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Mostrando postagens de 2012

O Aglomerado da Árvore de Natal

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Crédito da imagem : NASA / Hubble Space Telescope A Nebulosa do Cone é parte de um complexo de formação de estrelas muito maior e é mostrada na parte inferior da imagem acima com o aglomerado da Árvore de Natal, NGC 2264, acima do cone, como se fosse uma árvore invertida. A brilhante estrela um pouco acima do cone representa o topo da árvore e a estrela brilhante no topo da imagem é o centro do tronco da árvore. A Nebulosa da Pele de Raposa está no canto superior direito da imagem. A Nebulosa do Floco de Neve está no meio que é mostrado melhor em imagens infravermelhas. A forma de cone vem da nebulosa escura de absorção consistindo de hidrogênio molecular frio e poeira em frente da nebulosa de emissão apagada, contendo hidrogênio ionizado pela estrela S Monocerotis, a estrela mais brilhante do aglomerado NGC 2264. A nebulosa apagada tem aproximadamente sete anos-luz de comprimento e está a aproximadamente 2700 anos-luz de distância da Terra. Fonte: http://www.dailygalaxy.com

Nebulosa NGC 3199

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Crédito: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Observatory ), Macedon Ranges Observatory NGC 3199 situa-se a uns 12.000 anos-luz da Terra, uma brilhante nuvem cósmica na constelação do hemisfério Sul da Quilha. A nebulosa mede cerca de 75 anos-luz nesta esplêndida imagem a cores-falsas. Embora a imagem de céu profundo revele uma forma anular mais ou menos completa, na realidade parece mais abundante em baixo e à direita. Perto do centro do anel encontra-se uma estrela Wolf-Rayet, uma estrela massiva, quente e com pouco tempo de vida que gera um intenso vento estelar. De facto, sabe-se que as estrelas Wolf-Rayet criam nebulosas com formas interessantes pois os seus poderosos ventos arrastam o material interestelar da vizinhança. Neste caso, pensa-se que a fronteira brilhante indique uma região de choque produzida à medida que a estrela atravessava um novo meio, tal como um barco na água. Mas as medições mostraram que a estrela não está na realidade a mover-se na direcção deste limite.

Ocultação de Júpiter pela Lua é registrada em São Vicente, SP

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Ocultação também foi vista em várias partes do país nesta terça-feira (25). Fenômeno foi fotografado por vários moradores do litoral paulista. O morador de São Vicente, no litoral de São Paulo, Marcos Vinicius dos Santos fotografou na noite desta terça-feira (25), o planeta Júpiter e a Lua em um processo bastante especial. A ocultação do planeta pela Lua foi um fenômeno que pôde ser visto em várias partes do país, como no Rio de Janeiro e São Paulo, além do sul da África. O ponto menor, ao lado da lua, é o maior planeta do Sistema Solar. (Foto: Marcos Vinicius dos Santos/Arquivo Pessoal) O internauta passou várias horas observando o fenômeno, que aconteceu durante toda a madrugada desta quarta-feira (26). As imagens foram capturadas no bairro Vila Voturuá, em São Vicente. Júpiter pode ser visto do lado onde nasce o Sol desde meados de novembro. Como é um dos astros mais brilhantes do céu noturno, o gigante gasoso pode ser visto facilmente a olho nu.  (Foto: Marcos Vinicius d

Pesquisadores encontraram estrela-bebê considerada o “Santo Graal” do Sistema Solar

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Uma estrela-bebê foi detectada por astrônomos logo antes de “nascer”. A descoberta é tão importante que foi descrita como um “santo graal” da evolução estelar. As observações, publicadas na Nature, podem responder por que nuvens gigantes de gás podem colidir e formar estrelas. A estrela ainda está na fase de um turbilhão de poeira e gás. Ela é parte do mais jovem sistema planetário em formação já encontrado – por isso, pode ser crucial para entendermos melhor o nascimento do nosso próprio sistema. A jovem estrela tem “apenas” 300 mil anos de idade – um bebê se comparado com os 4,6 bilhões de anos de nosso Sol e seus planetas. No momento, ela tem 1/5 da massa do Sol, mas deve aumentar até o tamanho dele conforme for atraindo material de seus arredores. Calcula-se que haja material o suficiente para fazer sete Júpiters. A estrela, chamada L1527 IRS, fica a mais de 450 anos-luz da Terra, na constelação de Taurus – uma distância pequena para os padrões do Universo. John Tobin,

