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Mostrando postagens de novembro 28, 2012

LH 95 – Um Berçário Estelar na Grande Nuvem de Magalhães

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A LH 95 é um berçário estelar com aproximadamente 150 anos-luz de diâmetro, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação do sul de Dorado. A LH 95 é apenas um dos centenas de sistemas de formação de estrelas, chamado de associações, localizado na Grande Nuvem de Magalhães. Essa pequena galáxia satélite da via Láctea tem uma quantidade relativamente pequena de elementos mais pesados do que o hidrogênio que dá aos astrônomos uma ideia sobre a formação de estrelas em ambientes diferentes da nossa Via Láctea. Uma vez que as estrelas massivas, com no mínimo 3 vezes a massa do Sol, se formam, elas geram fortes ventos estelares e altos níveis de radiação ultravioleta, que ioniza o gás interestelar ao redor. O resultado é uma nebulosa de hidrogênio brilhante que irá se expandir na nuvem molecular que originalmente colapsou para formar essas estrelas. A névoa azul vista nessa imagem ao redor da LH 95 é na verdade parte dessa neb

Big Bang: Retrato de bebê

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O mapa mais antigo do Universo foi feito em 1992, pelo radiotelescópio orbital Cobe (abreviatura do inglês Cosmic Background Explorer, ou Explorador do Fundo Cósmico). Na época, com a sua precisão considerada extraordinária, capturou diferenças minúsculas na radiação cósmica de fundo (leia na página ao lado). Em resumo: o Cobe “fotografou” o brilho do Big Bang, o momento mais próximo à origem do Universo. Onze anos depois, o que já era fantástico ficou ainda mais impressionante para os olhos humanos com o mapa montado pela sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe, ou Sonda Wilkinson de Medida da Anisotropia em Microondas), da Nasa.  Foi como se os astrônomos tivessem passado uma década olhando para uma fotografia fora de foco e, de repente, recebessem a mesma imagem centenas de vezes mais nítida. Para os leitores de publicações científicas, os mapas do Cobe e da WMAP proporcionaram uma visão espetacular do nosso mundo. Para os cientistas, solidificaram as convicções a

A linha do tempo do universo

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O que você sabe sobre a história do universo? Conheça a linha do tempo do mundo em que vivemos, desde o passado mais remoto até o futuro mais remoto ainda: O Big Bang - O universo passa por uma “inflação” super-rápida, expandindo do tamanho de um átomo para o tamanho de uma laranja em uma fração minúscula de tempo (10^-43 segundos). É o chamado “Tempo de Planck” ou “Era de Planck”. A matéria só pode ser descrita segundo as leis da Mecânica Quântica, mas o universo tem que ser descrito pela Teoria da Relatividade, por causa da extrema densidade e gravidade. Não dá para definir “antes” e “depois” sem ambiguidades. As noções tradicionais de “espaço” e “tempo” não servem para descrever a realidade. Quarks e Elétrons - O universo é muito quente para que os quarks se combinem. Esta “sopa” de quarks, elétrons e outras partículas existe nos primeiros 10^-32 segundos. A temperatura do universo está em torno de 10^27 graus Celsius. Prótons e Nêutrons - Um milionésimo de segundo d

NGC 1977, a nebulosa do homem correndo no espaço

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Você consegue enxergar um homem correndo nesta imagem? Bem, astrônomos conseguiram. É por esse motivo que a NGC 1977 ficou conhecida como a nebulosa “Running Man” (ou nebulosa do Homem Correndo). Essa nebulosa de reflexão está localizada a 35° ao norte da M42, a Grande Nebulosa de Órion. Ela é visível a olho nu, distante e difusa no céu, perto das três estrelas que formam o Cinturão de Órion. A grande parte azul da imagem é a luz das estrelas vizinhas refletidas em NGC 1977. A reflexão contrasta nitidamente com o avermelhado e com as grossas nuvens escuras de poeira situadas entre a NGC 1977 e Grande Nebulosa de Órion. Fonte: hypescience.com

Descoberta maior ejeção de matéria de um buraco negro

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Novas observações do ESO revelam o mais poderoso jato de quasar alguma vez encontrado Impressão artística de um enorme jato de matéria ejetado pelo quasar SDSS J1106+1939. Créditos: SO/L. Calçada Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO (VLT) para descobrir um quasar com o jato mais energético alguma vez observado, com pelo menos cinco vezes mais energia do que qualquer outro observado até à data. Os quasares são núcleos galácticos extremamente brilhantes, alimentados por um buraco negro de elevada massa. Muitos deles libertam enormes quantidades de material para as galáxias hospedeiras, sendo que esta expulsão de matéria desempenha um papel fundamental na evolução das galáxias. No entanto e até agora, os jatos dos quasares observados não eram tão potentes como previsto pela teoria. Os quasares são centros de galáxias distantes muito luminosos, alimentados por enormes buracos negros. Este novo estudo observou um destes objetos energéticos - conhecido

Dois Caçadores de Planetas Capturados em La Silla

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Créditos: ESO Durante séculos , filósofos e cientistas especularam sobre a possibilidade da existência de planetas habitados fora do Sistema Solar. Hoje, esta ideia é mais do que especulação: foram descobertas muitas centenas de exoplanetas nas últimas duas décadas, por astrônomos em todo o mundo. Várias técnicas diferentes são utilizadas nesta busca de novos mundos. Nesta fotografia incomum dois telescópios, que usam dois destes métodos, foram capturados na mesma imagem: o telescópio de 3,6 metros do ESO, onde se encontra montado o espectrógrafo HARPS e o telescópio espacial CoRoT. A imagem foi obtida por Alexandre Santerne, um astrônomo que estuda exoplanetas. O espectrógrafo High Accuracy Radial velocity Planetary Search (HARPS), o descobridor de planetas mais proeminente do mundo, é um instrumento que se encontra instalado no telescópio de 3,6 metros do ESO. Podemos ver a cúpula aberta deste telescópio, à esquerda na imagem, que aparece por trás da cobertura angular do

A NGC 6384 – Uma Galáxia Espiral Barrada em Ophiuchus

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Crédito da imagem: ESA / Hubble e NASA A NGC 6384 é uma galáxia do tipo espiral barrada com aproximadamente 150000 anos-luz de diâmetro, localizada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Ophiucus. Ela está se afastando de nós a uma velocidade de 1680 quilômetros por segundo. O posicionamento da NGC 6384 não muito distante do centro da Via Láctea no céu, significa que ela é de alguma forma obscurecida pela poeira e pelas estrelas da nossa galáxia. Combinado com o baixo brilho superficial da galáxia, a NGC 6384 é um alvo desafiante para os astrofotógrafos. A imagem acima, detalhada, mostra a região central da galáxia que tem aproximadamente 70000 anos-luz de largura.  A imagem nítida mostra detalhes nos braços espirais azuis da galáxia e em seu núcleo amarelado. ainda assim, as estrelas visíveis na imagem acima estão todas em primeiro plano, dentro da nossa própria galáxia. As estrelas mais brilhantes da Via Láctea mostram cruzes notáv