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Mostrando postagens de novembro, 2012

Galeria de Imagens - Nebulosa planetária de Hélix - olho gigante

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Nebulosa de Hélix ou NGC 7293 é uma nebulosa planetária localizada na constelação de Aquarius . descoberta por Karl Ludwig Harding , provavelmente antes de 1824 , é uma das nebulosas mais próximas da Terra. Encontra-se a cerca de 650 anos-luz da Terra. Para algumas pessoas também é conhecida por Olho de Deus. É uma das nebulosas preferidas dos astrónomos amadores pelas suas cores vivas e estranha semelhança com um olho gigante. As nebulosas planetárias como a Helix surgem no final da vida de uma estrela, como o Sol, por uma corrente de gases que escapam da estrela moribunda, a anã-branca que pode ver-se no centro das imagens. Imagem composta da Nebulosa Helix, obtida pelo pelo Telescópio Espacial Hubble Crédito: NASA , NOAO, ESA , a nebulosa Helix Team Hubble, M. Meixner ( STScI ), e Reitor TA (NRAO) Nebulosa Helix, em infravermelho, obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer Crédito: NASA/JPL-Caltech/J. Hora (Harvard-Smithsonian CfA) Nebulosa Helix, imagem co

O Trio de Galáxias Em Interação NGC 6769-71 Em Pavo

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A Tripla NGC 6769-71 é um trio de galáxias que interagem gravitacionalmente e que está localizado a aproximadamente 190 milhões de anos-luz na direção da constelação do hemisfério sul de Pavo. A maior parte das galáxias que conhecemos faz parte de aglomerados de galáxias. Nesse caso, elas se movem uma ao redor da outra num balé lento e gracioso. Mas dois ou mais membros desse trio podem se aproximarem de forma perigosa, os movimentos então se tornam caóticos até que as duas galáxias acabem se colidindo. Essa imagem mostra um exemplo desse tango cósmico. Ao mesmo tempo que essa interação é vista como algo destruidor ela pode também ser vista como um evento de enriquecimento, uma verdadeira explosão de nascimento de estrelas. Uma catástrofe cósmica como essa normalmente resulta na formação de muitas novas estrelas. Isso é óbvio se observarmos a natureza azulada dos braços espirais na NGC 6769 (na parte superior direita) e na NGC 6770 (na parte superior esquerda) e a presença de mui

Há compostos orgânicos e gelo abundante em Mercúrio

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As áreas vermelhas são as áreas da região polar norte de Mercúrio que estão na sombra, mapeadas por Messenger. Os depósitos polares fotografados da Terra com base em radar estão em amarelo. A NASA acabou de anunciar, em uma conferência de imprensa ao vivo, que novas observações feitas pela sonda Messenger fornecem apoio convincente para a antiga hipótese de que há água congelada abundante, além de outros materiais voláteis congelados, nas regiões polares permanentemente sombreadas de Mercúrio. Ironicamente, Mercúrio é o planeta que orbita mais próximo ao sol. Messenger vem estudando o planeta de forma intensa desde a sua chegada lá, em março de 2011. Segundo medidas de radar da nave, as evidências de água congelada se concentram na região permanentemente sombreada do polo norte do planeta. Pensa-se que o gelo tem pelo menos meio metro de profundidade, e possivelmente até 20 metros de profundidade. Cientistas dizem que é provável que o polo sul de Mercúrio também tenha gelo, emb

Nova descoberta desafia teorias de formação dos planetas rochosos

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Impressão artística mostra o disco de gás e poeira cósmica em torno de uma anã marrom Foto: ESO/Divulgação Utilizando o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), astrônomos descobriram pela primeira vez que a região exterior de um disco de poeira em torno de uma anã marrom, contém grãos sólidos com tamanhos da ordem de milímetros, comparáveis aos encontrados em discos mais densos situados em torno de estrelas recém nascidas. Esta descoberta surpreendente desafia as teorias de formação dos planetas rochosos do tipo terrestre e sugere que os planetas rochosos podem ser ainda mais comuns no Universo do que o que se esperava. O estudo publicado na revista especializada Astrophysical Journal Letters. Pensa-se que os planetas rochosos se formam a partir de colisões aleatórias e fusão do que são, inicialmente, partículas microscópicas situadas no disco de material em torno de uma estrela. Estes grãos minúsculos, conhecidos como poeira cósmica, são muit

