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Mostrando postagens de julho 16, 2014

Explosão com duração de horas assinala "duplo" das primeiras estrelas

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Depois de analisarem, em 2013, uma explosão de luz de longa duração e de alta energia, astrónomos relatam ter encontrado características notavelmente parecidas com aquelas esperadas na explosão das primeiras estrelas do Universo. Se esta interpretação estiver correcta, a explosão valida ideias sobre uma classe recentemente identificada de erupção de raios-gama (GRB, ou "gamma-ray burst") e serve como "duplo" para o que os observatórios do futuro poderão ver como os actos finais das primeiras estrelas. Nesta impressão de artista do GRB 130925A, um casulo de gás quente e que emite raios-X (vermelho) rodeia um jacto de partículas (branco) que atravessa a superfície de uma estrela quase à velocidade da luz. A fonte poderá ter sido uma supergigante azul pobre em metais, representante importante das primeiras estrelas do Universo.  Crédito: NASA/Swift/A. Simmonnet, Universidade Estatal de Sonoma "Um dos grandes desafios da astrofísica moderna tem sido a

Uma ponte azul de estrelas entre Aglomerados de Galáxias

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Por que existe uma ponte azul de estrelas através do centro desse aglomerado de galáxias? Antes de mais nada o aglomerado, designado como SDSS J1531+3414, contém muitas galáxias elípticas amarelas. O centro do aglomerado, como mostrado acima pelo Telescópio Espacial Hubble, é circundado por muitos filamentos azuis incomuns, finos e curvos, que são na verdade galáxias muuito mais distantes, que têm suas imagens ampliadas e alongadas pelo efeito de lente gravitacional do aglomerado massivo. Mais incomum, contudo, é um filamneto azul, localizado perto das duas grandes galáxias elípticas no centro do aglomerado. Uma inspeção cuidadosa do filamento indica que ele é provavelemnte uma ponte criada pelos efeitos de maré entre as duas galáxias elípticas centrais em fusão, do que uma galáxia em segundo plano com uma imagem distorcida pelo efeito de lente gravitacional. Os nós na ponte são regiões condensaçőes que brilham em azul devido à luz emitida por estrelas jovens e massivas. A regiã

Um olhar nas profundezas do céu

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Consegue contar o número de pontos brilhantes nesta fotografia? Esta imagem de campo profundo foi obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), uma câmara montada num telescópio de tamanho relativamente modesto, o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros situado no Observatório de La Silla, no Chile. A imagem é uma das cinco regiões do céu cobertas pelo rastreio COMBO-17 (acrónimo do inglês para Classifying Objects by Medium-Band Observations in 17 filters), uma busca de objetos cósmicos no céu profundo, numa zona relativamente estreita do céu austral. Cada uma das cinco regiões cobre uma área no céu do tamanho da Lua Cheia e é observada através de 17 filtros de cor individuais. O rastreio já revelou milhares de espécimens cósmicos previamente desconhecidos – mais de 25 000 galáxias e dezenas de milhares de estrelas e quasares distantes, o que mostra o quanto ainda temos a aprender sobre o Universo. Alguns dos pontos de luz visível mais distantes observados nesta imagem são galá

O Hubble Observa uma galáxia com um coração brilhante

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Essa imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra uma galáxia espiral próxima, conhecida como NGC 1433. Ela está localizada a cerca de 32 milhões de anos-luz de distância da Terra, e ela é um tipo de galáxia bem ativa, conhecida como galáxia Seyfert – uma classificação que cabe bem para 10% de todas as galáxias. Elas têm um centro luminoso muito brilhante que são comparáveis em brilho, à nossa galáxia como um todo. Os núcleos das galáxias são de grande interesse para os astrônomos. Os núcleos da maior parte das galáxias, se não de todas, acredita-se contenham um buraco negro supermassivo, circundado por um disco de material que cai em sua direção. A NGC 1433 está sendo estudada como parte de uma pesquisa de 50 galáxias próximas conhecida como Legacy ExtraGalactic UV Survey (LEGUS). A radiação ultravioleta é observada das galáxias, principalmente traçando as estrelas formadas mais recentemente. Nas galáxias Seyfert, a luz ultravioleta, também é pensada como como e

NGC 121 – O Aglomerado mais antido na Pequena Nuvem de Magalhães

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A imagem acima mostra o NGC 121 , um aglomerado estelar globular, localizado na constelação de Tucana (O Tucano). Aglomerados globulares são grandes bolas de estrelas velhas que orbitam o centro de suas galáxias como satélites, a Via Láctea, por exemplo, tem cerca de 150. O NGC 121 pertence a uma galáxia vizinha da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães. Ele foi descoberto em 1835 pelo astrônomo inglês John Herschel, e nos anos recente ele tem sido estudado em detalhe pelos astrônomos que desejam aprender mais sobre como as estrelas se formam e se desenvolvem. As estrelas não vivem para sempre – elas se desenvolvem diferentemente dependendo da sua massa. Em muitos aglomerados, todas as estrelas parecem ter se formado no mesmo tempo, embora em outros nós podemos ver distintas populações de estrelas com diferentes idades. Estudando as velhas populações estelares nos aglomerados globulares, os astrônomos podem efetivamente usá-las como marcadores para as populações estelares

