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Mostrando postagens de maio, 2015

Galáxia em fusão quebram o silêncio de rádio

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Esta impressão de artista ilustra como os jatos velozes oriundos de buracos negros supermassivos podem parecer. Estes fluxos de plasma são o resultado da extração de energia da rotação de um buraco negro supermassivo à medida que consome o disco rodopiante de matéria que o rodeia. Estes jatos têm uma emissão muito forte no rádio. Crédito: ESA/Hubble, L. Calçada (ESO)            Na mais extensa pesquisa do seu tipo já realizada, uma equipa de cientistas encontrou uma relação inequívoca entre a presença de buracos negros supermassivos que alimentam jatos velozes que emitem sinais de rádio e a história da fusão das suas galáxias hospedeiras. Descobriu-se que quase todas as galáxias que contêm estes jatos estão ou a fundir-se com outra galáxia, ou fizeram-no recentemente. Os resultados dão peso significativo ao caso dos jatos como o produto de buracos negros em fusão e serão publicados na revista The Astrophysical Journal. Uma equipe de astrónomos usou o instrumento WFC3 (Wide Fie

Galáxias Apagadas São Descobertas Escondidas No Aglomerado de Virgo

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Uma pesquisa recente usando o Telescópio Canadá-França-Havaí, descobriu centenas de novas galáxias no Aglomerado de Virgo, o grande aglomerado de galáxias mais próximo de nós. A maior parte dos objetos identificados, são galáxias anãs extremamente apagadas, objetos centenas de milhares de vezes menos massivos do que a nossa galáxia, e que estão entre as galáxias mais apagadas conhecidas no universo. O Aglomerado de Virgo parece ser o lar de muito mais sistemas apagados do que o Grupo Local de galáxias, onde vive a Via Láctea, sugerindo que a formação das galáxias em pequenas escalas pode ser algo mais complicado do que se pensava anteriormente, e que o nosso Grupo Local pode não ser um canto típico do universo. A descoberta foi anunciada pela equipe Next Generation Virgo Cluster Survey e está baseada nos dados coletados, durante 6 anos, com a Megacam, uma câmera de 340 megapixels, operando no Telescópio Canadá-França-Havaí e capaz de observar de uma única vez, um campo de vi

Cicatriz de 600 mil quilômetros toma conta do disco solar

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Nos últimos dias, um gigantesco filamento de plasma está tomando conta da face visível do Sol. A feição é gigantesca e caso se rompa poderá ejetar bilhões de toneladas de massa coronal em direção à Terra. Embora os filamentos solares sejam uma paisagem típica da cromosfera solar, sempre que eles atingem tamanhos gigantes e se voltam para a Terra as preocupações aumentam, pois caso se rompam podem provocar violentas tempestades geomagnéticas aqui na Terra. Nesta imagem, registrada na manhã de quarta-feira através do Observatório Solar Apolo11 vemos uma enorme feição desse tipo, apontada em direção à Terra. A trilha tem cerca de 600 mil quilômetros de extensão e em algumas localidades pode ultrapassar 100 mil quilômetros de altura. O que é um Filamento Um filamento solar é uma espécie de trilha de plasma que se forma na região da cromosfera e que se mantêm contida pela ação dos intensos campos magnéticos que envolvem o gás. Normalmente, os filamentos solares são pequenos e ocup

Astrônomos registram imenso lago de lava na região patera Loki em Io

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Os cientistas, analisando as imagens de alta resolução obtidas pelo Large Binocular Telescope Observatory no Arizona, descobriram um enorme lago de lava em Io, o quinto satélite de Júpiter e o terceiro maior deles. Io é levemente maior que a nossa Lua, mas é o corpo mais geologicamente ativo do nosso Sistema Solar. Centenas de áreas vulcânicas pontuam a superfície, que é na sua maioria coberta com enxofre e dióxido de enxofre. A maior dessas feições vulcânicas, denominada de Loki, em homenagem ao deus nórdico muitas vezes associado com o fogo e com o caos, é uma depressão vulcânica chamada de patera, onde o crosta de lava mais densa solidificando no topo de um lago de lava, episodicamente afunda no lago, fazendo com que surja uma emissão térmica que regularmente é observada da Terra. Loki, tem somente 200 km de diâmetro, e até então era muito pequena para ser observada por telescópios baseados na superfície da Terra. Agora, graças ao Large Binocular Telescope Interferoemter (