Como seria uma verdadeira nave de dobra espacial

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Uma dobra espacial pode ser o jeito mais fácil para conseguirmos chegar às estrelas – apesar de uma recente especulação que elas poderiam causar um buraco negro que poderia engolir a Terra e destruir toda forma de vida que conhecemos. Richard Obousy e Alex Szames, pensando nesse jeito de viajar mais longe, criaram o design de como seria uma verdadeira nave de dobra – e não, ela não se parece com a Enterprise, de Star Trek. O formato da nave foi criado para conseguir manipular a matéria escura e surfar pela bolha de espaço-tempo que seria criada. Proposta inicialmente pelo físico mexicano Miguel Alcubierre, uma nave de dobra é um veículo que não se move mais rápido que a velocidade da luz – pois isso é impossível, segundo a teoria da relatividade de Einstein. Em vez disso, ela manipula o espaço-tempo, criando uma bolha de dobra nas dimensões previstas pela teoria de cordas – que afirma que o universo tem três dimensões de espaço, além do tempo. Contraindo o espaço à sua frente

Astrônomos detectam faixa no espaço com dez vezes mais cometas que Cinturão de Kuiper

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Astrônomos detectaram um grande cinturão de cometas ao redor de dois sistemas planetários que têm super-Terras (massas entre duas e dezoito vezes maiores que a da Terra). O observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), detectou tantos sinais de poeira fria nessas regiões (a 200 graus Celsius negativos) que elas podem ter pelo menos dez vezes mais cometas que o Cinturão de Kuiper, que fica no nosso Sistema Solar. O sistema GJ 581 tem ao redor de uma estrela anã ao menos quatro planetas – inclusive um que está na zona habitável, chamada de zona Goldilocks, a uma distância do Sol que permite ser encontrada água líquida em sua superfície – e o 61 Vir possui outros dois planetas na órbita de uma estrela um pouco menor que o nosso Sol. Os dois sistemas, no entanto, não hospedam planetas gigantes, o que pode explicar densidade dessa faixa. Segundo os cientistas, a interação gravitacional entre Júpiter e Saturno, os maiores do nosso Sistema Solar, pode

Como a NASA poderá construir o primeiro motor de dobra espacial, mais rápido que a luz

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Recentemente , o físico Harold White e sua equipe na NASA anunciaram que estavam trabalhando no desenvolvimento de um motor de dobra capaz de viajar mais rápido do que a luz. O projeto é inspirado em uma equação formulada pelo físico Miguel Alcubierre em 1994, e pode, eventualmente, resultar em um motor que poderia transportar uma nave espacial para a estrela mais próxima de nós em questão de semanas – sem violar a lei da relatividade de Einstein. O trabalho de Alcubierre, “The Warp Drive: Hyper-Fast Travel Within General Relativity” (em português, algo como “Dobra espacial: viagem hiper-rápida dentro da relatividade geral), sugere um mecanismo pelo qual o espaço-tempo pode ser “deformado”, tanto na frente quanto atrás de uma nave espacial. No universo ficcional de Star Trek, a dobra espacial (ou “warp drive”, em inglês) é uma forma de propulsão mais rápida que a luz, geralmente representada como sendo capaz de impulsionar uma espaçonave ou outros objetos a muitos múltiplos da

