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Mostrando postagens de agosto 3, 2012

Galáxias binárias: vida em comum, nem sempre harmoniosa...

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CMG 49, constituído pelas galáxias NGC 672, à direita, e IC 1727. Este par está em forte interação gravitacional de maré, como pode ser testemunhado pela estrutura interna perturbada de IC 1727. A distância é de 30 milhões de anos luz. Note, acima e um pouco à esquerda de IC 1727, uma galáxia espiral de perfil, muito mais distante do que CMG 49, e com uma cor mais avermelhada. (Alan Chen) Sabemos hoje, graças às imagens do céu obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, que existem mais de 100 bilhões de galáxias no universo. O número de estrelas que existem numa galáxia é de 100 milhões, nas galáxias anãs, e de mais de 100 bilhões, nas galáxias gigantes. A Via Láctea possui cerca de 100 bilhões de estrelas. Já a galáxia elíptica gigante M87 possui mais de 3.000 bilhões de estrelas, o que representa 20 a 30 vezes mais do que a Via Láctea. As galáxias se aglomeram no universo por causa da atração gravitacional -- matéria atrai matéria. A menor 'aglomeração' de galáxias é aqu

Astrônomos acreditam ter descoberto forma de supernova

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Uma equipe de astrônomos japoneses acredita ter descoberto a forma de uma supernova, explosão que ocorre quando a vida de uma estrela massiva chega ao fim. O grupo afirma que as estrelas explodem em três dimensões, contrariando a teoria difundida de explosão bipolar. As observações foram feitas pela Câmera e Espectrógrafo Óptico de Objetos Fracos do Subaru, telescópio do Observatório Astronômico Nacional do Japão no Havaí. As informações são do Daily Mail. A supernova ocorre quando estrelas de massa superior a oito massas solares terminam suas vidas com uma explosão brilhante. A explosão resultante e a ejeção massiva de elementos enriquece a composição química do universo, e acredita-se que possam "espalhar ingredientes" para a existência de vida. No entanto, os pesquisadores sabem pouco sobre como essas explosões ocorrem. Cientistas têm teorizado que as explosões aconteceriam de uma das duas formas: ou seriam explosões bipolares causada por rotação, ou explosões gra

As luas de Marte podem ter se originado da própria superfície do planeta

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Cientistas dizem ter descoberto evidência firme de que a maior lua de Marte, Fobos, é feita de pedras queimadas fora da superfície marciana, em um evento catastrófico. A origem dos satélites de Marte, Phobos e Deimos, é um enigma de longa data. Cientistas já fizeram algumas sugestões. Uma hipótese, por exemplo, é que ambas as luas são asteróides que se formaram em um cinturão de asteróides próximos e depois foram “capturadas” pela gravidade de Marte. Observações anteriores de Phobos em comprimentos de onda visível e em infravermelho sugeriram a possível presença de condritos carbonados, encontrados em meteoritos que caíram na Terra. Os cientistas acreditam que este material rico em carbono, rochoso, que sobrou da formação do Sistema Solar, origina os asteróides do chamado “cinturão principal” entre Marte e Júpiter. Agora, um estudo recente, apresentado em Roma, tomou novas direções. Os cientistas afirmam ter descoberto uma evidência firme de que a maior lua de Marte, Phobos, n

ROVER CURIOSITY - Pronto para o pouso em Marte

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Se tudo correr como planejado, o jipe-robô Curiosity deverá pousar na superfície marciana às 02h31 de segunda-feira, dando início a um novo período de exploração do Planeta Vermelho . O Curiosity, também chamado de MSL (Mars Science Laboratory), é um rover nuclear de 1 tonelada com o tamanho um Mini Cooper e está equipado com instrumentos científicos que têm o objectivo de descobrir se Marte já teve - ou ainda tem - um ambiente capaz de suportar vida microbiana. A nave terá que passar por sete minutos de terror à medida que mergulha na atmosfera do planeta. Os instrumentos do Curiosity 1 – Câmera de mastro - A câmera é o centro de imagens do robô. Ela vai tirar fotos em alta resolução e filmar a paisagem vermelha, para estudos posteriores. A câmera de mastro consiste em dois sistemas de imagem montados em um mastro acima do corpo principal da Curiosity, para que o campo de visão do planeta seja aumentado. Elas vão ajudar também a movimentação do carro. 2 – Lente

O que são raios cósmicos?

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Os raios cósmicos são núcleos atômicos que viajam por milhões de anos a velocidades próximas da velocidade da luz até chegarem na Terra. No início de agosto, os cientistas comemoram os 100 anos da sua descoberta, mas a história desses raios cósmicos começa bem antes. Em 1780, um dos heróis da ciência, o físico francês Charles-Augustin de Coulomb, percebeu que uma esfera eletricamente carregada perdia espontaneamente sua carga. Isto era estranho por que até então se pensava que o ar fosse um isolante, não um condutor. Em 1860, Henri Becquerel descobriu a radioatividade, e que os raios-X podiam ionizar o ar. O ar ionizado tornava-se então condutor. Em seguida, surgiu outro mistério: mesmo que você protegesse um condutor eletrificado com chumbo, ele continuava perdendo a carga. Como isto acontecia, quando se sabia que o chumbo barrava as radiações conhecidas? O cientista austríaco Victor Hess descobriu que a ionização do ar era três vezes maior em grandes altitudes que ao nível d

