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Mostrando postagens de setembro 30, 2013

Por que vivemos em três dimensões?

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Você já se perguntou por que, de todas as maneiras que a realidade pode ser, nós vivemos em três dimensões, em vez de duas, ou quatro, ou 1.800?   Estamos acostumados a nos mover para cima e para baixo, para esquerda e para a direita, ou ainda para frente e para trás, mas não somos capazes de realizar um movimento “hiper-para cima” ou “hiper-para baixo”. Por que isso (não) acontece? O que há de tão especial em nossas ordinárias três dimensões? A resposta mais fácil é a de que nós simplesmente evoluímos para viver em um universo tridimensional, de modo que este é o universo que nós percebemos. Se o universo tivesse apenas duas dimensões, nós também seríamos bidimensionais. E o mesmo aconteceria com quatro dimensões. No entanto, devemos admitir que esta é uma explicação tosca. Afinal, ela basicamente diz que somos do jeito que somos porque nosso universo é assim e se nosso universo não fosse assim, ele seria diferente. Jura?   Por sorte, há uma maneira mais inteligente de olha

Hubble: há 60 anos, morria o homem que descobriu a imensidão do universo

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Galáxias como Andrômeda eram vistas como nebulosas da Via Láctea antes de Hubble Foto: Nasa / Divulgação No início do século 20, diversas ideias clássicas da astronomia já haviam sido superadas. Sabíamos que a Terra não era o centro do universo. Nem o era o Sol. Contudo, os cientistas dessa época mal tinham ideia do tamanho do universo. Para eles, a nossa galáxia era a única que compunha o cosmos e que esteve estava imutável no mosaico celeste. Contudo, em outubro de 1924, um americano que passava uma noite de observações num grande domo no monte Wilson, em Los Angeles, notou que não éramos a única galáxia. Aliás, ele descobriu que o firmamento é muito maior do que imaginávamos - e que o universo está em movimento.   Advogado e soldado Hubble se formou em matemática e astronomia pela Universidade de Chicago em 1910. Seu talento lhe valeu uma bolsa de estudos na Universidade de Oxford, no Reino Unido. Contudo, ele teve que interromper o caminho que traçava pela ciência.

A galáxia mais densa no Universo local

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© NASA (galáxia M60-UCD1) Esta imagem composta mostra a M60 e a região ao seu redor, onde os dados do observatório de raios X Chandra da NASA estão em rosa e os dados do telescópio espacial Hubble estão em vermelho, verde e azul. A imagem do Chandra mostram o gás quente, estrelas duplas que contêm buracos negros e estrelas de nêutrons e a imagem do Hubble revela estrelas na M60 e galáxias vizinhas, incluindo a M60-UCD1. A galáxia, conhecida como M60-UCD1, é um tipo de galáxia anã ultra-compacta, e está localizada perto de uma enorme galáxia elíptica, a NGC 4649, também chamada de Messier 60 (M60), cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra. Ela foi descoberta com o telescópio espacial Hubble, acompanhada de observações realizadas com o Chandra, o WM Keck e outros telescópios ópticos terrestres.   Observações do observatório WM Keck no topo do Mauna Kea, no Havaí, caracterizou a M60-UCD1 como a mais luminosa galáxia conhecida de seu tipo e uma das mais maciças, pesando 200 mil

Estrela de nêutrons sofre severas alterações

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Essas duas imagens obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA mostram uma grande mudança no brilho de raios-X de uma estrela de nêutrons com rotação super rápida, ou pulsar, entre os anos de 2006 e 2013. A estrela de nêutrons – a parte extremamente densa remanescente deixada por uma supernova – está numa órbita apertada ao redor de uma estrela de pouca massa. Esse sistema binário, conhecido como IGR J18245-2452 é um membro do aglomerado globular de estrelas M28. O IGR J18245-2452 fornece informações importantes sobre a evolução dos pulsares em sistemas binários. Pulsos de ondas de rádio têm sido observados da estrela de nêutrons enquanto ela completa uma rotação a cada 3.93 milissegundos (uma taxa impressionante de 254 vezes a cada segundo), identificando-a como um pulsar de milissegundo.   O modelo mais vastamente aceito para a evolução desses objetos é que a matéria é puxada da estrela companheira na superfície da estrela de nêutrons via um disco ao seu redor. Durante

Aglomerado mostra dispersão de galáxias espirais e elípticas

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Essa imagem mostra o massivo aglomerado de galáxias conhecido como MACS J0152.5-2852, capturado em detalhe pela Wide Field Camera 3 do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. Quase todos os objetos vistos na imagem acima são galáxias, cada uma delas contendo bilhões de estrelas. As galáxias normalmente não são distribuídas aleatoriamente no espaço, mas sim aparecem em concentrações de centenas, unidas pela gravidade mútua entre elas. As galáxias elípticas, como os objetos amarelados e difusos vistos na imagem, são na sua maioria encontrados perto do centro dos aglomerados de galáxias, enquanto que as espirais, como as manchas azuis na imagem acima, são normalmente encontradas mais distantes do centro e mais isoladas. Fonte : Space Telescope

M31 versus M33

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Créditos da Imagem:Rogelio Bernal Andreo (M31 e M33) Separadas por 14 graus (28 luas cheias) no céu do planeta Terra, as galáxias espirais M31, à esquerda, e M33, são ambas grandes membros do Grupo Local, junto com a nossa própria galáxia, a Via Láctea. Este mosaico telescópio de campo amplo capta detalhes bem coloridos da estrutura espiral em ambas, enquanto as duas galáxias vizinhas parecem ser equilibradas de cada lado pela brilhante Mirach, estrela beta da constelação de Andrômeda. Mas a M31, a galáxia de Andrômeda, está na verdade a 2,5 milhões de anos-luz de distância e a M33, a Galáxia do Triângulo, está também a cerca de 3 milhões de anos-luz distante.   Mirach, está a apenas 200 anos-luz do Sol, se localiza bem dentro da Via Láctea, junto com as tênues nuvens de poeira se espalhando pela imagem a apenas poucas centenas de anos-luz acima do plano galático. Embora pareçam bem distantes, M31 e M33 estão ligadas em um mútuo abraço gravitacional. Radioastrônomos encontrar