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Mostrando postagens de março 21, 2012

Descoberta uma rara galáxia retangular

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© Subaru (galáxia LEDA 074886) Uma equipe internacional de astrônomos (Austrália, Alemanha, Suíça e Finlândia) descobriu uma rara galáxia retangular, muito semelhante, na forma, a uma esmeralda lapidada. A estranha galáxia, batizada de LEDA 074886, foi detetada pelo telescópio japonês Subaru. Os astrônomos descobriram a galáxia anã quando estavam focalizando o telescópio Subaru em direção à galáxia gigante e brilhante NGC 1407. A extraordinária galáxia retangular, que em nada se parece com a nossa, situa-se a cerca de 70 milhões de anos-luz da Via Láctea e parece desafiar as leis da natureza. A cor azul do disco interno sugere uma idade média para esta população estelar.  “No Universo a maioria das galáxias existem em uma de três formas: esférica, em forma de disco ou com uma forma absolutamente irregular”, explica Alister Graham da Universidade de Tecnologia de Swinburne, em Melbourne, na Austrália.  A nova galáxia é integrante de um grupo de 250 galáxias e tem uma forma real

‘Super-Terra’ não poderia transferir matéria para outros corpos de seu sistema solar

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Em 2007 , pesquisadores ficaram estupefatos com a descoberta de um planeta fora do Sistema Solar muito parecido com o nosso: o Gliese 581 c (a imagem acima é uma concepção artística de como seria o planeta. Crédito: ESO). Três vezes maior do que a Terra, ele orbita uma estrela anã vermelha a uma distância que permite a existência de água líquida em sua superfície, temperaturas amenas e atmosfera. Em outras palavras: o local é potencialmente habitável. O que tornaria o seu entorno, a 20 anos-luz de nós, também propício à vida. Ao menos na teoria. Mas as coisas não são bem assim. O maior enigma de todos os tempos é saber de onde e como a vida surgiu. Acredita-se que os blocos primordiais capazes de dar origem a organismos estiveram espalhados pelo universo e, dadas as condições ideais – como a explosão de uma estrela, por exemplo -, se uniram para formar estruturas mais complexas. Assim, os primeiros microorganismos podem ter se formado em um ambiente extraterrestre, pegando carona em

VISTA observa as profundezas do Cosmos

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Baú do tesouro com novos dados infravermelhos disponível aos astrónomos A figura acima mostra uma parte da mais ampla imagem profunda do céu já feita utilizando radiação infravermelha. Obtida pelo telescópio VISTA, a imagem mostra a região conhecida como campo COSMOS.Foto: ESO/Divulgação O telescópio VISTA do ESO criou a maior imagem de campo profundo do céu no infravermelho. Esta nova imagem de uma zona vulgar do céu foi obtida no âmbito do rastreio UltraVISTA e revela-nos mais de 200 000 galáxias. É apenas uma parte de uma enorme coleção de imagens completamente processadas de todos os rastreios VISTA, que foram postas à disposição de todos os astrónomos do mundo pelo ESO. O UltraVISTA é um baú do tesouro que está a ser utilizado no âmbito do estudo de galáxias distantes no Universo primordial, assim como em muitos outros projetos científicos. O telescópio VISTA do ESO foi apontado repetidamente à mesma zona do céu para que acumulasse lentamente a radiação muito fraca emit

Auroras Sobre a Islândia

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Créditos de Imagem e Direitos autorais: Daniel Lopez (El Cielo de Canarias) Se você um dia tiver a oportunidade de ver um céu como esse, não perca tempo e fotografe. Três noites atrás na Islândia, um fotógrafo aventureiro teve a chance de ver um céu repleto de auroras e fez exatamente isso. Depois de todo o trabalho de fazer as fotos, elas foram processadas, ou melhor dizendo, foram somadas cinco fotos menores e assim uma imagem de todo o céu num panorama de 180 graus foi recriado. A sessão de fotos foi feita na geleira Vatnajökull. As auroras nascem a partir de partículas energéticas do Sol que se chocam com o ambiente magnético existente ao redor da Terra. As partículas energéticas resultantes desse encontro, como os elétrons e os prótons caem como uma chuva perto dos polos da Terra se chocando com o ar. As moléculas do ar que por sua vez recebem esse choque obtêm elétrons excitados, e quando os elétrons nas moléculas de oxigênio voltam ao seu estado de origem, elas emitem uma

Lua de Saturno Dione pode ser ativa Geologicamente

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Sonda Cassini da NASA tem espionado possíveis sinais de atividade geológica em lua de Saturno, Dione gelada. Diona tem um diâmetro de 1,122 km. Ele tem um exterior gelado e um interior rochoso A sonda Cassini da NASA captou possíveis sinais de atividade geológica na Dione, lua de Saturno. As imagens da nave mostram o que parece ser fissuras quentes e indicações de um vulcão congelado no satélite. As fissuras parecem similares as “listras de tigre” encontradas na outra lua de Saturno, Enceladus, que expelem jatos potentes de água para o espaço. Em Dione, essas fissuras podem estar inativas agora, ou, como outras evidências sugerem, alguma (pouca) atividade pode estar em curso. Se as novas descobertas forem confirmadas, a Dione pode se mostrar um lugar muito mais dinâmico do que acreditávamos. Evidências de atividade A hipótese de atividade geológica em Dione conta com várias linhas de evidência. Observações anteriores do campo magnético de Saturno, por exemplo,