As Planícies do Hemisfério Norte de Marte

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Créditos da Imagem: NASA/JPL/Malin Space Science Systems. Caption by: K. S. Edgett and M. C. Malin, MSSS As planícies da porção norte de Marte ainda permanecem em relativo mistério com pouco avanço no entendimento de suas feições desde quando elas foram observadas pela missão Viking e mesmo apesar de uma das sondas da missão, a Viking 2 ter pousado nessa região. As planícies do norte são terras baixas com poucas crateras de impacto expostas na superfície se comparada com as terras altas e repletas de crateras da região sul do Planeta Vermelho. Normalmente, superfície com poucas crateras são consideradas mais jovens. Essa conclusão é obtida pelo fato delas terem tido menos tempo para acumular crateras. A câmera de alta resolução Mars Orbiter Camera, da sonda Mars Global Surveyor mostraram, num passado recente, que na verdade existem muitas crateras na região, mas a maior parte delas está enterrada abaixo do terreno da planície. A imagem acima, de baixa resoluçãoo, cobre uma área d

Cientistas elegem a descoberta do Bóson de Higgs como o feito científico do ano

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A revista Science elegeu as dez descobertas científicas de 2012. Entre elas, constam pesquisas com células tronco, o pouso da Curiosity e a evolução na interface cérebro-máquina Modelo gráfico do CERN representa a colisão de partículas que pode ter revelado a existência do bóson de Higgs (AFP/CERN) A descoberta de uma particular física conhecida como Bóson de Higgs foi eleita pela revista Science como o achado científico mais importante de 2012. O Bóson explica como outras partículas elementares, como elétrons e quarks, ganham massa, e era a última peça que faltava para confirmar o modelo padrão, teoria que explica como as partículas interagem para formar a matéria do Universo. As evidências da existência do Bosón de Higgs foram reveladas no dia 4 de julho, após dois detectadores identificarem sua presença no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas do mundo.  Segundo a revista, ainda não está claro qual o caminho que a física das

Planeta Anão Makemake do Sistema Solar exterior

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Crédito da ilustração : Observatório Europeu do Sul Makemake é um dos maiores objetos conhecido do Sistema Solar externo. Pronunciado como MAH-kay MAH-kay, esse objeto do cinturão de Kuiper tem aproximadamente dois terços do tamanho de Plutão e orbita um pouco além da órbita de Plutão, aparecendo também um pouco mais apagado que Plutão. Makemake, contudo, tem uma órbita mais inclinada com relação ao plano da eclíptica do que Plutão. Descoberto por uma equipe liderada por Mike Brown (Caltech) em 2005, a esfera do Sistema Solar externo foi oficialmente denominado Makemake em homenagem ao criador da humanidade na mitologia Rapa Nui da Ilha de Páscoa. Em 2008, Makemake foi classificado como planeta anão na subcategoria Plutóide, fazendo do Makemake o terceiro objeto desse tipo catalogado, atrás de Plutão e Eris. Makemake é conhecido como sendo um mundo de aparência vermelha, com cores indicando que ele é provavelmente coberto por áreas de metano congelado. Não existe até o momento

NGC 5189: Uma Nebulosa Planetária Compelxa

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Crédito da imagem: NASA, ESA, Hubble Heritage Team ( STScI / AURA) Por que essa nebulosa é tão complexa? Quando uma estrela como o Sol está morrendo, ela expele suas camadas externas, normalmente numa forma oval simples. Algumas vezes essa forma é uma esfera, algumas vezes é um lobo duplo, e algumas vezes é um anel ou uma hélice. No caso da nebulosa planetária NGC 5189, contudo, nenhuma estrutura simples tem emergido. Para tentar entender o porquê, o Telescópio Espacial Hubble recentemente observou a NGC 5189 em grande detalhe. Descobertas anteriores indicaram a existência de múltiplas épocas de fluxo de material, incluindo um recente que criou um brilhante, porém distorcido torus correndo horizontalmente através do centro da imagem. Esses resultados parecem consistentes com a hipótese de que a estrela moribunda é parte de um sistema binário com um eixo de simetria em precessão. Apesar dos novos dados a pesquisa ainda precisa continuar para entender completamente o que acon

