresta, nem regiões especiais inseridas entre galáxias e luz. Não importa onde você olhe, é a mesma coisa – tal como o pensamento dos físicos. Este princípio cosmológico, um dos fundamentos da compreensão moderna do Universo, entrou em questão recentemente, no momento em que astrônomos encontraram evidências – sutis, mas crescentes – de uma direção especial no espaço. O primeiro e mais bem estabelecido dado vem da radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB), a chamada luminescência do big bang. Como esperado, a luminescência não é perfeitamente estável – como manchas quentes e frias localizadas no céu. Recentemente, porém, os cientistas descobriram que essas manchas não são distribuídas tão aleatoriamente como quando apareceram pela primeira vez. Elas alinham-se em um padrão que aponta para uma direção especial no espaço. Cosmologistas, de forma teatral, apelidaram isso de “eixo do mal”.  Mais sugestões de uma seta cósmica vêm a partir de estudos d

Buraco negro devorando uma anã branca

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Novos resultados obtidos pelo telescópio espacial de raios-X Chandra da NASA e o telescópio Magellan do Observatório Las Campanas sugerem que um denso remanescente estelar foi rompido por um buraco negro com milhares de vezes a massa do Sol na NGC 1399, uma galáxia elíptica cerca de 65 milhões de anos luz da Terra. A imagem em raios-X captada pelo Chandra são mostrados em azul e são sobrepostas em uma imagem óptica do telescópio espacial Hubble.  “Nós pensamos que estas assinaturas incomuns podem ser explicadas por uma anã branca, que se aproximou muito de um buraco negro e foi destruída pelas forças extremas de maré”, disse Joel Bregman da Universidade de Michigan. As observações do Chandra mostram que esse objeto é uma fonte de raios-X ultraluminosas (ULX). As fontes ULXs emitem mais raios-X que estrelas, porém menos do que quasares. Sua natureza exata permanece um mistério, mas uma sugestão é que algumas ULXs são buracos negros com massas entre cerca de uma centena de vezes e

Alguns exoplanetas podem ser feitos de diamante

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O universo é mais chique do que pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante. Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”. Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós. “Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.  Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra

Astrônomos descobrem 18 planetas fora do sistema solar

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Astrônomos descobriram 18 novos planetas fora do sistema solar. Todos eles são gigantes de gás do tamanho de Júpiter que circundam estrelas maiores que o sol. Essa descoberta aumenta em 50% o número de planetas que orbitam estrelas massivas semelhantes ao sol. O tamanho dos planetas deve ajudar os astrônomos a entender melhor como eles se formam e crescem em sistema solares. A nova descoberta veio poucos meses depois que uma equipe diferente de pesquisadores anunciou a descoberta de 50 novos mundos fora do sistema solar, incluindo um planeta rochoso que poderia ser um bom candidato para a existência de vida. A lista de planetas conhecidos fora do sistema solar está agora em bem mais de 700 e crescendo rápido. Os cientistas utilizaram o Observatório Keck, do Havaí, para pesquisar cerca de 300 estrelas e descobrir a massa dos 18 planetas. As estrelas são pelo menos 1,5 vezes mais massivas que o sol. Todos os 18 planetas orbitam relativamente longe de suas estrelas, a uma distância de

Planeta “dá cambalhota” sobre seu próprio eixo, obrigando os vizinhos a participarem da brincadeira

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A cerca de 40 anos-luz da Terra, está em andamento um fenômeno espacial muito pouco estudado. Um planeta, quatro vezes maior do que Júpiter, modifica completamente o seu eixo de rotação ao longo de milhões de anos, dando uma “cambalhota” em torno de si mesmo. E a força desse distúrbio leva outros quatro planetas a fazer o mesmo em suas órbitas. Isso acontece na constelação de Câncer, na qual se encontra uma estrela chamada de “55 Cancri A”. Em torno dessa estrela, que tem tamanho e massa muito semelhantes às do nosso sol, orbitam cinco planetas, ordenados da letra “b” à letra “f”. O maior desses planetas, que orbita a uma maior distância da estrela, é o “55 Cancri d”. Através de observações telescópicas e mais de 450 simulações feitas por computador, astrônomos mapearam o passado de milhões de anos do sistema solar da estrela “55 Cancri A”. Conforme apuraram nas observações, não houve mudanças significativas na órbita dos planetas ao longo desse período, mas sim no eixo deles. Uma