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Mostrando postagens de setembro 9, 2013

O que é a atmosfera que envolve os planetas?

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Quase todos os planetas são envolvidos por uma atmosfera gasosa, mais ou menos intensa, e que é a sede de quase todas as informações que se possuem sobre eles, ao se observar um planeta, recebe-se a luz solar após ter sido refletida, difundida e modificada pela atmosfera planetária. A relação entre a intensidade da luz recebida e refletida por um planeta, denominada albedo, depende do solo e da atmosfera.e, principalmente, da temperatura desta última que constitui, assim, preciosa fonte de informação. A difusão da luz pelas atmosferas planetárias polariza esta luz, o que depende em grande parte da existência de partículas líquidas ou sólidas em suspensão no gás. O espectro de absorção da luz planetária permite assim definir a composição química das atmosferas e determinar vários de seus parâmetros físicos, notadamente a temperatura.   Se Mercúrio e Plutão, bem como a maioria dos satélites dos outros planetas, não têm atmosferas, quais serão as condições para que um astro do

Começa busca pela Energia Escura

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Serão observadas em torno de 100 milhões de estrelas de nossa galáxia e suas vizinhas no espaço. [Imagem: Reidar Hahn/DES] Caça às escuras   O projeto DES ( Dark Energy Survey ) começou oficialmente suas observações. O objetivo do projeto é entender porque a expansão do universo está se dando de forma acelerada - ao invés de desacelerar pelo efeito da gravidade - e sondar a misteriosa energia escura, que se acredita ser a causa desse fenômeno. Instalada no Chile, a câmera de 570 megapixels do DES (DECam) será utilizada, nos próximos cincos anos, para mapear um oitavo do céu, ou 5 mil graus quadrados, com um detalhamento sem precedentes. Este é o ponto culminante de dez anos de planejamento, construção e testes realizados por 25 instituições em seis países, incluindo o Brasil.   "É um momento emocionante na cosmologia, quando podemos utilizar observações do universo distante para nos dizer sobre a natureza fundamental da matéria, energia, espaço e tem

Estrela cefeida variável próxima RS Pup

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Créditos da Imagem: Hubble Legacy Archive , NASA , ESA - Processing: Stephen Byrne Essa é uma das estrelas mais importantes no céu. Isso ocorre parcialmente, pois, por coincidência, ela é circundada por uma nebulosa de reflexão. A pulsante RS Puppis, a estrela mais brilhante no centro da imagem, é cerca de dez vezes mais massiva que o nosso Sol e na média 15000 vezes mais luminosa. De fato, a RS Pup, é uma estrela variável do tipo Cefeidas, uma classe de estrelas cujo brilho é usado para estimar as distâncias de galáxias próximas como um dos primeiros passos para se estabelecer a escala da distância cósmica. Como a RS Pup pulsa num período de aproximadamente 40 dias, suas mudanças de brilho regulares são também vistas juntamente com um tempo de atraso causado pela nebulosa, efetivamente, um eco de luz. Usando as medidas do atraso de tempo e do tamanho angular da nebulosa, a conhecida velocidade da luz, permite que os astrônomos possam geometricamente determinar a distância

IC 2560 - Uma espiral na bomba de ar

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Localizada a mais de 110 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Antlia (A Bomba de Ar) está a galáxia espiral IC 2560, mostrada aqui numa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA. A essa distância ela é considerada uma galáxia espiral relativamente próxima, e é parte do Aglomerado Antlia – um grupo com mais de 200 galáxias que fica unido pela gravidade de seus membros. Esse aglomerado é incomum, diferente da maior parte dos aglomerados, ele não parece ter uma galáxia dominante. Nessa imagem, é fácil registrar os braços espirais da IC 2560 e a sua estrutura barrada.   Essa espiral é o que os astrônomos chamam de uma galáxia do tipo Seyfert-2, um tipo de galáxia espiral caracterizada por um núcleo extremamente brilhante e linhas de emissão de certos elementos, como o hidrogênio, o hélio, o nitrogênio e o oxigênio muito forte. Acredita-se que o centro brilhante da galáxia é causado pela ejeção de grandes quantidades de g