Postagens

Mostrando postagens de junho 4, 2012

Galáxia redemoinho, em infravermelho

Imagem
Como galáxias em espiral formam estrelas? Para descobrir, o telescópio Hubble fez essa imagem da galáxia espiral M51, em luz infravermelha, para destacar os traços densos de poeira espacial que formam as estrelas. Para “isolar” a poeira, a luz emitida pelas estrelas da galáxia foi neutralizada, resultando nessa incrível imagem, com aglomerados de estrelas que estavam escondidos por outras estrelas. Qualquer um com um bom par de binóculos pode ver essa galáxia, em direção da constelação Canes Venaciti – ela fica a 30 milhões de anos luz e possui um comprimento de 15 mil anos-luz. Astrônomos acreditam que o formato em espiral da M51 é devido a sua interação gravitacional com uma galáxia menor próxima. Fonte: Nasa

Por que a atmosfera do Sol é mais quente que sua superfície?

Imagem
(Imagem: NASA Goddard/SDO/AIA) Sabemos há algum tempo que a atmosfera do Sol é mais quente do que a própria superfície da estrela, mas o motivo disso é um mistério para os cientistas. Agora, foi descoberto que o motivo pode ser jatos de plasma que saem do Sol em pequenas explosões em uma velocidade de 100 km por segundo. Bart De Pontieu, do Laboratório Solar e Astrofísico Lockheed Martin Solar, em Palo Alto, na Califórnia, usou dados da Nasa e da missão japonesa Hinode para revelar os jatos, conhecidos como espículas e visíveis na imagem acima. Algumas dessas espículas podem chegar a temperaturas de 999726 graus Celsius. Modelos anteriores do funcionamento do Sol mostraram que tais jatos poderiam existir, mas ninguém nunca havia medido sua temperatura. Agora os cientistas estão tentando descobrir o que estimula essas espículas. Fonte: NewScientist

A Estonteante Galáxia Redemoinho

Imagem
A foto acima mostra uma grande galáxia espiral, que pode ter sido inicialmente uma nebulosa espiral, catalogada como NGC 5194 e conhecida popularmente como Galáxia do Rodamoinho ou Redemoinho. Seus braços espirais e faixas de poeira chegam até a sua pequena galáxia companheira (que está acima), a NGC 5195. A Galáxia do Redemoinho é o membro mais brilhante do Grupo M51. Ambas as galáxias também podem ser identificadas como M51 e M51B. Elas ficam a cerca de 31 milhões de anos-luz da Terra, dentro dos limites da pequena constelação de Canes Venatici. Os astrônomos acreditam que esse formato espiral é devido justamente a interação gravitacional entre as duas galáxias. A NASA já fez outras fotos da M51, como essa em infravermelho, para destacar os traços densos de poeira espacial que formam as estrelas. A M51 A Galáxia do Remedoinho foi descoberta em 13 de outubro de 1773, por Charles Messier. Esse astrônomo francês tem uma história bem curiosa, famosa na Astronomia principalmen

Núcleo da Via Láctea tem jatos fantasmas de raios gama

Imagem
Enquanto as bolhas descobertas em 2010 alinham-se perpendicularmente ao eixo da galáxia, os jatos de raios gama agora revelados têm uma inclinação de 15 graus.[Imagem: David A. Aguilar (CfA)] Espectro de raios gama Em 2010, astrônomos descobriram que a Via Láctea possui duas bolhas gigantescas, projetando-se para baixo e para cima de seu centro. Mas nem tudo foi visto naquela ocasião: há também os resquícios de jatos de raios gama projetando-se na mesma direção das bolhas, só que ligeiramente inclinados. Os raios gama são a forma mais energética da luz. E os astrônomos descobriram que, ao estudar esse resquício de emissão gama - que eles chamam de "emissão fantasma de raios gama" - é possível "ler" nessa radiação importantes informações sobre a história da nossa galáxia. Núcleo ativo da galáxia Em comparação com os bilhões de galáxias que os telescópios conseguem enxergar, nossa Via Láctea parece ser atipicamente calma - pelo menos até a trombada a

Espectrógrafo Harps

Imagem
Caçadores de exoplanetas ganham impulso tecnológico na busca por planetas como a Terra Como funciona a técnica de velocidade radial. Nessa ilustração o telescópio é espacial, não terrestre. O Observatório Europeu do Sul já tem uma das melhores ferramentas do mundo para caçar planetas: o espectrógrafo Harps. Instalado no telescópio de 3,6 metros de La Silla, no Chile, o Harps é um instrumento que consegue detectar as oscilações extremamente súbitas no movimento de uma estrela que podem ser induzidas pelo arrasto gravitacional de um planeta em sua órbita.    Mas o método que usa oscilação, ou velocidade radial, normalmente detecta exoplanetas grandes, alguns deles muitas vezes mais massivos que Júpiter, que orbitam a uma grande proximidade de sua estrela-mãe. Esses são os corpos que provocam uma atração mais notável em suas estrelas. Astrônomos gostariam de encontrar planetas mais parecidos com a Terra: pequenos, rochosos e em órbitas moderadamente longas que mantêm o planeta

NASA enviará nave para colher informações de asteroide que poderá se chocar com a Terra no futuro .