Campo de gravidade lunar mapeado pela Grail

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Fonte: Mapa GRAIL da gravidade da Lua (NASA / ARC / MIT) Autores Resumo: NASA / JPL-Caltech / MIT / GSFC As duas imagens acima mostra variações no campo de gravidade da Lua como observado pelas sondas Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL) da NASA durante a sua missão primária de Março a Maio de 2012. A imagem superior mostra uma porção do lado escuro da Lua (a direita) e uma porção do lado visível da Lua (a esquerda). Na parte inferior está apresentada uma projeção de Mercator de toda a superfície lunar, com o lado escuro no centro e o lado visível na parte esquerda bem como na parte direita. Medidas precisas de micro-ondas entre as sondas Ebb e Flow, foram usadas para mapear a gravidade lunar com uma alta precisão e com uma alta resolução espacial. As medidas são de três a cinco vezes melhores do que os dados anteriores sobre a gravidade da Lua. Nessas imagens, a cor vermelha corresponde a um excesso de massa (montanhas, por exemplo) e a cor azul corresponde a

Estrelas revelam o segredo de parecerem jovens

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Algumas pessoas estão em grande forma aos anos 90 anos, enquanto que outras estão já decrépitas antes dos 50. Sabemos que a velocidade a que uma pessoa envelhece está apenas ligeiramente relacionada com a idade que efectivamente tem - podendo ter mais relação com o estilo de vida que leva. Foi feito um novo estudo com o auxílio do telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO e com o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, que mostra que o mesmo acontece com as estrelas. © ESO (aglomerado globular NGC 6388) Os enxames globulares são coleções esféricas de estrelas, fortemente ligadas entre si por ação da gravidade. São relíquias dos primórdios do Universo, com idades típicas de 12-13 mil milhões de anos (o Big Bang deu-se há cerca de 13,7 mil milhões de anos) e existem cerca de 150 enxames globulares na Via Láctea, que contêm muitas das estrelas mais velhas da nossa Galáxia. Mas, embora as estrelas sejam velhas e os enxames se tenham formado n

Zeta Ophiuchi, a “destruidora de mundos”

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Um monstro viaja pelo espaço: a estrela Zeta Ophiuchi , seis vezes mais quente , oito vezes mais larga, 20 vezes mais massiva e 80 mil vezes mais brilhante que o sol se desloca a uma velocidade igualmente impressionante de 24 quilômetros por segundo. A imagem acima, capturada pela NASA usando o Telescópio Espacial Spitzer, mostra a gigantesca estrela azul avançando sobre uma grande cortina de poeira espacial. Conforme se move, Zeta Ophiuchi emite fortíssimos ventos estelares, que carregam partículas de gás quente meio ano-luz à frente – “quase 800 vezes a distância entre o sol e Plutão”, segundo a NASA. “A velocidade dos vendos, somada ao movimento supersônico da estrela, resulta na espetacular colisão que vemos aqui”. Não é por acaso que a nuvem se desloca diante da estrela. O encontro entre o vento estelar e corpos espaciais é chamado de choque em arco (“bow shock”, em inglês) e normalmente emite luz visível mas, neste caso, por causa da cortina de poeira estelar, apenas

