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Mostrando postagens de julho 30, 2013

Uma Galáxia Espiral Coroada Por Uma Estrela

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Outro tesouro desenterrado dos arquivos do Hubble, essa bela imagem mostra uma galáxia espiral denominada NGC 4517. Um pouco maior que a Via Láctea, ela é vista de lado e coroada por uma estrela bem brilhante. A estrela está na verdade muito mais perto de nós do que a galáxia, explicando assim, porque ela aparece tão grande e brilhante nessa imagem. A NGC 4517 está localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Virgo (A Virgem).   Ela tem um centro brilhante, mas isso não é visto nessa imagem do Hubble. Sua orientação tem levado a incluí-la em muitos estudos de aglomerados globulares, conjuntos de estrelas que orbitam o centro de galáxias como satélites. Essa galáxia foi descoberta em 1784 por William Herschel, que descreveu essa região como tendo “uma bela estrela brilhante situada exatamente a norte do centro de extenso raio leitoso”.   Claro que o “raio leitoso” visto por Herschel é na verdade essa galáxia espiral, mas com seu e

Messier 100: Esplendor grandioso

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As galáxias em espiral são geralmente objetos esteticamente muito apelativos, ainda mais quando nos aparecem de frente. Esta imagem mostra um exemplo particularmente bonito: trata-se da galáxia em espiral Messier 100, situada a cerca de 55 milhões de anos-luz de distância, na região sul da constelação da Cabeleira de Berenice. Para além dos braços em espiral extremamente bem definidos, a Messier 100 apresenta também no seu centro, uma estrutura em barra muito ténue, o que permite classificá-la como sendo do tipo SAB. Embora não seja muito óbvia a partir desta imagem, os cientistas confirmaram efectivamente a existência da barra ao observar a galáxia a outros comprimentos de onda. Esta imagem muito detalhada mostra as características principais que se esperam de uma galáxia deste tipo: enorme nuvens de hidrogénio gasoso, que brilham em zonas avermelhadas quando re-emitem a energia absorvida, emitida por estrelas de grande massa recentemente formadas; o brilho uniforme d

A cara em mudança do gelado Quaoar

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  Impressão de artista de Quaoar e da sua pequena lua Weywot. A imagem tenta mostrar a cor moderadamente avermelhada de Quaoar. Crédito: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC-Caltech) Plutão não se pode queixar. Embora já não seja um planeta principal, pelo menos consegue ser o amado rei dos anões. A vida não é tão simples para Quaoar, outra bola de rocha e gelo à deriva nas periferias do Sistema Solar. Em tempos foi o segundo no comando de Plutão, o segundo maior objecto na cintura de Kuiper, um anel de planetas anões e outros corpos para lá da órbita de Neptuno. Mas mundos recém-descobertos e maiores continuam aparecendo. Entretanto, o tamanho de Quaoar (pronuncia-se "kwawar") foi revisto em baixa, graças a novas e melhoradas medições. O mundo estranho foi praticamente esquecido.   Agora Quaoar pode ter perdido a honra que lhe resta, como o objecto mais denso na cintura de Kuiper. As últimas revisões do seu tamanho, densidade e forma sugerem que o objecto negligenciado