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Mostrando postagens de outubro, 2015

Flare gigantesca é emitida por buraco negro

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Os comportamentos estranhos e desconcertantes dos buracos negros tornam-se cada dia menos misteriosos, com as novas observações feitas com as missões Swift e NuSTAR da NASA . Os dois telescópios espaciais registraram um buraco negro supermassivo no meio de uma gigantesca explosão de luz de raio-X, ajudando os astrônomos a tentarem resolver um grande quebra-cabeça: Como os buracos negros supermassivos emitem flares? Os resultados sugerem que os buracos negros supermassivos emitem flares de raios-X, quando suas coroas circundantes, fontes de partículas extremamente energéticas, são atiradas ou lançadas para fora dos buracos negros. Essa é a primeira vez que nós somos capazes de linkar o lançamento da coroa com uma flare”, disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary em Halifax, no Canadá e principal autor do artigo que descreve os resultados na revista Monthly Notices of The Royal Astronomical Society. “Isso nos ajudará a entender como os buracos negros supermassivos alimen

O instrumento SPHERE obtém imagens do primeiro sistema planetário circumbinário com um disco

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Observações obtidas com o instrumento descobridor de planetas do ESO, SPHERE , um sistema de ótica adaptativa de alto contraste instalado no 3º Telescópio Principal do Very Large Telescope do ESO, revelaram um disco de gás e poeira, visto de perfil, em torno do sistema estelar binário HD 106906AB . HD 106906AB é uma estrela dupla situada na constelação do Cruzeiro do Sul . Os astrônomos suspeitavam há muito tempo que este duo estelar com 13 milhões de anos de idade se encontrasse rodeado por um disco de detritos, devido à juventude do sistema e radiação característica. No entanto, este disco nunca tinha sido observado — até agora! O disco de detritos do sistema pode ser visto na parte inferior esquerda desta imagem. O disco rodeia ambas as estrelas, daí o nome de disco circumbinário. As estrelas propriamente ditas encontram-se tapadas por uma máscara, evitando assim que a sua luz extremamente forte cegue o instrumento. Estas estrelas e o disco estão acompanhadas por um exoplane

HUBBLE espia fronteiras do BIG BANG

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Esta imagem obtida pelo Hubble mostra o enxame galáctico MACS J0416.1–2403. Este é um dos seis sendo estudados pelo programa Fontier Fields do Hubble, que produziu as imagens mais profundas de lentes gravitacionais. Devido à grande massa do enxame, está a curvar a luz de objetos no pano de fundo, agindo como uma lente. Os astrónomos usaram este e outros dois enxames para descobrir galáxias que existiram apenas entre 600 e 900 milhões de anos após o Big Bang. Crédito: NASA, ESA e equipa do Frontier Fields do Hubble (STScI) Observações pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA aproveitaram o efeito das lentes gravitacionais para revelar a maior amostra de galáxias mais ténues e antigas do Universo. Algumas destas galáxias formaram-se apenas 600 milhões de anos após o Big Bang e são mais ténues do que qualquer outra galáxia já descoberta pelo Hubble. A equipa determinou, pela primeira vez e com alguma confiança, que estas galáxias pequenas foram vitais para a formação do Un

O VISTA descobre um novo componente da Via Láctea

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Com o auxílio do telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal do ESO, astrônomos descobriram uma componente anteriormente desconhecida da Via Láctea. Ao mapear a localização de uma classe de estrelas que variam em brilho chamadas Cefeidas, foi descoberto um disco de estrelas jovens enterradas por trás de espessas nuvens de poeira no bojo central. O rastreio público do ESO VISTA Variables in the Vía Láctea (VVV) usa o telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal para obter imagens múltiplas em épocas diferentes das regiões centrais da nossa Galáxia nos comprimentos de onda do infravermelho. O rastreio está descobrindo uma enorme quantidade de novos objetos, incluindo estrelas variáveis, aglomerados e estrelas em explosão. Uma equipe de astrônomos, liderada por Istvan Dékány da Pontificia Universidad Católica de Chile, utilizou dados deste rastreio, obtidos entre 2010 e 2014, para fazer uma descoberta notável — um componente anteriormente desconhecido da Via Lác

