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Mostrando postagens de agosto 17, 2012

Sonda da Nasa encontra gás hélio na superfície da Lua

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Descoberta confirma resultados obtidos por astronautas da Apollo 17. Cientistas não sabem de onde vem o gás encontrado. A Lua mostra sempre a mesma face para a Terra (Foto: Laboratório Nacional de Astrofísica de Itajubá) Cientistas que trabalham com a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, informaram que encontraram o gás nobre hélio na rarefeita atmosfera da Lua. A descoberta confirma dados recolhidos por um experimento feito em 1972 na superfície do satélite pelos astronautas da Apollo 17. O objetivo principal dos pesquisadores envolvidos é mapear o lado “oculto” da Lua. Por causa da interação entre as gravidades da Terra e da Lua, o satélite demora praticamente o mesmo tempo para girar em torno de seu eixo e para dar uma volta em torno do nosso planeta. É por isso que nós vemos sempre o mesmo lado da Lua. Os únicos seres humanos que já observaram o lado de lá são os astronautas que viajaram nas missões Apollo. No entanto, o grupo de cientistas expandiu a missã

Existe alguma prova de que o espaço sideral é infinito?

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Não , e encontrá-la é um dos maiores objetivos da cosmologia, ciência que estuda o Universo. "As observações sugerem que ele seja infinito, mas os dados não são totalmente confiáveis", diz o astrônomo Roberto Boczko, da USP. Com base na Teoria da Relatividade, os cientistas bolaram uma fórmula para estudar os limites do Cosmos. Depois de milhões de cálculos malucos, a conclusão foi a seguinte: se a densidade do Universo for menor do que 0,00188 g/cm3, ele é infinito. Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito. Mas o estudo ainda está engatinhando. "Nas partes do espaço que estudamos, podem haver coisas que não conseguimos medir, como buracos negros. E algumas teorias estimam que conhecemos apenas 5% do total", di

Estrelas com exoplanetas dão novas pistas à formação planetária

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Uma equipe internacional liderada pelo astrónomo do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) Vardan Zh. Adibekyan, sugere que metais, como o magnésio, desempenham um papel importante na formação de planetas de pequena massa. A equipa analisou espectros de alta resolução de 1111 estrelas semelhantes ao Sol, obtidos pelo espectrógrafo HARPS (ESO). Em 109 destas estrelas são conhecidos planetas de grande massa (semelhantes a Júpiter), e em 26 são conhecidos planetas semelhantes a Neptuno. A investigação focou especialmente o estudo da abundância dos elementos alfa dessas estrelas, como o magnésio (Mg), Silício (Si) ou Titânio (Ti). Os resultados mostram que a proporção destes elementos, em relação à quantidade de Ferro, é consistentemente superior nas estrelas com planetas, com a maior discrepância a ser observada para o Magnésio. O investigador do CAUP Vardan Zh. Adibekyan comentou que “Estas descoberta indicia que alguns metais, sem ser o Ferro, estão envolvidos n

Hubble flagra colisão entre dois aglomeradores estelares

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Região da Nebulosa da Tarântula é considerada 'berçário de estrelas'. Local fica a 170 mil anos-luz da Terra na Grande Nuvem de Magalhães. A fotografia feita pelo Hubble mostra os dois aglomerados estelares em colisão (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (University of Virginia), and the Wide Field Camera 3 Science Oversight Committee) O telescópio espacial Hubble flagrou a colisão entre dois aglomerados estelares a 170 mil anos-luz da Terra na galáxia Grande Nuvem de Magalhães. A imagem foi feita em 2009 e a descoberta divulgada nesta quinta-feira (16). À primeira vista, a imagem parece mostrar apenas um aglomerado de estrelas na região da Nebulosa da Tarântula. Mas análises mostraram que se trata, na realidade, de dois grupos em processo de fusão. A região é conhecida dos cientistas por ser um verdadeiro berçário estelar, formando novas estrelas há 25 milhões de anos. A colisão em andamento pode explicar porque a área é tão fértil.   Fonte: G1

Por que a Lua tem tantas crateras?

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Ao contrário da Terra , ela não possui uma atmosfera para frear ou desintegrar os meteoros que se dirigem à sua superfície. Resultado: esses corpos celestes acabam atingindo o solo lunar com força total, causando buracos que variam conforme a dimensão e a forma de cada um. A maioria das grandes crateras da Lua foi formada por uma tremenda chuva de meteoros ocorrida há cerca de quatro bilhões de anos, que atingiu todo o Sistema Solar. "Foi tamanho o fenômeno que deixou as luas de Júpiter e Saturno com os mesmos tipos de marcas", diz o astrônomo Augusto de Minelli, da USP. A maior parte das crateras da Lua fica em sua face oculta, pois a Terra atraiu os meteoros que iriam atingir a face visível. Nosso planeta também foi golpeado, mas a atmosfera brecou ou destruiu por atrito muitos dos fragmentos - daí o nosso número reduzido de crateras. Na Terra, temos ainda a chuva e o vento para jogar terra dentro dos buracos até tapá-los. Na Lua não há nenhum desses fenômenos e eles pe

Galáxia espiral NGC 5033

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Crédito de imagem e direitos autorais: Adam Block, Mt . Lemmon SkyCenter , University of Arizona A espetacular ilha do universo NGC 5033 localiza-se a 40 milhões de anos-luz de distância na constelação do norte Canes Venatici. Esse retrato telescópico revela detalhes intrigantes das linhas de poeira perto do centro brilhante da galáxia e os majestosos, mas apagados braços espirais. Pontuados com regiões rosa de formação de estrelas e aglomerados azuis de estrelas massivas, os braços se espalham por 100000 anos-luz, com um tamanho similar ao tamanho da nossa Via Láctea. Sendo um exemplo bem estudado da classe das galáxias ativas Seyfert, a NGC 5053 tem um núcleo muito brilhante e variável. A emissão é provavelmente energizada por um buraco negro supermassivo. O brilhante núcleo e o centro rotacional da galáxia também parecem estar levemente deslocados sugerindo que a NGC 5053 é o resultado de uma antiga fusão galáctica. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap120817.html