Imagens do buraco negro do centro da Via Láctea

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Buraco negro do centro da Via Láctea, com destaques mostrando antes, durante e depois de uma erupção Crédito da imagem : NASA, JPL- Caltech, NUSTAR projeto A seguros 27 mil anos-luz de distância da Terra, no centro da nossa galáxia, há um buraco negro com uma massa 4 milhões de vezes maior do que a do sol. Conhecido como Sagittarius A* (A* lê-se “A-star”), esse gigante é, felizmente, menos voraz do que buracos negros do centro de outras galáxias. Apesar disso, de vez em quando ele entra em atividade intensa. Recentemente, o telescópio espacial NuSTAR capturou imagens de uma erupção que durou várias horas. O aparelho, lançado em junho deste ano, foi o primeiro a dar imagens focadas (a partir de raios-X) dos arredores deste buraco negro. O material sugado pelo Sagittarius A* atinge temperaturas superiores a 100 milhões de graus Celsius e velocidades próximas às da luz. A imagem maior de raios-X em destaque cobre uma região com cerca de 100 anos-luz de largura. Nela, a área

Pesquisador afirma que o Universo cresce do mesmo modo que um cérebro gigante

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Uma nova simulação de computador mostrou que o Universo pode estar crescendo como um cérebro gigante. É o que afirma um estudo publicado na revista Nature’s Scientific Reports. Ele sugere que algumas leis fundamentais e desconhecidas podem determinar o crescimento de sistemas grandes e pequenos, da descarga elétrica entre neurônios e o crescimento de redes sociais à expansão de galáxias. O coautor do estudo, Dmitri Krioukov, físico na Universidade da Califórnia em San Diego, afirma em entrevista ao portal Live Science que “a dinâmica do crescimento natural é a mesma para diferentes redes reais, como a internet e nosso cérebro ou redes sociais”. De acordo com o estudo, uma única lei fundamental da natureza pode estar guiando essas redes, segundo o físico Kevin Bassler, da Universidade de Houston (que não participou do estudo). “À primeira vista, eles parecem sistemas bem diferentes, a questão é, há algum tipo de lei controladora que possa descrevê-los?”, questionou ele. Só de levan

Henize 70 – Uma Superbolha na Grande Nuvem de Magalhães

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Henize 70 (também conhecida como N70 e DEM301) é uma superbolha brilhante com aproximadamente 300 anos-luz de diâmetro dentro da Grande Nuvem de Magalhães (uma galáxia satélite da nossa Via Láctea), localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação do hemisfério sul de Dorado. As superbolhas são grandes bolhas de gás interestelar, são infladas por ventos gerados por estrelas quentes e massivas e por explosões de supernovas, e seus interiores são preenchidos com um tênue gás quente em expansão. No centro da Henize 70 existe um pequeno grupo de estrelas quentes e massivas.  Algumas dessas estrelas estão perdendo massa de forma rápida e seus ventos estelares soprados de suas superfícies atingem velocidades próximas a 4000 quilômetros por segundo. Pelo fato da vida das estrelas massivas ser medida em somente dezenas de milhões de anos, depois de uma supernova ter varrido uma bolha ao redor de si mesma, não se tem tempo suficiente para o meio interestelar pre

Astroteologia: breve introdução

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Nós, humanos, somos seres limitados. Criativos e inovadores, conseguimos ampliar em muito a nossa compreensão do mundo por meio da aplicação diligente da razão e, complementarmente, das artes. Isso porque, se a ciência e as artes têm algo em comum, é justamente a tentativa de estender nossa visão de mundo, de ampliar as fronteiras do conhecimento, revelando aspectos inusitados do real. Um teorema e um poema são reflexões do possível, seja o concreto ou o onírico. A imaginação lança mão de todos os recursos à sua disposição para dar sentido à existência. Talvez seja por isso que o teólogo americano Reinhold Niebuhr escreveu que "o homem é o seu maior problema". Nossas filosofias, ciências e religiões são tentativas de compreender a existência apesar de nossa miopia, isto é, de nossas limitações sobre o que vemos e entendemos. Nessa busca, não é coincidência que a crença religiosa funcione como uma bússola para tantas pessoas. Como explicar a origem do Universo? Ou da