Galáxia de explosão de estrelas M94

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Crédito de imagem e direitos autorais: Leonardo Orazi O que faria o centro da M94 ser tão brilhante? A galáxia espiral M94 tem um anel de estrelas recém formadas ao redor de seu núcleo, dando a ela não só uma aparência pouco comum, mas também um forte brilho no seu interior. A hipótese que domina essa explicação diz respeito a um alongado nó de estrelas conhecido como barra que rotacional na M94 e tem gerado uma explosão de formação de estrelas no seu anel mais interno. Recentes observações têm revelado que o anel externo, mais apagado, não é fechado e é relativamente complexo. A M94 mostrada nessa imagem se espalha por cerca de 300000 anos-luz de diâmetro, localiza-se a cerca de 15 milhões de anos de distância e pode ser vista através de pequenos telescópios apontados na direção da constelação Cães de Caça, ou Canes Venatici. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap150526.html

O lugar mais lotado da Via Láctea

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Essa nova imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA apresenta o Aglomerado dos Arcos, o aglomerado estelar mais denso conhecido na Via Láctea. Ele está localizado a cerca de 25000 anos-luz de distância da Terra na constelação de Sagittarius (O Arqueiro), perto do coração da nossa galáxia, a Via Láctea. Ele é, como seu vizinho, o Aglomerado do Quinteto, um objeto astronômico jovem com cerca de 2 a 4 milhões de anos de vida. O Aglomerado dos Arcos é tão denso que numa região com o raio igual à distância entre o Sol e a estrela mais próxima existem 100000 estrelas! No mínimo 150 estrelas dentro desse aglomerado estão entre as estrelas mais brilhantes já descobertas na Vi a Láctea. Essas estrelas são tão brilhantes e massivas que elas queimarão seu combustível num curo período de tempo, em escala cosmológica, de poucos milhões de anos, e morrerão em espetaculares explosões de supernovas. Devido ao curto período de vida das estrelas no aglomerado, o gás entre as estrelas c

Astrônomos revelam os hábitos alimentares de Galáxias

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Um novo estudo, não somente revela uma galáxia espiral devorando uma galáxia anã compacta próxima, mas também mostra evidências de seu lanche galáctico com detalhes sem precedentes. Uma equipe de astrônomos Australianos e Espanhóis registraram uma galáxia engolindo seus vizinhos e deixando para trás, evidências sobre essa dieta. As galáxias crescem capturando gás solto de sua vizinhança e transformando-o em novas estrelas ou engolindo galáxias vizinhas. Contudo, elas normalmente deixam para trás poucos traços de seus hábitos canibais. O Obervatório Astrnômico Australiano (AAO) e Ángel R. López-Sánchez da Universidade Macquaire e seus colaboradores veem estudando a galáxia NGC 1512 para ver se sua história química se ajusta com sua aparência física. Uma equipe de pesquisadores utilizou as capacidades únicas do Telescópio Anglo-Australiano de 3.9 metros (AAT) perto de Coonabarabran, em New South Wales para medir o nível de enriquecimento químico em gás através de toda a face da

Telescópios capturam raros momentos iniciais de supernovas bebé

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O gráfico ilustra uma curva de luz da recém-descoberta supernova do Tipo Ia, denominada KSN 2011b, pelo telescópio Kepler. A curva de luz mostra o brilho de uma estrela (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) antes, durante e depois a explosão. O diagrama branco à direita representa 40 dias de observações contínuas do Kepler. Na caixa vermelha, a região azulada é o "aumento" esperado nos dados caso uma estrela companheira esteja presente durante a supernova. As medições permaneceram constantes (linha amarela), concluindo que a causa seja a fusão de duas estrelas em órbita íntima, muito provavelmente duas anãs brancas. A descoberta fornece as primeiras medições diretas capazes de informar os cientistas acerca da cusa da explosão. Crédito: Ames da NASA/W. Stenzel Os astrónomos estão intrigados pelas medições de supernovas recém-nascidas obtidas pelo Kepler e pelo Swift, debruçando-se sobre elas na esperança de melhor compreender o que despoleta estas explo

