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Mostrando postagens de fevereiro 21, 2014

Nemesis - A teoria da estrela da morte companheira do sol

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Nemesis é uma estrela anã teórica que se imagina ser uma companheira do nosso sol. A hipótese foi postulada para explicar um ciclo percebido de extinções em massa na história da Terra. Os cientistas especularam que uma estrela poderia afetar a órbita de objetos num sistema solar distante exterior, enviando-os em rota de colisão com a Terra. Porém pesquisas astronômicas recentes, não conseguiram encontrar qualquer evidência de que Nemesis (que recebeu o apelido de estrela da morte) realmente exista. Os argumento para a existência da estrela da morte – Nemesis No início de 1980, os cientistas notaram que as extinções na Terra pareciam cair em um padrão cíclico. As extinções em massa parecem ocorrer com mais freqüência a cada 27 milhões de anos. O longo período de tempo fez com que eles se voltassem para os eventos astronômicos como uma explicação, começa então a teoria de Nemesis a estrela da morte. Em 1984, Richard Muller, da Universidade da Califórnia  sugeriu que u

Pela primeira vez, viu-se uma galáxia a rodar sobre si própria

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Foi possível observar o movimento de rotação real das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães. A velocidade aparente de rotação das estrelas na Grande Nuvem de Magalhães é representada pelas setas vermelhas NASA/ESA Uma equipe de astrónomos utilizou o telescópio espacial Hubble das agências espaciais norte-americana NASA e europeia ESA para medir precisamente, pela primeira vez, a velocidade de rotação de uma galáxia com base na visualização da rotação de estrelas individuais em torno do centro galáctico, anunciou a NASA em comunicado. A galáxia escolhida por Roeland van der Marel, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, e de Nitya Kallivayalil, da Universidade da Virgínia (ambos nos EUA) – que publicaram os seus resultados na revista Astrophysical Journal  – foi a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea, em forma de disco, situada a 170 mil anos-luz de distância. Conclusão: aquela galáxia completa uma rotação sobre si própria em cada 250 m

Astrônomos examinam núcleo de uma estrela antes de explodir

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Um grupo de cientistas conseguiu pela primeira vez na História penetrar no coração de uma estrela minutos antes de sua explosão, levantando o véu de um dos maiores mistérios da Astronomia, presente na origem da matéria e da vida.  As observações feitas com o telescópio de raios-X NuSTAR, lançado pela Nasa em 2012, permitiram recriar o mapa de ondas de choque que provavelmente causaram a morte de uma estrela em 1671 para dar origem à supernova Cassiopeia, que está a 11.000 anos-luz da Terra.  Os vestígios dessa estrela foram fotografados por muitos telescópios, ópticos, infra-vermelhos e de raios-X, mas as imagens obtidas até agora não têm precedentes, explicaram os autores da descoberta, publicado na revista britânica "Nature".  As imagens mostram como os vestígios estelares entram em colisão na onda de choque com o gás e a poeira circundante e se aquecem no processo.  O telescópio NuSTAR foi capaz de recriar a primeira emissão de raios-X de alta energia proveniente de

Conjunto de 34 telescópios espaciais vai procurar exoplanetas parecidos com a Terra

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A agência espacial europeia ESA acaba de dar luz verde a uma missão pioneira, baptizada PLATO, de procura de planetas extra-solares potencialmente habitáveis. O lançamento em 2024 de um inovador observatório espacial, cujo objectivo é descobrir quão comuns são no Universo os planetas como a Terra para depois determinar se possuem condições para o aparecimento de vida, acaba de ser aprovado pela agência espacial europeia ESA, anunciaram em comunicado o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL), que participam neste projecto.  A missão, baptizada PLATO (PLAnetary Transits and Oscillations of stars – ou, em português, “trânsitos planetários e oscilações estelares”), está integrada no programa Visão Cósmica de exploração do Universo da ESA.  O PLATO é composto por 34 pequenos telescópios, montados numa plataforma dentro de um satélite e equipados com câmaras e sensores de tecnologia de topo. Os telesc