Top 7 motivos para você acreditar que existe vida em outros planetas

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Nós ainda não temos evidências de vida extraterrestre, mas nem por isso deveríamos desistir da possibilidade. Os motivos para continuar acreditando e procurando são vários – ainda que eles talvez não sejam seres verdes de olhos grandes. 1. Extremófilos na Terra Geralmente, procuramos vida em planetas razoavelmente habitáveis, sem condições extremas. Mas os extremófilos, formas de vida extremamente resistentes, existem para nos mostrar que talvez não devêssemos ignorar planetas e luas muito quentes, gelados, tempestuosos ou instáveis, pois aqui mesmo na Terra, em locais inóspitos como o cume dos Andes e as bordas de vulcões submarinos, bactérias incrivelmente resistentes podem ser encontradas. Esses microrganismos conseguem sobreviver em ambientes venenosos. Essa é uma prova de que formas de vida poderiam estar perambulando por planetas e luas aparentemente vazios. Nós apenas não as encontramos ainda. 2. Evidência de precursores químicos à vida em outros planetas e luas

Universo está parando de fabricar novas estrelas, mostra levantamento

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Já não se fazem mais estrelas como antigamente. Um novo estudo mostra que 95% de todas elas já nasceram. Também, pudera. Lá se vão 13,7 bilhões de anos, dos quais durante todo o tempo, salvo os 500 milhões de anos iniciais, o Cosmos vem fabricando novas estrelas. A essa altura, a matéria-prima para a formação estelar --nuvens de gás-- está em vias de se tornar insuficiente para novas fornadas. O trabalho, sob a batuta de David Sobral, da Universidade de Leiden (Holanda), teve observações de três diferentes instalações: o Ukirt e o Subaru, no Havaí, e o VLT (Very Large Telescope), no Chile. Graças a essa combinação, astrônomos conseguiram observar diversas amostras de galáxias. Embora seja difícil distinguir estrelas individuais nesses casos, é possível analisar o espectro (a "assinatura" de luz) e identificar o nível de formação estelar. E, como a luz desses objetos que chega até nós tem velocidade finita, viajando a 300 mil km/s, quanto mais longe olhamos, mais velha é

Eclipses de lua de Marte ajudarão a localizar robô Curiosity

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Modelo matemático para prever os eclipses foi criado dentro do projeto MetNet A localização do robô Curiosity poderá ser feita a partir do estudo dos eclipses de Fobos, a maior das luas de Marte, segundo um artigo publicado nesta segunda-feira na revista científica Monthly Notices, da Real Sociedade Astronômica britânica. Até agora, esta localização era feita graças aos dados emitidos pelas antenas do robô ou a partir das imagens enviadas pelas sondas que orbitam o planeta vermelho. Uma equipe da Universidade Complutense de Madri (UCM) desenvolveu um modelo matemático para prever e observar os eclipses a partir da superfície de Marte, o que poderá ser utilizado para se saber a localização do robô. Não é comum as antenas do Curiosity falharem, mas caso isso ocorra, uma alternativa para localizá-lo seria utilizar os eclipses observados pelo robô, explicou à Agência Efe Gonzalo Barderas, pesquisador da UCM.  Os eclipses de Fobos oferecem um método alternativo para determinar a pos

Descoberto planeta em zona "habitável" em órbita de estrela

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Notívagos e astrônomos acreditavam há muito tempo que Tau Ceti, estrela visível a olho nu da Terra, brilhasse solitária na noite, mas cientistas acabam de descobrir cinco planetas em sua órbita, um deles situado em uma zona "habitável", segundo um estudo publicado esta quarta-feira. Tau Ceti, que faz parte da Constelação da Baleia, não é apenas próxima do nosso Sol (fica a 12 anos-luz), mas também é muito semelhante, em massa e irradiação. No passado, muitos olhares se voltaram para ela, em vão, em busca de vida extraterrestre. Nenhum planeta fora detectado no entorno de Tau Ceti até que uma equipe internacional teve a idéia de testar nesta estrela sua nova técnica de coleta de dados astronômicos, capaz teoricamente de detectar sinais duas vezes mais potentes. "Nós escolhemos Tau Ceti (...) porque achamos que ela não comportaria nenhum sinal. E ela é tão brilhante e similar ao nosso Sol que constitui uma cobaia ideal para testar nosso método de detecção de planetas d

