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Mostrando postagens de maio 13, 2013

Saiba mais sobre a Lua

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Bolas de golfe, sacos de xixi e jipes. Tudo isso está espalhado na Lua. E tem mais: oxigênio, água e um combustível precioso também estão em abundância no nosso satélite - que, aliás, garante a nossa sobrevivência aqui na Terra Pedaços de nós Há 4,45 bilhões de anos, um planeta do tamanho de Marte chamado Theia colidiu com a Terra, foi destruído e rompeu partes da camada mais externa do nosso planeta. Foi desses |destroços que nasceu a Lua. Ela é 95% de rocha igualzinha às que estão aqui. Foi o que descobriram os cientistas ao analisar amostras lunares. Lar, doce lar A Nasa comprova: há gelo nos polos lunares dentro de crateras que não pegam sol. Mas a grande descoberta é a água em estado líquido - quer dizer, moléculas de água. E também de um mineral lunar capaz de gerar oxigênio: a ilmenita, um óxido de titânio que, se exposto ao calor, libera oxigênio. E a Lua está pronta para virar nossa casa: tem água, oxigênio e combustível. Bugigangas Na primeira viagem à Lua, f

Astrônomos querem ajuda de amadores para encontrar galáxias e estrelas

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Centenas de homens e mulheres ficaram ‘marcados’ na História da Humanidade por terem sido protagonistas de grandes feitos e terem realizado grandes descobertas. Isso, no entanto, não será mais privilégio de poucos. Astrônomos amadores e curiosos em astronomia agora têm a chance de descobrir a sua própria estrela anã ou quem sabe uma galáxia, e assim, também fazer parte do seleto grupo dos grandes descobridores. Pesquisadores da Universidade de Oxford estão pedindo a ajuda de astrônomos amadores para encontrar a chamada dobra espacial e estrelas anãs marrons. O projeto chamado “Space Warps” foi lançado nesta semana com o objetivo de recrutar amadores para investigar e vasculhar o universo a procura de galáxias que são tão massivas que conseguem deformar o espaço e o tempo. Essas galáxias atuam também como grandes lupas que são capazes de curvar a luz em torno delas mesmas e colocar em destaque galáxias que de tão distantes tornam-se invisíveis.   A investigação de

Estrelas poluídas com detritos planetários

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© STScI (região do aglomerado estelar Hyades) O telescópio espacial Hubble encontrou sinais de planetas parecidos com a Terra em um lugar improvável: a atmosfera de um par de estrelas que estão morrendo num aglomerado estelar próximo. As estrelas são anãs brancas que estão poluídas por detritos de objetos parecidos com asteroides que estão caindo em direção a elas. Essa descoberta sugere que planetas rochosos se formam em aglomerados, dizem os pesquisadores. As estrelas residem a 150 anos-luz de distância da Terra no aglomerado estelar das Hyades, na constelação de Taurus, o Touro. O aglomerado é relativamente jovem, com somente 625 milhões de anos de existência. Os astrônomos acreditam que todas as estrelas se formaram em aglomerados. Contudo a busca por planetas nesses aglomerados não trouxe resultado esperado; dos aproximadamente 800 exoplanetas conhecidos somente quatro são conhecidos orbitando estrelas em aglomerados.   Essa escassez pode ser devido à natureza dos aglom

A lupa do espaço-tempo

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ESA / Hubble & NASA. Agradecimento: N. Rosa Essa imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra o aglomerado de galáxias conhecido como Abell S1077. Aglomerados de galáxias são grandes agrupamentos de galáxias, cada uma delas formadas por milhões de estrelas. Eles são as maiores estruturas existentes no universo conectados pela sua gravidade. A quantidade de matéria condensada nesses agrupamentos é tão alta que sua gravidade é suficiente para contorcer a fábrica do espaço-tempo, distorcendo a passagem da luz quando ela viaja através do aglomerado. Em alguns casos esse fenômeno produz um efeito parecido com o de uma lente de aumento, permitindo que possamos ver objetos que são alinhados atrás do aglomerado e que outrora não eram identificados da Terra. Nessa imagem, podemos ver listras esticadas atrás do aglomerado como se fossem arranhões na lente, mas que são de fato, galáxias que tiveram sua luz altamente distorcida pelo campo gravitacional do aglomerado. Os astrônomos u

O Eclipse Parcial do Sol e o Trânsito de Um Avião

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Crédito de imagem e direitos autorais: Phillip Calais Só haviam se passado oito minutos depois do Sol ter nascido, na semana passada, e já existiam quatro coisas em frente ao Astro Rei. A maior e mais notável delas era a Lua, que obscurecia uma boa parte do limbo inferior do Sol enquanto se movia através de seu disco, como visto desde Fremantle, na Austrália. Esse é um tipo de imagem esperada de ser observada durante um eclipse parcial do Sol, um eclipse que deixa a Luz do Sol passar ao redor de todos os lados da Lua para alguns locais na Terra. Outra coisa que aparecia na frente do disco do Sol era uma faixa de nuvens que dividia o Sol horizontalmente enquanto mostrava interessantes estruturas internas verticalmente. A terceira entidade que pode ser considerada como estando na frente do Sol é a própria atmosfera da Terra, que apaga o Sol de seu brilho de altitude mais alta enquanto que as flutuações de densidade fazem com que as bordas do Sol apareçam mais brilhantes. Embor