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Mostrando postagens de maio 3, 2013

As três idades que a ciência atribui ao Universo

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As pistas cruciais foram encontradas nos meteoritos, nas estrelas e nas galáxias O Universo tem mais de 15 bilhões de anos de idade, segundo a Astrofísica. Mas como se sabe disso?  O primeiro método para se fazer tal avaliação tem o nome de núcleocosmocronologia, que significa a medida do tempo cósmico pela análise dos núcleos atômicos. A técnica, simples, em princípio, é a mesma com que se determina a idade de uma múmia e se baseia no decaimento radioativo, ou na emissão de partículas, por átomos instáveis. A diferença com a arqueologia é que esta emprega um átomo de vida curta, o carbono – 14 (numa certa quantidade desses átomos metade se transforma no estável carbono – 12 em apenas 6 000 anos, a sua chamada meia-vida). A núcleocosmocronologia exige átomos de meia-vida bem mais longa, como o tório-232 (13,9 bilhões de anos). E o Urânio (4,5 bilhões de ano). Os únicos fragmentos cósmicos que podemos analisar com um contador Geiger são os meteoritos que aqui aportam. O tório e

Cabeça de Cavalo: uma visão mais ampla

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  Composição e processamento: Robert Gendler Dados da Imagem : ESO , VISTA, HLA , Hubble Heritage Team ( STScI / AURA)   Dados de imagens combinadas dos massivos telescópios, VISTA em Terra e Hubble no espaço foram usados para criar essa perspectiva completa da paisagem interestelar que circunda a famosa Nebulosa da Cabeça do Cavalo. Capturada em comprimentos de onda do infravermelho próximo, a nuvem molecular empoeirada da região se espalha no céu que cobre um ângulo de aproximadamente dois terços do tamanho da Lua Cheia. Da esquerda para a direita o quadro acima se espalha por mais de 10 anos-luz utilizando a distância estimada de 1600 anos-luz da Nebulosa da Cabeça do Cavalo. Também conhecida como Barnard 33, a ainda reconhecível Nebulosa da Cabeça do Cavalo, se ergue na parte superior direita, o brilho no infravermelho próximo de um pilar empoeirado topado com estrelas recém-nascidas. Abaixo e a esquerda, a brilhante nebulosa de reflexão NGC 2023 é por si só o ambien

Dramatica vista da Nebulosa do Cachimbo

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Área da   nebulosa como pode ser visto a partir do Parque Nacional dos Pirenéus , na França. Créditos e   direitos autorais:   Martin Campbell.   Essa imagem espetacular da escura e sombreada Nebulosa do Cachimbo, tem uma aparência parecida com as imagens que observamos hoje em dia sendo postadas no Instagram. Mas o astrofotógrafo Martin Campbell, da França, disse em seu Flickr que não há dúvidas de que um céu a 10000 pés de altura e longe da poluição luminosa faça possível produzir imagens como essa. A imagem de Campbell é na verdade o empilhamento de dois frames com dois minutos de exposição. As imagens foram feitas em Julho de 2012 no Parque Nacional Pyrénées na França. Campbell usou uma câmera Canon 5D mkII DSLR modificada e uma lente Canon de 85 mm em f/4. A Nebulosa do Cachimbo é parte do complexo de nuvens escuras de Ophiucus, e é também conhecida como Barnard 59. Essa nebulosa está localizada a uma distância aproximada entre 600 e 700 anos-luz da Terra. Fonte: ht

Possibilidade de vida não se resume a planetas similares à Terra, diz estudo

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Com as diferentes composições, massas e órbitas possíveis para os planetas fora do Sistema Solar, a vida talvez não esteja limitada a mundos similares à Terra em órbitas equivalentes à terrestre.  Essa é uma das conclusões apresentada por Sara Seager, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA, em artigo de revisão publicado no periódico "Science", com base na análise estatística dos cerca de 900 mundos já detectados ao redor de mais de 400 estrelas. Seager destaca a possível existência de planetas cuja atmosfera seria tão densa a ponto de preservar água líquida na superfície mesmo a temperaturas bem mais baixas que a terrestre.    Como todas as formas de vida conhecidas dependem de água, sua presença na superfície é tratada como o ponto central da definição de "habitabilidade".   Mundos habitáveis tradicionalmente seriam aqueles que, como a Terra, estão a uma distância tal de sua estrela que, com uma atmosfera pouco densa, poderiam ter cor

Nuvem gigante de gás em NGC 6240

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Composição de NGC 6240, obtida em raios-X com o Chandra (tons de púrpura) e no óptico com o Hubble.Crédito: Raios-X (NASA/CXC/SAO/E. Nardini et al); Óptico (NASA/STScI)   Cientistas usaram o Chandra para fazer um estudo detalhado de uma enorme nuvem de gás quente, envolvendo duas grandes galáxias em colisão. Este invulgarmente grande reservatório de gás contém tanta massa como 10 mil milhões de Sóis, estende-se por cerca de 300.000 anos-luz, e irradia a uma temperatura de mais de 7 milhões Kelvin. Esta nuvem gigante de gás, a que os cientistas chamam de "halo", está localizada no sistema chamado NGC 6240. Os astrónomos há muito que sabem que NGC 6240 é o local de uma fusão de duas grandes galáxias espirais similares em tamanho com a nossa Via Láctea. Cada galáxia contém um buraco negro supermassivo no seu centro. Os buracos negros estão a espiralar em direcção um ao outro, e poderão eventualmente fundir-se para formar um buraco negro ainda maior.   Outra consequê