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Mostrando postagens de dezembro 27, 2011

'Berçário' de estrelas é registrado por satélite infravermelho da Nasa

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Nebulosa Barnard 3 é cercada por brilhantes e coloridas nuvens de poeira. Região fica a 1.000 anos-luz da Via Láctea, mas ainda pertence à galáxia. Nebulosa Barnard 3 é registrada pelo satélite infravermelho Wise, da Nasa (Foto: NASA/JPL- Caltech/UCLA) O satélite explorador infravermelho (Wise, na sigla em inglês) da agência espacial americana (Nasa) registrou uma nova imagem da nebulosa Barnard 3 – ou IRAS Ring G159.6-18.5 –, cercada por brilhantes nuvens de poeira verdes e vermelhas. Esse pó interestelar é um “berçário” onde nascem as estrelas. O anel verde é formado por pequenas partículas de poeira quente, cuja composição é muito semelhante ao “smog” (mistura de neblina e fumaça) encontrado na Terra. Já a nuvem vermelha no centro é provavelmente feita de um pó metálico e mais frio que as regiões vizinhas. A estrela brilhante no meio da nuvem vermelha, chamada de HD 278942, é tão luminosa que, segundo os astrônomos, talvez seja essa a causa do brilho do anel em volta dela. A

'Anel de fogo' captado pela Nasa revela galáxia com buraco-negro ativo

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Galáxia espiral NGC 4151 fica a 43 milhões anos-luz da Terra. Bolhas amarelas são regiões de formação estelar recente. Um “anel de fogo” registrado pelo telescópio de raio-X Chandra, da agência espacial americana (Nasa), e divulgado nesta terça-feira (27) mostra a região central da galáxia espiral NGC 4151, localizada a 43 milhões anos-luz de distância da Terra e uma das mais próximas a ter um buraco-negro ativo. Informações de raio-X (em azul) foram combinadas com dados óticos (em amarelo). As bolhas amarelas em volta da elipse vermelha são regiões de formação estelar recente. Já o anel vermelho contém uma mistura de hidrogênio com um material que cai em direção ao centro da galáxia. (Foto: X-ray: NASA/CXC/CfA/J.Wang et al.; Optical: Isaa) Fonte: G1

Plutão pode ter moléculas orgânicas complexas

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A superfície de Plutão pode conter moléculas orgânicas complexas -espécie de "tijolos" que são fundamentais para a construção da vida como a conhecemos-, afirma um novo estudo. A descoberta é do Telescópio Espacial Hubble, que detectou que algumas substâncias na superfície do planeta-anão estão absorvendo mais luz ultravioleta do a quantidade que era esperada.  Isso, segundo especialistas da Nasa, dá pistas importantes sobre a composição química do astro.  De acordo com os astrônomos, esses compostos possivelmente são hidrocarbonetos complexos ou moléculas que contêm nitrogênio.  Já se sabe que a superfície de Plutão tem metano, dióxido de carbono e nitrogênio congelados. É possível que os compostos que estão "chupando" a luz ultravioleta tenham sido produzidos pela interação das substâncias com luz solar ou raios cósmicos -partículas subatômicas muito velozes.  Em nota, Alan Stern, líder do trabalho, destacou a importância das novas pistas químicas encontrad

Galeria de Imagens - 10 mistérios que envolvem as estrelas

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Para aqueles que não conhecem muito sobre o espaço, admirar o céu a noite pode não ser tão emocionante. Mal sabem essas pessoas que os bilhões de estrelas que preenchem o universo são extremamente variadas, e repletas de segredos tentadores. Das estrelas cadentes às explosões supernova, passando pelos buracos negros, os astrônomos estão gradualmente entendo essa grande experiência que é conhecer mais sobre as estrelas. 10 – Diamantes no céu Quando uma estrela com a massa do sol usa seu combustível nuclear, ela expele a maior parte das suas camadas externas, sobrando apenas um núcleo quente, chamado de anão branco. Os cientistas já especularam que, no fundo de uma anã branca, com 50 quilômetros de diâmetro, há oxigênio e carbono cristalizado, similar a um diamante. E, em 2004, eles descobriram que uma estrela anã branca, perto da constelação de Centauro, era formada por carbono cristalizado, pesando 2,5 milhões de trilhões de trilhões de quilogramas. Não tem nem ideia de quanto

