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Mostrando postagens de agosto 20, 2014

Marte se aproxima da Terra e ficará maior que a Lua cheia. Será?

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Gráfico compara os tamanhos aparentes de Marte e da Lua cheia. Créditos: Apolo11.com. Todos os anos circula pela internet um boato afirmando que no dia 27 de agosto o Planeta Vermelho vai se aproximar tanto da Terra que seu tamanho será comparável ao da Lua Cheia. Será que isso é verdade ou não passa de mais uma pegadinha de internet? Naturalmente, isso não é verdade. Há bilhões de anos, Marte e Terra giram ao redor do Sol. Marte em uma orbita ligeiramente mais achatada e a Terra em uma trajetória praticamente circular. A cada 26 meses os dois planetas se aproximam um pouco mais um do outro, sendo que as distâncias envolvidas não são constantes. Durante os momentos da máxima aproximação, as distâncias entre Marte e Terra podem ficar realmente pequenas, da ordem de até 70 milhões de quilômetros. Ninguém sabe exatamente como essa história começou, mas o fato é que sempre que o dia 27 de agosto se aproxima, o mesmo boato da aproximação máxima se repete, dando conta que

Bóson de Higgs também poderia explicar a primeira expansão do Universo

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Desde que o bóson de Higgs foi flagrado em ação pela primeira vez, muitas especulações foram feitas a seu respeito. A mais recente delas está sendo proposta pelos pesquisadores Fedor Bezrukov, do Centro de Pesquisa Riken-BNL, e Mikhail Shaposhnikov, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne.  Segundo eles, o bóson de Higgs, que foi recentemente confirmado como a origem da massa, também pode ser responsável pela expansão e pela forma que o universo tomou logo após o Big Bang. De acordo com Bezruko, “há uma conexão intrigante entre o mundo explorado em aceleradores de partículas de hoje e os primeiros momentos de existência do universo”. Bóson de Higgs e a expansão do Universo O universo começou com a famosa e gigante explosão conhecida como Big Bang, e vem se expandindo progressivamente desde então. Essa expansão é equilibrada de tal maneira que a sua forma é plana e não inclinada, o que, segundo os pesquisadores do assunto, só pode ser o caso de uma distribuição muit

Uma paisagem espetacular de formação estelar

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NGC 3603 e NGC 3576 Créditos:ESO/G. Beccari E sta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager, no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra duas regiões de formação estelar na Via Láctea austral. A primeira destas regiões, à esquerda, é dominada pelo enxame estelar NGC 3603 e situa-se a 20 000 anos-luz de distância, no braço em espiral Carina-Sagitário da nossa Via Láctea. A segunda, à direita, trata-se de uma coleção de nuvens de gás brilhante conhecida pelo nome de NGC 3576 e situa-se a apenas metade da distância a que primeira região se encontra da Terra. O NGC 3603 é um enxame estelar muito brilhante, famoso por ter a mais alta concentração de estrelas massivas descobertas na nossa Galáxia até agora. No seu centro situa-se um sistema estelar múltiplo Wolf-Rayet , conhecido por HD 97950. As estrelas Wolf-Rayet encontram-se num estado avançado de evolução e apresentam massas a partir de 20 vezes a massa solar. No entanto, apesar da sua elevada ma

Terrenos contrastantes no cometa CHURYUMOV-GERASIMENKO

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Créditos da imagem: ESA, Rosetta, MPS for OSIRIS Team; MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA Onde Philae deve pousar? Enquanto a sonda robótica da ESA Rosetta circula em torno do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma decisão deve, eventualmente, ser feita a respeito de onde seu aterrissador mecânico deve tentar atracar. Alcançando o cometa no início deste mês, a Rosetta está enviando de volta imagens detalhadas de núcleo incomum deste copro a partir do qual um local de pouso suave será selecionado. Na foto acima, perto da parte superior da imagem, a “cabeça” do núcleo do cometa mostra sulcos escarpados, enquanto na parte inferior da imagem, o “corpo” mostra uma manta de áreas em forma de retalhos, por vezes separados por montes irregulares. Algumas das áreas de retalhos evidentes sobre a cabeça e o corpo parecem ter campos de relevo relativamente suaves. No entanto, na área de ligação da chamada de “o pescoço”, visível através do centro da imagem, uma parte relati