Um Céu Escuro e Empoeirado

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Créditos de Imagem: Scott Rosen No céu empoeirado na direção da constelação de Taurus e do Braço de Orion da nossa Via Láctea, esse vasto mosaico segue as nebulosas de reflexão escuras e apagadas ao longo da nuvem molecular fértil da região. O campo de visão de seis graus começa com a longa nebulosa escura LDN 1495 e se espalha a partir da parte inferior esquerda, e se estende além da nebulosa parecida com um pássaro conhecida como Nebulosa da Águia Bebê, a LBN 777, na parte inferior direita. Pequenas nebulosas de reflexão azuladas circundam as estrelas espalhadas e mais apagadas de Taurus, aparecem na imagem embora sejam normalmente esquecidas em prol dos espetáculos celestes mais brilhantes e mais conhecidos da constelação. Associada com a jovem estrela variável RY Tau, está a nebulosa amarelada VdB 27 em direção à parte superior esquerda. Localizada a 400 anos-luz de distância, a nuvem molecular de Taurus é uma das regiões de formação de estrelas de pequena massa mais próxim

WISE descobre galáxia mais luminosa do universo

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Impressão de artista da galáxia WISE J224607.57-052635.0. Crédito: NASA/JPL-Caltech Uma galáxia remota que brilha com a luz de mais de 300 biliões de sóis foi descoberta usando dados do WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA. A galáxia é a mais luminosa já observada até ao momento e pertence a uma nova classe de objetos recentemente descobertos pelo WISE - galáxias infravermelhas extremamente luminosas, ou ELIRGs (extremely luminous infrared galaxies, em inglês). Estamos observando uma fase muito intensa da evolução galáctica," afirma Chao-Wei Tsai do JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, autor principal do novo artigo publicado hoje na revista The Astrophysical Journal. "Esta luz deslumbrante pode ser o principal surto de crescimento do buraco negro da galáxia." A galáxia brilhante, conhecida como WISE J224607.57-052635.0, pode ter um buraco negro no seu ventre, empanturrando-se de gás. Os buracos negros supermassivos atraem

A misteriosa estrela Nast 1

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Os astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA estão revelando novas pistas surpreendente sobre um robusto e rápido envelhecimento estelar cujo comportamento nunca havia sido visto antes na Via Láctea. De fato, a estrela é tão estranha que os astrônomos a apelidaram de Nasty 1, um trocadilho com seu nome oficial no catálogo que é NaSt1. A estrela pode representar um breve estágio transitório na evolução de estrelas extremamente massivas. Descoberta pela primeira vez a algumas décadas atrás, a Nasty 1, foi identificada como uma estrela Wolf-Rayet, uma estrela de rápido crescimento que é muito mais massiva que o nosso Sol. A estrela perdeu suas camadas externas preenchidas com hidrogênio rapidamente, expondo assim seu núcleo super quente e extremamente brilhante de hélio. Mas a Nasty 1, não parece uma estrela Wolf-Rayet típica. Os astrônomos usando o Hubble esperaram ver lobos gêmeos de gás fluindo dos lados opostos da estrela, talvez, algo similar ao que acontece com a m

Quatro imagens dos mais belos remanescentes de supernovas

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Gigantescas explosões que marcam o fim da vida de estrelas muito maiores que o Sol, as supernovas deixam para trás enormes nuvens de detritos e intensas fontes emissoras de raios-X que aquecem e energizam este material, vistos aqui em combinação de imagens em raios-X pelo observatório espacial Chandra, que acaba de completar 15 anos de operação, e em luz visível pelo telescópio Subaru, instalado no Havaí. 01-Tycho A supernova observada pela primeira vez pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe há mais de 400 anos deixou uma nebulosa remanescente que leva seu nome e que agora é uma brilhante fonte de raios-X. A explosão gerou uma onda de choque que colidiu e foi parcialmente refletida pelo gás interestelar, em uma dinâmica mostrada em detalhes pelo Chandra. Enquanto a onda de choque para fora produziu uma "casca" de elétrons de alta energia (em azul), o movimento reverso aqueceu o material em expansão a milhões de graus Celsius (em vermelho e verde). 02

A terrível beleza da Medusa

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O Very Large Telescope do ESO, no Chile, capturou a imagem mais detalhada até hoje da Nebulosa da Medusa (também conhecida por Abell 21 e Sharpless 2-274). À medida que a estrela no coração desta nebulosa caminha rumo à aposentadoria, as suas camadas mais externas vão sendo liberadas para o espaço, formando uma nuvem colorida. A imagem pressagia o que acontecerá ao Sol num futuro distante, quando na sua fase final se transformar num objeto desde tipo.Crédito:ESO Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, instalado no Chile, astrônomos capturaram a imagem mais detalhada até hoje da Nebulosa da Medusa. À medida que a estrela no coração desta nebulosa se aproxima de sua aposentadoria, as suas camadas mais exteriores vão sendo libertadas para o espaço, formando uma nuvem colorida. A imagem pressagia o que acontecerá ao Sol num futuro distante, quando na sua fase final se transformar num objeto desde tipo. Esta bonita nebulosa planetária retira o seu nome da terrível criatura

