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Mostrando postagens de maio, 2014

Por do sol em Titã revela a complexidade de exoplanetas nublados

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Impressão de artista da sonda Cassini observando um pôr-do-Sol através da atmosfera de Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech Cientistas que trabalham com dados da missão Cassini desenvolveram um novo método de compreender as atmosferas dos exoplanetas usando a lua de Saturno envolta em "smog", Titã, como duplo. A nova técnica mostra a grande influência que os céus nublados podem ter na nossa capacidade de aprender mais sobre estes mundos em órbita de estrelas distantes. O trabalho foi realizado por uma equipa de investigadores liderados por Tyler Robinson no Centro de Pesquisa Ames de NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia. Os resultados foram publicados na edição de 26 de Maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. "Acontece que há muita coisa que podemos aprender ao olhar para um pôr-do-Sol", afirma Robinson. A luz do pôr-do-Sol, das estrelas e dos planetas pode ser separada nas suas cores componentes para criar um

A fábrica de estrelas Messier 17

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O que acontece no centro dessa nebulosa? Esculpida por ventos estelares e por radiação, a fábrica de estrelas conhecida como Messier 17 localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação rica em nebulosas de Sagittarius. Nessa distância, essa visão de campo vasto se espalha por quase 100 anos-luz. Essa imagem, colorida, nítida e composta utiliza dados tanto de telescópios baseados em Terra como de telescópios espaciais, segue os detalhes apagados do gás e da poeira da região contra o fundo estrelado da Via Láctea. Ventos estelares e a luz energética de estrelas quentes e massivas formadas do estoque de gás e poeira cósmica têm vagarosamente cavado o material interestelar restante produzindo a cavernosa aparência e as formas onduladas. A M17 também é conhecida como a Nebulosa Omega ou a Nebulosa do Cisne. Fonte: http://www.star.ucl.ac.uk/~apod/apod/ap140527.html

A nebulosa do Cone vista pelo Hubble

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Estrelas estão se formando no gigantesco pilar de poeira chamado de Nebulosa do Cone. Cones, pilares, e majestosas formas fluidas abundam nos berçários estelares onde nuvens natais de gás e poeira são fustigados por ventos energéticos de estrelas recém-nascidas. A Nebulosa do Cone, um exemplo bem conhecido, localiza-se dentro da brilhante região de formação de estrelas NGC 2264. O cone, foi capturado com detalhes sem precedentes nessa composição detalhada montada por algumas observações obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Enquanto a Nebulosa do Cone, está localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância na constelação de Monoceros, e tem cerca de 7 anos-luz de comprimento, a região mostrada acima, mostra somente a parte ao redor da cabeça do cone e tem meros 2.5 anos-luz de diâmetro. Essa distância é um pouco mais da metade da distância entre o Sol e sua estrela mais próxima, a Alfa do Centuro. A estrela massiva NGC 2264 IRS, vista pela câmera infravermelha do Hubble em 199

Estudo sugere que o Universo não está se expandindo

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Uma equipe de astrofísicos liderada por Eric Lerner, do centro de pesquisa Lawrenceville Plasma Physics (EUA), diz ter encontrado novas evidências, com base em medidas detalhadas do tamanho e brilho de centenas de galáxias, de que o universo não está em expansão como se pensava anteriormente.O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess chegaram a essa conclusão estudando as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.  O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess chegaram a essa conclusão estudando as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.