Imagem
A luz solar tem um efeito sutil sobre os asteroides, empurrando-os levemente. Esse efeito, chamado de Yarkovsky, é causado quando a luz solar é absorvida e emitida em forma de calor. Agora, os cientistas mediram a mudança precisa que este efeito provoca na órbita de um asteroide. O asteroide 1999 RQ36 possui, aproximadamente, 500 metros de largura. Sua trajetória em torno do Sol tem sido alterada cerca de 160 km ao longo dos últimos 12 anos devido ao efeito Yarkovsky. A órbita da rocha espacial – que cruza o caminho da Terra, apresentando a possibilidade de uma futura colisão – foi medido por radares terrestres de Goldstone em 1999 e em 2005. Em setembro do ano passado, um compilado de informações de novas observações trouxe aos astrônomos a confirmação da modificação de sua órbita. O efeito Yarkovsky foi nomeado por um engenheiro russo no século 19 que propôs primeiro a ideia de que um objeto pequeno e rochoso seria visivelmente empurrado de sua órbita ao longo dos anos, por emiti

Teorias sobre Planeta X ganham novo fôlego com trabalho brasileiro

Imagem
Uma das civilizações mais antigas que se tem notícia, os sumérios foram responsáveis por lançar as bases de diversas áreas de conhecimento da sociedade atual, da agricultura ao direito, tendo sido excelentes observadores dos astros. Por volta de 3500 a.C., por exemplo, os escritos e representações sumérias já organizavam nosso Sistema Solar de forma muito similar à que conhecemos hoje. A diferença para a atualidade é que na relação de planetas feita por eles estavam Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e... Chamado pelos sumérios de Nibiru, mas também conhecido atualmente como Planeta X, esse último corpo celeste teria o tamanho de Júpiter e passaria pelo Sistema Solar a cada 3,6 mil anos, causando estragos pelo caminho, inclusive com danos à Terra. Civilização de ETs gigantes Interessado na teoria suméria, o historiador Zecharia Sitchin (1920-2010) orientou suas pesquisas para tentar descobrir que planeta seria esse que completa

O Futuro da Via Láctea: Colisão com Andrômeda

Imagem
Ilustração de Crédito : NASA , ESA, Z. Levay e R. van der Marel (STScI), e A. Mellinger Os astrônomos , desde que descobriram o movimento relativo entre as galáxias se perguntaram, será que algum dia a Via Láctea irá se chocar com a sua maior vizinha, a galáxia de Andrômeda? A resposta é que muito provavelmente vai. A cuidadosa análise dos deslocamentos das estrelas da M31 com relação às galáxias de fundo feita em imagens recentes do Telescópio Espacial Hubble, indicam que o centro da M31 pode estar em rota de colisão direta com o centro da nossa galáxia. Ainda, os erros na velocidade lateral parecem suficientemente grandes para admitir uma boa chance que as partes centrais de ambas as galáxias não se choquem diretamente, mas que cheguem perto o suficiente para que seus halos externos se tornem gravitacionalmente interligados. Uma vez que isso aconteça, as duas galáxias se tornarão unidas, dançarão uma ao redor da outra e eventualmente se fundirão tornando-se uma única

Galáxia M95 e Seu Anel Nuclear de Formação de Estrelas

Imagem
O Very Large Telescope do ESO registrou um membro do Grupo de Galáxias Leo I, na constelação de Leo, o Leão. A galáxia M95 se apresenta de frente para nós, oferecendo assim uma visão ideal da sua estrutura espiral. Os braços espirais formam um círculo quase perfeito ao redor do centro galáctico antes de se espalharem, criando assim um efeito de cabeleira. Outra feição, e talvez a mais impressionante da Messier 95 é o seu núcleo. Ele contém um anel nuclear de formação de estrelas, tem quase 2000 anos-luz de diâmetro, e é o local onde uma grande proporção da formação de estrelas da galáxia ocorre. Esse fenômeno ocorre principalmente em galáxias espirais barradas como a Messier 95 e a nossa Via Láctea. No Grupo de Galáxias Leo I, a Messier 95 é ultrapassada pela galáxia adjacente Messier 96 (mostrada na imagem abaixo). Por coincidência, a Messier 95 é o lar de uma provável supernova que foi registrada ali no dia 17 de Março de 2012. Outra coincidência é que tanto a galáxia como a supe