Cientistas fazem primeira medição direta da rotação terrestre

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Dentro de um bunker subterrâneo perto da fronteira entre a Alemanha e a República Tcheca, em um túnel de 20 metros trancado por trás de cinco portas, cientistas alemães estão construindo um laser tão avançado e preciso que não há comparação no mundo. Mas, apesar da aparência sinistra, não há nada de ruim nele. Os pesquisadores criaram o laser com cavidade redonda mais estável do mundo, e o estão usando para fazer os melhores cálculos da rotação terrestre. Em outras palavras, eles querem seguir o “bamboleio” do nosso planeta. E ele realmente entorta. Em relação ao espaço, a Terra não roda em circulo perfeito, todas as horas. Em relação à superfície, a rotação desvia bastante, sendo puxada e empurrada por várias influências externas, do sol, da lua e até da pressão atmosférica. A mudança não é tanta que seja perceptível para nós – a mudança de eixo terrestre tem um raio de aproximadamente 10 metros – mas complica o mapeamento por GPS (por isso, o mapa do iPhone tem uma margem de e

Núcleo do planeta Júpiter está se dissolvendo

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Até os grandes podem perder o coração. Novos cálculos sugerem que o núcleo rochoso de Júpiter está se dissolvendo. O trabalho pode ajudar a explicar porque o seu núcleo parece menor e sua atmosfera está mais rica em elementos pesados. Imagina-se que planetas gigantes como Júpiter e Saturno começaram sua vida como corpos sólidos de rocha e gelo. Quando chegaram a uma massa dez vezes maior do que a da Terra, suas gravidades puxaram gás que resultaram em atmosferas grossas formadas principalmente por hidrogênio. Curiosamente, alguns estudos sugerem que o núcleo de Júpiter pesa menos do que dez Terras, enquanto o de Saturno, que é menor, tem entre 15 e 30 Terras. No ano passado, pesquisadores chineses ofereceram uma explicação sinistra: um planeta rochoso maior do que a Terra bateu em Júpiter há muito tempo, vaporizando a maior parte de seu núcleo. Esse cenário pode também explicar outro mistério: porque a atmosfera de Júpiter contém uma fração de elementos pesados maior do que o sol,

O Brilhante Encélados

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Créditos da Imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A sonda Cassini fez a imagem acima olhando para o brilhante e iluminado Encélado e examinando a superfície de seu hemisfério principal. As outras imagens abaixo também mostram em mais detalhes a superfície de Encélado, com um destaque para os jatos de gelo de água que são expelidos pela região polar sul do satélite. O norte em Encélado está para cima e rotacionado de 21 graus para a direita, na imagem principal desse post. O satélite tem 504 quilômetros de diâmetro. A imagem foi feita capturando a luz visível com a câmera de ângulo restrito da sonda Cassini no dia 6 de Novembro de 2011. A imagem foi obtida a uma distância de aproximadamente 109000 quilômetros de Encélado e com o conjunto, Sol-Encélado-Cassini em fase formando um ângulo de 21 graus. A escala da imagem é de 649 metros por pixel. Fonte: http://photojournal.jpl.nasa.gov/

M27: A Nebulosa do Haltere

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Créditos e direitos autorais:Bill Snyder (Bill Snyder Photography) A primeira pista sobre o que o Sol se tornará quando morrer foi descoberta de forma inadvertida em 1764. Naquele ano, Charles Messier estava compilando sua famosa lista de objetos difusos para não serem confundidos com cometas. O 27˚ objeto da lista de Messier, agora conhecido como M27 ou Nebulosa do Haltere, é uma nebulosa planetária, ou, o tipo de nebulosa que o nosso Sol irá produzir quando a sua fusão nuclear parar em seu núcleo. A M27 é uma das nebulosas planetárias mais brilhantes do céu noturno e pode ser vista na direção da constelação da Raposa (Vulpecula) com binóculos. A luz proveniente da M27 leva aproximadamente 1000 anos para chegar até a Terra. A imagem acima, mostra a M27 em cores especialmente escolhidas para representar a emissão de hidrogênio e oxigênio. Entender a física e o significado da M27 vai muito além da ciência do século 18. Mesmo hoje, com toda a tecnologia à disposição, muitas coisas