Estrelas como nosso sol podem comer frequentemente planetas como a Terra

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Ao que tudo indica, estrelas não são muito carinhosas com seus filhos. Um novo estudo sugere que algumas estrelas do mesmo tipo que o nosso sol são “comedoras de Terras”, ou seja, englobam material rochoso do qual os planetas terrestres como o nosso (e como Marte e Vênus) são feitos durante o seu desenvolvimento. De acordo com os pesquisadores, isso muda a antiga questão “ como as estrelas formam os planetas ” para uma outra pergunta misteriosa:  “quantos planetas que uma estrela forma não são mais tardes comidos por ela?”. De fato, os resultados do estudo indicam que muitos planetas podem não conseguir evitar ser comidos por sua estrela-mãe. Trey Mack, um graduando em astronomia na Universidade de Vanderbilt (EUA), desenvolveu um modelo que estima o efeito que essa “dieta terrestre” tem sobre a composição química de uma estrela. A assinatura química dessa dieta pode nos ajudar a detectar sistemas de estrelas comedoras de Terra, bem como sistemas planetários mais pa

WISE descobre buraco na teoria "DONUT" dos buracos negros

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Esta imagem mostra galáxias agrupadas no enxame da Fornalha, localizado a 60 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi obtida pelo WISE, mas foi melhorada artisticamente para ilustrar a ideia que o aglomerado estará, em média, rodeado por grandes halos de matéria escura (púrpura).Crédito: NASA/JPL-Caltech Uma pesquisa de mais de 170.000 buracos negros supermassivos com o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA, fez os astrónomos reexaminarem uma teoria com décadas acerca dos vários aspectos destes objectos interestelares. A teoria unificada dos buracos negros supermassivos e activos, desenvolvida pela primeira vez no final da década de 1970, foi criada para explicar o porquê dos buracos negros, embora de natureza semelhantes, poderem parecer completamente diferentes. Alguns parecem estar envoltos em poeira, enquanto outros estão expostos e são fáceis de discernir. O modelo unificado responde a esta pergunta, propondo que cada buraco negro está rodeado por uma es

Filamentos cósmicos intergalácticos são revelados pela primeira vez

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No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, os astrofísicos suspeitavam que o gás primordial, aquele que foi originado logo após o Big Bang, não estava distribuído de forma homogênea no universo, mas sim em canais que fluíam entre as galáxias, uma rede cósmica de filamentos finos e grossos que se cruzavam na vastidão do espaço. Christopher Martin, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA), conta que desde os tempos em que era aluno de graduação ele estava pensando no meio intergaláctico, que contém a maior parte da matéria normal do universo, e que também é o meio em que as galáxias se formam e crescem. Para recordar a contabilidade do universo, 96% do que o compõe são a matéria e energia escuras, e dos 4% restantes, apenas a quarta parte está na forma de estrelas e galáxias. Os outros 3% são o meio intergaláctico, ou IGM. Uma das características do IGM é que ele é difícil de ver. Antigamente, ele era observado indiretamente, pela absorçã

MRO ajuda a descobrir nova cratera em Marte

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A nova cratera marciana mede cerca de metade de um campo de futebol, capturada aqui nesta imagem obtida pela câmara de mais alta-resolução da MRO, a HiRISE. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona Cientistas descobriram no Planeta Vermelho a maior e mais nova cratera de impacto, já firmemente documentada com imagens "antes e depois". As imagens foram obtidas pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) da NASA. A cratera mede cerca de metade do tamanho de um campo de futebol e apareceu pela primeira vez em Março de 2012. O impacto que a criou foi provavelmente precedido por uma explosão no céu marciano que provocou um intenso atrito entre um asteróide e a atmosfera do planeta. Esta série de eventos pode ser comparada à explosão do meteoro que quebrou janelas em Chelyabinsk, Rússia, no ano passado. A explosão de ar e o impacto no chão escureceu uma área da superfície marciana com cerca de 8 km de diâmetro. Desde que a sonda começou a sua observação sis

Nunca tente esconder a sua nave atrás de uma nebulosa!

