Postagens

Mostrando postagens de novembro 19, 2012

9 incríveis exoplanetas descobertos pelo telescópio espacial Kepler

Imagem
O telescópio espacial Kepler foi criado para examinar estrelas parecidas com o sol, e buscar planetas que estejam dentro da “zona cachinhos dourados”, ou “zona habitável” dessa estrela, que seria a região do espaço em que a radiação emitida por ela permite que o planeta seja frio o suficiente para que a água não seja apenas vapor, mas não tão frio que esteja congelada. Periodicamente, ele espia cerca de 156.000 estrelas nas constelações do Cisne e da Lira em busca de pequenas variações em sua luminosidade, o que indicaria um planeta passando em frente da estrela. Quase todos os planetas identificados pelo Kepler levam o seu nome e fazem parte do catálogo gerado pelo telescópio. Depois do nome, há um número referente à estrela que foi examinada, e uma letra com inicial minúscula: o planeta mais próximo da estrela recebe a letra “b”, o seguinte, a letra “c”, e assim por diante (a estrela seria o objeto “a”). Confira alguns dos planetas descobertos por Kepler: Kepler-10b Este é

Os Companheiros Gelados do APEX

Imagem
Créditos:ESO/B. Tafreshi (twanight.org) O telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) – capturado nesta bela imagem obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Babak Tafreshi – é uma das ferramentas utilizadas pelo ESO para espreitar para lá do reino da luz visível. Situa-se no Planalto do Chajnantor a uma altitude de 5000 metros. Podemos observar grupos de penitentes brancos no primeiro plano da fotografia. Os penitentes são um interessante fenômeno natural, que se observa em regiões de elevada altitude, tipicamente a mais de 4000 metros acima do nível do mar. São finos picos de neve endurecida ou gelo, que apontam na direção do Sol, atingindo alturas que podem ir de alguns centímetros até vários metros. O APEX é um telescópio de 12 metros que observa radiação nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro. Os astrônomos que observam com o APEX podem ver fenômenos que seriam invisíveis a comprimentos de onda mais curtos. O telescópio permite-lhes estudar nuvens mole

Novo mapa mostra como era o universo 11 bilhões de anos atrás

Imagem
Estamos essencialmente medindo as sombras criadas por nuvens de gás em uma série de linhas, cada um com bilhões de anos-luz de comprimento”, disse Will Percival, um professor da Universidade de Portsmouth (Reino Unido). “O truque é combinar todos estes mapas unidimensionais. É como tentar reconhecer um objeto a partir de uma foto que foi pintada nos espinhos de um ouriço. Ele está se referindo ao mapa do universo, em sua forma de 11 bilhões de anos atrás. Logo após o Big Bang, o universo entrou em expansão; essa expansão, no entanto, começou a desacelerar por causa da gravidade até que, cerca de 3 bilhões de anos atrás, a energia escura começou uma nova aceleração da expansão. O mapa, resultado do trabalho de 63 cientistas de nove países, foi compilado usando uma nova técnica que estuda a luz intensa de 50.000 quasares distantes conforme ela atravessa nuvens de hidrogênio em seu caminho para a Terra. É como usar milhares de lanternas para iluminar um nevoeiro. Tecnicamente fal

Em quantos anos o Universo acabará?

Imagem
Felizmente, nós já conseguimos sobreviver a vários hipotéticos fins do mundo, inclusive a teoria do fim do mundo prevista pelo calendário maia (bom, melhor não falar isso tão cedo, afinal 2012 ainda não acabou. Pra ajudar, Nostradamus, famoso profeta francês popular por suas previsões certeiras, também disse que não passaríamos de 2012). Mas não adianta ter a falsa ideia de imortalidade, porque, como um dos grandes físicos e cosmólogos de todos os tempos já disse, o universo teve um começo (Big Bang), então também terá um fim. Só pra constar, esse cara é Stephen Hawking. E não só ele, mas muitos outros cientistas, apesar de não poderem dizer exatamente como o Universo vai terminar, acreditam que um Universo infinito é impossível, porque as leis da física não o permitem. Como será seu fim, então? Tirando da jogada teorias religiosas, filosóficas e outras (poderíamos, por exemplo, destruir toda a Terra com uma guerra nuclear), o que a ciência tem a dizer? De uns anos para cá, d

