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Mostrando postagens de setembro 3, 2012

Qual é a temperatura do espaço?

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Depende de que parte do espaço estamos falando. Em geral, funciona assim: quanto mais próximo dos astros, maior a temperatura. Outro fator que pesa é a presença de matéria: o calor pode ser retido por ela. À medida que o espaço vai ficando vazio, a temperatura cai. No vácuo total (ausência de matéria), a temperatura despenca para até 272 ºC negativos, 1 grau acima do zero absoluto. "É como medir a temperatura mínima do espaço. Não há local mais frio que esse. São regiões vazias e afastadas de corpos aquecidos", diz o astrônomo Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Para ter uma idéia da friaca, a menor temperatura já registrada na Terra foi de 89,2 ºC negativos, na Antártida. Já no espaço interestelar, em que não chega a reinar o vazio absoluto (há gases, grãos e poeira), a temperatura varia. No topo da atmosfera terrestre, por exemplo, a temperatura é algo em torno de 27 ºC. "Mas isso não significa que o espaço acima

Sonda colhe novos indícios da existência de gelo na Lua

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Mas reduz estimativa da quantidade de depósitos em cratera do satélite Radar da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter indica que pode existir gelo nas paredes da cratera Shackleton (Nasa). Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, divulgaram nesta quinta-feira dados que reforçam a hipótese de que haja gelo na cratera Shackleton, no polo sul da Lua. No entanto, a quantidade de gelo, estimada com base em informações da sonda Lunar Reconnaissence Orbiter (LRO), é menor do que os pesquisadores supunham. A suspeita da existência de gelo na cratera havia sido divulgada em junho por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que também analisaram imagens feitas pela Lunar Reconnaissence Orbiter. À época, eles estimaram que suas paredes poderiam ser compostas por até 22% de gelo. Agora, com base nos dados do radar da sonda, cientistas da Nasa afirmam que o gelo em suas paredes não deve passar de 10%.  Vários dos instrumentos da LRO fizeram contribuições para es

Sonhos de viagens à Lua

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A morte recente de Neil Armstrong , o intrépido astronauta americano cuja principal distinção foi ter sido o primeiro humano a pisar na Lua, inevitavelmente me levou ao dia 20 de julho de 1969, quando, com os olhos incrédulos grudados na TV, assisti com meus primos a um feito que mais parecia ficção do que realidade. O poder transformador da imagem de um ser humano saltitando pelo solo lunar foi tal que, mesmo para um menino carioca de 10 anos, a vida jamais seria a mesma. Explorar a Lua adquiriu um significado mítico: o primeiro passo para a conquista do espaço e a emancipação cósmica da humanidade. Sabendo das dificuldades de virar astronauta no Brasil, optei por aprender sobre a ciência do espaço, devidamente complementada por obras de ficção tratando da exploração imaginária do nosso satélite natural. Afinal, como disse o pioneiro da exploração espacial Robert H. Goddard, "é difícil dizer o que é impossível, pois o sonho de ontem é a esperança de hoje e a realidade de am

M45: O Aglomerado Estelar das Plêiades

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Crédito da imagem e direitos autorais: Robert Gendler Talvez considerado o mais famoso aglomerado estelar do céu, as Plêiades podem ser vistas sem binólculos até mesmo nos centros poluído das cidades. Também conhecido como as Sete Irmãs, e M45 as Plêiades é um dos aglomerados mais brilhante e mais próximo de nós. As Plêiades contém mais de 3000 estrelas, está localizado a aproximadamente 400 anos-luz de distância, e só tem 13 anos-luz de diâmetro. Bem evidente na imagem acima estão as nebulosas de reflexão azuis que envolvem as estrelas mais brihantes. Estrelas de baixa massa, apagadas, anãs marrons também têm sido encontradas nas Plêiades. Um fato que precisa de destaque aqui , é que os proeminentes efeitos de difração são causados pelo próprio telescópio e podem chamar a atenção ou fornecendo uma falsa impressão de aprimoramento da imagem, dependendo do seu ponto de vista. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120903.html

Cientistas estudam como evitar colisão de asteroide com a Terra

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No ano passado , foi anunciado um investimento de 4 milhões de euros para o estudo de asteroides próximos à Terra (NE, na sigla em inglês). Capitaneado por sete países, a pesquisa aguarda aprovação da Nasa - a agência espacial americana - para a liberação de uma missão espacial. Contudo, cientistas dizem que, mesmo que conheçamos os objetos em rota de colisão com nosso planeta, não é tão fácil impedir uma colisão. As missões têm como objetivo verificar com mais precisão a formação das rochas, que é o que mais nos preocupa", explica Patrick Michel, diretor de pesquisa do Observatório da Costa Azul, na França, durante a 18ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). Conforme o astrofísico, a Terra recebe diariamente o equivalente a 10 mil t de rochas e detritos. Rochas maiores, no entanto, com poder de causar grandes estragos são remotas. "Não há ainda evidências de ameaça de colisões em escala regional para os próximos 20 anos. Para coli

Astrônomos tentam achar planetas habitáveis fora do Sistema

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Entre as áreas que mais crescem na astronomia, o estudo de exoplanetas tenta agora achar locais habitáveis além do Sistema Solar. Até agora, foram descobertos dez desses corpos que potencialmente comportariam vida. A 18ª Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), que ocorre em Pequim, permitiu que muitos dos cientistas dessa área trocassem ideias. Um edital lançado em 2010 pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), por exemplo, concedeu à Universidade de Londres fundos para o lançamento da EChO (Observatório Para Caracterização de Exoplanetas). Conforme o pesquisador Ingo Waldmann, a missão poderá se dedicar exclusivamente ao estudo da atmosfera de exoplanetas e não precisará mais dividir horas de telescópio com outros estudos.  "A ideia é sair da identificação de exoplanetas para a caracterização deles, como da atmosfera e de sua composição interna. Para que um planeta seja considerado habitável, as condições básicas

A superbolha surpreendentemente brilhante

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O telescópio de raios X Chandra da NASA detectou uma "superbolha" brilhante a 160 mil anos-luz da Terra. O registro foi feito há dez anos, durante mais de 5 horas, e divulgado agora após a união de três registros diferentes. Trata-se do aglomerado de estrelas NGC 1929, localizado dentro da nebulosa N44, na galáxia-anã Grande Nuvem de Magalhães, vizinha da nossa Via Láctea. As estrelas jovens e massivas desse aglomerado produzem uma intensa radiação e expulsam matéria em alta velocidade, o que as faz explodir rapidamente como supernovas, que geram explosões estelares muito violentas, resultantes da morte de uma estrela. A imagem acima é composta por três capturas diferentes, representadas pelas cores azul, vermelho e amarelo. Em azul, o Chandra flagrou o vento proveniente desses astros e o choque das supernovas que esculpem superbolhas no gás. Em vermelho, estão dados infravermelhos obtidos pelo telescópio Spitzer da NASA, que mostram a poeira e um gás mais frio. Jás