O brilho da nebulosa do Coração

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O que existe dentro da Nebulosa do Coração? Primeiro, a grande nebulosa de emissão, chamada de IC 1805, parece, num todo com um coração humano. A nebulosa brilha intensamente na luz vermelha que é emitida pelo seu elemento mais proeminente, o hidrogênio. O brilho vermelho e a forma maior são criados por um grupo pequeno de estrelas perto do centro da nebulosa. No centro da Nebulosa do Coração estão estrelas jovens que pertencem ao aglomerado estelar Melotte 15 e que estão erodindo alguns pitorescos pilares de poeira com sua luz energética e seus ventos. O aglomerado aberto de estrelas contém algumas estrelas brilhantes, com aproximadamente 50 vezes a massa do Sol, muitas estrelas apagadas com somente uma fração da massa do Sol e um microquasar ausente que foi expelido a milhões de anos atrás. A Nebulosa do Coração localiza-se a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação da Cassiopeia. Na parte superior direita da imagem está a sua companheira, a Neb

Esta é a fotografia mais completa já tirada da Via Láctea

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Esta foto parece ser mais uma imagem do espaço, porém é muito especial: ela é tão grande que, só ao tirá-la, astrônomos descobriram 50.000 novas estrelas e outros objetos espaciais brilhantes. A imagem veio de astrônomos da Universidade de Ruhr-Bochum, na Alemanha. Mas claro que não foi tirada de um jeito simples como pegar a câmera, apontar e fotografar. Em vez disso, para conseguir todo esse alcance, os pesquisadores passaram cinco anos tirando fotos, e juntaram todas em uma imagem de meros 46 bilhões de pixels. A imagem completa ficou tão grande que só pôde ser divulgada em partes, como a seção acima que mostra a estrela Eta Carinae . Em sua forma completa, a foto revela vários objetos nunca vistos antes na nossa galáxia. Na verdade, os 50.000 novos objetos brilhantes são tão novos que pesquisadores até acham que a maioria é estrelas, mas não têm certeza. Alguns deles podem ser sistemas estelares inteiros, ou outros corpos celestes excepcionalmente brilhantes. Quer

Sonda da Nasa vai mergulhar em nuvens de vapor de lua de Saturno

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© Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute Cassini vai passar nesta quarta-feira a apenas 48 quilômetros do Polo Sul de Encélado. À medida que se aproxima do fim de sua missão, iniciada em 2004 e originalmente prevista para durar apenas quatro anos, a sonda Cassini, da Nasa, realiza manobras cada vez mais ousadas na busca por mais informações e dados sobre Saturno e suas dezenas de luas. Nesta quarta-feira, será a vez da Cassini “mergulhar” nas nuvens de vapor lançadas ao espaço por Encélado a partir de seu Polo Sul por meio de fissuras em sua superfície gelada que esconde um oceano abaixo, numa configuração que os cientistas acreditam ser capaz de abrigar formas de vida simples. De acordo com a Nasa, a sonda vai passar a apenas 48 quilômetros acima desta região da lua de Saturno a uma velocidade de mais de 30 mil km/h. O sobrevoo não tem como objetivo procurar por possíveis sinais de vida, até porque a Cassini não foi equipada com instrumentos específicos para

A maioria dos planetas parecidos com a Terra ainda não nasceu

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Com a missão Kepler da NASA ainda descobrindo maravilhas cósmicas e alguns projetos de caça a planetas em preparação , as chances de encontrarmos uma segunda Terra nunca foram tão grandes. Ainda assim, o tempo pode ser um obstáculo para nós quando falamos em encontrar planetas idênticos: de acordo com um novo estudo teórico, 92% dos planetas parecidos com a Terra ainda não nasceram. Usando dados coletados pelo Telescópio Espacial Hubble e pela missão Kepler, uma equipe de astrônomos da NASA conseguiu, pela primeira vez, estimar a chance de mundos parecidos com a Terra aparecerem durante o tempo de vida do Universo. Isso significa planetas pequenos e rochosos na zona habitável não muito quente e nem muito fria da sua estrela. E, pelo jeito, queimamos a largada. Quando nosso sistema solar nasceu há 4,6 bilhões de anos, apenas 8% dos planetas parecidos com a Terra existiam. Quando nosso Sol apagar completamente daqui a algumas eras, muitas das futuras Terras ainda não terão

O universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

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Ilustração de "wormhole" (buraco de minhoca), um atalho no universo que permitiria viajar no tempo-espaço Com falta de água e de energia, excesso de poluição e florestas cada vez mais ameaçadas, a ideia de habitar um outro planeta e começar tudo de novo cai como uma luva. A questão é que, se o ser humano ainda não conseguiu pisar nem em Marte, imagine explorar planetas de outros sistemas solares ou galáxias.  Sem tecnologia disponível para percorrer tamanhas distâncias, a solução seria encontrar um atalho, ou melhor, um "buraco de minhoca", como mostrado no filme " Interestelar ", de Christopher Nolan.  Buracos de minhoca são maneiras especiais de se dobrar o espaço-tempo de forma a conectar dois 'eventos' através de um 'intervalo' menor do que aquele que seria possível em um espaço-tempo plano", explica o físico Cássius Anderson de Melo, professor da Universidade Federal de Alfenas - Campus Poços de Caldas e da Universidade

Astrônomos capturam momento em que buraco negro despedaça estrela

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A ilustração mostra um disco de detritos estelares em torno do buraco negro no canto superior esquerdo. A longa cauda de detritos estelares ejetados se estende para a direita, se distanciando do buraco negro. Quando uma estrela chega muito perto de um buraco negro, a intensa gravidade dos buracos negros em resultados forças de maré que podem despedaçar a estrela. Nestes eventos, chamados de perturbações de maré, alguns dos detritos estelares são arremessados ​​para fora a velocidades elevadas, enquanto o restante cai no buraco negro. Isto provoca uma distinta labareda de raio-X que pode durar anos. Uma equipe de astrônomos, incluindo vários da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, tem observado um evento de perturbação de marés em uma galáxia que se encontra cerca de 290 milhões de anos luz da Terra. O evento é a perturbação de maré mais próxima descoberta na última década, e é descrita em um artigo publicado na edição de 22 de outubro de 2015 da revista “Nature”.

Por que não podemos viajar ao passado?

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Viajar para o futuro não só é possível, como os astronautas fazem isso o tempo todo. E voltar ao passado? Bom, aí já é querer demais. Alguns cientistas até admitem essa possibilidade, contanto que a Terra e seus arredores não sejam o ponto de partida: isso só seria possível em uma galáxia muito, muito distante. Respeitado no Brasil e no exterior, o cosmólogo Mário Novello, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), é desses cientistas que conseguem fazer até leigos pensarem "fora da caixa". E, além de insistir que o Universo já existia no momento do Big Bang, ele explica que o campo gravitacional da Terra e de seus arredores é muito fraco para permitir viagens ao passado. Mas faz um porém: "É possível que haja configurações diferentes da nossa vizinhança", diz. Para entender melhor o que ele diz, é bom lembrar que, a partir das descobertas de Albert Einstein, descobriu-se que o tempo é relativo, trazendo à tona, digamos assim, várias formas de se viaj

Novas imagens de Plutão e Caronte

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Esta imagem foi capturada pelo instrumento LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) a bordo da New Horizons pouco antes da maior aproximação a Plutão de dia 14 de julho de 2015; consegue resolver detalhes tão pequenos quanto 250 metros. A cena mede cerca de 210 km de comprimento. O Sol ilumina a cena a partir da esquerda, e o norte está para cima à esquerda. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI Parece que quanto mais vemos Plutão, mais fascinante se torna. Com a sua proeminente característica em forma de coração, montanhas de gelo e terreno "pele de cobra", Plutão já surpreendeu os cientistas da New Horizons com a variedade e complexidade das suas características à superfície. Agora esta imagem mais recente, do coração da região em forma de coração de Plutão, mostra o enigmático padrão celular (esquerda) das planícies bem como agrupamentos invulgares de pequenos buracos e depressões (da secção inferior esquerda até à superior direita). Os cientistas pensam que esta área, infor

K2 da NASA encontra estrela moribunda vaporizando um mini planeta

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Na concepção   artistica um pequeno objeto rochoso vaporiza enquanto orbita uma estrela anã branca . Os astrónomos detectaram o primeiro objeto planetário em trânsito uma anã branca usando dados da missão K2. Lentamente o objecto irá desintegrar-se , deixando uma camada de metais na superfície da estrela . Créditos: CfA / Mark A. Garlick Cientistas usando o telescópio espacial Kepler, na sua nova missão, conhecida como K2, descobriram uma forte evidência, de que um pequeno objeto rochoso está sendo  desintegrado à medida que ele orbita a sua estrela, uma anã branca em espiral. Essa descoberta valida uma teoria de longa data de que anãs brancas são capazes de canibalizar possíveis planetas remanescentes que sobreviveram em seu sistema estelar. Nós estamos pela primeira vez testemunhando um planeta em miniatura sendo desintegrado pela intensa gravidade, sendo vaporizado pela luz da estrela e fazendo com que material rochoso caia como uma chuva na estre