Veja as mais antigas estrelas de nossa galáxia

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A foto acima mostra o aglomerado de estrelas Messier 107. Esse objeto estelar é um aglomerado globular pouco denso, que fica a 20.000 anos-luz de nosso sistema solar, na constelação de Ophiuchus, o Serpentário (ou portador da serpente), situada ao norte e ao sul do equador celeste, entre Escorpião e Sagitário. Quem descobriu esse aglomerado foi o astrônomo francês Pierre Méchain em 1782. Mais tarde, o astrônomo britânico William Herschel o documentou, de maneira independente. Em 1947, a astrônoma canadense Helen Sawyer Hogg catalogou o objeto como “Messier 107”, o inserindo no famoso catálogo astronômico do cientista Charles Messier.  A imagem que vocês veem foi feita com a câmera avançada Wide Field Camera, do Telescópio Espacial Hubble, da NASA (Agência Espacial Norte-americana), em colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESO).  O Messier 107 é um dos mais de 150 aglomerados globulares ao redor da Via Láctea. Essas coleções esféricas contêm centenas de milhares de estrelas

ROVER CURIOSITY: TUDO OU NADA

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Impressão de artista da concha com o rover Curiosity aproximando-se de Marte. A sua chegada está prevista para 6 de Agosto de 2012. Crédito: NASA/JPL-Caltech A parada nunca esteve tão alta. Dia após dia, hora após hora, a tensão cresce. A mega missão da NASA a Marte e a aterragem do rover Curiosity pode ser um sucesso tremendo - ou um desastre tremendo. O Curiosity, também chamado de MSL (Mars Science Laboratory), é um rover nuclear de 1 tonelada com o tamanho um Mini Cooper e está equipado com instrumentos científicos que têm o objectivo de descobrir se Marte já teve - ou ainda tem - um ambiente capaz de suportar vida microbiana. Leia completo em : http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/08/3_rover_curiosity.htm

Imagem de Brilho Aparente e de Topografia da Cratera Licinia em Vesta

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Créditos da Imagem: NASA/ JPL-Caltech/ UCLA/ MPS/ DLR/ IDA A imagem acima a esquerda foi feita pela câmera de enquadramento da sonda Dawn da NASA e mostra o brilho aparente da superfície do asteroide Vesta. Já a imagem da direita foi baseada na imagem de brilho aparente, porém foi colorida de modo que cada uma das cores representam as diferenças altitudes da topografia da região apresentada. A topografia ali representada foi calculada a partir de um conjunto de imagens que foram obtidas a partir de diferentes direções de observação. As áreas em branco e vermelho na imagem topográfica representam as regiões mais elevadas e as áreas em azul representam as regiões mais baixas.  A cratera Licinia é a grande cratera localizada no centro da imagem. Na imagem topográfica, os contornos coloridos que representam a altura das feições são espaçados tanto ao redor como no interior da cratera, destacando assim a sua forma de bacia. A cratera Licinia tem um anel nítido com a borda recorta

Sozinhos no vazio

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Ainda falta muito tempo para conseguirmos chegar às estrelas NOVA YORK - Em algum momento deste ano, a sonda Voyager 1, lançada da Terra 35 anos atrás, vai cruzar uma fronteira que nenhum objeto criado pelo homem jamais alcançou. Passando por uma onda de choque impulsionada pelo sol nos limites do sistema solar, ela vai chegar aos gelados domínios do espaço interestelar. A Voyager é uma das naves mais rápidas que já conseguimos mandar para fora do raio de atração da gravidade da Terra. Ainda assim, depois de três décadas e meia de voo espacial hiperveloz, a sonda ainda vai precisar de outros 700 séculos até chegar perto da estrela mais próxima. Na ausência de um milagre científico do tipo que nunca vimos ocorrer, a história dos nossos milênios futuros transcorrerá na Terra e no "espaço próximo", o ambiente formado pelos outros sete planetas, suas luas e os asteroides entre eles. Apesar de todos os voos da nossa imaginação, ainda não absorvemos essa realidade. Quer gos

Cientistas estudam 'super-Terras' simulando a vaporização de planetas

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Planetas estudados têm altas temperaturas e são maiores que a Terra. Atmosferas podem ter vapor, monóxido de silício e até 'chuvas' de pedras. Ilustração do planeta CoRoT-7b, em concepção artística, planeta semelhante à Terra com atmosfera muito quente, tão próximo de estrela que uma de suas faces é um "mar" de rocha derretida (Foto: A.. Leger/Icarus Cientistas das universidades de Washington e de Harvard, nos Estados Unidos, usaram computadores e modelos matemáticos para simular a vaporização da Terra e de planetas similares a ela. O objetivo da pesquisa é estudar a atmosfera e composição de "superplanetas", com características semelhantes ao nosso. Financiado pela Agência Espacial Americana (Nasa), o estudo foi publicado na edição de agosto da revista "Astrophysical Journal". A pesquisa mostra que grandes planetas, conhecidos como "super-Terras", têm atmosferas compostas muitas vezes por vapor e dióxido de carbono, com pequen

Messier 5

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´Créditos e Direitos Autorais: Adam Block, Mt. Lemmon SkyCenter, University of Arizona “ Uma bela nebulosa descoberta entre a Balance [Libra] e a Serpente [Serpens]…”, assim começa a descrição da 5˚ entrada no famoso catálogo do astrônomo do século 18 Charles Messier de nebulosas e aglomerados estelares. Apesar dele aparecer para Messier como um círculo nebuloso e sem estrelas, o objeto Messier 5 , ou simplesmente M5 é agora conhecido como sendo um aglomerado estelar globular com 100000 estrelas ou mais, unidas pela gravidade e empacotadas numa região de aproximadamente 165 anos-luz de diâmetro. Esse objeto se localiza a aproximadamente 25000 anos-luz de distância. Circundando o halo da nossa galáxia, os aglomerados estelares globulares são antigos membros da Via Láctea. O M5 é um dos aglomerados globulares mais antigos, suas estrelas têm uma idade aproximada de 13 bilhões de anos. Esse belo aglomerado estelar é um alvo popular para os telescópios na Terra. Mesmo perto de seu d