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Esta nova imagem do espaço revela uma nebulosa chamada Gum 41, que é formada por hidrogénio, o gás mais comum do universo. No meio desta nebulosa encontra-se uma grande quantidade de jovens, brilhantes e quentes estrelas. Ao libertar luz com elevada energia, as estrelas fazem com que o hidrogénio brilhe com esta cor escarlate. Muitas das imagens astronómicas mais famosas são de nebulosas muito coloridas, tal como esta. Nestas imagens as nuvens de gás parecem espessas e brilhantes mas na realidade são enganadoras! Se um ser humano viajasse numa nave espacial até Gum 41, muito provavelmente nem daria conta do que estava no seu interior! Estas nuvens espalham-se de uma forma tão ténue que se tornam demasiado débeis para poderem ser vistas pelo olho humano. Estas nuvens são como um nevoeiro extremamente fino. Quando observado a alguns metros, o nevoeiro parece uma barreira espessa mas ao aproximarmo-nos parece dispersar-se e desaparecer - à medida que vamos penetrando parece que

Universo veio do nada, dizem físicos

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O mundo da cosmologia foi abalado no mês passado pelo bombástico anúncio de que um experimento americano havia detectado confirmação da expansão violenta do Universo após o Big Bang — um processo que teria acontecido no primeiro bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo após o nascimento do cosmos. Agora, um trio de físicos chineses diz que pode explicar o instante inicial, o momento exato do surgimento do Universo. E o cosmos inteiro, tudo que existe, teria nascido do nada. É isso mesmo. Do nada. Deixe essa conclusão assentar por alguns segundos, porque é de abalar todas as estruturas. Agora, vamos qualificar essa ideia. Nem é preciso dizer que se trata de uma afirmação para lá de controversa. Como a expansão inicial — chamada de inflação cósmica — teria “apagado” qualquer sinal de algo que aconteceu naquela minúscula fração de segundo antes dela, não existe esperança de encontrar confirmação observacional deste fato. Por outro lado, é exatamente a conc

Estrela maior que o Sol explode a 360 milhões de anos-luz da Terra

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Pela primeira vez astrônomos têm a confirmação de que uma estrela do tipo Wolf-Rayet morreu em uma violenta supernova Novidade pode ajudar cientistas a entenderem como as estrelas Wolf-Rayet, que são extremamente raras, se formam Foto: / Avishay Gal-Yam/“Weizmann Institute of Science“ O Sol tem 330 mil vezes a massa da Terra e é responsável por 99,86% da massa total de todo o Sistema Solar. Ele é capaz de gerar cerca de 400 trilhões de trilhões de watts de energia por segundo, além de apresentar uma temperatura de superfície de 10 mil graus Celsius. No entanto, para uma estrela, tudo isso é considerado pouco. As verdadeiras gigantes cósmicas são as estrelas Wolf-Rayet, que apresentam massa 20 vezes superior a do Sol e são pelo menos cinco vezes mais quentes.  Como elas são relativamente raras e muitas vezes obscuras, os cientistas não sabem a fundo como se formam, vivem e morrem. Este cenário, no entanto, pode estar mudando graças a um levantamento inovador chamado “intermediate Pal

Chuva de meteoros na Lua hoje!

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O hemisfério Norte está ligadão hoje à noite para o que pode ser uma espetacular (e nova) chuva de meteoros. Nós aqui no Patropi não teremos grande chance de observar diretamente, mas um grupo de astrônomos amadores brasileiros se recusa a desistir. Eles vão tentar ver a colisão dos meteoroides na Lua! É a tal história: pau que bate em Chico, bate em Francisco. Se a Terra atravessa uma região de poeira cósmica no espaço, é grande a chance de a Lua, nossa eterna companheira, também fazer a mesma coisa. No caso em questão, nosso planeta e seu satélite natural atravessarão, na madrugada de hoje para amanhã, a trajetória do cometa 209P/Linear, descoberto em 2004. Ao fazerem isso, partículas que tenham sido deixadas pelo astro quando ele passou por aqui entrarão em alta velocidade na atmosfera terrestre, produzindo as famosas estrelas cadentes. (Quem acompanha o Mensageiro Sideral teve a chance de testemunhar um fenômeno desses no começo do mês, ocasionado por poeira deixada pelo com

