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Mostrando postagens de maio 4, 2015

Se depender dos japoneses, elevador espacial deve ficar pronto até 2050

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Quem nunca pensou em viajar para fora do planeta e entrar em contato com a vastidão do espaço, hein? Até agora, as opções para sair da Terra são: se tornar um astronauta, ser um cientista ou ainda bancar uma viagem privada com um montante considerável de dinheiro. Porém, esses dias de restrição podem estar contados se depender da empresa japonesa Obayashi. Ela pretende construir um elevador espacial que pode alcançar uma altura de 96 mil quilômetros no espaço até 2050. A ideia é implementar elevadores que podem carregar até 30 pessoas em uma viagem de cerca de sete dias para o topo da construção, uma estação espacial feita especialmente para abrigar e servir de ponto turístico para esses futuros viajantes. Calcula-se que o custo para esse transporte pode chegar a menos de 1% de trajetos similares usando foguetes de propulsão tradicionais. Pensando na tecnologia do amanhã Tanto a NASA como a Google – através de seu laboratório Google X – têm planos para elevadores espaciais

Uma calota polar em Plutão?

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A sonda New Horizons segue em desabalada carreira na direção de Plutão, por onde passará em 14 de julho, e os cientistas da Nasa não escondem a empolgação com as descobertas que parecem vir a cada novo conjunto de imagens. Nas últimas, eles encontraram evidências de que talvez o planeta anão tenha uma calota polar. Concepção artística de Plutão e sua lua Caronte, prestes a ficar velha com a passagem da New Horizons (Crédito: Nasa) O objeto ainda não passa de um punhado de pixels nas capturas feitas pela câmera telescópica de bordo (LORRI, para os íntimos), mas é um punhado de pixels respeitável, graças a uma técnica desenvolvida pelos cientistas para extrair a máxima quantidade de dados de cada imagem. Usando um processo que eles chamam de deconvolução e que combina o processamento de diversas imagens brutas em conjunto para operar sua mágica, o pessoal da New Horizons já enxerga alguns traços na superfície de Plutão. Foi graças a esse esforço que eles conseguiram not

É hora de dar tchau!

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Na quinta-feira (30), logo no comecinho da noite, chegou ao fim uma missão espacial muito bem sucedida, a Messenger. Destinada a estudar Mercúrio em detalhes, ela foi lançada em agosto de 2004 e, após seis anos e meio de viagem que incluíram três sobrevoos ao planeta, ela foi colocada em órbita elíptica em março de 2011. Na verdade, a Messenger foi a primeira sonda a orbitar o menor e menos conhecido planeta do Sistema Solar. Antes dela, a Mariner 10 passou por lá em março de 1974, efetuando 3 sobrevoos antes de seu combustível acabar e entrar em órbita do Sol. Até 2011, o que tínhamos de informações sobre Mercúrio era fruto dos sobrevoos da Mariner 10 e, claro, das observações em Terra. Só que por causa da sincronia dos sobrevoos da Mariner, ela sempre fotografou a mesma face do planeta. Como resultado, menos de 45% da superfície do planeta foi mapeada, ou seja, muita coisa ainda precisava ser feita, mas o pouco que foi mapeado mostrou que, no geral, a aparência de Mercúri

Há pelo menos 11 galáxias errantes circulando pelo universo

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De vez em quando, os astrônomos observam uma estrela fugitiva, que está rodando sozinha por toda galáxia a uma velocidade vertiginosa. Porém, as estrelas não são as únicas coisas que, ocasionalmente, dão a louca no vazio cósmico: muitas vezes as galáxias saem de casa para nunca mais voltar. Astrônomos do Centro Smithsonian para Astrofísica de Harvard (EUA) já viram 11 galáxias errantes que estão girando pelo espaço intergaláctico a até 6 milhões de quilômetros por hora. Cada um desses montes de estrelas ultrapassou a velocidade de escape, o que significa que estão quebrado os laços gravitacionais que as seguram na sua vizinhança cósmica. A descoberta dessas exiladas solitárias foi publicada nesta semana na revista “Science”. Os pesquisadores descobriram esses nômades galácticos enquanto garimpavam arquivos de dados astronômicos em busca de elípticas compactas, uma classe relativamente nova de pequenas galáxias que, acredita-se, se formam quando um grupo de estrelas se separa