O beijo de despedida de duas estrelas que se aproximam de uma catástrofe

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O VLT descobre o mais quente e mais massivo sistema binário de estrelas em contato Concepção artística do mais quente e mais massivo sistema binário de estrelas em contato.Crédito: ESO/L. Calçada Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO , uma equipe internacional de astrônomos descobriu a estrela dupla mais quente e mais massiva, com as duas componentes tão próximas que tocam uma na outra. As duas estrelas no sistema extremo VFTS 352 podem estar indo rumo a um final dramático, no qual se fundirão para formar uma única estrela gigante ou então dar origem um sistema binário de buracos negros. O sistema estelar duplo VFTS 352 situa-se a cerca de 160 000 anos-luz de distância na Nebulosa da Tarântula . Esta região extraordinária é a maternidade de estrelas jovens mais ativa no Universo próximo. Novas observações do VLT do ESO revelaram que este par de estrelas jovens se encontra entre os mais extremos e estranhos já descoberto. VFTS 352 é composto por duas estrelas muito

Novas imagens feita pelo Hubble da nebulosa planetária dos Jatos Gêmeos

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As cores brilhantes e visíveis nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências, NASA e ESA, mostra a impressionante complexidade existente na Nebulosa do Jato Gêmeo. A nova imagem destaca as conchas da nebulosa e os nós do gás em expansão com um nível de detalhe surpreendente. Dois lobos de material são vistos se esticando no espaço a partir do sistema estelar central. Dentro desses lobos, dois jatos de gás estão fluindo do sistema planetário a uma velocidade que excede um milhão de quilômetros por hora. A borboleta cósmica fotografada pelo Hubble tem diferentes nomes. Ela é chamada de Nebulosa do Jato Gêmeo, bem como também responde por um nome bem menos poético, de PN M2-9. O M em seu nome se refere a Rudolph Minkowski, um astrônomo franco-americano que descobriu a nebulosa em 1947. As letras PN, se referem ao fato da M2-9 ser uma Nebulosa Planetária. O brilho e as conchas expansivas de gás claramente visíveis nessa imagem, representam o estágio final de vida d

Qual seria o seu peso em Marte?

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Falar de peso depois da Páscoa não é exatamente agradável, mas ajuda a relembrar alguns conceitos de física que a linguagem leiga nos faz esquecer. A verdade é que, se você comeu muito chocolate no último feriado, você ganhou massa, e não somente peso. E, se quiser pesar menos sem precisar perder um grama, basta ir para a Lua, ou então para Marte, que está bem mais em voga. Em primeiro lugar, lembre-se que massa é a quantidade de matéria, que tem a ver com os átomos que cada um de nós carrega. Quando vamos ao banheiro ou suamos muito, perdemos um pouco dessa massa, medida em gramas (g). Já se ingerirmos um litro de água, ganharemos um quilograma (kg), como explica o professor de física Dulcidio Braz Jr., autor do blog Física na Veia!   Já o peso (P), para quem só usa termos corretos, é medido em newton (N), e representa a força com que a Terra atrai a nossa massa. Ou seja: a gravidade (g), medida em m/s², tem de entrar na equação. Aqui na superfície do planeta, ela é de 9,8 m/s²,

Enigma dos vulcões de Io, lua de Júpiter, podem ser resolvidos por seus oceanos misteriosos

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Além de um oceano de magma, os cientistas suspeitam de um oceano de água líquida!  Algo estranho está acontecendo em Io: os impiedosos vulcões dessa lua de Júpiter estão misteriosamente mudando de lugar, e o segredo desse deslocamento inesperado pode estar em seus oceanos subterrâneos de magma.  Um novo modelo sugere que mundos submetidos a intensas forças gravitacionais, como a lua vulcânica Io, devem ter oceanos de magma ou de água abaixo do solo, o que (no caso da água) poderia impulsionar o desenvolvimento da vida . Essa imagem composta da NASA mostra os satélites de Júpiter Io (direita superior) e Europa (esquerda inferior).Podemos ver três plumas de vulcões na superfície de Io, sendo que a maior (superior) tem cerca de 300 km de altura.Créditos: NASA / JHU / Southwest Research Institute "Esta é a primeira vez que a quantidade e a distribuição de calor produzido pelas marés subterrânea em Io foram estudadas em detalhe," disse Robert Tyler, principal autor do n