O alvo da Sonda Rosetta

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A sonda Rosetta capturou esta série fascinante de nove quadros entre os dias 27 de março e 04 de maio, fechando aproximadamente 5.000.000 – 2.000.000 quilômetros do alvo em que a Sonda deve pousar. Na imagem acima, o Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko é visto passando por um fundo distante de estrelas em Sagitário e o aglomerado de estrelas da gobular M104. O cometa com sua coma em desenvolvimento é realmente visível até o final da sequência, que se estende por cerca de 1.300 km no espaço. Rosetta está programada para agosto em um encontro precoce com o núcleo do cometa. Agora, claramente ativa, o núcleo tem cerca de 4 quilômetros de diâmetro, liberando o coma empoeirado como seu gelo e o resto de poeira, começando a sublimar na luz do sol. A sonda Rosetta entrará em contato com a superfície do núcleo em novembro. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140523.html

Aglomerados cósmicos lançam as sombras mais escuras

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Astrónomos descobriram aglomerados de poeira e gás tão escuros e densos que provocam as sombras mais profundas já registadas. Os aglomerados foram descobertos dentro de uma enorme nuvem cósmica. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade de Zurique Astrónomos descobriram aglomerados cósmicos tão escuros, densos e poeirentos que lançam as sombras mais profundas já registadas. Observações infravermelhas destas regiões com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA paradoxalmente iluminam o caminho para compreender como as estrelas mais brilhantes se formam. Os aglomerados representam as áreas mais escuras de uma nuvem cósmica de gás e poeira localizada a cerca de 16.000 anos-luz de distância. Um novo estudo aproveita as sombras provocadas por estes aglomerados para medir a estrutura e massa da nuvem. Os resultados sugerem que a nuvem de poeira provavelmente irá evoluir para um dos mais massivos enxames estelares na nossa Galáxia. Os aglomerados mais densos vão resultar nas maiores e

“Buracos de minhoca” poderiam enviar mensagens para o passado ou futuro

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Preparem-se , fãs de “De Volta Para o Futuro”. Como uma forma bizarra de fibra óptica, os longos e finos “buracos de minhoca” podem permitir que você envie mensagens através do tempo usando pulsos de luz. Previstos pela teoria geral da relatividade de Einstein, buracos de minhoca são túneis que ligam dois pontos no espaço-tempo. Se algo pudesse atravessar um, abriria possibilidades intrigantes, tais como a viagem e a comunicação instantânea através do tempo. Mas há um problema: os buracos de minhoca de Einstein são notoriamente instáveis e não ficam abertos tempo suficiente para qualquer coisa para passar. Em 1988, Kip Thorne e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) especularam que buracos de minhoca poderiam ser mantidos abertos usando uma forma de energia negativa chamada de “energia Casimir”. A mecânica quântica nos diz que o vácuo do espaço-tempo está repleto de flutuações quânticas aleatórias, que criam ondas de energia. Agora imagine duas placas met

O que vai acontecer quando todas as estrelas morrerem?

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Você com certeza já ouviu falar que nós somos feitos de poeira estelar. Quando o famoso astrônomo Carl Sagan disse isso pela primeira vez, apesar de usar um tom poético, estava falando sobre algo que é literalmente verdadeiro: somos formados de pó de estrela. Esse não é um conceito novo, mas é muitas vezes difícil de entender exatamente como acabamos com partículas de estrelas velhas dentro de nós. A astrônoma da NASA, Dra. Michelle Thaller, resolveu explicar habilmente como cada átomo em nosso corpo (e na tabela periódica) foi processado dentro de uma estrela no momento anterior à sua morte violenta.  O universo começou somente com o átomo mais simples que existe, o hidrogênio. A única coisa que pode aumentar um átomo é uma estrela. Uma estrela é uma nuvem de poeira que está colapsando sob a força da gravidade. Quando gás é comprimido junto, aquece. A certa temperatura quente o suficiente, ocorre uma reação de fusão nuclear.  Essa fusão é o que “suporta” a estrela e não a