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Mostrando postagens de novembro 4, 2014

VLTI detecta luz exozodiacal

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Novo desafio para obter imagens diretas de exo-Terras Esta concepção artística mostra um planeta imaginário em órbita de uma estrela próxima com a brilhante luz exozodiacal que se estende pelo céu ofuscando a Via Láctea. Trata-se de radiação estelar refletida por poeira criada a partir de colisões entre asteroides e evaporação de cometas. A presença de tais nuvens espessas de poeira nas regiões internas em torno de algumas estrelas poderá dificultar a obtenção de imagens diretas de planetas do tipo terrestre. Crédito: ESO/L. Calçada Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope, uma equipe internacional de astrônomos detectou luz exozodiacal perto das zonas habitáveis de nove estrelas próximas. Esta luz trata-se da radiação estelar refletida por poeira criada a partir de colisões entre asteroides e evaporação de cometas. A presença de tais quantidades de poeira nas regiões internas em torno de algumas estrelas poderá ser um obstáculo à obtenção de imag

O lado assustador do sol

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Nossa amigável estrela, o Sol tem um lado sombrio. Um lado sinistro e aterrorizador que poucos podem ver. Olhe além da máscara visível e sorridente que nos banha com calor e luz, e você também poderá ver a face distorcida do Sol. Uma face que pode gerar tempestades e flares a qualquer momento. O Sol está agora perto do máximo de sua loucura, um ciclo que ocorre a cada 11 anos e que é repleto de fenômenos marcantes: monstruosas manchas, loops gigantescos de energia, filamentos que rasgam a face do Sol como serpentes e erupções que poderiam acabar com civilizações inteiras. A imagem acima do Sol, foi feita na luz ultravioleta extrema, através do Solar Dynamics Observatory e mostra essas regiões particularmente estranhas do Sol que brilham intensamente nessa luz de alta energia. Essas são regiões onde o magnetismo do Sol se torna fora de controle, criando loops magnéticos localmente intensos, que rasgam a pele solar. O gás quente é confinado por esses loops e se agita como uma torm

Pesquisadores encontram exoplaneta que possui problemas de pontualidade

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A pesquisa é dos cientistas de Yale. Ao que tudo indica, o exoplaneta de baixa densidade tem sérios problemas de pontualidade”. Suas principais características são a pouco massa, a atmosfera riquíssima em hélio e hidrogênio. Ele está a 2,3 mil anos-luz de distância de nós e foi batizado de PH3c.  Ele foi descoberto graças à parceria com o Planet Hunter – uma rede de colaboradores onde qualquer astrônomo amador ou entusiasta pode ajudar os pesquisadores a encontrar “novos mundos.  Mais de 300 mil participantes ajudaram nos estudos que foi encabeçado pelas Universidades de Yale e Oxford. Os dados foram colhidos pelo telescópio espacial Kepler e, até o momento, mais de 60 exoplanetas encontrados em conjunto estão sendo analisados. PH3c, segundo Anthony Wood, possui problemas significativos de pontualidade.  Isso ocorre, basicamente, pelo período orbital ser muito inconsistente. Essa variação é provocada por uma grande influência da gravidade de outros planetas que estão no mes

Hubble faz imagem da Galáxia NGC 4762 vista de lado desde a Terra

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Essa imagem espetacular foi capturada pela Advanced Camera for Surveys, a ACS do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A brilhante faixa que corta o frame é uma galáxia, a NGC 4762 que é vista de lado desde a Terra, além dela, que domina a imagem, um grande número de outras galáxias também podem ser observadas nessa imagem. A NGC 4762 localiza-se a cerca de 58 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Virgo, a Virgem. Ela faz parte do Aglomerado de Galáxias Virgo, e ainda pode ser chamada de VCC 2095, como é conhecida no Virgo Cluster Catalogue. Esse catálogo lista mais de 2000 galáxias encontradas na área do Aglomerado de Virgo. O Aglomerado de Virgo é na verdade muito bem localizado, ele está no centro do Superagloemrado de Virgo, que é bem maior, e do qual o nosso aglomerado, o chamado Grupo Local também faz parte. Acreditava-se anteriormente que a NGC 4762 fosse uma galáxia espiral barrada, mas na verdade ela é um tipo de g

Estamos sozinhos na Via Láctea?

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O físico Brian Cox, da Grã-Bretanha, está convencido de que, sim, estamos sozinhos – pelo menos na Via Láctea. “Há apenas uma civilização tecnologicamente avançada nesta galáxia e sempre foi assim – nós”, afirmou Cox, no último episódio de sua série “Human Universe”, levada ao ar pela BBC. Seu argumento é que, dos caminhos evolutivos que a vida poderia tomar, a maioria não leva à inteligência. Para provar isso, ele cita dois eventos centrais. Um deles é o desenvolvimento de organismos multicelulares. Estamos tão acostumados com plantas e animais complexos que é fácil pensar que a natureza já dominou sua criação. Mas a vida de uma única célula, como a das bactérias, prosperou por 2,6 bilhões anos antes do primeiro organismo multicelular evoluir. A vida multicelular estava longe de ser inevitável. Foi, segundo ele, um golpe de sorte. Estamos confiantes de que isso só aconteceu uma vez nos oceanos da Terra primordial”, diz. O segundo evento crucial é a extinção dos dinossauros, 65 m