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Mostrando postagens de setembro 12, 2014

Tempestades solares se dirigem para Terra

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Duas tempestades solares, uma ocorrida na noite de quinta e outra nesta sexta-feira, não devem causar grandes perturbações na Terra, informou o centro americano de Previsão do Clima Espacial. Dado ao nível de intensidade geomagnética esperado, estas tempestades "poderão provocar alguns problemas nas comunicações por rádio e sinal de GPS, assim como irregularidades na voltagem da rede de distribuição elétrica nas latitudes norte dos Estados Unidos", disse Thomas Berger, diretor do centro. Os efeitos "não devem produzir perturbações maiores na rede elétrica", acrescentou o funcionário em entrevista coletiva. As tempestades solares são resultado de erupções da massa coronal da superfície do Sol, a primeira ocorrida na noite de segunda-feira e a segunda, de maior intensidade, na tarde de quarta-feira. Estas erupções projetam plasma ionizado para o espaço em grande velocidade, o que produz uma  interferência no campo magnético terrestre, provocando tormentas ma

Hubble encontra companheira de supernova depois de duas dècadas de buscas

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Impressão de artista da supernova 1993J, que explodiu na galáxia M81. Usando o Telescópio Espacial Hubble, astrónomos identificaram a estrela companheira azul e que queima hélio, vista no centro da nebulosa de detritos em expansão, produzida pela supernova. Crédito: NASA, ESA e G. Bacon (STScI) Com o Telescópio Espacial Hubble, astrónomos descobriram uma companheira estelar de um tipo raro de supernova. A descoberta confirma a teoria de longa data de que a supernova, baptizada SN 1993J, ocorreu dentro de um sistema binário, onde duas estrelas em interacção provocaram uma explosão cósmica. "É como uma cena de um crime onde finalmente identificamos o ladrão," afirma Alex Filippenko, professor de astronomia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, EUA. "A estrela companheira roubou um monte de hidrogénio antes da estrela primária explodir. SN 1993J é um exemplo de supernova do Tipo IIb, explosões estelares invulgares que contêm muito menos hidrogénio do que aque

Tempo no megatelescópio

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Representação gráfica do GMT, que começará a ser construído em 2015 Um dos principais telescópios do mundo terá a participação de pesquisadores do estado de São Paulo em suas operações, resultado da integração da FAPESP ao consórcio internacional do Giant Magellan Telescope (GMT), que começará a ser construído em 2015, no Chile. O GMT entrará em funcionamento em 2021 e ampliará em cerca de 30 vezes o volume de informações acessíveis aos telescópios atualmente em operação. A FAPESP investirá US$ 40 milhões no projeto, o equivalente a cerca de 4% do custo total estimado. O investimento garantirá 4% do tempo de operação do GMT para trabalhos realizados por pesquisadores de São Paulo, além de assento no conselho do consórcio, que atualmente é composto por 10 parceiros, entre eles instituições dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Austrália. Hernan Chaimovich, membro da Coordenação Adjunta de Programas Especiais e coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da F

Remanescente de supernova Puppis A

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Créditos da imagem: Raio X: NASA/CXC/IAFE/G. Dubner et al., ESA/XMM-Newton Infravermelho: NASA/ESA/JPL-Caltech/GSFC/R. Arendt et al. Impulsionada pela explosão de uma estrela massiva, o remanescente de supernova Puppis A está colidindo com o meio interestelar circundante a cerca de 7.000 anos-luz de distância. A essa distância, esta notável exploração de cores falsas de sua complexa expansão tem de cerca de 180 anos-luz de largura. Baseia-se em dados mais completos de raios X definidos até agora, a partir das observações do Chandra e do XMM/Newton, e dos dados em infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer. Em tons de azul, o brilho filamentar em raios X vem do gás aquecido por ondas de choque da supernova, enquanto a emissão de infravermelho mostrada em vermelho e verde é vem da poeira quente. Os tons pasteis brilhantes traçam as regiões onde o gás chocado e a poeira aquecida se misturam. A luz da própria supernova inicial, desencadeada pelo colapso do núcleo da massiva da