Rachaduras nas paredes do Universo

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A maior descoberta de 2014 pode ter sido uma ilusão. Mesmo assim, ela serve para lembrar algo especial: que somos mais do que meros observadores do cosmos.  Entenda Depois do céu , tem outro céu. Sem estrelas. Se você voar alto o bastante, uma hora sai da Via Láctea. As estrelas vão ficar lá embaixo, confinadas em braços espirais. Mas ainda vai existir um céu, e ele será pontilhado de galáxias. E depois desse céu, tem outro céu. Sem galáxias. É o que os telescópios mostram. Para além das galáxias, o que existe é uma sopa de radiação. Um caldo onipresente - que os astrônomos chamam de "radiação cósmica de fundo". "De fundo" porque permeia tudo o que dá para ver além do domínio das galáxias. Para qualquer canto que você apontar um telescópio, essa radiação vai estar lá. Na prática, ela forma as paredes do Universo.  E foi nessas paredes que podem ter feito, em março deste ano, uma das descobertas mais bonitas da história. Essas paredes já eram bem conhecidas. E

O que são estrelas do tipo Wolf-Rayet?

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Estrelas do tipo Wolf-Rayet são estrelas massivas e quentes que perdem as suas massas rapidamente. Saiba tudo sobre elas. As estrelas do tipo Wolf-Rayet pode são até 20 vezes mais massivas do que o nosso Sol, mas perdem rapidamente a sua massa por meio de ventos solares muito fortes. Ou seja, são estrelas que vivem rápido e morrem jovens. Claro que elas não foram sempre assim. O Wolf-Rayet é um estágio normal na evolução de estrelas massivas, na qual linhas de emissão de hélio e nitrogênio (no caso das Wolf-Rayet do tipo WN) ou de hélio, carbono e oxigênio (nas do tipo WC) são visíveis. A fase final da vida dessas estrelas é a mais famosa; é quando elas explodem como uma supernova e semeiam o universo com elementos cósmicos. Mais especificamente, as Wolf-Rayets se tornam supernovas do tipo II. Essas supernovas são o colapso gravitacional de estrelas enormes, com pelo menos dez massas solares. A presença de hidrogênio é o que distingue as do tipo II de outras classes de su

O mapa do universo

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Os astrofísicos criaram um mapa 3D do nosso universo. Ele se estende por quase dois bilhões de anos-luz e é o desenho mais completo da nossa vizinhança cósmica até agora. O mapa esférico de superaglomerados de galáxias levará a uma maior compreensão de como a matéria é distribuída e fornecerá informações importantes sobre a matéria escura, um dos maiores mistérios da física. O mapa foi criado pelos professores Mike Hudson, Jonathan Carrick e Stephen Turnbull, do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Waterloo, no Canadá, e Guilhem Lavaux, do Instituto de Astrofísica de Paris e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. “A distribuição de galáxias não é uniforme e não tem nenhum padrão. Ela tem picos e vales muito parecidos com uma cadeia de montanhas. Isto é o que é esperado se a estrutura em larga escala se origina de flutuações quânticas do início do universo”, explica Hudson. As áreas azuis e brancas mais leves no mapa representam maiores concent

NUSTAR captura possiveis gritos de estrelas zombie

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O NuSTAR obteve uma nova imagem de raios-X altamente energéticos (magenta) do centro movimentado da Via Láctea. O círculo mais pequeno mostra o centro da nossa Galáxia, onde a imagem do NuSTAR foi capturada. Crédito: NASA/JPL-Caltech Perscrutando o coração da Via Láctea, o NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA avistou um brilho misterioso de raios-X altamente energéticos que, de acordo com os cientistas, podem ser os "uivos" de estrelas mortas à medida que se alimentam de companheiras estelares. "Com as imagens do NuSTAR, nós podemos ver um componente completamente novo do centro da nossa Galáxia," afirma Kerstin Perez da Universidade de Columbia em Nova Iorque, autora principal de um novo artigo sobre os achados, publicado na revista Nature. "Nós ainda não podemos explicar definitivamente o sinal de raios-X - é um mistério. Mais trabalho precisa ser feito." O centro da Via Láctea está repleto de estrelas jovens e velhas, buraco