Vaga-lumes Galácticos

Imagem
Galáxias luminosas brilham como vaga-lumes na noite escura nessa imagem registrada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A galáxia central nessa imagem é uma gigantesca galáxia elíptica, designada por 4C 73.08. Uma galáxia proeminente espiral vista de cima brilha na parte inferior da imagem, enquanto que exemplos de galáxias vistas de lado também populam essa paisagem cósmica. Na luz óptica e na luz infravermelha próxima utilizada para montar essa imagem, a 4C 73.08 não aparece em toda a sua fúria. Mas quando vista em comprimentos de onda mais longos, a galáxia assume uma aparência bem diferente. As ondas de rádio, por exemplo, revelam plumas emanando de seu núcleo, onde um buraco negro supermassivo expele jatos gêmeos de material. A 4C 73.08 é classificada como uma rádio galáxia, como um resultado dessa característica atividade na parte de rádio do espectro eletromagnético. Os astrônomos precisam estudar objetos como a 4C 73.08 em múltiplos compri

Os Leonidas Sobre o Monument Valley

Imagem
Crédito da imagem e direitos autorais: Sean M. Sabatini O que está acontecendo no céu sobre o Monument Valley? Uma chuva de meteoros. Durante o último fim de semana a chuva de meteoros dos Leonidas atingiu seu pico. A imagem acima, na verdade uma composição de seis exposições de 30 segundos cada, foi feita em 2001, um ano considerado como o mais ativo para a chuva dos Leonidas. Naquele momento, a Terra estava se movendo através de uma região particularmente densa de detritos do tamanho de grãos de areia do cometa Tempel-Tuttle, de modo que a taxa de meteoros se aproximou de um visível a cada segundo. Os meteoros aparecem paralelos pois eles caem na Terra a partir de um ponto único, conhecido como radiante, nesse caso, um ponto no céu localizado na direção da constelação de Lion, o Leão. Embora, o pico previsto para a chuva de meteoros dos Leonidas já tenha passado, outro pico pode ser visível no começo do dia de amanhã (20 de Novembro de 2012). Para terminar, fica aqui um des

Impressionante Imagem Colorida Da Lua

Imagem
Existem imagens que não podem ser vistas num smartphone, nem em um tablet, e a imagem acima é um belo exemplo desse. Isso acontece pois a imagem acima tem uma resolução excelente além de cores muito bem definidas. Mesmo assim as cores foram realçadas como objetivo de mostrar interessantes variações. Embora os cientistas lunares tenham mapeados variações de cores através dos mares e amarradas a diferenças na química das rochas dos mares, pouco progresso disso tem sido feito com relação às terras altas. Mas o mosaico acima sugere que existam significados fisicamente diferentes também nas terras altas. Por exemplo, embora as terras altas são geralmente ausentes em tonalidades laranjas o material ejetado da Bacia Orientale além da Schickard é mais intenso do que na maioria dos outros lugares. Níveis similares de intensidade também ocorrem ao redor da cratera Pythagoras perto do polo norte. As terras altas ao Sul e a oeste da Tycho tem uma tonalidade azul definida, enquanto que a área a

Descoberta galáxia mais distante já observada

Imagem
A pequena galáxia MACS0647-JD é candidata a ser a mais distante já observada. Sua luz viajou 13,3 bilhões de anos até chegar à Terra A galáxia MACS0647-JD é candidata a ser a mais distante já observada. Sua luz viajou 13,3 bilhões de anos até chegar aos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, da NASA (NASA, ESA, M. Postman e D. Coe (STScI) e CLASH Team) Astrônomos descobriram a galáxia mais distante já identificada no Universo. Sua luz viajou 13,3 bilhões anos até chegar à Terra, segundo a Nasa, a agência espacial americana. Identificada como MACS0647-JD, a decana das galáxias nasceu 420 milhões de anos depois do Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo, há 13,7 bilhões de anos. Esta descoberta só foi possível graças à combinação dos poderosos telescópios Spitzer e Hubble e ao fenômeno chamado de "lente gravitacional". Há quase um século, Einstein previu em sua teoria da relatividade que objetos de grande massa, como um conjunto de galáxias, teriam um