NGC 5189 – O Cartão de Natal do Hubble Para 2012

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O Telescópio Espacial Hubble celebra a época de fim de ano, o natal e o ano novo com uma magnífica imagem da nebulosa planetária NGC 5189. A intrigante estrutura da erupção estelar parece uma gigantesca e brilhante fita de presente colorida no espaço. As nebulosas planetárias representam um breve estágio final na vida de uma estrela parecida com o Sol. Enquanto consome a parte final do combustível em seu núcleo, a estrela expele uma grande porção de suas regiões externas, que então são aquecidas e brilham de forma intensa, mostrando as intrigantes estruturas que os cientistas ainda estão tentando entender por completo. A estrutura visível dentro da NGC 5189 é particularmente dramática, e a imagem do Hubble da nebulosa é de longe a mais detalhada já feita desse objeto. O Hubble tem sido uma ferramenta fundamental para estudar as nebulosas planetárias por anos e muitas de suas imagens ficaram famosas. Ao mesmo tempo em que são altamente atrativas do ponto de vista visual, as ne

Imensidão Galática - Parte 1

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Os astrônomos apontam seus telescópios para descobrir a força e a beleza da Via Láctea Na ampliação bem mais alta de um telescópio amador, a poeira escurece o centro da galáxia, ao mesmo tempo em que as regiões coloridas de Antares e Rho Ophiuchi brilham à direita. É difícil ser modesto quando se vive na Via Láctea. Nossa galáxia é maior, mais brilhante e mais maciça que a maioria das outras. O disco de estrelas da Via Láctea, observável a olho nu, se estende por nada menos que 120 mil anos-luz. Em torno dele há outro disco, composto sobretudo de hidrogênio. E, envolvendo tudo o que os nossos telescópios conseguem captar, ainda existe, fora do alcance desses instrumentos, um enorme halo de matéria escura. Embora não emita luz, essa matéria tem uma massa que sobrepuja em muito a de centenas de bilhões de estrelas da Via Láctea, conferindo à galáxia uma massa total equivalente a 1 trilhão ou 2 trilhões de vezes a massa do Sol. Nossa galáxia é tão imensa que dezenas de galáxias

Imensidão Galática - Parte 2

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 Os astrônomos apontam seus telescópios para descobrir a força e a beleza da Via Láctea Mosaico panorâmico da borda da galáxia. A despeito da violência que reina em torno do Sgr A*, o núcleo galático é um lugar produtivo. Como as estrelas estão mais apinhadas no centro da galáxia, elementos pesados e fecundos são mais abundantes ali. Mesmo nas proximidades do Sol - uma brilhante estrela amarela no meio do caminho entre o buraco negro e a borda do disco estelar -, há muitas estrelas recém-nascidas e dotadas de discos de gás e poeira, os quais sobrevivem durante milhões de anos, ou seja, tempo suficiente para o surgimento de planetas. Em contraste, são poucas as possibilidades de formação de planetas na borda da galáxia. Em 2009, Chikako Yasui e colegas identificaram 111 estrelas recém-nascidas em uma área periférica da galáxia, duas vezes mais distantes que o Sol em relação ao centro galático. Essas estrelas apresentavam quantidade pequena de elementos pesados - o conteúd

As melhores fotos da última chuva de meteoros

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A chuva de meteoros gemínida ou geminídea se estendeu do dia 13 até o dia 17 de dezembro, e seu pico aconteceu no último dia 13, dando oportunidade para os fãs criarem belas imagens deste evento anual. Confira aqui algumas das imagens produzidas neste dia, em que a taxa prevista de queda de meteoros era de 120 por hora:[io9] Esta é uma exposição longa, de 18 minutos, feitas sobre Sussex, Nova Jersei, por Jason Jenkins Este aqui foi fotografado por Colin Legg na Tasmânia, Austrália (Colin Legg é o astrofotógrafo por trás deste belíssimo timelapse do eclipse solar total de novembro de 2012, visível somente na Austrália) Sean Parker é o dono dessa incrível imagem feita em Tucson, Arizona, sobre o Gates Pass. Trata-se na verdade de uma fotomontagem de cerca de 30 imagens de um timelapse feito na manhã do dia 13. À esquerda, Andrômeda (M31, a 2,5 milhões de anos-luz de distância) pode ser vista próxima à Via Láctea. As 30 imagens foram selecionadas de um total de 400 im