Descoberto buraco negro com massa de 17 bilhões de sóis

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O buraco negro NGC 1277 é a pequena galáxia no centro da imagem e, comparada com as demais ao redor, é compacta e achatada.Foto: David W. Hogg/Michael Blanton/SDSS Collaboration/Divulgação Astrônomos utilizaram o telescópio Hobby-Eberly (HET, na sigla em inglês), no Texas (EUA), para descobrir a massa do que pode ser o buraco negro mais massivo já conhecido - com 17 bilhões de vezes a massa do Sol. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira na revista especializada Nature. O "monstro" fica na galáxia NGC 1277, a 220 milhões de anos-luz da Terra, e é responsável pelo equivalente a 17% da massa dela. Esta galáxia e outras observadas podem mudar as teorias sobre a formação de buracos negros e a influência em suas galáxias, afirmam os cientistas. NGC 1277 tem apenas 10% da massa da Via Láctea, o que deixa o achado ainda mais estranho. "É realmente uma galáxia excêntrica", diz Karl Gebhardt, da Universidade do Texas em Austin. "É praticamente toda burac

LH 95 – Um Berçário Estelar na Grande Nuvem de Magalhães

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A LH 95 é um berçário estelar com aproximadamente 150 anos-luz de diâmetro, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação do sul de Dorado. A LH 95 é apenas um dos centenas de sistemas de formação de estrelas, chamado de associações, localizado na Grande Nuvem de Magalhães. Essa pequena galáxia satélite da via Láctea tem uma quantidade relativamente pequena de elementos mais pesados do que o hidrogênio que dá aos astrônomos uma ideia sobre a formação de estrelas em ambientes diferentes da nossa Via Láctea. Uma vez que as estrelas massivas, com no mínimo 3 vezes a massa do Sol, se formam, elas geram fortes ventos estelares e altos níveis de radiação ultravioleta, que ioniza o gás interestelar ao redor. O resultado é uma nebulosa de hidrogênio brilhante que irá se expandir na nuvem molecular que originalmente colapsou para formar essas estrelas. A névoa azul vista nessa imagem ao redor da LH 95 é na verdade parte dessa neb

Big Bang: Retrato de bebê

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O mapa mais antigo do Universo foi feito em 1992, pelo radiotelescópio orbital Cobe (abreviatura do inglês Cosmic Background Explorer, ou Explorador do Fundo Cósmico). Na época, com a sua precisão considerada extraordinária, capturou diferenças minúsculas na radiação cósmica de fundo (leia na página ao lado). Em resumo: o Cobe “fotografou” o brilho do Big Bang, o momento mais próximo à origem do Universo. Onze anos depois, o que já era fantástico ficou ainda mais impressionante para os olhos humanos com o mapa montado pela sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe, ou Sonda Wilkinson de Medida da Anisotropia em Microondas), da Nasa.  Foi como se os astrônomos tivessem passado uma década olhando para uma fotografia fora de foco e, de repente, recebessem a mesma imagem centenas de vezes mais nítida. Para os leitores de publicações científicas, os mapas do Cobe e da WMAP proporcionaram uma visão espetacular do nosso mundo. Para os cientistas, solidificaram as convicções a

A linha do tempo do universo

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O que você sabe sobre a história do universo? Conheça a linha do tempo do mundo em que vivemos, desde o passado mais remoto até o futuro mais remoto ainda: O Big Bang - O universo passa por uma “inflação” super-rápida, expandindo do tamanho de um átomo para o tamanho de uma laranja em uma fração minúscula de tempo (10^-43 segundos). É o chamado “Tempo de Planck” ou “Era de Planck”. A matéria só pode ser descrita segundo as leis da Mecânica Quântica, mas o universo tem que ser descrito pela Teoria da Relatividade, por causa da extrema densidade e gravidade. Não dá para definir “antes” e “depois” sem ambiguidades. As noções tradicionais de “espaço” e “tempo” não servem para descrever a realidade. Quarks e Elétrons - O universo é muito quente para que os quarks se combinem. Esta “sopa” de quarks, elétrons e outras partículas existe nos primeiros 10^-32 segundos. A temperatura do universo está em torno de 10^27 graus Celsius. Prótons e Nêutrons - Um milionésimo de segundo d

