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Mostrando postagens de abril 16, 2013

A estrela mais distante já observada?

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Embora invisível em comprimentos de onda ópticos, a cauda recheada de estrelas de IC 3418 aparece brilhante nesta composição que combina dados do observatório GALEX (Galaxy Evolution Explorer) da NASA (ultravioleta distante em tons de azul-escuro, perto do ultravioleta em tons de azul claro) e do SDSS (Sloan Digital Sky Survey), no visível em tons verde e vermelho.Crédito: NASA/JPL-Caltech/SDSS Quão distante está a estrela mais longínqua que conseguimos observar? Youichi Ohyama (Academia Sinica, Taiwan) e Ananda Hota (Centro UM-DAE para Excelência nas Ciências Básicas, Índia) podem ter uma resposta. Usando observações ópticas e ultravioletas de vários instrumentos, a dupla identificou o que pode ser a estrela mais distante já observada espectroscopicamente - a uns vertiginosos 55 milhões de anos-luz de distância. O objecto é uma fonte compacta ilustrativamente chamada SDSS J122952.66+112227.8, uma bolha brilhante e azulada na cauda gasosa e grumosa da galáxia IC 3418, co

Explosão de Supernova Deixou Sua Marca Numa Bactéria na Terra

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Sedimentos recolhidos numa amostra do fundo do mar podem abrigar ferro radioativo soprado por uma supernova distante a 2.2 milhões de anos atrás e que pode estar preservado numa bactéria fossilizada. Se confirmado, o ferro seria a primeira assinatura biológica de uma explosão estelar específica. Shawn Bishop, um físico na Universidade Técnica de Munique na Alemanha, relataram os achados preliminares no dia 14 de Abril de 2013, no encontro da Sociedade Física Americana em Denver, no Colorado. Em 2004, os cientistas relataram descobertas do isótopo ferro-60, que não se forma na Terra, em pedaço do assoalho oceânico do Oceano Pacífico.    Eles calcularam quanto tempo esse isótopo radioativo tinha chegado na Terra usando a taxa de decaimento do mesmo ao longo do tempo. Eles concluíram então que esse isótopo havia se originado numa supernova na nossa vizinhança cósmica. Bishop imaginou se ele poderia encontrar sinais dessa explosão em registros fósseis na Terra. Alguns candidatos n

Aceleração de prótons em supernovas

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IC 443 O cosmo é cheio de surpresas. Um novo estudo sobre as origens dos raios cósmicos em nossa galáxia acaba de ser elaborado. Essas partículas de alta energia, em sua maioria prótons, bombardeiam a Terra de todas as direções.   Os astrofísicos há muito suspeitam que ondas de choque da expansão de supernovas ancestrais – estrelas que explodiram há milhares de anos – aceleram prótons a altas velocidades, lançando-os pela galáxia para eventualmente colidir com a Terra. Mas foram necessários quatro anos para que uma equipe de pesquisadores de um dos principais observatórios espaciais da NASA confirmasse essa suspeita com evidências sólidas.    Stefan Funk e Yasunobu Uchiyama da Universidade Stanford, Takaaki Tanaka da Universidade de Kyoto e seus colegas usaram um instrumento do telescópio espacial Fermi de raios gama para monitorar dois remanescentes de supernovas, conhecidos como IC 443 e W44, que explodiram há cerca de 10 mil anos, relativamente próximas da Via Láctea. Os raio