A Galáxia Agulha

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Como se tivesse encontrado uma agulha no grande palheiro do espaço, o Telescópio Espacial Hubble produziu essa bela imagem da galáxia espiral IC 2233, uma das galáxias mais planas conhecidas. As galáxias espirais típicas como a Via Láctea são constituídas de três principais componentes visíveis: o disco, onde os braços espirais e grande parte do gás e da poeira estão concentrados; o halo uma esfera esparsa ao redor do disco que contém pouco gás, poeira e formação de estrelas; e o bulbo central no coração do disco, que é formado por uma grande concentração de antigas estrelas ao redor do centro galáctico. Contudo, a IC 2233 está longe de ser uma galáxia espiral típica. Esse objeto é um primeiro exemplo de uma galáxia superfina, onde o diâmetro da galáxia é no mínimo 10 vezes maior que sua espessura. Essas galáxias são constituídas de um disco simples de estrelas quando são vistas de lado. Essa orientação faz desse tipo de galáxia um objeto fascina

Choque de estrelas pode ter enganado astrônomos

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Se o universo funcionasse como uma novela, algumas estrelas certamente seriam charlatãs que gostam de enganar os astrônomos. Em 2009, cientistas da CHilean Automatic Supernovas sEarch (CHASE) descobriram uma estrela em uma galáxia a 66 milhões de anos-luz de distância que aparentemente era uma supernova. Ela foi até foi batizada como um astro desse gênero: SN 2009ip. Mas um novo estudo aprofundado feito a partir de fotos antigas tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble mostrou que a estrela não é uma supernova. Cálculos mostram que SN 2009ip gerou menos de 10% da energia cinética de uma explosão típica de estrela. Cientistas acreditam que o que aconteceu foi uma fusão entre duas estrelas, que causou as explosões iniciais de SN 2009ip. Quando se fundiram em setembro, elas criaram uma nova estrela entre 100 e 120 vezes a massa do sol. Explosão de estrela azul brilhante O que os astrônomos acharam que era uma supernova foi, na realidade, uma explosão de uma estrela azul brilhant

Conchas Esfumaçadas

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Localizada numa região relativamente vazia do espaço a aproximadamente 4200 anos-luz de distância e difícil de ver através de telescópios amadores, a solitária nebulosa planetária NGC 7354 é muitas vezes esquecida. Contudo, graças a essa imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble nós podemos observar essa brilhante bola de luz esfumaçada com um detalhe surpreendente. Como as estrelas cadentes não são na verdade estrelas e as lâmpadas de lava na verdade não contém lava, as nebulosas planetárias nada têm a ver com planetas. O nome foi cunhado pelo Sir William Herschel pois quando ele observou pela primeira vez uma nebulosa planetária através de um telescópio, ele pôde identificar uma esfera esfumaçada, similar aos planetas gigantes gasosos como Urano. O nome foi mantido mesmo apesar dos modernos telescópios terem mostrado de maneira óbvia que esses objetos não são planetas, mas sim o brilho intenso das camadas externas ejetadas por uma estre

Sondas gémeas colidem com montanha lunar

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Esta imagem mostra o percurso final das sondas GRAIL.Crédito: NASA/JPL-Caltech/GSFC/ASU Um par de sondas gémeas que mapearam a gravidade na Lua terminou a sua missão científica ontem (dia 17) tornando-se intimamente ligadas com a força do satélite natural. As sondas GRAIL, com o tamanho de máquinas de lava-louça, colidiram no limite de uma cratera no Pólo Norte da Lua às 22:28 horas (hora de Portugal) de ontem. O par foi empurrado intencionalmente porque a sua órbita baixa e os níveis de combustível restante impediam mais operações científicas. Os impactos, que foram dirigidos por impulsos anteriores, foram projectados para impedir as duas sondas de colidirem com locais históricos na superfície da Lua. A NASA queria descartar qualquer possibilidade das sondas gémeas atingirem a superfície perto de qualquer dos locais históricos de exploração lunar, nos locais de aterragem das Apollo ou das sondas russas Luna," afirma David Lehman, gestor do projecto GRAIL no JPL da NASA e