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra e com 'dois sóis'

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Planeta orbita apenas uma estrela de uma dupla que forma sistema binário. Estudo expande possibilidade de busca por planetas parecidos com a Terra. Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea) Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenômeno foi visto com surpresa pelos cientistas. Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosos Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só. O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra. A descoberta

A eleição dos exoplanetas

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Você por acaso está entre os que acham os nomes dados aos planetas fora do Sistema Solar chatos e difíceis de memorizar? Falta empatia e malemolência à nomenclatura? Impossível se entusiasmar com mundos com esses nomes? Seus problemas acabaram! A União Astronômica Internacional (IAU) fará uma votação pública para definir nomes populares oficiais para 305 exoplanetas descobertos entre 1995 e 2008. Quer tomar parte? Há duas formas possíveis de participação. Clubes de astronomia e organizações sem fins lucrativos poderão se inscrever e sugerir nomes para os mundos “disponíveis”. Depois, os nomes serão submetidos a uma votação pública, e aí qualquer um inscrito no processo poderá participar. Tudo isso acontecerá por meio do site www.nameexoworlds.org . A eleição em si acontecerá em março de 2015, e os resultados serão anunciados em agosto.  E não pense você que será puro oba-oba. Haverá regras. Os nomes sugeridos não poderão ter mais de 16 caracteres, precisam ser pronunciáveis (em alg

Estrelas parecidas com o sol revelam suas idades

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Impressão de artista de um exoplaneta hipotético em órbita de uma estrela parecida com o Sol. Os astrónomos mediram as idades de 22 estrelas tipo-Sol usando as suas rotações, num método chamado girocronologia. Anteriormente, apenas se sabia a rotação e idade de duas estrelas do tipo do Sol. Crédito: David A. Aguilar (CfA) Definir o que constitui uma estrela "tipo-Sol" é tão difícil quanto definir o que constitui um planeta "tipo-Terra". Uma gémea do Sol deve ter temperatura, massa e tipo espectral semelhantes à nossa estrela. Também seria de esperar que tivesse aproximadamente 4,5 mil milhões de anos. No entanto, é notoriamente difícil medir a idade de uma estrela e por isso os astrónomos costumam ignorar a idade no momento de decidir se uma estrela conta como "tipo-Sol". Está a surgir uma nova técnica para medir a idade de uma estrela usando a sua rotação - girocronologia. Os astrónomos apresentaram a semana passada as idades girocronológi

Super-Terra vizinha à distância ideal mas com condições extremas

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Um mundo recém-descoberto poderá ser capaz de sustentar vida - e está a "poucos passos" da Terra de um ponto de vista cósmico.  Uma equipe internacional de astrónomos descobriu um exoplaneta na zona habitável da estrela Gliese 832 - a gama de distâncias que podem permitir a existência de água líquida à superfície de um planeta. Conhecido como Gliese 832c, situa-se a 16 anos-luz da Terra (em comparação, a nossa Galáxia mede cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro; a estrela mais próxima da Terra [além do Sol ], Proxima Centauri, está a 4,2 anos-luz de distância ).  Gliese 832c é uma "super-Terra" com pelo menos cinco vezes a massa do nosso planeta, e completa uma órbita em torno da sua estrela-mãe a cada 36 dias. Mas essa estrela é uma anã vermelha, muito mais ténue e fria que o nosso Sol, por isso Gliese 832c recebe aproximadamente a mesma energia estelar que a Terra, apesar de orbitar muito mais perto. De facto, segundo uma medida normalmente usada, Gliese 832c

Minerais de exoplanetas podem indicar habitabilidade

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Astrobiólogos esperam encontrar minerais associados a processos bioquímicos na Terra Assim como a vida, rochas na Terra evoluem e se “especiam”. Calor, água e oxigênio conduzem a criação de novos minerais – colisões ancestrais, derretimentos e processos vulcânicos fornecem as forças de aquecimento necessárias.  Placas tectônicas também ajudam, empurrando elementos e minerais da crosta terrestre para o interior do planeta, levando-os a novas condições de pressão. Além de tudo isso, é marcante que grande parte da diversidade mineral de nosso planeta deva sua existência às formas de vida e processos biológicos da Terra.  Há cerca de 2,3 bilhões de anos, bactérias recém-formadas transformaram uma atmosfera composta por dióxido de carbono em uma atmosfera dominada por oxigênio. Essa quantidade cada vez maior de oxigênio interagia com minerais da superfície do planeta, que por sua vez interagiam com a vida em evolução. Essas transformações e reagrupamentos continuam até hoje.  Robert H