Hubble traça a migração de anãs brancas no exame 47 TUCANAE

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Esta imagem obtida pelo Hubble mostra o enxame globular conhecido como NGC 104 - ou, mais popularmente, 47 Tucanae (pois faz parte da constelação de Tucano no hemisfério sul). Depois de Omega Centauri, é o enxame globular mais brilhante do céu noturno, contendo dezenas de milhares de estrelas. Cientistas usaram o Hubble para observar anãs brancas no enxame. Estas estrelas moribundas migram do centro lotado para a periferia mais despovoada. Embora os astrónomos já conhecessem este processo, nunca o tinha visto em ação, até ao estudo detalhado de 47 Tucanae.  Crédito: NASA, ESA e Equipa de Arquivo do Hubble (STScI/AURA) - ESA/Colaboração Hubble; Reconhecimento: J. Mack (STScI) e G. Piotto (Universidade de Pádua, Itália) Astrónomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA recolheram, pela primeira vez, um censo de jovens anãs brancas que começam a sua migração a partir do centro lotado de um antigo enxame estelar para a periferia mais despovoada. Os novos resultados desaf

O Aglomerado globular estelar 47 Tucanae

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Crédito de imagem : NASA, ESA, Hubble equipe da herança (STScI / AURA) Reconhecimento: J. Mack (STScI) e G. Piotto (U. Padova) O aglomerado globular estelar 47 Tucanae é uma caixa de joias do céu do sul. Também conhecido como NGC 104, ele flutua sobre o halo da nossa Via Láctea, juntamente com mais 150 aglomerados globulares estelares. O segundo aglomerado globular mais brilhante (depois do Omega Centauri) como visto da Terra, o 47 Tuc, localiza-se a cerca de 17000 anos-luz de distância e pode ser visto a olho nu perto da Pequena Nuvem de Magalhães na constelação do Tucano. O denso aglomerado é feito de centenas de milhares de estrelas num volume de cerca de 120 anos-luz de diâmetro. Observações recentes mostram que as estrelas anãs brancas do 47 Tuc estão num processo de estarem sendo gravitacionalmente expelidas para as partes mais externas do aglomerado devido a sua massa relativamente baixa. Outras estrelas coloridas de baixa massa incluindo as estrelas gigan

Como uma GALÁXIA INTEIRA pode morrer?

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Um dos maiores mistérios criminais do universo é como galáxias morrem e quem as mata. Um novo estudo, publicado na revista Nature, descobriu que a principal causa de morte galática é o estrangulamento, que ocorre após elas serem cortadas a partir de matérias-primas necessárias para produzir novas estrelas. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e do Royal Observatory de Edimburgo, na Escócia, descobriram que os níveis de metais contidos nas galáxias mortas fornecem “impressões digitais” chaves, tornando possível determinar sua causa da morte. Existem dois tipos de galáxias no universo: cerca de metade são as “vivas” que produzem estrelas, e a outra metade são as “mortas”, que não o fazem. Galáxias vivas, como a nossa Via Láctea, são ricas em gás frio – principalmente hidrogênio – necessário para produzir novas estrelas, enquanto galáxias mortas têm um número muito baixo destes suprimentos. Mas quem assassina as mortas? Os astrônomos têm duas principais hi

Descobertos aglomerados estelares escuros

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Os aglomerados normais estão assinalados em azul e os aglomerados globulares que apresentam propriedades semelhantes às das galáxias anãs estão em verde. Os aglomerados escuros são muito parecidos aos outros aglomerados da galáxia, no entanto contêm muito mais massa. [Imagem: ESO/DSSurvey/Davide de Martin] Aglomerados estelares globulares Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO, no Chile, revelaram uma nova classe de aglomerados estelares globulares "escuros" situados em torno da galáxia gigante Centaurus A. Para a maioria dos aglomerados agora observados, os mais brilhantes apresentam maior massa da maneira esperada - se um aglomerado contém mais estrelas tem um brilho total maior e mais massa total. Mas, em alguns deles, observou-se algo inesperado: eles são muitas vezes mais massivos do que pareciam. E, mais estranho ainda, quanto mais massivos são estes aglomerados incomuns, maior a fração de material que era escuro. Algo nestes aglomerados