NGC 1977, a nebulosa do homem correndo no espaço

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Você consegue enxergar um homem correndo nesta imagem? Bem, astrônomos conseguiram. É por esse motivo que a NGC 1977 ficou conhecida como a nebulosa “Running Man” (ou nebulosa do Homem Correndo). Essa nebulosa de reflexão está localizada a 35° ao norte da M42, a Grande Nebulosa de Órion. Ela é visível a olho nu, distante e difusa no céu, perto das três estrelas que formam o Cinturão de Órion. A grande parte azul da imagem é a luz das estrelas vizinhas refletidas em NGC 1977. A reflexão contrasta nitidamente com o avermelhado e com as grossas nuvens escuras de poeira situadas entre a NGC 1977 e Grande Nebulosa de Órion. Fonte: hypescience.com

Descoberta maior ejeção de matéria de um buraco negro

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Novas observações do ESO revelam o mais poderoso jato de quasar alguma vez encontrado Impressão artística de um enorme jato de matéria ejetado pelo quasar SDSS J1106+1939. Créditos: SO/L. Calçada Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO (VLT) para descobrir um quasar com o jato mais energético alguma vez observado, com pelo menos cinco vezes mais energia do que qualquer outro observado até à data. Os quasares são núcleos galácticos extremamente brilhantes, alimentados por um buraco negro de elevada massa. Muitos deles libertam enormes quantidades de material para as galáxias hospedeiras, sendo que esta expulsão de matéria desempenha um papel fundamental na evolução das galáxias. No entanto e até agora, os jatos dos quasares observados não eram tão potentes como previsto pela teoria. Os quasares são centros de galáxias distantes muito luminosos, alimentados por enormes buracos negros. Este novo estudo observou um destes objetos energéticos - conhecido

Dois Caçadores de Planetas Capturados em La Silla

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Créditos: ESO Durante séculos , filósofos e cientistas especularam sobre a possibilidade da existência de planetas habitados fora do Sistema Solar. Hoje, esta ideia é mais do que especulação: foram descobertas muitas centenas de exoplanetas nas últimas duas décadas, por astrônomos em todo o mundo. Várias técnicas diferentes são utilizadas nesta busca de novos mundos. Nesta fotografia incomum dois telescópios, que usam dois destes métodos, foram capturados na mesma imagem: o telescópio de 3,6 metros do ESO, onde se encontra montado o espectrógrafo HARPS e o telescópio espacial CoRoT. A imagem foi obtida por Alexandre Santerne, um astrônomo que estuda exoplanetas. O espectrógrafo High Accuracy Radial velocity Planetary Search (HARPS), o descobridor de planetas mais proeminente do mundo, é um instrumento que se encontra instalado no telescópio de 3,6 metros do ESO. Podemos ver a cúpula aberta deste telescópio, à esquerda na imagem, que aparece por trás da cobertura angular do

A NGC 6384 – Uma Galáxia Espiral Barrada em Ophiuchus

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Crédito da imagem: ESA / Hubble e NASA A NGC 6384 é uma galáxia do tipo espiral barrada com aproximadamente 150000 anos-luz de diâmetro, localizada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Ophiucus. Ela está se afastando de nós a uma velocidade de 1680 quilômetros por segundo. O posicionamento da NGC 6384 não muito distante do centro da Via Láctea no céu, significa que ela é de alguma forma obscurecida pela poeira e pelas estrelas da nossa galáxia. Combinado com o baixo brilho superficial da galáxia, a NGC 6384 é um alvo desafiante para os astrofotógrafos. A imagem acima, detalhada, mostra a região central da galáxia que tem aproximadamente 70000 anos-luz de largura.  A imagem nítida mostra detalhes nos braços espirais azuis da galáxia e em seu núcleo amarelado. ainda assim, as estrelas visíveis na imagem acima estão todas em primeiro plano, dentro da nossa própria galáxia. As estrelas mais brilhantes da Via Láctea mostram cruzes notáv