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Mostrando postagens de julho 14, 2015

As maiores dúvidas sobre Plutão

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A sonda New Horizons acaba de passar por Plutão e captou imagens magníficas desse objeto misterioso e encantador, residente nas profundezas do Sistema Solar. Os cientistas esperam com isso esclarecer muitas dúvidas sobre a origem dos planetas e da química que levou ao surgimento da vida na Terra. Mas, por ora, a imensa maioria dos terráqueos está se contentando em responder perguntas mais simples. Melhor imagem que teremos de Plutão hoje, obtida antes do início do sobrevoo. (Crédito: Nasa) E, quando a humanidade quer uma resposta, o que ela faz? Procura no Google, claro! Eis então as sete perguntas mais feitas na segunda-feira (em inglês) ao onipresente buscador internético. 1. Plutão é um planeta? 2. Qual é a distância entre Plutão e a Terra? 3. Quanto tempo leva para chegar a Plutão? 4. Quem descobriu Plutão e quando? 5. O que acontece à New Horizons depois de Plutão? 6. A que distância a New Horizons vai chegar de Plutão? 7. Quão frio é Plutão? As respostas, claro,

Conheça o bizarro sistema quíntuplo de estrelas

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Cientistas da Universidade Aberta (Open University), no Reino Unido, descobriram um raro sistema com cinco estrelas gravitacionalmente ligadas. Designado 1SWASP J093010.78 + 533.859,5, ele consiste em dois conjuntos de estrelas binárias (um binário eclipsante) e uma quinta solitária. Sistemas estelares quíntuplos já foram descobertos antes, mas esta é a primeira vez que os astrônomos viram um par de estrelas binárias eclipsantes dentro de um sistema de cinco estrelas. A descoberta 1SWASP está localizado a 250 anos-luz da Terra. O sistema foi originalmente detectado em dados arquivados a partir do projeto SuperWASP (principal programa de detecção de planetas extra-solares do Reino Unido), que utiliza câmeras do Observatório del Roque de los Muchachos, nas Ilhas. Ao longo dos anos, essas câmeras intermitentemente mediram o brilho de estrelas individuais, permitindo aos cientistas acompanhar sua luz ao longo do tempo. Usando uma técnica semelhante à forma como os astrôno

As maiores explosões no Universo são originadas pelos ímãs mais fortes

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Algumas explosões de raios gama de longa duração têm origem em estrelas magnéticas Esta impressão artística mostra uma supernova e a explosão de raios-gama associada originadas por uma estrela de neutrões em rotação muito rápida com um campo magnético muito forte — um objeto exótico chamado estrela magnética. Observações obtidas nos Observatórios de La Silla e Paranal no Chile demonstraram pela primeira vez que existe uma ligação entre uma explosão de raios-gama de longa duração e uma explosão de supernova invulgarmente brilhante. Os resultados mostram que a supernova não teve origem em decaimento radioativo, como se esperava, mas sim em campos magnéticos muito fortes a decair em torno de uma estrela magnética. Crédito: ESO Observações obtidas nos Observatórios de La Silla e Paranal no Chile demonstraram pela primeira vez que existe uma ligação entre uma explosão de raios gama de longa duração e uma explosão de supernova de brilho incomum. Os resultados mostram que a superno

Descoberta nova classe de partículas no LHC

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Possíveis arranjos dos quarks no pentaquark. Os cinco quarks podem ser firmemente ligados (à esquerda). Eles também podem ser montados em um méson (um quark e um antiquark) e um bárion (três quarks), fracamente ligados entre si. [Imagem: Daniel Dominguez/CERN/LHCb Collaboration] Pentaquark Nem bem começou sua nova fase turbinada, o LHC acaba de confirmar a existência de uma nova classe de partículas, conhecidas como pentaquarks - partículas formadas por cinco quarks. A partícula foi identificada pelo detector LHCb, o mesmo que havia descoberto duas novas partículas e um novo tipo de matéria em 2014 e um processo subatômico raro em 2015. A descoberta foi feita analisando dados de colisões ocorridas entre 2009 e 2012, portanto, antes do upgrade do LHC. A nova partícula, de vida extremamente curta, contém dois quarks up, um quark down e um par de quark-antiquark charme, o que torna um pentaquark charmônio. O pentaquark não é apenas uma nova partícula qualquer,"

Sonda New Horizons chega a Plutão

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Esta imagem, feita em 7 de julho, mostra uma forma de coração na superfície de Plutão.[Imagem: NASA] Primeiras imagens de Plutão Nunca na história, um veículo espacial chegou tão longe. Nesta terça-feira (14), a sonda New Horizons , que saiu da Terra no ano de 2006 , vai ficar a exatos 12.472 quilômetros de Plutão. Lançada pela NASA, a New Horizons tem como objetivo captar as primeiras fotos e informações sobre o planeta-anão - quando ela partiu, em 2006, Plutão ainda era um planeta de pleno direito. Desde quando a New Horizons saiu da Terra, ela já fez imagens de Saturno e Netuno. Ao começar a se aproximar de Plutão, a sonda já fez imagens do planeta-anão que por si sós deixariam os astrônomos maravilhados. Em uma delas, foi revelada uma cor avermelhada de Plutão. Outra revela Charon, a maior lua do sistema, orbitando o planeta-anão. Há, ainda, a imagem que mostra as duas faces do planeta e outra que mostra a forma de um coração. Mas o que todos esperam são as imagens

Um buraco negro sob uma lente gravitacional

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Impressão de artista de uma lente gravitacional. Crédito: ESA/ATG medialab Os observatórios espaciais Integral, Fermi e Swift usaram o poder de ampliação de uma lente cósmica para explorar as regiões internas de um buraco negro supermassivo. Os raios-gama são a radiação altamente energética emitida por alguns dos objetos mais extremos do Universo. Por exemplo, jatos de raios-gama que se deslocam quase à velocidade da luz são originários de áreas em redor dos buracos negros. Pensa-se que estes jatos são emitidos por material superaquecido que gira descontroladamente à medida que é devorado pelo buraco negro. Os nossos telescópios nunca serão po derosos o suficiente para revelar estas regiões internas e os cientistas lutam para examinar exatamente o modo como estes jatos são expelidos para o Universo. "Tendo em conta que não podemos ver claramente o que está a acontecer, nós não compreendemos totalmente este comportamento," afirma Andrii Neronov da Universidade de