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Mostrando postagens de novembro 19, 2014

Mitos e verdades sobre os Buracos Negros

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De todos os objetos exóticos no universo, nenhum gera mais excitação, temor, medo, e engano do que os buracos negros. Peça para um amigo falar o que acha  sobre buracos negros e você ouvirá “buracos negros são como aspiradores de pó gigantescos no espaço”, ou “buracos negros sugam tudo que estiver ao seu redor”  A realidade,  no entanto,  é bastante diferente e muito menos ameaçadora do que muitos acreditam.  A Galáxia de Circinus é um objeto ativo próximo que abriga um buraco negro poderoso em seu núcleo.  Gases girando em torno do centro da galáxia,(visto em cores frias (azuladas) quando eles se aproximam do observador e cores quentes(avermelhadas) quando se afastam), fazem parte do disco de acreação que circunda um buraco negro. Um objeto tão denso que a atração gravitacional aumentou a ponto de impedir a  própria luz de escapar,  foi proposto primeiro em 1783 pelo inglês John Michell e novamente em 1795 pelo francês Pierre Simon Laplace, como extrapolações lógicas das leis da

Astrônomos dissecam a supernova SN1987A

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Numa pesquisa publicada no Astrophysical Journal (paper no final desse post), uma equipe de astrônomos liderado por australianos, usou rádio telescópios na Austrália e no Chile para ver por dentro a parte remanescente de uma supernova. A supernova, conhecida como SN1987A, foi observada pela primeira vez no Hemisfério Sul da Terra em 1987, quando uma estrela gigantesca explodiu na borda de uma galáxia anã próxima chamada de Grande Nuvem de Magalhães. Em duas décadas e meia desde então a parte remanescente da Supernova 1987A, continua ser um foco para os pesquisadores em todo o mundo, fornecendo uma grande quantidade de informações sobre um dos eventos mais extremos do universo. A candidata a PhD Giovanna Zanardo da Universidade do Oeste da Austrália do Centro Internacional para Pesquisa de Rádio Astronomia liderou a equipe que usou o Atacama Large Millimetre/submillimeter Array (ALMA) no Deserto do Atacama do Chile e o Australia Telescope Compact Array (ATCA) em New South Wales para

Metal pessado

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Você já imaginou como deve se parecer o Very Large Telescope do ESO por dentro? Bem, não imagine mais, essa imagem acima mostra a estrutura interna de um dos Unit Telescopes do VLT, mais especificamente do UT3, também conhecido como Melipal. A imagem acima, mostra a estrutura principal de ferro, iluminada pela luz da Lua, do equipamento óptico do Unit Telescope. O espelho principal, medindo 8.2 metros de diâmetro e pesando mais de 3 toneladas, necessita de uma estrutura robusta e de uma base flexível que permita com que ele possa girar, enquanto mantém a alta resolução óptica. Essa estrutura de ferro móvel pesa sozinha mais de 430 toneladas, cerca do mesmo peso de um avião de carga cheio. A estrutura, a óptica e os componentes eletrônicos são abrigados dentro de uma cápsula de ferro que fornece ao conjunto uma proteção contra o clima hostil do Deserto de Atacama. Melipal significa na língua Mapuche a constelação do Cruzeiro do Sul. Todos os quatro Unit Telescopes do VLT possu

Imagem espetacular da câmera OSIRIS mostra módulo Philae passando e batendo na superfície do Cometa 67P

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Essas imagens incríveis mostram a jornada sensacional do módulo Philae da sonda Rosetta à medida que se aproximou e então rebateu no seu primeiro toque na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, no dia 12 de Novembro de 2014. O mosaico foi gerado a partir de uma série de imagens registradas pela câmera OSIRIS durante um período de 30 minutos que compreende o primeiro toque na superfície. O tempo de cada imagem é marcado em cada imagem detalhada correspondente e está em GMT. Uma comparação da área de toque pouco tempo antes e depois do primeiro contato  com a superfície também é mostrada. As imagens foram feitas com a câmera de ângulo restrito OSIRIS da sonda Rosetta quando ela estava a cerca de 17.5 km acima do centro do cometa, ou cerca de 15.5 km acima de sua superfície. As imagens têm uma resolução de 28 cm/pixel e cada imagem detalhada tem cerca de 17 x 17 metros. Da esquerda para a direita, as imagens mostram o Philae descendo em direção ao cometa e passando pel

Sonda Philae detecta moléculas orgânicas em cometa, base da vida na Terra

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Pousada em um cometa, a sonda europeia Philae "cheirou" moléculas orgânicas contendo o elemento carbono, a base da vida na Terra, antes de sua bateria primária ficar sem energia e desligar, afirmaram cientistas alemães. Eles disseram ainda não estar claro se as moléculas incluem os compostos complexos que formam as proteínas. Um dos principais objetivos da missão é descobrir se compostos à base de carbono --e através deles, em última instância, a vida-- foram trazidos à Terra por cometas. A sonda Philae pousou no cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko após uma jornada de 10 anos no espaço a bordo do nave Rosetta em uma missão que pretende desvendar detalhes sobre como os planetas, e talvez até a vida, evoluíram. A sonda encerrou sua missão de 57 horas na superfície do cometa no sábado, depois de enviar os dados de uma série de experimentos para a Terra por rádio até sua bateria acabar. Os cometas datam da formação de nossa sistema solar e preservaram moléculas orgânicas an