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Mostrando postagens de outubro 9, 2013

Oxigênio na atmosfera (de outros planetas)

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Concepção artística de Gliese 667Cd, um dos três mundos na zona habitável da estrela Gliese 667C. Será que dá para a gente respirar por lá?   Não sei quanto a você, mas esta me deixou arrepiado. Um grupo internacional de pesquisadores, envolvendo americanos, argentinos e um chinês, usou o Telescópio Espacial Hubble para identificar planetas similares à Terra que podem muito bem ter uma atmosfera rica em oxigênio. Entre esses mundos com ar potencialmente respirável por criaturas como nós estão os planetas localizados na zona habitável da estrela Gliese 667C, uma anã vermelha a meros 22,7 anos-luz daqui, parte de um sistema estelar triplo. Trata-se de uma recordista em mundos na região do sistema em que a água — composto essencial à vida — pode se manter em estado líquido. Dos sete planetas ao redor de Gliese 667C, três estão na zona habitável! E o melhor de tudo: são superterras, possivelmente similares ao nosso mundo, só que um pouco maiores.   PARECE, MAS NÃO É Quem aco

Perigo em Plutão

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Grupo de pesquisadores brasileiros participa de avaliação de risco para sonda espacial   Representação artística da sonda New Horizons, que deve chegar a Plutão em 2015   O grupo liderado pela pesquisadora Silvia Giuliatti Winter na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Guaratinguetá vem explorando em simulações computacionais cada vez mais detalhadas a possibilidade de detritos – de grãos de poeira a pedregulhos – se acumularem em certas regiões do espaço nas vizinhanças de Plutão e de suas luas por onde deve passar a sonda espacial New Horizons, projetada para estudar os confins do Sistema Solar. O trabalho dos físicos brasileiros foi o primeiro a chamar a atenção para o risco que a New Horizons, lançada em 2006 pela agência espacial norte-americana (Nasa), pode correr ao atravessar uma dessas regiões em 2015.   É que a sonda viaja a 14 quilômetros por segundo e seus instrumentos podem ser danificados ou destruídos até mesmo pela colisão com um grão de areia.“O tra

Auge solar "tranquilo" impressiona cientistas

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Somente uma mancha solar foi avistada recentemente   Este é o auge do ciclo solar de 11 anos, o chamado máximo solar. A face do Sol deveria estar marcada por manchas solares e explosões cataclísmicas de raios X e partículas deveriam estar disparando em todas as direções. Em vez disso, o Sol tem estado tranquilo, quase sem manchas. Como notou secamente W. Dean Pesnell, cientista da Nasa, a agência espacial americana, "não estamos tendo um grande máximo solar". Em 16 de setembro, uma única mancha solar marcava o disco amarelo até então uniforme. Nos dias seguintes, apareceram mais algumas marcas, mas até uma pequena explosão, ou ejeção de massa coronal, em 19 de setembro, parecia um esforço tênue de uma estrela preguiçosa.   Uma das preocupações de nossa civilização altamente tecnológica é que um choque direto de uma tempestade solar gigantesca com a Terra possa perturbar os satélites e sobrecarregar grandes partes das redes elétricas. Um Sol tranquilo torna isso m

Um olhar de perto à Nebulosa da Caneca de Toby

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A Nebulosa da Caneca de Toby é uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela central Foto: ESO / Divulgação   O Very Large Telescope do ESO (VLT) capturou esta bela imagem muito detalhada da Nebulosa da Caneca de Toby, uma nuvem de gás e poeira que rodeia uma estrela gigante vermelha. Esta imagem mostra a estrutura em arco caraterística da nebulosa, a qual, fiel ao seu nome, se parece de fato com uma caneca. Situada a cerca de 1200 anos-luz de distância da Terra na constelação austral de Carina (a Quilha), a Nebulosa da Caneca de Toby, conhecida pelo nome formal IC 2220 , é um exemplo de uma nebulosa de reflexão. Trata-se de uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela chamada HD 65750 .   Esta estrela, do tipo conhecido por gigante vermelha, tem cinco vezes a massa do nosso Sol e encontra-se numa fase muito mais avançada da sua vida, apesar da sua comparativamente idade jovem de cerca de 50 milhões de anos. A nebulosa foi

A complexa caça ao asteroide

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Concepção artística de uma sonda capaz de capturar asteroide O projeto da Nasa, a agência espacial norte-americana, de capturar um asteroide por meio de uma sonda não tripulada e rebocá-lo a uma órbita próxima da Lua está sendo visto com ceticismo por cientistas. A missão, que pode custar até US$ 2,6 bilhões, busca conduzir um asteroide de cerca de 10 metros de diâmetro para uma órbita estável, na qual astronautas poderiam visitá-lo e estudá-lo. Para ser capturado, ele precisa estar em uma trajetória favorável à aproximação da sonda. O problema é que, dos mais de 10 mil asteroides conhecidos que estão próximos à Terra, apenas 370 são pequenos o suficiente para ser pegos. Entre eles, só 14 estão em uma órbita adequada e apenas 4 foram bem estudados pelos cientistas. Para esse número aumentar, são necessários investimentos em novos telescópios. William Gerstenmaier, pesquisador da Nasa, disse à revista Nature que um dos objetivos do projeto é preparar astronautas para missões