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Mostrando postagens de junho 6, 2012

O que fazer se um asteroide vier contra a Terra?

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Atacar um corpo celeste com armas nucleares parece ser a melhor opção para nos livrarmos de uma rocha espacial em rota de colisão com o nosso planeta. Armas nucleares, quem diria, poderão salvar a vida dos terráqueos (Fonte da imagem: ShutterStock)   O tema é comum nas produções de Hollywood: um meteoro enorme se aproxima da Terra e os humanos serão extintos, como foram os dinossauros, milhões de anos atrás. A partir dessa premissa, sucessos como “Armagedom” e “Impacto Profundo” abusam dos dramas pessoais das personagens até o momento em que a ameaça (ou o planeta) é destruída. Porém, o que poucos sabem é que, aqui na Terra, há pessoas cujos trabalhos envolvem encontrar a solução para uma situação semelhante na vida real. Em outras palavras, estamos falando não de cientistas que catalogam asteroides, mas que tentam encontrar maneiras de nos salvar deles.  Um desses profissionais é Robert Weaver, do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL). E como o disparo de mísseis e o l

Cosmólogos vêem nascimento do Universo

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Os cientistas usaram uma simulação de computador para prever o que o Universo jovem teria aparecido como 500 milhões de anos após o Big Bang . (Crédito: Cortesia da imagem da Universidade de Durham ) As imagens, produzidas por cientistas na Universidade Durham, no Reino Unido, mostram “o advento cósmico” – a formação das primeiras grandes galáxias do universo quando ele tinha apenas 500 milhões de anos. O advento cósmico começou quando grandes estrelas eram destruídas, logo após o big bang. As galáxias se formavam do resto dessas estrelas. As pesquisas conseguiram determinar, através de cálculos, quando e como essas galáxias apareceram, e toda a sua evolução até hoje, 13 bilhões de anos depois. Os cientistas esperam que suas descobertas os ajudem a conhecer mais sobre a “matéria escura”, substância misteriosa que, teoricamente, constitui 80% do universo. A força gravitacional produzida pela matéria escura é essencial para a formação das galáxias. E, estudando seus efei

Gás metano encontrado em Marte não é indicativo de vida no planeta

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Estudo publicado esta semana na 'Nature' defende que o metano encontrado no planeta vermelho é originado de irradiações ultravioletas de meteoritos Estudo publicado nesta quarta-feira mostra que descoberta de gás metano em Marte não é um indicativo de vida no planeta (Nasa) A descoberta de gás metano (CH4) em Marte, há nove anos, causou grande entusiasmo na comunidade científica. Muitos viram a presença desse gás como uma clara evidência de vida no planeta, já que na Terra o metano é produzido predominantemente por processos biológicos, como a decomposição de matéria orgânica. Projeções calculam que atualmente exista entre 200 a 300 toneladas de metano em Marte. Outros pesquisadores indicaram que o gás é resultado de processos geológicos como os vulcões. Nenhuma dessas hipóteses foi claramente comprovada até agora. Um grupo de pesquisadores do Instituto Max Planck em Mainz, na Alemanha, e das universidades de Utrecht e Edimburgo, trouxe uma nova explicação para a presen

Transição de Vênus pelo Sol ajudará a entender novos planetas

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Astrofísico Adam Riess, vencedor do último Prêmio Nobel de Física, observou o fenômeno em Washington. Foto: Carla Ruas/Especial para Terra A passagem do planeta Vênus entre o Sol e a Terra, visível nesta terça, dia 5, no hemisfério norte, é uma oportunidade única para cientistas aprenderem sobre planetas extra-solares recentemente descobertos. O fenômeno de alinhamento entre os corpos celestes, que durou cerca de 10 horas, possibilita que astrônomos testem métodos de observação de um planeta contra a luz de uma estrela. Desde o ano 2000, através do telescópio Kepler, foram descobertos pelo menos 2321 novos planetas na galáxia, que transitam em torno de estrelas semelhantes ao Sol. Mas, segundo o Nobel de Física Adam Riess, sabe-se muito pouco sobre as características físicas e químicas destes novos astros. "Se pudermos medir a densidade destes planetas poderemos, por exemplo, identificar se são sólidos ou gasosos", afirmou em entrevista ao Terra durante evento da Unive

Vênus termina rara passagem pelo Sol

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Próximo trânsito do tipo só será visível na Terra daqui mais de um século Vênus é a pequena sombra na parte superior esquerda do Sol   CABO CANAVERAL - O planeta Vênus passou lentamente diante do Sol na noite de terça para quarta-feira, no último trânsito desse tipo a ser visível na Terra daqui 105 anos. Os trânsitos de Vênus ocorrem aos pares, com oito anos de intervalo, e mais de um século entre os ciclos. O fenômeno de terça-feira - em que Vênus foi visto como um pontinho preto cruzando lentamente o hemisfério norte do Sol - começou às 19h09 de terça-feira (hora de Brasília) e durou seis horas e 40 minutos, completando o ciclo iniciado em 2004. Astrônomos amadores puderam observar o trânsito pela Internet, com dezenas de sites oferecendo imagens ao vivo do mundo todo. O fenômeno foi acompanhado por entusiastas em sete continentes, inclusive a Antártida, e até a bordo da Estação Espacial Internacional.   "Faz tempo que estou planejando isso", disse o engenheir

Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas

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Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol nesta terça-feira ajudará os cientistas a revelar alguns de seus mistérios. Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar. O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra. Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI. As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em